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Cidades inteligentes: Songdo na Coreia do Sul lidera exemplos
1. Songdo, na Coreia do Sul
Você conheça as 3 cidades mais inteligentes pelo mundo?
No inicio da década de 90, o conceito de cidades inteligentes era mais uma discussão
acadêmica do que uma prática do dia-a-dia. Porém, atualmente essa realidade mudou com
o avanço da tecnologia e a necessidade de repensar o uso dos espaços urbanos respeitando
a sustentabilidade.
Já existem iniciativas pelo mundo que são bons exemplos de cidades inteligentes, vamos
listar 3 delas:
Songdo, Coreia do Sul
Songdo é um exemplo de aerotrópole, expressão usada pelos projetistas para designar as
cidades planejadas que crescem em torno de um aeroporto. O projeto de criação começou
nos anos 2000 e acelerou a partir de 2009, quando um programa de estímulos a
investimentos foi lançado pelo governo daquela região.
Para a execução, foram consideradas várias opções de mobilidade e a disseminação de
espaços verdes. Sensores subterrâneos que detectam as condições de tráfego e
reprogramam os semáforos sempre que for necessário. Um lago e um canal abastecidos
com água do mar mantêm a umidade sem sacrificar a água potável e também são usados
como via de transporte para táxis aquáticos.
Copenhague, Dinamarca
A capital dinamarquesa é bicampeã no ranking de
cidades inteligentes da Europa, elaborado pela
revista Fast Company, uma das mais respeitadas
publicações sobre inovação. Da cidade vem um
dos melhores exemplos de redução das emissões
de carbono de todo o mundo.
2. Em relação a 2005, quando o conceito de carbono zero passou a fazer parte das ações do
governo local, Copenhague reduziu 21% das emissões.
O objetivo é diminuir ainda mais a emissão, como meta 2025, chegando a 1,16 milhão de
toneladas per capita anuais. Para atingir a meta, todos os novos edifícios precisam ser
construídos de acordo com as regras de sustentabilidade locais.
Santa Ana, Estados Unidos
A maior parte da água utilizada nas casas dessa cidade
sede do condado de Orange, na Califórnia, é tratada para
se tornar potável novamente. Até mesmo a água dos
vasos sanitários de Santa Ana passa por um processo de
limpeza que a torna reutilizável.
O sistema, batizado de micropurificação, funciona assim:
com a ajuda de elementos químicos e equipamentos que
emitem luz ultravioleta, as partículas de sujeira são
isoladas a partir de uma membrana especial até que não reste nada além de água pura. Até
mesmo protozoários e bactérias são eliminados depois da execução do processo.
E no Brasil?
Embora as cidades brasileiras não sejam citadas nos principais rankings de metrópoles
inteligentes, algumas iniciativas no país vão ao encontro do conceito de smart cities. Os
principais exemplos vêm na área de energia. Há pouco tempo, algumas cidades brasileiras
começaram a usar a tecnologia de smart grid, que são as redes de distribuição inteligentes
de energia elétrica. Esse sistema permite aumentar o controle contra perda de energia no
processo de distribuição.
Na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, por exemplo, a concessionária
Cemig monitora mais de 12 000 unidades consumidoras com um sistema que faz a medição
e o faturamento da energia de forma digitalizada.
Fonte: Engenharia É
3. Imagem créditos: APPA
Brasil pode ser maior concorrente dos EUA até 2040
“O Brasil tem capacidade produtiva significativa em muitas commodities comercializadas
em todo o mundo"
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Um relatório divulgado pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA), indicou que
pesquisadores da Texas A & M University, juntamente
com a economista agrícola do USDA Constanza Valdes,
publicaram um estudo afirmando que o Brasil tem
potencial produtivo para se equiparar aos próprios EUA
até 2040. De acordo com o USDA, o Brasil tem uma
grande capacidade de produção em commodities
importantes a nível global.
“O Brasil tem capacidade produtiva significativa em muitas commodities comercializadas em
todo o mundo, incluindo soja, milho, algodão, carne bovina, carne de frango e suco de
laranja. O Brasil é um concorrente extremamente feroz para os Estados Unidos nos mercados
mundiais de soja, carne bovina e carne de aves e, em menor escala, de arroz e algodão”, diz
o texto.
Segundo o relatório, o principal entrave que vem impedindo um desenvolvimento mais
acelerado do setor agrícola brasileiro, em relação aos Estados Unidos e ao comércio exterior,
é a falta de infraestrutura. Nesse cenário, eles explicam que o setor privado está tentando
se movimentar, mas o poder público não investiu o necessário nessa questão, como
hidrovias e portos.
“Muitos no Brasil, incluindo coalizões do setor privado, estão trabalhando para melhorar sua
infraestrutura para o transporte mais eficiente de produtos dentro do país e para os portos.
Além disso, muitos portos, particularmente no norte do Brasil, estão sendo atualizados com
investimentos privados para lidar com o aumento do comércio. As reformas tributária,
trabalhista, do seguro agrícola e das regulamentações ambientais podem liberar toda a sua
capacidade competitiva”, indica o Departamento.
Fonte: Agrolink
4. AsBEA lança campanha Concorrência com Valor
A campanha, realizada pela Associação Brasileira dos Escritórios de
Arquitetura (AsBEA), tem como objetivo conscientizar os clientes sobre uma
competição justa e valorizar a atuação do arquiteto no mercado.
A fim de incentivar uma concorrência honesta, transparente e ética entre os profissionais de
arquitetura, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) lançou a
campanha “Concorrência com Valor”.
A iniciativa visa conscientizar os contratantes e os demais participantes da cadeia produtiva
arquitetônica sobre o conjunto de práticas que permitem a contratação justa de uma
empresa de arquitetura e a valorização do mercado de arquitetura.
“O projeto de arquitetura é o início de uma cadeia que movimenta um amplo setor da
economia (consultores, projetistas, construtoras e indústria). O contratante tem
responsabilidade fundamental no crescimento desse setor, ao promover a concorrência
entre empresas”, diz o manifesto da campanha.
Ainda segundo o texto, “Para que essa competição seja ética, é importante que o cliente
reconheça a complexidade que está por trás de uma solução de projeto. A boa solução de
projeto envolve questões metodológicas, funcionais, técnica, financeiras e estéticas, que são
específicas de cada empresa e representam o valor de mercado desta corporação.”
A conscientização será feita por meio de apresentações de conceitos para clientes potenciais
e parceiros das empresas inscritas na campanha.
Imagem Crédito: África Studio
5. Os conceitos a serem apresentados estão relacionados com o funcionamento dos escritórios
de arquitetura e suas atuações no mercado, como os critérios para seleção de empresas
arquitetônicas, referenciais de prazos e valores.
Mais de 40 empresas já apoiam o movimento e qualquer empresa arquitetônica que se
identifique com os valores da iniciativa pode se inscrever por meio do site da campanha.
Fonte: arcoweb