Assuntos de Interesse é uma publicação do site da Abeaa - Associação Bandeirante de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, que reúne matérias relacionadas a essas áreas.
1. Primeira telha fotovoltaica brasileira é apresentada ao
mercado
Por: Redação SustentArqui
A primeira telha fotovoltaica com tecnologia desenvolvida no Brasil e aprovada pelo
Inmetro, que capta energia solar para a produção de energia elétrica foi apresentada pela
empresa Eternit.
Acompanhando as tendências mundiais de lançamentos de produtos aliados à tecnologia e
à sustentabilidade, a empresa investiu em sua área interna de inovação para projetar e
desenvolver o modelo inédito no país.
É a primeira geração de telhas fotovoltaicas a passar nos testes de certificação do Inmetro,
A empresa trabalhou nesse projeto ao longo de um ano para apresentar ao mercado de
construção civil o primeiro modelo aprovado feito em concreto, com várias opções de cores
e de acabamentos, e células fotovoltaicas integradas no material.
Existe também outra linha, essa em fase final de desenvolvimento para futura homologação,
utilizando telhas de fibrocimento. Em breve, os produtos estarão disponíveis para os
consumidores.
Na apresentação do produto, a empresa disse que a nova telha fotovoltaica tem enorme
potencial por ser um produto disruptivo, de alto valor agregado, de fácil instalação, seguro
e mais barato do que as soluções atuais.
2. Cada telha produz 9,16 watts e tem dimensão de 365 x 475 mm. A capacidade de produção
média mensal de uma única telha é de 1,15 Kilowatts hora por mês (kwh/mês).
A estimativa da empresa é que essa tecnologia seja vantajosa para o consumidor ao permitir
entre 10% e 20% de economia no valor total da compra e da instalação das telhas
fotovoltaicas, em relação aos painéis solares montados em cima de telhados comuns. A
previsão de retorno sobre o investimento ocorre dentro de um período relativamente curto,
de 3 a 5 anos, dependendo do sistema.
De acordo com a empresa, o número de telhas fotovoltaicas necessário para uma residência
vai depender da quantidade de energia que se deseja produzir, da localização do imóvel,
inclinação e orientação com relação ao sol, entre outros fatores.
Uma residência pequena pode ter em torno de 100 a 150 telhas fotovoltaicas de concreto.
Casas de médio e alto padrão, de 300 a 600 unidades ou mais. O restante do telhado é feito
com telhas comuns, complementadas com acabamentos como cumeeiras, laterais, espigão
do mesmo modelo, com mesmo material e encaixes perfeitos.
Trata-se de um mercado promissor, de acordo com a Aneel, em 2018, foram instalados em
domicílios brasileiros e conectados à rede 35 mil sistemas fotovoltaicos. Nesse ano, o
número já chegou a 32 mil apenas no primeiro semestre.
Segundo a Absolar, o segmento de energia solar está em plena expansão em todo o mundo
e é uma das matrizes energéticas que mais recebe investimentos no Brasil – cerca de R$ 9
bilhões em 2018.
Imagem Divulgação Eternit
Os modelos de telha fotovoltaica em concreto têm duas opções de acabamento e cinco
cores: cinza grafite, cinza pérola, marfim palha, bege colonial e vermelha.
As primeiras telhas fotovoltaicas, fabricadas na unidade da empresa em Atibaia-SP, serão
disponibilizadas nos próximos meses para instalação de projetos-piloto com clientes
selecionados. Posteriormente, a escala de produção será ampliada para que o produto seja
comercializado em todo o país.
3. A empresa escolheu a telha de concreto como produto inicial por questões técnicas. Em
paralelo, está na fase final de desenvolvimento da versão fotovoltaica do produto tradicional
da empresa, a telha de fibrocimento. Por ser o tipo de telha de maior utilização nos
domicílios do país e com o custo mais acessível.
A telha solar será intercambiável com a telha tradicional da marca, podendo ser substituída
nos pontos necessários sem precisar mudar a estrutura inteira da cobertura.
Fonte: SustentArqui
4. Sancionada Lei que Institui Rota das Oliveiras no Rio
Grande do Sul
Projeto compreende 24 municípios responsáveis por 32 marcas de azeite
Por: AGROLINK com Inf. De Assessoria
O Governador Eduardo Leite sancionou na noite da quinta-feira
(29), na sede do Executivo no Parque Assis Brasil durante a
Expointer 2019, a Lei nº124/2008, que institui a Rota das Oliveiras
no Rio Grande do Sul. A Lei, do deputado Ernani Polo, pretende
fomentar o turismo e a gastronomia destas regiões.
Uma década e meia depois de surgir no RS, o resultado da safra
de 2019 foi um fruto de qualidade superior e um volume recorde
de 1,4 milhão de quilos de azeitonas, o que mantém o estado
como maior produtor do fruto no país.
A área cultivada no estado também aumentou 30% no último ano, conforme dados do Instituto
Brasileiro da Olivicultura (IBRAOLIVA). De acordo com o presidente do IBRAOLIVA, Paulo
Marchioretto, a Rota das Oliveiras vem para auxiliar ainda mais a olivicultura no estado e no
país.
“O RS é o principal produtor de azeite do Brasil, e com certeza a Rota vai valorizar ainda mais o
produto do estado. Além disso, essa Rota pode ser ampliada para outros estados, como por
exemplo, a região da Mantiqueira, em São Paulo”, destaca Marchioretto.
A Rota das Oliveiras será composta pelos municípios de Bagé, Barra do Ribeiro, Cachoeira do
Sul, Caçapava do Sul, Camaquã, Candiota, Canguçu, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada
do Sul, Formigueiro, Pantano Grande, Pinheiro Machado, Piratini, Rosário do Sul, Santa
Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel, São Sepé, Sentinela do Sul, Vila Nova do
Sul, São João do Polesine, Restinga Seca e Hulha Negra.
Fonte: Agrolink
Imagem créditos: Divulgação
5. PIB da Construção sobe 1,9% no segundo trimestre, mas
ainda cai 0,1% no semestre
SindusCon-SP: alta ainda está longe de representar uma recuperação das construtoras
Por: Rafael Marko
O PIB (Produto Interno Bruto) da construção cresceu 1,9% no segundo
trimestre de 2019, na comparação com o primeiro, e 2% em relação ao
segundo trimestre de 2018, sendo esta a primeira elevação após 20
quedas consecutivas da atividade nesta base de comparação. No
entanto, o setor ainda registrou queda, de 0,1%, na comparação do
primeiro semestre com igual período do ano anterior. As informações
foram divulgadas em 29 de agosto, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
Para o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), Odair
Senra, “esta alta do PIB da construção ainda está longe de representar
uma recuperação das construtoras. A elevação de 1,9% ocorreu devido
ao aumento dos financiamentos imobiliários e do crescimento das vendas dos materiais de
construção, mas a atividade das construtoras segue em patamares muito reduzidos.”
Segundo Senra, “há necessidade de mais estímulos para aumentar a atividade das
construtoras e atrair investimentos, tais como o andamento das reformas,
desburocratização, agilização dos licenciamentos e preservação dos recursos do FGTS para
o financiamento da habitação popular”.
Na área de serviços, as atividades imobiliárias cresceram 0,7% no segundo trimestre, na
comparação com o primeiro, e 2,7%% em relação ao mesmo período de 2018.
Crescimento da indústria
No segundo trimestre, o PIB do país cresceu 0,4% em relação ao trimestre anterior, e 1% em
relação ao segundo trimestre de 2018. Na comparação dos quatro trimestres terminados
em junho com o mesmo período anterior, houve aumento de 1%.
No segundo trimestre, o aumento de 1,9% do PIB da construção contribuiu para o
crescimento de 0,7% do PIB da indústria.
A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 3,2% em relação ao trimestre anterior, 5,2% na
comparação com o mesmo período do ano passado e 4,3% no acumulado dos quatro
trimestres terminados em junho, comparados aos quatro trimestres imediatamente
anteriores.
Fonte: SindusCon/SP
Presidente do SindusCon-SP,
Odair Senra