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Equipe do MIT desenvolve robôs para
construções rápidas após desastres naturais
| por Eric Baldwin | Traduzido por Eduardo Souza
O Mediated Matter Group, baseado no MIT, criou a Fiberbots, uma plataforma de fabricação
digital autônoma projetada para construir rapidamente arquiteturas após um desastre
natural. Utilizando a manufatura robótica cooperativa, Fiberbots pode criar estruturas
altamente sofisticadas. Os pequenos robôs trabalham em conjunto para tecer o filamento
de fibra de vidro e criar estruturas tubulares de alta resistência. Pesquisadores do MIT
prevêem a construção dos robôs para ambientes extremos e zonas de desastres naturais.
Fiberbots foi projetado como uma plataforma que pode permitir o design e a fabricação
digital de estruturas de larga escala com alta resolução espacial. Aproveitando os nós de
fabricação móvel, ou "agentes" robóticos, Fiberbots foi projetado para ajustar a composição
do material da estrutura que está sendo construída em tempo real, conforme informado
pelo ambiente. Essas estruturas podem ser construídas em paralelo e entrelaçadas para criar
rapidamente estruturas arquitetônicas. Os robôs são móveis e usam o feedback do sensor
para controlar o comprimento e a curvatura de cada tubo individual de acordo com os
caminhos determinados por um protocolo de projeto personalizado, com base em
informações ambientais e baseado em floculação.
Image © The Mediated Matter Group
Um time de 16 robôs foi criado no MIT, juntamente com um sistema de design para
controlá-los. Estes foram desenvolvidos internamente e implantados para criar
autonomamente uma estrutura de 4,5 metros de altura. A estrutura permaneceu no exterior
e intacta durante os meses de inverno de Massachusetts, demonstrando o potencial dessa
tecnologia capacitadora para futuros sistemas robóticos colaborativos de criar projetos em
ambientes remotos e de climas severos. Fiberbots utiliza uma abordagem de enxame na
fabricação para transformar a construção digital fabricando digitalmente materiais
estruturais; gerando produtos e objetos maiores que seu tamanho de pórtico; apoiando a
construção, oferecendo novos processos de fabricação, como tecelagem robótica e
impressão de forma livre. Com a detecção e atuação de enxames, os sistemas podem se
tornar mais responsivos e adaptáveis às condições ambientais.
Como afirma o MIT, a pesquisa busca partir de métodos de fabricação uniaxial e desenvolver
unidades de fabricação capazes de ser altamente comunicativas ao mesmo tempo em que
depositam materiais multifuncionais sob medida. O MIT pretende demonstrar que sua
estrutura de pesquisa é aplicável em várias escalas: da microescala à escala do produto e,
unicamente, à escala arquitetônica. Cada Fiberbot consiste em um braço sinuoso e uma base
motorizada. O braço é conectado a um tanque no solo que contém fibra e resina. Os
robôsbots desenham do tanque com o braço sinuoso para misturá-lo em seu bocal, criando
um filamento que é girado pelo braço em volta do corpo do Fiberbot. O robô então usa
uma luz ultravioleta que solidifica o filamento de fibra de vidro. Depois disso, usa um
pequeno motor elétrico que se move com pequenas rodas para continuar construindo.
O projeto FIBERBOTS foi desenvolvido pelo grupo The Mediated Matter no MIT Media Lab.
Os pesquisadores incluem: Markus Kayser, Levi Cai, Christoph Bader, Sara Falcone, Nassia
Inglessis, Barrak Darweesh, João Costa e a Profa. Neri Oxman (Diretora Fundadora).
Fonte: arch daily
Abelhas podem ser usadas para pulverização
"Não só temos esse pesticida orgânico, mas o que estamos fazendo é uma entrega bem
direcionada, sem o uso da água”
Por: AGROLINK - Leonardo Gottems
Uma empresa canadense desenvolveu uma alternativa
para a aplicação de pesticidas que usa abelhas para
transportar e distribuir um pó de inoculação orgânico
durante sua rota de polinização. De acordo com o CEO
da Bee Vectoring Technology (BVT), responsável pelo
projeto, Ashish Malik, a técnica de aplicação é mais
eficiente e amiga do ambiente do que os métodos
tradicionais de pulverização de culturas.
"Há muitos produtos biológicos que estão sendo usados
pelos agricultores nos dias de hoje, mas a maneira como
eles são aplicados é da mesma forma que os produtos químicos tradicionais também são
aplicados, ou seja, você está usando equipamentos de pulverização", comenta.
A técnica permite que as abelhas passem por uma bandeja de especialidade do biopesticida
fúngico chamado Viteira antes de sair de sua colmeia e depois soltem esses esporos em
cada planta que visitam. O fungo natural é então absorvido pelas plantas, permitindo-lhes
bloquear quaisquer doenças destrutivas.
No entanto, ele afirma que a aplicação normal muitas vezes resulta em muito desperdício
de produto e também de água. “Certamente o nosso produto poderia ser aplicado dessa
forma, e ainda assim seria totalmente orgânico e funcionaria, mas nós levamos isso um passo
adiante, porque não só temos esse pesticida orgânico, mas o que estamos fazendo é uma
entrega bem direcionada, sem o uso da água”, explica.
A empresa também está trabalhando em uma formulação de pulverização tradicional para
seus micróbios, que seria útil para proteger contra doenças que normalmente não afetam
as culturas durante o período de floração quando as abelhas são usadas. "Você e eu
poderíamos tomar uma colher disso e comê-lo sem problemas", conclui.
Fonte: Agrolink
Mercado da Engenharia no Brasil cresce e aumenta a
demanda por novos profissionais
Após registrar uma taxa de crescimento negativa de 5% em 2016 e de 2,5% em 2017, a
indústria da engenharia tende a crescer 10% no ano de 2018 e aumentar a demanda por
novos profissionais. Essa é a última previsão realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da
Construção (CBIC)[1]. O principal fator da retomada do nível de emprego no setor é o
aumento da confiança dos consumidores na indústria de engenharia e pela taxa básica de
juros (SELIC) atingir o percentual de 7.5% em 2017. Essa taxa desloca a atratividade de outros
segmentos do mercado financeiro para a caderneta de poupança e disponibiliza recursos
para o financiamento imobiliário.
Outro indicador que demonstra como o mercado de engenharia possui demanda crescente
por novos profissionais é a última pesquisa relacionada aos cursos de Engenharia no Brasil
divulgada pela Universidade de São Paulo (USP)[2] no final de 2017. No período de cinco
anos, entre 2010 e 2015, o número de ingressantes em cursos de engenharia do setor
privado cresceram de 125.173 para 259.811 alunos por ano – um crescimento de mais de
100%. E todos esses alunos poderão suprir parte da demanda da área. De acordo com a
revista EXAME[3], a consultoria especializada em recrutamento Page Personnel constata que
a demanda em 2018 por engenheiros está entre 30 e 35% maior do que quando comparada
a 2017.
Melhoria de processos e indicadores do setor de engenharia
A previsão para o crescimento do setor de engenharia também é sustentada pela melhoria
nos processos e nos novos indicadores divulgados no último relatório da CBIC[4]. Entre os
incentivos está a elaboração da Norma de Orçamentos e Formação de Preços de
Infraestrutura (ABNT). Esse documento constrói uma norma técnica para embasar tabelas
de preços e serviços de todo o setor.
Além disso, no último ano o mercado de engenharia foi beneficiado pela modernização da
Lei de Licitações e Contratos (8.666): criou-se o pregão eletrônico para contratação de
empresas de engenharia e instituiu-se o Regime Diferenciado de Contratações Públicas.
Essas mudanças visam ampliar a eficiência nas contratações públicas, incentivar a inovação
tecnológica, e assegurar o tratamento igualitário a todas as empresas licitantes.
Projeções para 2018 no mercado de engenharia
O crescimento da demanda de mão de obra, principalmente qualificada, no setor de
engenharia também é decorrente da taxa de confiança na construção no Brasil ter mostrado
crescimento por seis meses consecutivos em 2017. Em dezembro de 2017 a taxa alcançou
77.5 pontos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) [5]. Esse fator fez com que a
entrada de 2018 fosse benéfica para a contratação de novos profissionais e para o
aquecimento da área. Não por acaso, em março de 2018 o índice de confiança na construção
alcançou 82.1%, ocasionado principalmente pela percepção favorável para 2018 do
empresariado do ramo de engenharia residencial. Essa percepção é em decorrência do
crescimento de aproximadamente 30% no número de lançamentos de empreendimentos e
de 15% no de vendas ao se comparar números de 2016 e 2017.
E o índice de confiança aquece o setor e abaixa a ociosidade. É o que mostra outro indicador
da FGV denominado Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) e relacionado ao produto
efetivamente gerado no setor e a capacidade produtiva da indústria. O NUCI atingiu 65.6%
no final de 2017[6] e continuou a crescer. Em julho deste ano, o NUCI atinge a marca de
75.7% [7]. Esse aquecimento visualizado por tais indicadores é uma porta de entrada para
empresas do setor investirem também em inovações e apostarem em tendências
sustentáveis.
Tendências e Inovações no mercado de engenharia
As construtoras e empresas do ramo de engenharia, guiadas também pela redução da
inflação, aqueceram seus investimentos em novas tecnologias que auxiliam tanto o
crescimento do mercado, quanto o crescimento da confiança do setor. Algumas das
tecnologias que ganharam destaque nos últimos anos vão desde produtos sustentáveis a
aparelhos eletrônicos:
Impressora 3D na Engenharia
No ramo da engenharia as impressoras 3D têm ganhado cada vez mais espaço após a
criação do conceito de construção por contornos – ou, em inglês, contour crafting. Esse
modo de construção requer engenheiros especializados e capacitados para programar a
impressora 3D a realizar o projeto sem a necessidade de trabalhos braçais. Assim, a
impressora seria responsável por montar elementos estruturais, partes hidráulicas ou até
construções inteiras. No exterior isso já é realidade: uma empresa chinesa construiu dez
casas em 24 horas utilizando-se da tecnologia da impressora 3D com o custo unitário de 3
mil libras, cerca de 11 mil reais[8].
Apesar de já existirem empresas que realizam a totalidade da obra com a tecnologia, as
companhias de engenharia ainda estudam a verdadeira eficácia e como se utilizar a
impressora 3D garantindo projetos seguros e com bom custo-benefício.
O concreto sustentável
Toda empresa de engenharia deve estar antenada às novas tendências, principalmente
quando o assunto é sustentabilidade. E uma das novas tecnologias na área e que vem sendo
difundida é relacionada a um dos produtos mais consumido nas obras: o concreto. A
inovação tem nome e é concreto sustentável. Esse concreto é produzido a partir das sobras
e dos resíduos de construções e da fabricação de outros materiais: sobretudo resíduos de
entulhos, lascas de madeira e vidro moído. Esse concreto é tão eficaz quanto o normal, além
de apresentar uma redução nos níveis de emissão de poluentes na atmosfera e no
desperdiço de materiais.
Tijolos Ecológicos
Na mesma linha do concreto sustentável, os tijolos ecológicos ganham cada vez mais espaço
no setor de engenharia. São inovadores, econômicos e apresentam um assentamento mais
prático. O tijolo ecológico não é composto apenas de argila como os tradicionais. Nele é
adicionado um polímero natural de algas e de lã, o que torna o tijolo ecológico até 40%
mais durável e resistente do que o tradicional.
Inovações e o Mercado de Trabalho na Engenharia
Com esses poucos exemplos é possível notar que a demanda por profissionais qualificados
no ramo de engenharia tende a ser cada vez maior. Não por acaso, os dados da pesquisa da
USP apontaram um crescimento na busca por cursos de engenharia. Ou seja, além do
crescimento ocasionado pela aceleração nos investimentos do setor imobiliário, as empresas
do setor tendem a contratar ainda mais para conseguir suprir as necessidades do mercado
aquecido.
Opinião de um especialista:
Segundo Rodrigo Garcia, CEO da Seleção Engenharia: “Um dos fatores determinantes na
hora da contratação de um engenheiro, por parte das empresas, é a habilidade do
profissional para lidar com pessoas e circunstâncias adversas, que são típicas da profissão,
principalmente na área da construção civil, onde o profissional muitas vezes está exposto a
condições climáticas desfavoráveis..” afirma Rodrigo.
Para ajudar engenheiros nessa jornada em busca de melhores oportunidades de trabalho, a
Seleção Engenharia disponibiliza, totalmente grátis, um Guia completo para melhoria de
Currículo de profissionais da Engenharia. Os engenheiros interessados podem fazer o
download gratuito do guia de currículo, disponível no blog da empresa, clicando aqui.
Sobre a Seleção Engenharia:
A Seleção Engenharia é uma plataforma on-line que tem como objetivo conectar
engenheiros e empresas de Engenharia, em diversas áreas de atuação, nível técnico e
superior. Ela foi criada em 2006 e atualmente está presente em 3 países: Brasil, Canadá e
Estados Unidos.
Fonte: Engenharia Compartilhada
Fontes de pesquisa:
[1] https://www.valor.com.br/empresas/5348431/construcao-civil-estima-crescer-10-em-2018 (Short:
https://bitly.com/ )
[2] jornal.usp.br/?p=90278
[3] https://exame.abril.com.br/carreira/estes-engenheiros-sao-mais-procurados-agora-e-a-carreira-em-
longo-prazo/ (Short: https://abr.ai/2MtlmHd )
[4] https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2018/03/Relato%CC%81rio-CBIC-FINAL.pdf (Short:
https://bit.ly/2CiACjU )
[5]http://portalibre.fgv.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7C82C561E9052D016261CCF1977AD0
(short: https://bit.ly/2yQxCrN)
[6] https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1C11F6-OBRBS (Short: https://bit.ly/2J0grZ7 )
[7] https://www.valor.com.br/brasil/5692267/confianca-da-industria-fica-estavel-em-julho-aponta-fgv (Short:
https://bit.ly/2OsMcAb )
[8] http://blogaecweb.com.br/blog/a-impressora-3d-e-a-revolucao/ (Short: https://bit.ly/2ErbIRM )
Website: https://www.selecaoengenharia.com.br/

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  • 1. Equipe do MIT desenvolve robôs para construções rápidas após desastres naturais | por Eric Baldwin | Traduzido por Eduardo Souza O Mediated Matter Group, baseado no MIT, criou a Fiberbots, uma plataforma de fabricação digital autônoma projetada para construir rapidamente arquiteturas após um desastre natural. Utilizando a manufatura robótica cooperativa, Fiberbots pode criar estruturas altamente sofisticadas. Os pequenos robôs trabalham em conjunto para tecer o filamento de fibra de vidro e criar estruturas tubulares de alta resistência. Pesquisadores do MIT prevêem a construção dos robôs para ambientes extremos e zonas de desastres naturais. Fiberbots foi projetado como uma plataforma que pode permitir o design e a fabricação digital de estruturas de larga escala com alta resolução espacial. Aproveitando os nós de fabricação móvel, ou "agentes" robóticos, Fiberbots foi projetado para ajustar a composição do material da estrutura que está sendo construída em tempo real, conforme informado pelo ambiente. Essas estruturas podem ser construídas em paralelo e entrelaçadas para criar rapidamente estruturas arquitetônicas. Os robôs são móveis e usam o feedback do sensor para controlar o comprimento e a curvatura de cada tubo individual de acordo com os caminhos determinados por um protocolo de projeto personalizado, com base em informações ambientais e baseado em floculação. Image © The Mediated Matter Group
  • 2. Um time de 16 robôs foi criado no MIT, juntamente com um sistema de design para controlá-los. Estes foram desenvolvidos internamente e implantados para criar autonomamente uma estrutura de 4,5 metros de altura. A estrutura permaneceu no exterior e intacta durante os meses de inverno de Massachusetts, demonstrando o potencial dessa tecnologia capacitadora para futuros sistemas robóticos colaborativos de criar projetos em ambientes remotos e de climas severos. Fiberbots utiliza uma abordagem de enxame na fabricação para transformar a construção digital fabricando digitalmente materiais estruturais; gerando produtos e objetos maiores que seu tamanho de pórtico; apoiando a construção, oferecendo novos processos de fabricação, como tecelagem robótica e impressão de forma livre. Com a detecção e atuação de enxames, os sistemas podem se tornar mais responsivos e adaptáveis às condições ambientais. Como afirma o MIT, a pesquisa busca partir de métodos de fabricação uniaxial e desenvolver unidades de fabricação capazes de ser altamente comunicativas ao mesmo tempo em que depositam materiais multifuncionais sob medida. O MIT pretende demonstrar que sua estrutura de pesquisa é aplicável em várias escalas: da microescala à escala do produto e, unicamente, à escala arquitetônica. Cada Fiberbot consiste em um braço sinuoso e uma base motorizada. O braço é conectado a um tanque no solo que contém fibra e resina. Os robôsbots desenham do tanque com o braço sinuoso para misturá-lo em seu bocal, criando um filamento que é girado pelo braço em volta do corpo do Fiberbot. O robô então usa uma luz ultravioleta que solidifica o filamento de fibra de vidro. Depois disso, usa um pequeno motor elétrico que se move com pequenas rodas para continuar construindo. O projeto FIBERBOTS foi desenvolvido pelo grupo The Mediated Matter no MIT Media Lab. Os pesquisadores incluem: Markus Kayser, Levi Cai, Christoph Bader, Sara Falcone, Nassia Inglessis, Barrak Darweesh, João Costa e a Profa. Neri Oxman (Diretora Fundadora). Fonte: arch daily
  • 3. Abelhas podem ser usadas para pulverização "Não só temos esse pesticida orgânico, mas o que estamos fazendo é uma entrega bem direcionada, sem o uso da água” Por: AGROLINK - Leonardo Gottems Uma empresa canadense desenvolveu uma alternativa para a aplicação de pesticidas que usa abelhas para transportar e distribuir um pó de inoculação orgânico durante sua rota de polinização. De acordo com o CEO da Bee Vectoring Technology (BVT), responsável pelo projeto, Ashish Malik, a técnica de aplicação é mais eficiente e amiga do ambiente do que os métodos tradicionais de pulverização de culturas. "Há muitos produtos biológicos que estão sendo usados pelos agricultores nos dias de hoje, mas a maneira como eles são aplicados é da mesma forma que os produtos químicos tradicionais também são aplicados, ou seja, você está usando equipamentos de pulverização", comenta. A técnica permite que as abelhas passem por uma bandeja de especialidade do biopesticida fúngico chamado Viteira antes de sair de sua colmeia e depois soltem esses esporos em cada planta que visitam. O fungo natural é então absorvido pelas plantas, permitindo-lhes bloquear quaisquer doenças destrutivas. No entanto, ele afirma que a aplicação normal muitas vezes resulta em muito desperdício de produto e também de água. “Certamente o nosso produto poderia ser aplicado dessa forma, e ainda assim seria totalmente orgânico e funcionaria, mas nós levamos isso um passo adiante, porque não só temos esse pesticida orgânico, mas o que estamos fazendo é uma entrega bem direcionada, sem o uso da água”, explica. A empresa também está trabalhando em uma formulação de pulverização tradicional para seus micróbios, que seria útil para proteger contra doenças que normalmente não afetam as culturas durante o período de floração quando as abelhas são usadas. "Você e eu poderíamos tomar uma colher disso e comê-lo sem problemas", conclui. Fonte: Agrolink
  • 4. Mercado da Engenharia no Brasil cresce e aumenta a demanda por novos profissionais Após registrar uma taxa de crescimento negativa de 5% em 2016 e de 2,5% em 2017, a indústria da engenharia tende a crescer 10% no ano de 2018 e aumentar a demanda por novos profissionais. Essa é a última previsão realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)[1]. O principal fator da retomada do nível de emprego no setor é o aumento da confiança dos consumidores na indústria de engenharia e pela taxa básica de juros (SELIC) atingir o percentual de 7.5% em 2017. Essa taxa desloca a atratividade de outros segmentos do mercado financeiro para a caderneta de poupança e disponibiliza recursos para o financiamento imobiliário. Outro indicador que demonstra como o mercado de engenharia possui demanda crescente por novos profissionais é a última pesquisa relacionada aos cursos de Engenharia no Brasil divulgada pela Universidade de São Paulo (USP)[2] no final de 2017. No período de cinco anos, entre 2010 e 2015, o número de ingressantes em cursos de engenharia do setor privado cresceram de 125.173 para 259.811 alunos por ano – um crescimento de mais de 100%. E todos esses alunos poderão suprir parte da demanda da área. De acordo com a revista EXAME[3], a consultoria especializada em recrutamento Page Personnel constata que a demanda em 2018 por engenheiros está entre 30 e 35% maior do que quando comparada a 2017.
  • 5. Melhoria de processos e indicadores do setor de engenharia A previsão para o crescimento do setor de engenharia também é sustentada pela melhoria nos processos e nos novos indicadores divulgados no último relatório da CBIC[4]. Entre os incentivos está a elaboração da Norma de Orçamentos e Formação de Preços de Infraestrutura (ABNT). Esse documento constrói uma norma técnica para embasar tabelas de preços e serviços de todo o setor. Além disso, no último ano o mercado de engenharia foi beneficiado pela modernização da Lei de Licitações e Contratos (8.666): criou-se o pregão eletrônico para contratação de empresas de engenharia e instituiu-se o Regime Diferenciado de Contratações Públicas. Essas mudanças visam ampliar a eficiência nas contratações públicas, incentivar a inovação tecnológica, e assegurar o tratamento igualitário a todas as empresas licitantes. Projeções para 2018 no mercado de engenharia O crescimento da demanda de mão de obra, principalmente qualificada, no setor de engenharia também é decorrente da taxa de confiança na construção no Brasil ter mostrado crescimento por seis meses consecutivos em 2017. Em dezembro de 2017 a taxa alcançou 77.5 pontos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) [5]. Esse fator fez com que a entrada de 2018 fosse benéfica para a contratação de novos profissionais e para o aquecimento da área. Não por acaso, em março de 2018 o índice de confiança na construção alcançou 82.1%, ocasionado principalmente pela percepção favorável para 2018 do empresariado do ramo de engenharia residencial. Essa percepção é em decorrência do crescimento de aproximadamente 30% no número de lançamentos de empreendimentos e de 15% no de vendas ao se comparar números de 2016 e 2017. E o índice de confiança aquece o setor e abaixa a ociosidade. É o que mostra outro indicador da FGV denominado Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) e relacionado ao produto efetivamente gerado no setor e a capacidade produtiva da indústria. O NUCI atingiu 65.6% no final de 2017[6] e continuou a crescer. Em julho deste ano, o NUCI atinge a marca de 75.7% [7]. Esse aquecimento visualizado por tais indicadores é uma porta de entrada para empresas do setor investirem também em inovações e apostarem em tendências sustentáveis.
  • 6. Tendências e Inovações no mercado de engenharia As construtoras e empresas do ramo de engenharia, guiadas também pela redução da inflação, aqueceram seus investimentos em novas tecnologias que auxiliam tanto o crescimento do mercado, quanto o crescimento da confiança do setor. Algumas das tecnologias que ganharam destaque nos últimos anos vão desde produtos sustentáveis a aparelhos eletrônicos: Impressora 3D na Engenharia No ramo da engenharia as impressoras 3D têm ganhado cada vez mais espaço após a criação do conceito de construção por contornos – ou, em inglês, contour crafting. Esse modo de construção requer engenheiros especializados e capacitados para programar a impressora 3D a realizar o projeto sem a necessidade de trabalhos braçais. Assim, a impressora seria responsável por montar elementos estruturais, partes hidráulicas ou até construções inteiras. No exterior isso já é realidade: uma empresa chinesa construiu dez casas em 24 horas utilizando-se da tecnologia da impressora 3D com o custo unitário de 3 mil libras, cerca de 11 mil reais[8]. Apesar de já existirem empresas que realizam a totalidade da obra com a tecnologia, as companhias de engenharia ainda estudam a verdadeira eficácia e como se utilizar a impressora 3D garantindo projetos seguros e com bom custo-benefício. O concreto sustentável Toda empresa de engenharia deve estar antenada às novas tendências, principalmente quando o assunto é sustentabilidade. E uma das novas tecnologias na área e que vem sendo difundida é relacionada a um dos produtos mais consumido nas obras: o concreto. A inovação tem nome e é concreto sustentável. Esse concreto é produzido a partir das sobras e dos resíduos de construções e da fabricação de outros materiais: sobretudo resíduos de entulhos, lascas de madeira e vidro moído. Esse concreto é tão eficaz quanto o normal, além de apresentar uma redução nos níveis de emissão de poluentes na atmosfera e no desperdiço de materiais.
  • 7. Tijolos Ecológicos Na mesma linha do concreto sustentável, os tijolos ecológicos ganham cada vez mais espaço no setor de engenharia. São inovadores, econômicos e apresentam um assentamento mais prático. O tijolo ecológico não é composto apenas de argila como os tradicionais. Nele é adicionado um polímero natural de algas e de lã, o que torna o tijolo ecológico até 40% mais durável e resistente do que o tradicional. Inovações e o Mercado de Trabalho na Engenharia Com esses poucos exemplos é possível notar que a demanda por profissionais qualificados no ramo de engenharia tende a ser cada vez maior. Não por acaso, os dados da pesquisa da USP apontaram um crescimento na busca por cursos de engenharia. Ou seja, além do crescimento ocasionado pela aceleração nos investimentos do setor imobiliário, as empresas do setor tendem a contratar ainda mais para conseguir suprir as necessidades do mercado aquecido. Opinião de um especialista: Segundo Rodrigo Garcia, CEO da Seleção Engenharia: “Um dos fatores determinantes na hora da contratação de um engenheiro, por parte das empresas, é a habilidade do profissional para lidar com pessoas e circunstâncias adversas, que são típicas da profissão, principalmente na área da construção civil, onde o profissional muitas vezes está exposto a condições climáticas desfavoráveis..” afirma Rodrigo. Para ajudar engenheiros nessa jornada em busca de melhores oportunidades de trabalho, a Seleção Engenharia disponibiliza, totalmente grátis, um Guia completo para melhoria de Currículo de profissionais da Engenharia. Os engenheiros interessados podem fazer o download gratuito do guia de currículo, disponível no blog da empresa, clicando aqui.
  • 8. Sobre a Seleção Engenharia: A Seleção Engenharia é uma plataforma on-line que tem como objetivo conectar engenheiros e empresas de Engenharia, em diversas áreas de atuação, nível técnico e superior. Ela foi criada em 2006 e atualmente está presente em 3 países: Brasil, Canadá e Estados Unidos. Fonte: Engenharia Compartilhada Fontes de pesquisa: [1] https://www.valor.com.br/empresas/5348431/construcao-civil-estima-crescer-10-em-2018 (Short: https://bitly.com/ ) [2] jornal.usp.br/?p=90278 [3] https://exame.abril.com.br/carreira/estes-engenheiros-sao-mais-procurados-agora-e-a-carreira-em- longo-prazo/ (Short: https://abr.ai/2MtlmHd ) [4] https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2018/03/Relato%CC%81rio-CBIC-FINAL.pdf (Short: https://bit.ly/2CiACjU ) [5]http://portalibre.fgv.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7C82C561E9052D016261CCF1977AD0 (short: https://bit.ly/2yQxCrN) [6] https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1C11F6-OBRBS (Short: https://bit.ly/2J0grZ7 ) [7] https://www.valor.com.br/brasil/5692267/confianca-da-industria-fica-estavel-em-julho-aponta-fgv (Short: https://bit.ly/2OsMcAb ) [8] http://blogaecweb.com.br/blog/a-impressora-3d-e-a-revolucao/ (Short: https://bit.ly/2ErbIRM ) Website: https://www.selecaoengenharia.com.br/