O Brasil se manteve no top 5 mundial de construções sustentáveis certificadas pelo selo LEED em 2018, atrás apenas dos EUA, China, Canadá e Índia. As construções verdes no Brasil cresceram e trouxeram benefícios econômicos e ambientais, e devem aumentar ainda mais em 2019.
1. Já é possível trabalhar profissionalmente com um CAD
gratuito atualmente!
"Programas CAD open source já atingiram um patamar de desenvolvimento que se equiparam
aos programas comerciais"
Por: Márcio Medeiros
Os programas CAD (computer aided design ou
desenho assistido por computador) são uma categoria
de softwares que tornaram-se indispensáveis para os
profissionais que trabalham nas áreas de arquitetura,
engenharia, topografia, dentre outras. A facilidade,
praticidade, rapidez e resultado final do
desenvolvimento do projeto em 2D e 3D com estes
programas, os tornam ferramentas essenciais a
qualquer profissional que deseja se destacar no
mercado atual. Hoje, nas universidades e escolas profissionalizantes, o desenho técnico e
arquitetônico já têm uma abordagem maior no CAD do que no uso de ferramentas manuais
como a tão antes necessária “regua T”, a prancheta, as canetas Nanquim, etc. O profissional
recém-formado já vai pro mercado de trabalho sabendo que o máximo que ele utilizará de
ferramentas de desenho manual é um lápis grafite, um papel e talvez um régua pra fazer um
esboço, quando não apenas um rabisco de uma ideia que se tornará um projeto desenvolvido
em algum CAD.
Tudo parece muito simples, no entanto o grande questionamento dos profissionais em relação
aos programas CAD, são os preços das licenças, a maioria na faixa de algumas centenas ou
milhares de dinheiros. Recorrer à pirataria, não é uma alternativa viável e nem recomendada ao
profissional, por razões que não tratarei neste artigo.
Com o rápido desenvolvimento e demanda por estes programas e a escassez de alternativas
boas e baratas nas últimas duas décadas, fez com que grupos de programadores se reunissem
para criar programas CAD gratuitos e de código fonte aberto (open source). Hoje, os programas
CAD open source estão cada vez mais sofisticados, equiparando-se aos softwares comerciais
em todos os aspectos. Esse rápido e crescente avanço da comunidade open source, fez com
que, de certa forma, a indústria de softwares CAD comerciais encontrasse alternativas para
baratear os preços dos seus produtos, oferecendo versões LT (lite, ligth), por exemplo, que são
versões com alguma limitação de recursos comparada a versão principal do software. Algumas
empresas oferecem inclusive versões gratuitas dos seus softwares, algumas para uso pessoal e
outras para uso comercial.
2. Atualmente, podemos dizer que sim! É possível trabalhar profissionalmente com ferramentas
CAD sem desembolsar nenhum centavo! A seguir darei algumas dicas sobre os programas CAD
2D e 3D gratuitos mais relevantes:
LibreCAD - Open Source - Gratuito - Uso irrestrito
O LibreCAD é um aplicativo CAD 2D totalmente completo, profissional, de código aberto,
gratuito e multiplataforma (para Windows, Mac OS X e Linux). O suporte e a documentação
também são gratuitos graças à grande comunidade dedicada de usuários, contribuidores e
desenvolvedores do LibreCAD. O programa é muito semelhante ao já consagrado AutoCAD,
principalmente às suas versões anteriores, de modo que o usuário já adaptado ao uso deste
software, não encontrará dificuldades alguma em adaptar-se ao LibreCAD.
FreeCAD - Open Source - Gratuito - Uso irrestrito
O FreeCAD possui ferramentas semelhantes a programas como Catia, SolidWorks ou Solid Edge,
sendo uma alternativa gratuita e eficaz a estes softwares. É um modelador paramétrico baseado
em recursos com uma arquitetura de software modular, que facilita a prestação de
funcionalidades adicionais sem modificar o sistema central. Tal como acontece com muitos
modelos modernos de CAD 3D, tem muitos componentes 2D para desenhar formas 2D ou
extrair detalhes de design do modelo 3D para criar desenhos de produção 2D, mas o desenho
2D direto (como o AutoCAD LT) não é foco, nem animação, nem formas orgânicas (como Maya,
3ds Max, Blender ou Cinema 4D), embora, graças à sua ampla adaptabilidade, o FreeCAD possa
a se tornar útil em uma área muito mais ampla do que o foco atual.
ProgeCAD 2009 Smart! - Gratuito - Uso não comercial
O progeCAD Smart! é um programa CAD gratuito para uso pessoal com funcionalidades de um
CAD comercial avançado. O programa é baseado na tecnologia do IntelliCAD 6, derivada das
versões profissionais do ProgeCAD. Esta versão é gratuita porém o uso não pode ser comercial.
É necessário realizar um cadastro no próprio software para ativar a licença gratuita.
DraftSight FREE - Gratuito - Uso irrestrito
O DraftSight Free é um programa CAD 2D, de qualidade profissional e totalmente gratuito. É
desenvolvido pela Dassault Systemes (empresa que também desenvolve o SolidWorks)
especialmente para usuários CAD profissionais, estudantes e educadores, que buscam
alternativas CAD gratuitas com uma melhor maneira de criar, editar e visualizar arquivos DWG.
QCAD - Open Source - Gratuito - Uso irrestrito
O QCAD é um aplicativo CAD gratuito e de código aberto, para desenhos em duas dimensões
(2D). Com o QCAD, você pode criar desenhos técnicos, como planos para edifícios, interiores,
peças mecânicas ou esquemas e diagramas. O QCAD funciona em Windows, MacOS e Linux. O
código fonte do QCAD é lançado sob a versão GPL 3 (GPLv3), uma popular licença Open Source.
3. BRL-CAD - Open Source - Gratuito - Uso irrestrito
O BRL-CAD é um complexo e poderoso modelador CAD 3D, gratuito e multiplataforma
(Windows, Linux, Mac OS) capaz de criar, editar, renderizar e analisar interativamente objetos
geométricos tridimensionais.
Archimedes - Open Source - Gratuito - Uso irrestrito
Archimedes é um aplicativo CAD 2D gratuito e open source, destinado ao desenho
arquitetônico. Está disponível para sistemas Windows, Linux e Mac OS X. Possui uma interface
limpa e simples, o que o torna um sistema extremamente leve.
Particularmente, trabalho muito bem hoje, com o LibreCAD para projetos 2D e com o FreeCAD
para projetos em 3D, na minha opinião ambos atingiram um patamar de desenvolvimento muito
impressionante, sendo totalmente capazes de fazer projetos profissionais com qualidade,
rapidez e a mesma praticidade dos programas comerciais.
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seus projetos de arquitetura e engenharia!
Fonte: ECivil
4. Startups são as grandes responsáveis por levar novas
tecnologias à Agrishow
Agtechs investem em softwares de gestão, agricultura de precisão e comercialização para
melhorar o desempenho dos produtores rurais
Por: AGROLINK com inf. De assessoria
Em tempos de agricultura 4.0, as agtechs estão despontando na maior
feira do agronegócio da América Latina. Na Agrishow 2019, as startups
do agro são as grandes responsáveis pelos lançamentos de novas
tecnologias para os produtores rurais.
As soluções englobam softwares de gestão de fazendas, plataformas
de agricultura de precisão embarcadas em maquinários e sites ou
programas que facilitam a comercialização de insumos e peças. Os
drones, inteligência artificial e blockchain também serão constantes
durante os cinco dias de feira.
As startups estão espalhadas por todo o recinto, na Arena de Inovação estarão sete delas. Já no estande
da Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), no espaço Avance, haverá
cinco startups que estão se destacando em soluções tecnológicas para o agronegócio. Entre elas está a
Pangea Parts, primeiro marketplace do Brasil para comercialização de peças para equipamentos
agrícolas.
No primeiro ano de atuação do shopping online, a empresa espera negociar R$ 7 milhões em peças
agrícolas de seus parceiros, para mais de 5.000 usuários. O site visa facilitar a conexão e promover uma
negociação vantajosa para os dois lados interessados, com a conveniência de se encontrar peças
multimarcas em um mesmo local. “Com esse novo conceito, todos ganham. O vendedor, com aumento
dos negócios e maior giro de seu estoque; e o produtor rural, com mais opções para escolher, baseando
sua compra na melhor oferta e sem custo para utilizar o e-commerce”, explica o CEO da Pangea Parts,
André Faro.
No estande do Sebrae SP, serão apresentadas as inovações criadas por 15 startups voltadas para o
agronegócio. O espaço também terá a demonstração de uma fazenda inteligente para mostrar como o
produtor pode aplicar novas tecnologias para melhorar a tomada de decisões e produtividade no campo.
Algumas agtechs estarão participando com empresas parceiras, como é o caso da InCeres. Durante a
feira, a startup vai lançar o Farm Solutions juntamente com a AGCO. A plataforma agrega um pacote de
soluções agronômicas tecnológicas, embarcadas nas máquinas e equipamentos da Valtra e Massey
Fergunson. Toda a gestão das informações nutricionais do solo, desenvolvimento da lavoura, estratégias
agronômicas, recomendações e colheita estarão interligadas com as máquinas para garantir uma maior
eficiência ao produtor rural.
5. Também de olho na melhoria da gestão das fazendas, o MyFarm, software criado pela startup de mesmo
nome, promete apoiar o produtor de grãos, gerando informações relevantes para decisões mais
assertivas, e assim proporcionar o aumento de sua rentabilidade. Desenvolvido para inovar por ser mais
prático e intuitivo que os concorrentes, o software pode ser facilmente utilizado pelo agricultor.
Outro diferencial é que ele atende os processos de gestão do negócio de forma completa, desde o
planejamento de safra até o livro caixa digital, resolvendo uma série de desafios. “Entre as
funcionalidades oferecidas pelo software estão: planejamento e acompanhamento de atividades
agrícolas; gestão financeira, de máquinas e estoque, fluxo de caixa, livro caixa do produtor, emissão de
nota fiscal eletrônica, comercialização de grãos e resultados de safras”, explica Leandro Xavier, CEO da
MyFarm.
A startup foi criada pela empresa de softwares para o agronegócio Siagri, que em breve vai inaugurar
um hub de inovação em Goiânia (GO). Na feira, a Siagri estará com o Circuito Agro Gestão, uma carreta
com quatro softwares para produtores rurais, entre eles o MyFarm.
Fonte: Agrolink
6. Brasil segue no top 5 da construção sustentável mundial
Com 531 certificações LEED até o final de 2018, o Brasil está atrás dos Estados Unidos, que
lideram com 33.632 construções sustentáveis, seguido de China, Canadá e Índia
Por ConstruLiga - A Construção Conectada
De acordo com o ranking anual dos países com maior área certificada LEED, o Brasil se
manteve em 2018 no top 5 dos países com o maior volume de construções sustentáveis do
mundo. A lista abrange os mercados reconhecidos pela Green Business Certification Inc.
(GBCI), criadora do selo LEED há 25 anos. A certificação busca criar espaços mais saudáveis
para as pessoas, além de priorizar a economia de energia e de água, a redução na emissão
de carbono e, consequentemente, economizar recursos financeiros para famílias e empresas.
Com 531 certificações LEED até o final de 2018, o Brasil está atrás dos Estados Unidos, que
lideram com 33.632 construções sustentáveis, seguido de China, Canadá e Índia. Por causa
da disparidade para os demais países, os EUA são mantidos como “hors concours” da lista.
O país é o berço da LEED e os conceitos da certificação já foram incorporados por inúmeras
políticas públicas. “As nações que integram o ranking representam uma comunidade global
comprometida em melhorar a qualidade de vida”, resume Mahesh Ramanujam, presidente
e CEO do USGBC e da GBCI.
Além de Estados Unidos, China, Canadá, Índia e Brasil, o top 10 da certificação LEED ainda
conta com Coreia do Sul, Turquia, Alemanha, México e Espanha. Para o CEO da Green
Building Council Brasil, e presidente do Comitê Regional das Américas pelo World Green
Building Council, Felipe Faria, a posição consolidada pelo Brasil no ranking mundial mostra
o quanto os prédios verdes se tornaram a melhor opção para o mercado imobiliário
nacional. “Mesmo enfrentando um período longo de desafios políticos e econômicos, e que
7. afetaram a construção civil, essa posição é mais que uma vitória para o movimento de
construções sustentáveis”, relata.
Recente estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) confirma que as construções verdes são
as melhores opções ao mercado imobiliário. Os dados da pesquisa mostram que o
reconhecimento de uma construção comercial como sustentável promove valorização que
varia de 4% a 8% por m2. “Através das certificações, conseguimos contribuir para a inovação
tecnológica da construção civil, além de conciliar o desenvolvimento com aspectos
ambientais, interesses coletivos e melhor experiência de conforto das pessoas”, afirma Felipe
Faria.
Na comparação com 2018, a construção sustentável deve crescer 40% no país em 2019
Atualmente, a certificação LEED se expandiu para outros níveis, que não medem apenas a
sustentabilidade de edifícios, mas também de bairros e de cidades. Trata-se da LEED v4.1,
que abrange construções que passaram por retrofit (LEED v4.1 O + M), novas construções
(LEED v4.1 BD + C) e interiores (LEED v4 .1 ID + C). O LEED v4.1 enfatiza a saúde humana e
adota métricas de desempenho mais eficazes para monitorar as construções ao longo de
sua vida útil. No Brasil, já existem 22 registros de pedidos de certificação na categoria LEED
ID+C, que engloba projetos internos em escritórios comerciais, lojas de varejo e
estabelecimentos de hospedagem, como hotéis, motéis, pousadas e outros
estabelecimentos que forneçam alojamento. Quanto ao LEED O+M, existem 39 pedidos de
registros. Para 2019, a Green Building Council Brasil estima crescimento de 40% nas
construções sustentáveis, comparado ao ano anterior.
Fonte: construliga