2. Renascimento e Reforma, 8º ano
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6 – Conhecer e compreender o Renascimento.
1. Localizar no tempo e no espaço o aparecimento e difusão do movimento cultural designado como Renascimento.
2. Enumerar razões que favoreceram a eclosão do Renascimento em Itália.
3. Relacionar a redescoberta da cultura clássica com a emergência dos novos valores europeus (antropocentrismo, individualismo, valorização da Natureza, espírito crítico).
4. Relacionar os valores cultivados pelo movimento renascentista com o alargamento da compreensão da Natureza e do próprio Homem, salientando exemplos do grande desenvolvimento da ciência e da técnica operado neste período (séculos XV a XVI).
5. Identificar alguns dos principais representantes do humanismo europeu e as obras mais relevantes.
6. Caracterizar a arte do Renascimento nas suas principais expressões (arquitetura, pintura e escultura).
7. Caracterizar o estilo manuelino, identificando os seus monumentos mais representativos.
8. Reconhecer o caráter tardio da arte renascentista em Portugal, identificando algumas obras do renascimento português.
3. Renascimento e Reforma, 8º ano
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7 – Conhecer e compreender a Reforma Protestante.
1. Identificar os fatores que estiveram na base de uma crise de valores no seio da Igreja e a crescente contestação sentida, sobretudo no início do século XVI.
2. Relacionar o espírito e valores do Renascimento com as críticas à hierarquia e com o apelo ao retorno do cristianismo primitivo.
3. Descrever a ação de Martinho Lutero como o decisivo momento de rutura no seio da cristandade ocidental.
4. Caracterizar as principais igrejas protestantes (luterana, calvinista e anglicana).
5. Identificar as principais alterações introduzidas no culto cristão pelo reformismo protestante.
6. Relacionar o aparecimento e difusão das igrejas protestantes com as condições e com as aspirações políticas, sociais e económicas da Europa central e do Norte.
4. Renascimento e Reforma, 8º ano
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8 – Conhecer e compreender a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante.
1. Distinguir na Reforma Católica o movimento de renovação interna e de Contrarreforma.
2. Enumerar as principais medidas que emergiram do Concílio de Trento para enfrentar o reformismo protestante.
3. Sublinhar o papel das ordens religiosas na defesa da expansão do catolicismo e na luta contra as heresias.
4. Relacionar o ressurgimento da Inquisição e da Congregação do Índex, no século XVI, com a necessidade do mundo católico suster o avanço do protestantismo e consolidar a vivência religiosa de acordo com as determinações do Concílio de Trento.
5. Renascimento e Reforma, 8º ano
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9 - Conhecer e compreender a forma como Portugal foi marcado por estes processos de transformação cultural e religiosa.
1. Sublinhar a adesão de muitos intelectuais e artistas portugueses ao Humanismo e aos valores e estética do Renascimento, na literatura, na arte e na produção científica.
2. Identificar o âmbito da ação da Inquisição em Portugal, nomeadamente a identificação e controle de heresias ligadas à prática do judaísmo, de superstições, de práticas pagãs e de condutas sexuais diferentes e a vigilância da produção e difusão cultural através do Índex.
3. Sublinhar a importância da ação da Companhia de Jesus no ensino, na produção cultural e missionação em Portugal e nos territórios do império.
4. Reconhecer o impacto da atuação da Inquisição em Portugal, ao nível da produção cultural, da difusão de ideias e controle dos comportamentos.
6. Renascimento e Reforma, 8º ano
6
https://www.youtube.com/watch?v=B972Qss81Uw
Vídeo sobre o Renascimento
Série “Era uma vez o Homem…
7. No século XV o Homem
descobre novos mundos…
Renascimento e Reforma, 8º ano
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9. O Homem também inicia uma viagem de descoberta de si próprio.
Ao Teocentrismo medieval sucede o Antropocentrismo.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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10. Teocêntrico:
do grego Theos (Deus) e centro.
Homem como o centro das preocupações humanas, procura conhecer-se melhor
sem esquecer Deus.
Antropocêntrico: do grego Antropos (Homem) e centro.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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Significa Deus no centro, isto é, Deus é a principal preocupação do Homem.
Significa Homem no centro do pensamento.
11. No final da Idade Média ressurgiu o interesse pelas civilizações clássicas: Grécia e Roma, civilizações cujos interesses estavam centrados no Homem.
Renascimento e Reforma, 8º ano
11
12. Renasce o interesse pela cultura e arte clássica, daí este período da História entre os séculos XV e XVI ser designado por
Renascimento e Reforma, 8º ano
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Renascimento.
13. O Renascimento foi um movimento intelectual que originou profundas transformações de mentalidade e artísticas;
Iniciou-se em Itália e difundiu-se por toda a Europa.
Renascimento e Reforma, 8º ano
13
14. Quais as razões que contribuíram para o desenvolvimento do Renascimento em Itália no século XV?
Renascimento e Reforma, 8º ano
14
15. A Itália era constituída por vários estados independentes, isso fomentou a rivalidade e a competição, todos pretendiam os melhores artistas e intelectuais, as melhores obras de arte.
Renascimento e Reforma, 8º ano
15
16. As cidades italianas eram centros comerciais ativos e prósperos. Muitos nobres e burgueses ricos praticavam o mecenato protegendo os artistas.
Renascimento e Reforma, 8º ano
16
17. Mecenas é um homem ou instituição que patrocina a cultura e arte.
Mecenas
Caius Mecenas foi um cidadão romano, da época de Augusto que se distinguiu pela sua proteção a escritores e artistas. O seu nome passou a designar todos aqueles que patrocinam as artes.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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18. Lourenço de Médicis (1449-1492) foi um dos maiores mecenas do Renascimento italiano, viveu na cidade de Florença.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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19. Em Itália existiam muitos vestígios da arte e cultura romana e grega: monumentos, estátuas, documentos, etc..
Fórum romano, Roma
Renascimento e Reforma, 8º ano
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20. Fatores que favoreceram o desenvolvimento do Renascimento em Itália:
Rivalidades entre os estados italianos;
Cidades comerciais e prósperas;
Abundância de vestígios da cultura greco-romana;
Renascimento e Reforma, 8º ano
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Prática do mecenato;
21. Renascimento e Reforma, 8º ano
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Centros artísticos
Florença
Roma
Veneza
Flandres
In Apresentação Raiz Editora
22. Renascimento e Reforma, 8º ano
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«Deus escolheu o Homem (...) e, colocando-o no centro do mundo, disse-lhe:
-Nós não te demos um lugar preciso, nem forma que te seja própria, nem função particular (...) para que tu, segundo os teus desejos e discernimento, possas escolher e modelar-te da forma que preferires.»
Pico della Mirandola, Sobre a Dignidade do Homem, séc. XV
A nova mentalidade renascentista
In Apresentação Raiz Editora
23. Valorização do Homem:
Antropocentrismo.
A nova mentalidade renascentista
Inspiração na cultura grega e romana:
Classicismo.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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24. A nova mentalidade renascentista
Valorização da razão, recusam a aceitar tudo aquilo que a razão não pudesse explicar, valorização da experiência:
Espírito crítico.
Valorização das capacidades individuais, procura da fama:
Individualismo.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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25. A nova mentalidade renascentista
A valorização do Homem e das suas capacidades partindo da inspiração na cultura greco-romana:
Humanismo.
Desenvolvimento do gosto pela Natureza:
Naturalismo.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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26. Características da nova mentalidade renascentista
Antropocentrismo;
Classicismo;
Espírito crítico;
Individualismo;
Naturalismo;
Humanismo.
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27. Renascimento e Reforma, 8º ano
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O conhecimento do Homem passou a ser tema central das ciências, literatura e artes.
Respeito pela diversidade de opiniões.
Valorização da liberdade do indivíduo, das suas capacidades e realizações.
Valorização do estudo e representação da Natureza.
Valorização da cultura clássica greco- -latina, tomada como modelo nas artes e na literatura.
Capacidade de cada indivíduo pensar livremente e julgar por si próprio.
Vontade de conhecer o mundo que nos rodeia.
Quais os novos valores cultivados pelos humanistas?
Novos valores do Humanismo
Classicismo
Espírito crítico
Tolerância
Individualismo
Naturalismo
Curiosidade científica
Antropocentrismo
In Apresentação Raiz Editora
28. No século XV, a imprensa foi inventada pelo alemão Gutenberg
Renascimento e Reforma, 8º ano
28
29. Quais foram as vantagens decorrentes da invenção da imprensa?
Os livros podem ser produzidos em grandes quantidades;
Baixa o preço;
Mais pessoas tem acesso aos livros;
Difusão das ideias humanistas;
Incremento da cultura e da ciência;
Renascimento e Reforma, 8º ano
29
31. Os intelectuais do século XV e XVI, são designados por Humanistas e caracterizam-se por…
Conhecedores do latim e do grego estudam os autores clássico como Platão, Sócrates ou Aristóteles;
Procuram a afirmação pessoal e a fama (individualismo);
Possuem um espírito crítico;
Desenvolvem a confiança nas capacidades do Homem;
Renascimento e Reforma, 8º ano
31
32. Principais humanistas:
Em Espanha, Miguel Cervantes, que escreveu várias obras literárias, entre as quais “D. Quixote”.
Renascimento e Reforma, 8º ano
32
33. Principais humanistas:
Em Inglaterra, Thomas More, que escreveu um livro intitulado “Utopia” em que descreve uma sociedade ideal.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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34. Principais humanistas:
Em Inglaterra, William Shakespeare, que escreveu várias peças de teatro.
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34
35. Principais humanistas:
Nos Países Baixos, Erasmo de Roterdão, autor de vários livros, entre os quais, o “Elogio da Loucura” onde crítica a sociedade da época.
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36. Principais humanistas:
Em Portugal, Damião de Góis, escritor e diplomata que viajou pela Europa e divulgou as ideias humanistas no nosso país.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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37. Principais humanistas:
Em Portugal, Luís Vaz de Camões, poeta, autor de “Os Lusíadas”.
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38. No século XV, a maior parte dos conhecimentos tinham por base os ensinamentos da Igreja e as obras da Antiguidade Clássica.
A Escola de Atenas, Rafael
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39. Apesar dos humanistas se inspirarem nos conhecimentos da Antiguidade Clássica, analisavam essas obras com espírito crítico.
As descobertas geográficas ampliaram o conhecimento (novas terras, povos, culturas, religiões, animais, plantas, etc.).
Renascimento e Reforma, 8º ano
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40. Desenvolve-se a curiosidade, a vontade de saber, a observação, a experiência.
Desta atitude racionalista vai nascer o pensamento científico.
O conhecimento tinha de ser validado pela observação e pela experiência.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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41. Um dos maiores intelectuais do renascimento foi Leonardo da Vinci, pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, anatomista, poeta…
Renascimento e Reforma, 8º ano
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42. Esboço de Leonardo da Vinci, consegues perceber qual a máquina que Leonardo desenhou?
Renascimento e Reforma, 8º ano
42
43. Estudos de Leonardo para a construção de um tanque militar
Máquina construída de acordo com as instruções de Leonardo
Renascimento e Reforma, 8º ano
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44. Praça de S. Vigevano, desenhada por Leonardo
Renascimento e Reforma, 8º ano
44
46. “A Última Ceia”, pintura de Leonardo
Renascimento e Reforma, 8º ano
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47. Leonardo da Vinci foi o exemplo do “homem ideal” do Renascimento.
Depois de visionar estas imagens consegues definir o “homem ideal”
?
O homem ideal devia ser culto, inteligente, corajoso e bom;
Saber escrever em latim e grego;
Saber desenhar e pintar;
Renascimento e Reforma, 8º ano
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48. A teoria geocêntrica, datava do século II e tinha sido elaborada por Ptolomeu.
Determinava que a Terra se encontrava no centro do Universo e todos os outros astros giravam à sua volta.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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49. Em 1543, o polaco Nicolau Copérnico propôs a teoria heliocêntrica, ou seja, o Sol é uma estrela fixa, e a Terra e os outros planetas giram à sua volta, iniciava-se uma nova fase na nossa compreensão do Universo.
Renascimento e Reforma, 8º ano
49
50. Muitos outros saberes se desenvolveram nesta época como a medicina, a matemática, a botânica, a zoologia, a geografia, etc.
Esta nova atitude renascentista de curiosidade e pensamento racionalista está na génese do pensamento científico.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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51. Em Portugal destacaram-se alguns intelectuais:
Pedro Nunes, matemático, inventou o nónio;
Renascimento e Reforma, 8º ano
51
52. Garcia da Horta, médico e botânico;
Duarte Pacheco Pereira, diplomata, escritor.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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53. Renascimento e Reforma, 8º ano
53
Sintetizando…os progressos científicos
registados no Renascimento
Progressos da ciência
Astronomia náutica, geografia e cartografia
Botânica e medicina
Astronomia
Com a expansão marítima triunfou uma mentalidade mais experimental, um saber mais rigoroso e atualizado, fundado na experiência e no entendimento (razão).
Desenvolvimento do espírito crítico: o conhecimento dos autores antigos foi revisto à luz dos novos conhecimentos.
Alargamento do conhecimento da Natureza e do mundo (naturalismo).
Desenvolvimento da curiosidade científica.
Desenvolvimento da matemática: Pedro Nunes aplicou a matemática à elaboração de mapas e cartas.
Heliocentrismo de Copérnico.
Garcia de Orta e Cristóvão da Costa lançaram as bases da farmacopeia.
André Vesálio desenvolveu estudos do corpo humano através da dissecação de cadáveres.
In Apresentação Raiz Editora
54. A arte do renascimento nasceu na cidade de Florença no inicio do século XV, tendo-se espalhado pelo resto da Itália e Europa.
Os Médicis foram os grandes mecenas que contribuíram para o desenvolvimento da arte.
Palácio Médici-Riccardi
Renascimento e Reforma, 8º ano
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55. Inspirados na arte clássica (classicismo), os artistas do renascimento criaram obras originais na arquitetura, escultura e pintura.
Igreja de Santa Maria Novella, Florença
Renascimento e Reforma, 8º ano
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56. Arquitetura
Os arquitetos do Renascimento apelidavam a arte da Idade Média de gótica, com um sentido pejorativo, de coisa dos godos (bárbaros).
Vamos observar duas igrejas uma gótica e outra do renascimento, vais tentar perceber as principais diferenças e procurar as razões que levaram os arquitetos renascentistas a chamar “bárbara” à arte da Idade Média.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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57. Igreja do Espírito Santo, Florença, Renascimento
Catedral de Colónia, Gótico
Analisa as duas igrejas e procura descobrir as principais diferenças
O que terá levado os artistas do Renascimento a apelidarem estas igrejas de góticas (bárbaras)?
Renascimento e Reforma, 8º ano
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58. Arquitetura
Brunelleschi, Palácio Pitti
Alberti, Igreja de S. Francisco
A. Palladio, Villa Rotonda
Observa com atenção estes quatro edifícios e procura descobrir as principais características da arquitectura renascentista
Parténon
Renascimento e Reforma, 8º ano
58
59. 1
2
3
4
5
Arco de volta perfeita
cúpula
frontão
friso
coluna
Renascimento e Reforma, 8º ano
59
60. Renascimento e Reforma, 8º ano
60
Planta da Villa Rotonda, Andrea Palladio.
Desenho da Villa Rotonda, Andrea Palladio, e cúpula.
Simetria e racionalidade
Horizontalidade dos edifícios
Características da arquitetura renascentista
In Apresentação Raiz Editora
61. Renascimento e Reforma, 8º ano
61
Basílica de S. Lourenço em Florença, de Brunelleschi.
Interior da Igreja de S. Lourenço, Florença, 1425.
Arcos de volta perfeita
Ponto de fuga
Simetria
Características da arquitetura renascentista
In Apresentação Raiz Editora
62. Características da arquitetura renascentista
Inspiração na antiga arquitetura grega e romana; Utilização dos elementos decorativos da arquitetura clássica: frontão, coluna, arco de volta perfeita, friso, cúpula; A verticalidade gótica é substituída pela horizontalidade (à medida do Homem);
Renascimento e Reforma, 8º ano
62
63. Brunelleschi, construiu a cúpula da Igreja de Santa Maria del Fiore, Florença
Renascimento e Reforma, 8º ano
63
64. Leo Baptista Alberti,
Santa Maria Novella, Florença
Renascimento e Reforma, 8º ano
64
66. Escultura
Estátua grega da época clássica
David, Miguel Ângelo
Observa as duas estátuas com atenção.
Que conclusão podemos tirar?
Renascimento e Reforma, 8º ano
66
67. A escultura do renascimento inspirou-se na escultura clássica:
A temática mais usada é a da figura humana que representam com harmonia, realismo e naturalismo;
Procuram a perfeição técnica
Renascimento e Reforma, 8º ano
67
68. O maior escultor do Renascimento foi Miguel Ângelo
Pietá
Túmulo do papa
Júlio de Médici
Renascimento e Reforma, 8º ano
68
70. Renascimento e Reforma, 8º ano
70
Construção em pirâmide
Miguel Ângelo, Pietà, 1499.
Representação do nu
Realismo: representação do detalhe (músculos, veias, dobras do vestuário)
Miguel Ângelo, David, 1501-04.
In Apresentação Raiz Editora
Como se caracteriza a escultura renascentista?
71. Renascimento e Reforma, 8º ano
71
Verrocchio, Bartolomeu Colleoni, 1483. Colleoni foi um condotiero italiano, ou seja, um mercenário contratado para chefiar uma milícia, no período em que havia grandes rivalidades entre as cidades italianas.
Representação de estátuas equestres
Como se caracteriza a escultura renascentista?
Realismo
Individualismo – forma de distinção social
In Apresentação Raiz Editora
72. O Renascimento foi uma época revolucionária em termos de pintura.
Compara as duas pinturas.
Pintura medieval
Mantegna, Cristo
Renascimento e Reforma, 8º ano
72
73. Paolo Uccello, caçada na floresta
No Renascimento os pintores começaram a pintar a terceira dimensão, a profundidade, a representar em perspetiva.
Renascimento e Reforma, 8º ano
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74. Piero della Francesca A Flagelação
Representam as figuras e objectos com volume.
Procuram pintar as coisas tal e qual como as vemos.
Renascimento e Reforma, 8º ano
74
75. Na Flandres inventaram a técnica da pintura a óleo que tens vantagens sobre as técnicas anteriores, permitindo uma maior perfeição.
Jan van Eyck,
O casal Arnolfini
Renascimento e Reforma, 8º ano
75
76. Pintam com realismo e naturalismo
Leonardo da Vinci,
Gioconda
Leonardo inventou uma técnica chamada “sfumato”, que consiste numa gradação muito suave da cor
Renascimento e Reforma, 8º ano
76
77. Leonardo da Vinci, Santa Ana, a Virgem e o Menino
Procuram criar composições equilibradas, a composição em pirâmide é uma das mais usadas
Renascimento e Reforma, 8º ano
77
78. Surgem novos temas, para além dos religiosos
Retrato
Mitologia
Renascimento e Reforma, 8º ano
78
79. Principais pintores do Renascimento
Existiram duas escolas:
italiana
flamenga (Flandres)
Renascimento e Reforma, 8º ano
79
80. Leonardo da Vinci, Virgem dos Rochedos
Renascimento e Reforma, 8º ano
80
84. Renascimento e Reforma, 8º ano
84
Leonardo da Vinci, Mona Lisa, 1503- -1507, Museu do Louvre, Paris.
Retrato
Pintura a óleo
Composição usando esquemas geométricos
Perspetiva (profundidade)
Paisagem - Naturalismo
Individualismo
Utilização da técnica do sfumato
Quais as características da pintura renascentista?
In Apresentação Raiz Editora
85. Renascimento e Reforma, 8º ano
85
Leonardo da Vinci, A Última Ceia, 1495-97.
Simetria
Realismo: uso de sombreados e grande diversidade de tonalidades para representar o pormenor
Ponto de fuga
Quais as características da pintura renascentista?
In Apresentação Raiz Editora
86. Principais pintores da escola flamenga e do Norte da Europa
Renascimento e Reforma, 8º ano
86
87. Jan van Eyck, O Chanceler Rolin
Renascimento e Reforma, 8º ano
87
90. No século XV e a parte do século XVI, alguns países europeus, entre os quais Portugal, a arte gótica persiste.
No início do século XV, no reinado de
D. Manuel I, surge uma arquitetura que se denomina estilo manuelino.
Renascimento e Reforma, 8º ano
90
91. O estilo manuelino caracteriza-se por manter os elementos estruturais da arquitetura gótica mas apresenta uma decoração original ligada à expansão marítima, a símbolos nacionais e da coroa:
Cruz de Cristo, esfera armilar, escudo real, cordas do velame das naus, barcos, folhas, conchas, troncos e outros motivos naturalistas;
Renascimento e Reforma, 8º ano
91
93. Torre de Belém
Janela Convento de Cristo, Tomar
Renascimento e Reforma, 8º ano
93
94. A arte do Renascimento começa a desenvolver-se no país durante o reinado de D. João III, meados do século XVI
Renascimento e Reforma, 8º ano
94
95. A pintura portuguesa é influenciada pela escola da Flandres, Portugal tinha fortes ligações económicas com aquela região, Jan van Eyck esteve uns meses em Portugal
Nuno Gonçalves, S. Vicente de Fora
Renascimento e Reforma, 8º ano
95
97. O Renascimento foi um movimento de renovação intelectual, artística e de mentalidades;
Deu origem a uma visão antropocêntrica do Mundo;
Começou em Itália e espalhou-se por toda a
Europa
Renascimento e Reforma, 8º ano
97
100. Renascimento e Reforma, 8º ano
100
Até ao século XVI, a Igreja Católica exercia uma influência dominante na sociedade europeia;
Muitos membros do Alto Clero viviam no luxo;
A corrupção e imoralidade eram frequentes;
Alguns Humanistas criticaram a Igreja e apelaram ao regresso à pureza original;
101. Renascimento e Reforma, 8º ano
101
Em 1513, o papa Leão X, enviou pregadores a várias regiões da Europa, pedindo ao fiéis que contribuíssem com dinheiro para as obras da basílica de São Pedro (Vaticano);
O Papa em troca concedia-lhes a bula da indulgência.
A Bula da indulgência era um documento em que o Papa perdoava os pecados.
102. Renascimento e Reforma, 8º ano
102
Martinho Lutero, em 1517, um monge alemão, condenou as indulgências;
Foi excomungado, mas protegido por alguns príncipes alemães escapou à fogueira
103. Renascimento e Reforma, 8º ano
103
Lutero criticou a Igreja Católica:
Para Lutero o crente salva-se se tivesse fé,
Não precisava de um clero para interceder por ele;
Lutero traduziu a Bíblia para alemão para que os crentes a pudessem ler e interpretar;
As ideias de Lutero (luteranismo) deram origem à Reforma Protestante.
104. Renascimento e Reforma, 8º ano
104
João Calvino, na Suíça, adotou uma doutrina mais rígida que a luterana, e defendia que cada pessoa, ao nascer, já estava destinada ou não à Salvação (teoria da predestinação);
O Calvinismo difundiu-se em várias regiões da Europa;
105. Renascimento e Reforma, 8º ano
105
Em 1534, o rei inglês, Henrique VIII, criou a Igreja Anglicana;
Uma igreja que procurava conciliar os princípios católicos e luteranos;
106. Católica
Luterana
Calvinista
Anglicana
Quais as fontes de fé?
Bíblia (interpretada pelo Papa;
A tradição católica
A Bíblia (qualquer crente a pode interpretar)
A Bíblia
A Bíblia
Como se alcança a salvação?
Pela fé e boas obras e ações
Pela fé
Pela fé (ao alcance dos predestinados)
Pela fé
Quantos são os sacramentos?
Sete: batismo, crisma, eucaristia, matrimónio, penitência, ordem e extrema-unção
Dois: batismo e eucaristia
Dois: batismo e eucaristia
Dois: batismo e eucaristia
Em que consiste o rito religioso?
Missa em latim
Uso das línguas nacionais
Leitura da Bíblia orientada por um pastor
Recusa da veneração da Virgem e dos Santos
Uso das línguas nacionais
Leitura da Bíblia orientada por um pastor
Recusa da veneração da Virgem e dos Santos
Missa em inglês
Recusa da veneração da Virgem e dos Santos
Quem é o chefe máximo da Igreja
Papa
Não há hierarquia
Recusa da autoridade do Papa
Não há hierarquia
Recusa da autoridade do Papa
Rei é o chefe da Igreja
Recusa da autoridade do Papa
107. Renascimento e Reforma, 8º ano
107
A Europa dividiu-se entre católicos e protestantes;
Surgem guerras, conflitos e massacres entre protestantes e católicos;
108. Renascimento e Reforma, 8º ano
108
Resposta da Igreja Católica:
Combate às ideias protestantes, Contrarreforma;
Renovação da Igreja, Reforma Católica.
110. Renascimento e Reforma, 8º ano
110
Nesta reunião os bispos não aceitaram as propostas de mudança;
Reafirmaram todos os dogmas da fé católica;
Procuraram reformar os costumes do clero e impuseram uma disciplina mais severa.
111. Renascimento e Reforma, 8º ano
111
Em 1539, Inácio de Loyola, criou uma nova ordem religiosa, a Companhia de Jesus;
Esta ordem tinha como missão defender o Catolicismo e promover a missionação no Mundo;
Também se dedicaram ao ensino.
112. Renascimento e Reforma, 8º ano
112
A Igreja Católica criou:
O Índex, uma lista de livros de leitura proibida para os católicos;
A Inquisição, um tribunal eclesiástico, que perseguia todos os suspeitos de não serem católicos.
113. Renascimento e Reforma, 8º ano
113
A Península Ibérica foi quase intocada pela Reforma protestante;
No entanto existia uma numerosa comunidade judaica;
114. Renascimento e Reforma, 8º ano
114
Em Espanha, a Inquisição foi extremamente violenta para todos os suspeitos de não serem católicos;
Em Portugal, D. Manuel I, em 1496, expulsou os judeus;
Os que ficaram e aceitaram converter-se ao cristianismo passaram a ser conhecidos por cristãos-novos;
115. Renascimento e Reforma, 8º ano
115
Apesar de convertidos continuaram a ser perseguidos, torturados e condenados em cerimónias públicas chamadas autos-da-fé;
116. Renascimento e Reforma, 8º ano
116
Em Portugal e Espanha muitos humanistas perseguidos e muitas obras censuradas e proibidas;
Na Península Ibérica a Companhia de Jesus constitui-se como um verdadeiro exército de Deus;
Controlaram o ensino e opuseram-se ao espírito crítico renascentista.
117. Renascimento e Reforma, 8º ano
117
A ação conjugada da Inquisição, do Índex e da Companhia de Jesus contribuíram para a acentuada estagnação cultural que se verificou na Península nos séculos seguintes.
119. Bibliografia:
Apresentação construída com base no livro
Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012
História 8, 2013-2014
119