2. Carlos Pinheiro, 2012
Movimento cultural e artístico que se baseou na
recuperação da cultura da Grécia e da Roma
antigas (arte, literatura e línguas).
3. Carlos Pinheiro, 2012
• Itália.
• Séculos XV e XVI.
• A partir da Itália
expandiu-se pelo
resto da Europa.
4. Carlos Pinheiro, 2012
Condições favoráveis:
• A Itália estava dividida em vários estados e
alguns deles eram muito ricos ;
• Alguns desses estados rivalizavam entre si;
• Havia muitos mecenas (homens ricos que
ajudavam os artistas);
• Abundância de vestígios romanos e gregos, que
serviam de modelo aos artistas.
5. Carlos Pinheiro, 2012
«Deus escolheu o Homem *…+ e, colocando-o no
centro do Mundo disse-lhe: *…+. És tu que
segundo os teus desejos e o teu discernimento,
podes escolher *…+.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
6. Carlos Pinheiro, 2012
«Deus escolheu o Homem *…+ e, colocando-o no
centro do Mundo disse-lhe: *…+. És tu que
segundo os teus desejos e o teu discernimento,
podes escolher *…+.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
Antropocentrismo
O Homem passou a estar no centro do Universo e
das preocupações humanas. Tudo é feito à medida
do Homem, para o bem-estar do Homem e para a
sua valorização.
7. Carlos Pinheiro, 2012
«Coloquei-te no centro do Mundo para que, daí, pudesses
facilmente observar as coisas. *…+ És tu que, pela tua livre
vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te
realizares. Pela tua vontade, poderás descer às formas
degradadas da vida, que são animais. Pela tua vontade,
conseguirás alcançar as formas mais elevadas que são divinas.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
8. Carlos Pinheiro, 2012
«Coloquei-te no centro do Mundo para que, daí, pudesses
facilmente observar as coisas. *…+ És tu que, pela tua livre
vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te
realizares. Pela tua vontade, poderás descer às formas
degradadas da vida, que são animais. Pela tua vontade,
conseguirás alcançar as formas mais elevadas que são divinas.»
Pico della Mirandola, Sobre a dignidade do Homem , 1486
Individualismo
O Homem tem capacidade para escolher e decidir
por si próprio, para pensar por si próprio e passa a
valorizar-se e a acreditar nas suas capacidades.
9. Carlos Pinheiro, 2012
«No nosso tempo, todas as matérias nos interessam.
Aprendemos grego (sem o qual ninguém se pode considerar
sábio), hebraico e latim. Considero indispensável que aprendas
estas línguas.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
10. Carlos Pinheiro, 2012
«No nosso tempo, todas as matérias nos interessam.
Aprendemos grego (sem o qual ninguém se pode considerar
sábio), hebraico e latim. Considero indispensável que aprendas
estas línguas.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
Classicismo e humanismo
Gosto pela cultura clássica: pelas línguas grega e
latina, pelos pensadores clássicos, pela arte e
literatura clássica, pelos valores clássicos que
valorizam o Homem.
11. Carlos Pinheiro, 2012
«*…+. Quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente: deves
conhecer os peixes que enchem os mares e as aves que voam nos céus; as
árvores de todas as florestas e as ervas de todos os campos; os metais ocultos
no ventre da Terra e as pedras preciosas de todos os continentes. *…+ Depois,
mais cuidadosamente ainda, estuda os livros dos médicos gregos, árabes e
latinos *…+ e através da prática da anatomia, procura conhecer esse outro
mundo que é o homem.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
12. Carlos Pinheiro, 2012
«*…+. Quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente: deves
conhecer os peixes que enchem os mares e as aves que voam nos céus; as
árvores de todas as florestas e as ervas de todos os campos; os metais ocultos
no ventre da Terra e as pedras preciosas de todos os continentes. *…+ Depois,
mais cuidadosamente ainda, estuda os livros dos médicos gregos, árabes e
latinos *…+ e através da prática da anatomia, procura conhecer esse outro
mundo que é o homem.»
Rabelais, Cartas de Gargântua a Pantagruel, 1534
Naturalismo
Interesse pelo estudo da Natureza física e
humana em todos os seus aspetos.
13. Carlos Pinheiro, 2012
«Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do que verdade, venha
inspecionar comigo as vidas humanas *…+. Este mete no ventre tudo quanto
ganha, poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a felicidade senão no
sono e no ócio. *…+ Os negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e
consideram-se pessoas muito importantes, porque andam com os dedos
cheios de anéis de ouro. *…+»
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511
14. Carlos Pinheiro, 2012
«Se alguém julgar que falo com mais atrevimento do que verdade, venha
inspecionar comigo as vidas humanas *…+. Este mete no ventre tudo quanto
ganha, poucos dias depois, passa fome. Aquele não vê a felicidade senão no
sono e no ócio. *…+ Os negociantes mentem, roubam, defraudam, enganam e
consideram-se pessoas muito importantes, porque andam com os dedos
cheios de anéis de ouro. *…+»
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511
Espírito crítico
O Homem passa a pensar por si próprio, a
questionar a sociedade e o mundo que o rodeia, em
vez de o aceitar como um dado adquirido. Até o
saber tradicional passa a ser questionado.
15. Carlos Pinheiro, 2012
«Nunca os nossos antepassados *…+ imaginaram que viria o
tempo em que o Ocidente conheceria o Oriente como agora
conhece. Os escritores antigos escreveram sobre isso tantas
fábulas que se pensava ser impossível navegar até ao Oriente.
*…+ Como a experiência é a mãe de todas as coisas, por ela
soubemos radicalmente a verdade.»
Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, 1505
16. Carlos Pinheiro, 2012
«Nunca os nossos antepassados *…+ imaginaram que viria o
tempo em que o Ocidente conheceria o Oriente como agora
conhece. Os escritores antigos escreveram sobre isso tantas
fábulas que se pensava ser impossível navegar até ao Oriente.
*…+ Como a experiência é a mãe de todas as coisas, por ela
soubemos radicalmente a verdade.»
Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, 1505
Experiencialismo e curiosidade científica
Necessidade de comprovar pela observação e pela
experiência qualquer facto antes de o aceitar como
válido; valorização do conhecimento.
17. Carlos Pinheiro, 2012
Antropocentrismo
Nova
Individualismo mentalidade.
Classicismo Nova forma de ver
o mundo.
Naturalismo
Desenvolvimento
Curiosidade científica cultural, científico
e artístico.
Espírito crítico
18. Carlos Pinheiro, 2012
• A imprensa tornou-se
um importantíssimo
meio de difusão de
novas ideias, progressos
e formas de
pensamento,
permitindo a publicação
de centenas ou milhares
de cópias de diversas
obras.
• Inventada por
Gutemberg no século
XV.
19. Carlos Pinheiro, 2012
• Anatomia
• Astronomia
• Cartografia
• Botânica
• Zoologia
• Geografia
• Farmacopeia
20. Carlos Pinheiro, 2012
Nome Obra Área
Nicolau Copérnico Defendeu o heliocentrismo, Astronomia
segundo o qual no centro estaria o
Sol, em torno do qual girariam a
Terra e os outros astros
Picco de la Mirandola Sobre a Dignidade do Homem Literatura
André Vesálio Praticou a dissecção de cadáveres, Anatomia
permitindo aprofundar o
conhecimento do corpo humano
Nicolau Maquiavel O Príncipe Tratado de Política
21. Carlos Pinheiro, 2012
País/nome Obra Área
França:
Rabelais Gargântua e Pantagruel Literatura
Países Baixos
Erasmo de Roterdão Elogio da Loucura Literatura, Crítica social
Inglaterra
Thomas More Utopia Literatura, Crítica social
Shakespeare Romeu e Julieta; Hamlet… Teatro, poesia
Espanha
Miguel de Cervantes D. Quixote de la Mancha Romance de cavalaria
Portugal
Luís de Camões Os Lusíadas Poesia
Fernão Mendes Pinto Peregrinação Literatura
Pedro Nunes Inventou o Nónio Matemática
Duarte Pacheco Pereira Esmeraldo de Situ Orbis Geografia e Cartografia
22. Carlos Pinheiro, 2012
Dois grandes centros da arte renascentista em Itália
Florença
(século XV)
• Sob o mecenato dos Médicis
Roma
(século XVI)
• Sob o mecenato dos Papas
23. Carlos Pinheiro, 2012
• Principal arquiteto: Brunelleschi;
• Inspiração: arquitetura clássica – Classicismo
• Tipo de edifícios:
– Igrejas
– Palácios
– Bibliotecas
– Hospitais
– Arcadas
– Fontes
24. Carlos Pinheiro, 2012
• Horizontalidade (definida pelos frisos, pelas
cornijas e balaustradas);
Basílica de S. Pedro,
• Simetria (equilíbrio, proporção, harmonia) Vaticano, Roma
25. Carlos Pinheiro, 2012
• Colunas e pilastras de ordens clássicas (jónica,
dórica, coríntia, toscana e compósita);
• Arco de volta perfeita, substituindo o arco
quebrado gótico;
• Abóbada de berço, em vez da de ogiva;
• Cúpula hemisférica, normalmente com lanternim;
• Frontões triangulares;
• Entablamento com frisos e cornijas;
• Planta basilical, nas igrejas
28. Carlos Pinheiro, 2012
• Pintura a óleo
• Temas não religiosos
• Perspetiva
• Sfumato
29. Carlos Pinheiro, 2012
Atribuída a Van Eyck (Flandres).
(pigmento em pó + óleo de linhaça)
Contribui para dar à composição mais
vivacidade, mais brilho, maior
durabilidade.
Jan van Eyck, O Casal Arnolfini, 1484
32. Carlos Pinheiro, 2012
• Utilizada por Leonardo da Vinci.
• Suaviza os contornos na transição da cor
escura para a cor clara.
Leonardo da Vinci, Mona Lisa, 1503
33. Carlos Pinheiro, 2012
• Naturalismo (presença de elementos
naturais: paisagem, árvores, rios,
rochedos…);
• Racionalismo (a composição parece
enquadrar-se num esquema
geométrico, geralmente uma pirâmide
ou triângulo);
• Equilíbrio (distribuição equilibrada das
formas, dos volumes);
• Aplicação da lei da perspetiva
(profundidade );
• Presença de elementos arquitetónicos Rafael, Madona no prado, 1505
(pontes, arcos, edifícios…).
34. • O Casal Arnolfini
Van Eyck • A Virgem e o Chanceler Rolin
• A Última Ceia
• A Virgem com o Menino e Santa Ana
Leonardo Da Vinci • A Virgem dos Rochedos
• Mona Lisa
• Nascimento de Vénus
Sandro Boticelli • Primavera
• O casamento da Virgem
Rafael • A Escola de Atenas
• Teto da Capela Sistina
Miguel Angelo • Moisés (escultura)
• David (escultura)
Buonarroti • Pietá (escultura)
50. Carlos Pinheiro, 2012
Características
• Realismo/naturalismo: grande
semelhança com o real, perfeito
conhecimento do corpo humano
(revela conhecimentos de
anatomia);
• Dinamismo: sensação de
movimento (nas pregas da
roupa, na contração dos
músculos, na posição do
corpo…);
• Expressividade: captação de
sentimentos/ emoções (angústia,
tristeza, êxtase, tranquilidade, …)
Miguel Ângelo, Moisés (c. 1513-15)
60. Carlos Pinheiro, 2012
• O Homem (enquanto ser humano e
indivíduo);
• Figuras mitológicas ( O nascimento de Vénus,
Primavera, Júpiter …);
• Temas religiosos (Nossa Senhora, Menino
Jesus, santos, a Criação…).
64. Carlos Pinheiro, 2012
• O Manuelino, embora seja visto
arquitetonicamente como uma
variante do Gótico, apresenta
originalidades, em particular nos
motivos decorativos:
• Elementos relacionados com as
atividades marítimas, como, amarras,
boias de rede, conchas e corais;
• Elementos de carácter vegetalista e
naturalista, por exemplo troncos
podados e alcachofras;
• Símbolos reais e nacionais como a
esfera armilar, a cruz da Ordem de
Cristo e o escudo das quinas.