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O RENASCIMENTO
• Por Renascimento entende-se o movimento de renovação literária,
intelectual e artística, dos séc. XV e XVI, cuja principal fonte de inspiração foi
o mundo clássico (grego e romano). Foi assim marcado por novos valores e
características.
O RENASCIMENTO
• Humanismo – nova mentalidade que, partindo do estudo das obras greco-
latinas e outros textos da Antiguidade, valoriza o Homem e as suas
capacidades. O Humanismo compreende assim uma visão antropocêntrica (o
homem no centro das preocupações e interesses) do mundo, ao contrário do
Teocentrismo (que colocava Deus no centro).
• Naturalismo – nova visão da Natureza, baseada na experiência e na
observação. Estas levam ao progresso das ciências: Biologia, Geografia,
Matemática, Astronomia, Medicina...
Características do Renascimento
• Classicismo – nova conceção de representação do Homem e do espaço,
fundamentalmente a nível artístico, inspirada nos modelos clássicos greco-
-romanos.
• Espírito crítico: Cada indivíduo tem o seu pensamento e emite livremente
opiniões que o refletem.
• Racionalismo – a razão como o motor do conhecimento e do Homem.
• Individualismo / Otimismo – o Homem, amante da glória e do triunfo na
vida terrena, graças a si e às suas capacidades.
A Itália era formada por várias
cidades autónomas, que
rivalizavam entre si para serem
as mais belas.
Florença (República)
Génova (República)
Reino de Nápoles
Milão (Ducado)
Veneza (República)
Estados Papais (Roma)
Itália
nos finais do século XIV
São várias as razões que explicam o aparecimento do Renascimento na
Itália:
• Económicas: o comércio florescente das cidades italianas e existência de
uma burguesia mercantil enriquecida e culta;
• Políticas: existência de príncipes ou burgueses mecenas e estados
independentes e rivais entre si.
• Sociais e mentais: poder da burguesia, classe dinâmica e progressista e
que tem uma mentalidade mais livre, bem como a reinterpretação de
textos clássicos.
• Tradição: existência de tradição da cultura greco-romana (vestígios de
monumentos, esculturas...).
Coliseu Termas de Caracala
Fórum romano Monte Palatino
• Outras: existência de sábios bizantinos fugidos de Constantinopla e
também de outros sábios europeus que se refugiavam em Itália, por
razões políticas e religiosas.
Mas também ocorrem mudanças a nível científico e técnico:
• Gutenberg cria a Imprensa, o que permite a reprodução
sistemática das obras escritas.
• Copérnico desenvolve a teoria do Heliocentrismo (em oposição ao
Geocentrismo).
Mudanças a nível científico
O Homem
tudo quer
conhecer,
tudo quer
saber
Geografia
Botânica Matemática
Medicina
Astronomia:
Heliocentrismo
Pedro Nunes representado no
Padrão dos Descobrimentos
(Lisboa). Matemático que
contribuiu com medições
rigorosas aplicadas na
elaboração de mapas.
Duarte Pacheco Pereira
Geógrafo que escreveu em
português “Esmeraldo de
Situ Orbis”, obra que
continha as coordenadas de
todos os portos conhecidos.
Garcia de Horta representado
numa moeda de 200 escudos.
Botânico que se destacou por
ter escrito uma obra sobre a
aplicação medicinal das
plantas de Índia ocidental.
O contributo português
• Na filosofia pré-renascentista surgem-nos nomes como o de Petrarca, Dante
e Bocaccio, que têm em comum as críticas à sociedade do seu tempo. Os
filósofos do renascimento italiano são fundamentalmente quatro: Marcílio
Ficcino, Lourenço Valla, Pico de la Mirandola e Maquiavel.
Desenvolvimento cultural
“Precisando um príncipe de saber usar bem o animal, deve tomar como
exemplo a raposa e o leão; pois o leão não é capaz de se defender das
armadilhas, assim como a raposa não se sabe defender dos lobos. Deve,
portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para espantar os
lobos.”
O Príncipe
Aos poucos, este movimento alarga-se a toda a Europa, provocando o
surgimento de novos filósofos. Destes se destaca:
• Erasmo de Roterdão (Holanda);
• Thomas More e Shakespeare (Inglaterra);
• Guilherme Budé, Ronsard, Rabelais…;
• Sá de Miranda, Damião de Góis, Garcia da Orta, Camões, Pedro Nunes,
Zurara (pré renascentista) e Gil Vicente (Portugal).
Desenvolvimento cultural
• A arte do séc. XV e XVI foi
marcada por uma nova estética e uma
nova sensibilidade, surgidas na Itália.
O regresso aos clássicos e à natureza
foram dois dos seus grandes objetivos.
• Para os renascentistas, apenas a
arte dos clássicos gregos e romanos é
que era harmoniosa, proporcionada e
bela, pois seguia regras racionais.
A arte do Renascimento
Como manifestações de classicismo na arte do Renascimento, podemos
destacar:
• A recuperação dos elementos arquitetónicos greco-romanos (colunas,
pilastras, capiteis, arcos de volta perfeita…).
• O recurso às ordens arquitetónicas clássicas.
• Adoção de temáticas e figuras da mitologia e da história clássica.
O classicismo na Arte
• O gosto pela representação do
corpo humano. O nu ressurge
glorificado, no Homem, a perfeição
divina das suas formas.
• O sentido de harmonia,
simetria e ordem.
• O Homem volta a ser entendido
como uma medida na arte,
tornando o classicismo uma forma
de humanismo artístico.
O Classicismo na arte
• O sentido de captação do real animou os artistas do Renascimento, que
representavam o ser humano e a Natureza com emoção. A procura do real
na arte levou à descoberta de duas revolucionárias técnicas:
• A perspetiva, conjunto de regras geométricas que permitem reproduzir,
numa superfície plana, objetos e pessoas com aspeto tridimensional.
• A pintura a óleo, que favorece a visualização do detalhe e cores ricas em
tonalidades.
• A capacidade técnica dos artistas do renascimento levou-os a produzir uma
obra original, que acabou por superar os modelos da Antiguidade.
O Naturalismo na arte
• O artista conquistou um novo
espaço pictórico, graças a:
• introdução de novos elementos
decorativos de cariz naturalista
(como conchas, cordas, paisagens),
• a perspetiva linear,
• o uso do ponto de fuga,
• recurso à ilusão ótica
possibilitada pela terceira dimensão.
Novas técnicas
• Leonardo da Vinci elevou a pintura a uma verdadeira arte.
• A arte redescobriu o homem e o indivíduo com características
verdadeiramente clássicas e ao mesmo tempo, inovadoras:
• A pintura a óleo (maior durabilidade e possibilidade de retoque);
• A terceira dimensão (criação da pirâmide visual, marcado pela
profundidade, pelo relevo e volume das formas – concretiza-se a
perspetiva linear ou, no caso de Leonardo, a perspetiva aérea.
• O sfumato.
A Pintura
• Concebida dentro dos princípios geométricos: composição em pirâmide,
• Substituição da madeira pela tela,
• Representação da natureza,
• Utilização da perspetiva,
• Uso da técnica do sfumato,
• Novas técnicas de pintura a óleo,
• Temáticas principais: religiosas, pagãs, anatomia humana - o nu - e o
retrato,
• Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael,
Miguel Ângelo e El Greco.
A Pintura
• Inspiração nas obras clássicas;
• Interesse pelas formas e proporções do corpo humano, possibilitada pela
perspetiva;
• Composição geométrica com estrutura piramidal;
• Grande realismo, vivacidade e espontaneidade;
• Expressão de sentimentos através dos traços fisionómicos e da realidade
anatómica;
• Entendida como arte em si e não um complemento da arquitetura;
• Recuperação da tradição romana de estátuas equestres;
• Principais escultores: Donatello; Ghiberte; Miguel Ângelo ou del Verrochio.
A Escultura
• Os escultores renascentistas
redescobrem a figura humana, que
representam com rigor anatómico
e expressão fisionómica.
• As formas rígidas medievais
dão lugar à espontaneidade e
ondulação das linhas.
• O equilíbrio e a
racionalidade caracterizam
a escultura deste período.
• O individualismo está
presente na assinatura das
obras (ex. Miguelangelo,
scultore fiorentino).
• A estrutura dos edifícios renascentistas é simplificada e racional. Para tal,
observam-se algumas regras ou princípios:
• A matematização rigorosa do espaço arquitetónico, conseguida a partir
da unidade padrão, com relações proporcionais entre as várias partes do
edifício. A forma ideal era a de um cubo ou de um paralelepípedo.
• Estabelece-se a perspetiva.
A Arquitetura
Cúpula
Balaustrada
Cornija
Friso
Frontão
Colunas
Arco de volta
perfeita
Abóbada de
berço
Horizontalidade
• Uso de elementos clássicos:
_ arco de volta perfeita e abóbadas
de berço,
_ frontões nas portas e janelas,
_ cúpulas,
_ decoração com motivos
naturalistas.
• Predomínio das linhas horizontais e
proporcionais;
A Arquitetura
• Equilíbrio geométrico (cubos e paralelepípedos justapostos) e simetria de
colunas;
• Arquitetura fundamentalmente religiosa, mas também civil.
• Grandes arquitetos: Brunelleschi – Igreja de Santa Maria das Flores em
Florença, Bramante – Tempietto de S. Pedro e Miguel Ângelo – Catedral de S.
Pedro.
A Arquitetura
A Arquitetura
Basílica de S. Pedro
(Roma, finais do século XVI)
ARCO DE VOLTA
PERFEITA
FRONTÃO TRIANGULAR
COLUNAS
CORNIJA
CÚPULA
• Os edifícios da época de D. Manuel I (1495-1521) foram construídos segundo
a planta e a estrutura da arquitetura gótica, mas com uma decoração muito
mais rica e variada - motivos naturalistas (como troncos de árvores, folhas de
loureiro, cachos de uvas), marítimos (cordas, redes, conchas, algas) e,
também, as próprias divisas do monarca (a cruz de Cristo, a esfera armilar).
O Manuelino
O Manuelino
O que persiste do gótico O que é novo
Abóbadas sobre
cruzamento de ogivas e
arcos quebrados
Abóbadas ao mesmo
nível a cobrir as três
naves
Ao nível da
estrutura
Arcobotantes
Verticalidade
Planta de cruz latina
Iluminação lateral
Maior unificação do
espaço
Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
Igreja dos Mosteiro dos
Jerónimos, Lisboa
A decoração
Esfera armilar
Cruz de Cristo
Coroa e escudo
real (símbolo do
poder do rei)
Capela de S. Miguel - Universidade de
Coimbra (1517-1522)
Igreja de N. Senhora da
Conceição, Golegã
A decoração
Janela da Sala da Capítulo (Diogo de
Arruda, Convento de Cristo, Tomar, 1510-
1518)
A
B
C
D E
F
G
CRUZ DA ORDEM DE CRISTOA
B ESFERA ARMILAR
C ARMAS DE D. MANUEL I
D CABOS
E FRAGMENTOS DE ALGAS
F CORRENTES DE ÂNCORAS
G CORDAS RETORCIDAS
A arquitetura renascentista
• Influência da estética clássica e resultado das dificuldades económicas no
reinado de D. João III, a exuberância manuelina é substituída por uma certa
severidade nas formas, a que não são estranhos os ecos passados por
Francisco de Holanda ou D. Miguel da Silva.
• Como marcas do classicismo em Portugal podemos destacar:
• A simplicidade das nervuras das abóbadas de cruzaria;
• A utilização das abóbadas de berço e as modernas coberturas planas;
• A igreja-salão.
A arquitetura renascentista
• Influência da estética clássica e resultado das dificuldades económicas no
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severidade nas formas, a que não são estranhos os ecos passados por
Francisco de Holanda ou D. Miguel da Silva.
• Como marcas do classicismo em Portugal podemos destacar:
• A simplicidade das nervuras das abóbadas de cruzaria;
• A utilização das abóbadas de berço e as modernas coberturas planas;
• A igreja-salão.
A arquitetura renascentista
• A substituição dos contrafortes por pilastras
laterais e delimitação das naves por arcadas
redondas;
• A multiplicidade de frontões, colunas e
capiteis;
• O aparecimento dos edifícios de planta
centrada.
• Na arquitetura civil, destaca-se a Casa dos Bicos; a Quinta da Bacalhoa…
A escultura manuelina
• As obras eram ligadas à arquitetura, o que se explica pela persistência do
gótico em Portugal.
• Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um forte
surto escultórico, multifacetado.
• Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os vários
estilos se fundem em pleno.
• Destacam-se nomes como o de Diogo
Pires, o Velho e Diogo Pires, o Moço; João de
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A pintura
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Renascimento (2)

  • 2. • Por Renascimento entende-se o movimento de renovação literária, intelectual e artística, dos séc. XV e XVI, cuja principal fonte de inspiração foi o mundo clássico (grego e romano). Foi assim marcado por novos valores e características. O RENASCIMENTO
  • 3. • Humanismo – nova mentalidade que, partindo do estudo das obras greco- latinas e outros textos da Antiguidade, valoriza o Homem e as suas capacidades. O Humanismo compreende assim uma visão antropocêntrica (o homem no centro das preocupações e interesses) do mundo, ao contrário do Teocentrismo (que colocava Deus no centro). • Naturalismo – nova visão da Natureza, baseada na experiência e na observação. Estas levam ao progresso das ciências: Biologia, Geografia, Matemática, Astronomia, Medicina... Características do Renascimento
  • 4. • Classicismo – nova conceção de representação do Homem e do espaço, fundamentalmente a nível artístico, inspirada nos modelos clássicos greco- -romanos. • Espírito crítico: Cada indivíduo tem o seu pensamento e emite livremente opiniões que o refletem. • Racionalismo – a razão como o motor do conhecimento e do Homem. • Individualismo / Otimismo – o Homem, amante da glória e do triunfo na vida terrena, graças a si e às suas capacidades.
  • 5. A Itália era formada por várias cidades autónomas, que rivalizavam entre si para serem as mais belas. Florença (República) Génova (República) Reino de Nápoles Milão (Ducado) Veneza (República) Estados Papais (Roma) Itália nos finais do século XIV
  • 6. São várias as razões que explicam o aparecimento do Renascimento na Itália: • Económicas: o comércio florescente das cidades italianas e existência de uma burguesia mercantil enriquecida e culta; • Políticas: existência de príncipes ou burgueses mecenas e estados independentes e rivais entre si. • Sociais e mentais: poder da burguesia, classe dinâmica e progressista e que tem uma mentalidade mais livre, bem como a reinterpretação de textos clássicos. • Tradição: existência de tradição da cultura greco-romana (vestígios de monumentos, esculturas...).
  • 7. Coliseu Termas de Caracala Fórum romano Monte Palatino
  • 8. • Outras: existência de sábios bizantinos fugidos de Constantinopla e também de outros sábios europeus que se refugiavam em Itália, por razões políticas e religiosas. Mas também ocorrem mudanças a nível científico e técnico: • Gutenberg cria a Imprensa, o que permite a reprodução sistemática das obras escritas.
  • 9. • Copérnico desenvolve a teoria do Heliocentrismo (em oposição ao Geocentrismo). Mudanças a nível científico
  • 10. O Homem tudo quer conhecer, tudo quer saber Geografia Botânica Matemática Medicina Astronomia: Heliocentrismo
  • 11. Pedro Nunes representado no Padrão dos Descobrimentos (Lisboa). Matemático que contribuiu com medições rigorosas aplicadas na elaboração de mapas. Duarte Pacheco Pereira Geógrafo que escreveu em português “Esmeraldo de Situ Orbis”, obra que continha as coordenadas de todos os portos conhecidos. Garcia de Horta representado numa moeda de 200 escudos. Botânico que se destacou por ter escrito uma obra sobre a aplicação medicinal das plantas de Índia ocidental. O contributo português
  • 12. • Na filosofia pré-renascentista surgem-nos nomes como o de Petrarca, Dante e Bocaccio, que têm em comum as críticas à sociedade do seu tempo. Os filósofos do renascimento italiano são fundamentalmente quatro: Marcílio Ficcino, Lourenço Valla, Pico de la Mirandola e Maquiavel. Desenvolvimento cultural “Precisando um príncipe de saber usar bem o animal, deve tomar como exemplo a raposa e o leão; pois o leão não é capaz de se defender das armadilhas, assim como a raposa não se sabe defender dos lobos. Deve, portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para espantar os lobos.” O Príncipe
  • 13. Aos poucos, este movimento alarga-se a toda a Europa, provocando o surgimento de novos filósofos. Destes se destaca: • Erasmo de Roterdão (Holanda); • Thomas More e Shakespeare (Inglaterra); • Guilherme Budé, Ronsard, Rabelais…; • Sá de Miranda, Damião de Góis, Garcia da Orta, Camões, Pedro Nunes, Zurara (pré renascentista) e Gil Vicente (Portugal). Desenvolvimento cultural
  • 14. • A arte do séc. XV e XVI foi marcada por uma nova estética e uma nova sensibilidade, surgidas na Itália. O regresso aos clássicos e à natureza foram dois dos seus grandes objetivos. • Para os renascentistas, apenas a arte dos clássicos gregos e romanos é que era harmoniosa, proporcionada e bela, pois seguia regras racionais. A arte do Renascimento
  • 15. Como manifestações de classicismo na arte do Renascimento, podemos destacar: • A recuperação dos elementos arquitetónicos greco-romanos (colunas, pilastras, capiteis, arcos de volta perfeita…). • O recurso às ordens arquitetónicas clássicas. • Adoção de temáticas e figuras da mitologia e da história clássica. O classicismo na Arte
  • 16. • O gosto pela representação do corpo humano. O nu ressurge glorificado, no Homem, a perfeição divina das suas formas. • O sentido de harmonia, simetria e ordem. • O Homem volta a ser entendido como uma medida na arte, tornando o classicismo uma forma de humanismo artístico. O Classicismo na arte
  • 17. • O sentido de captação do real animou os artistas do Renascimento, que representavam o ser humano e a Natureza com emoção. A procura do real na arte levou à descoberta de duas revolucionárias técnicas: • A perspetiva, conjunto de regras geométricas que permitem reproduzir, numa superfície plana, objetos e pessoas com aspeto tridimensional. • A pintura a óleo, que favorece a visualização do detalhe e cores ricas em tonalidades. • A capacidade técnica dos artistas do renascimento levou-os a produzir uma obra original, que acabou por superar os modelos da Antiguidade. O Naturalismo na arte
  • 18. • O artista conquistou um novo espaço pictórico, graças a: • introdução de novos elementos decorativos de cariz naturalista (como conchas, cordas, paisagens), • a perspetiva linear, • o uso do ponto de fuga, • recurso à ilusão ótica possibilitada pela terceira dimensão. Novas técnicas
  • 19. • Leonardo da Vinci elevou a pintura a uma verdadeira arte. • A arte redescobriu o homem e o indivíduo com características verdadeiramente clássicas e ao mesmo tempo, inovadoras: • A pintura a óleo (maior durabilidade e possibilidade de retoque); • A terceira dimensão (criação da pirâmide visual, marcado pela profundidade, pelo relevo e volume das formas – concretiza-se a perspetiva linear ou, no caso de Leonardo, a perspetiva aérea. • O sfumato. A Pintura
  • 20. • Concebida dentro dos princípios geométricos: composição em pirâmide, • Substituição da madeira pela tela, • Representação da natureza, • Utilização da perspetiva, • Uso da técnica do sfumato, • Novas técnicas de pintura a óleo, • Temáticas principais: religiosas, pagãs, anatomia humana - o nu - e o retrato, • Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael, Miguel Ângelo e El Greco. A Pintura
  • 21. • Inspiração nas obras clássicas; • Interesse pelas formas e proporções do corpo humano, possibilitada pela perspetiva; • Composição geométrica com estrutura piramidal; • Grande realismo, vivacidade e espontaneidade; • Expressão de sentimentos através dos traços fisionómicos e da realidade anatómica; • Entendida como arte em si e não um complemento da arquitetura; • Recuperação da tradição romana de estátuas equestres; • Principais escultores: Donatello; Ghiberte; Miguel Ângelo ou del Verrochio. A Escultura
  • 22. • Os escultores renascentistas redescobrem a figura humana, que representam com rigor anatómico e expressão fisionómica. • As formas rígidas medievais dão lugar à espontaneidade e ondulação das linhas.
  • 23.
  • 24. • O equilíbrio e a racionalidade caracterizam a escultura deste período. • O individualismo está presente na assinatura das obras (ex. Miguelangelo, scultore fiorentino).
  • 25.
  • 26. • A estrutura dos edifícios renascentistas é simplificada e racional. Para tal, observam-se algumas regras ou princípios: • A matematização rigorosa do espaço arquitetónico, conseguida a partir da unidade padrão, com relações proporcionais entre as várias partes do edifício. A forma ideal era a de um cubo ou de um paralelepípedo. • Estabelece-se a perspetiva. A Arquitetura
  • 28. • Uso de elementos clássicos: _ arco de volta perfeita e abóbadas de berço, _ frontões nas portas e janelas, _ cúpulas, _ decoração com motivos naturalistas. • Predomínio das linhas horizontais e proporcionais; A Arquitetura
  • 29. • Equilíbrio geométrico (cubos e paralelepípedos justapostos) e simetria de colunas; • Arquitetura fundamentalmente religiosa, mas também civil. • Grandes arquitetos: Brunelleschi – Igreja de Santa Maria das Flores em Florença, Bramante – Tempietto de S. Pedro e Miguel Ângelo – Catedral de S. Pedro. A Arquitetura
  • 30. A Arquitetura Basílica de S. Pedro (Roma, finais do século XVI) ARCO DE VOLTA PERFEITA FRONTÃO TRIANGULAR COLUNAS CORNIJA CÚPULA
  • 31. • Os edifícios da época de D. Manuel I (1495-1521) foram construídos segundo a planta e a estrutura da arquitetura gótica, mas com uma decoração muito mais rica e variada - motivos naturalistas (como troncos de árvores, folhas de loureiro, cachos de uvas), marítimos (cordas, redes, conchas, algas) e, também, as próprias divisas do monarca (a cruz de Cristo, a esfera armilar). O Manuelino
  • 32. O Manuelino O que persiste do gótico O que é novo Abóbadas sobre cruzamento de ogivas e arcos quebrados Abóbadas ao mesmo nível a cobrir as três naves Ao nível da estrutura Arcobotantes Verticalidade Planta de cruz latina Iluminação lateral Maior unificação do espaço Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa Igreja dos Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
  • 33. A decoração Esfera armilar Cruz de Cristo Coroa e escudo real (símbolo do poder do rei) Capela de S. Miguel - Universidade de Coimbra (1517-1522) Igreja de N. Senhora da Conceição, Golegã
  • 34. A decoração Janela da Sala da Capítulo (Diogo de Arruda, Convento de Cristo, Tomar, 1510- 1518) A B C D E F G CRUZ DA ORDEM DE CRISTOA B ESFERA ARMILAR C ARMAS DE D. MANUEL I D CABOS E FRAGMENTOS DE ALGAS F CORRENTES DE ÂNCORAS G CORDAS RETORCIDAS
  • 35. A arquitetura renascentista • Influência da estética clássica e resultado das dificuldades económicas no reinado de D. João III, a exuberância manuelina é substituída por uma certa severidade nas formas, a que não são estranhos os ecos passados por Francisco de Holanda ou D. Miguel da Silva. • Como marcas do classicismo em Portugal podemos destacar: • A simplicidade das nervuras das abóbadas de cruzaria; • A utilização das abóbadas de berço e as modernas coberturas planas; • A igreja-salão.
  • 36. A arquitetura renascentista • Influência da estética clássica e resultado das dificuldades económicas no reinado de D. João III, a exuberância manuelina é substituída por uma certa severidade nas formas, a que não são estranhos os ecos passados por Francisco de Holanda ou D. Miguel da Silva. • Como marcas do classicismo em Portugal podemos destacar: • A simplicidade das nervuras das abóbadas de cruzaria; • A utilização das abóbadas de berço e as modernas coberturas planas; • A igreja-salão.
  • 37. A arquitetura renascentista • A substituição dos contrafortes por pilastras laterais e delimitação das naves por arcadas redondas; • A multiplicidade de frontões, colunas e capiteis; • O aparecimento dos edifícios de planta centrada. • Na arquitetura civil, destaca-se a Casa dos Bicos; a Quinta da Bacalhoa…
  • 38. A escultura manuelina • As obras eram ligadas à arquitetura, o que se explica pela persistência do gótico em Portugal. • Entre finais do séc. XV e a segunda metade do séc. XVI verificou-se um forte surto escultórico, multifacetado. • Pias batismais, túmulos, portais e altares transmitem essa obra onde os vários estilos se fundem em pleno. • Destacam-se nomes como o de Diogo Pires, o Velho e Diogo Pires, o Moço; João de Castilho ou Nicolau Chanterenne.
  • 40. 40