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Prof.ª.: Érika Sinara
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos referentes à língua portuguesa,
possibilitando, dessa forma, leitura e produção de textos variados que motivem, por
excelência a boa atuação do educando na vida profissional.
• Efetivar a prática da leitura e da produção de textos acadêmicos.
• Refletir acerca da estrutura composicional dos referidos textos.
• Apresentar as características gerais referentes à elaboração de tais textos.
O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS
ELEMENTOS
 Fonte: de onde parte a mensagem.
 Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para
Maria, em seu nome, para dizer que a ama. Maria leu o e-mail. No caso acima, Pedro é a
fonte, pois a mensagem partiu dele.
 Emissor: é quem transmite a mensagem.
 Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para
Maria, em seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, João é o emissor, uma vez que
ele está passando a mensagem.
O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS
 Mensagem: é a ideia que se quer transmitir.
Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em
seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, a mensagem é “eu te amo”.
 Canal: é o meio pelo qual se passa a mensagem. Pode ser natural (meios sensoriais) ou
tecnológico (todo e qualquer recurso que não use o corpo).
Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em
seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, o canal é tecnológico.
 Ex.: Pedro fez um coração no ar para Maria. No caso acima, o canal é natural.
O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS
 Código: é um conjunto de sinais estruturados usados por uma comunidade linguística.
Pode ser verbal (usa a palavra escrita ou falada) ou não- -verbal (sinais, cores, desenhos,
entre outros recursos).
Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para
Maria, em seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, o código é verbal, tendo em vista
que a mensagem foi escrita.
Ex.: Pedro fez um coração no ar para Maria. No caso acima, o código é não-verbal, pois a
mensagem foi transmitida por meio de um sinal.
O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS
 Receptor ou recebedor: é aquele que recebe a mensagem e tem o importante
papel de repassá-la, quando for o caso, para o destinatário.
Ex.: Pedro pediu para Joana dizer a Maria que a ama. No caso acima, Joana é o
receptor porque repassará a mensagem de Pedro para Maria.
 Destinatário: é a quem a mensagem se destina.
Ex.: Pedro pediu para Joana dizer a Maria que a ama. No caso acima, Maria é o
destinatário, pois a mensagem é para ela e não para Joana.
FATORES QUE PODEM ATRAPALHAR A COMUNICAÇÃO
 Ruído – é qualquer intervenção que atrapalhe a transmissão de uma mensagem. Ex.: Som
alto, televisão ligada, roupas extravagantes.
 Entropia – é uma mensagem desordenada, que não tem início nem fim. Muitas vezes não
tem sentido. Ex.: Pegar eu Maria.
 Redundância – é a repetição da mesma mensagem com outras palavras. Ao mesmo tempo
que ela tenta assegurar a compreensão da mensagem, pode passar também que o emissor
não domina outro assunto ou não acredita na capacidade de compreensão de seu ouvinte.
Ex.: Eu e minha irmã repartimos o chocolate em METADES IGUAIS.“
"Adoro tomar CANJA DE GALINHA."
QUALIDADES DE UM BOM TEXTO
Concisão: Ser conciso significa não abusar das palavras
para expressar uma ideia. Dentro do texto, é
recomendável ir direto ao assunto e eliminar tudo o que
for desnecessário e inútil.
Clareza: Consiste na expressão de ideias de forma que
estas possam ser compreendidas com maior rapidez pelo
leitor. Ser claro significa ser coerente, evitando
desobedecer as normas da língua portuguesa, construir
parágrafos longos ou usar vocabulário impreciso.
Elegância: É preciso utilizar a norma culta para exprimir
suas ideias e pensamentos.
Nunca use gírias, frases prontas ou ditos populares – isso
pode prejudicar a sua pontuação.
Coesão
A mensagem somente expressará clareza
caso as ideias estejam ordenadas e dispostas
entre si de maneira satisfatória. Para tanto,
faz-se necessário que haja uma perfeita e
harmoniosa ligação entre os parágrafos,
caracterizada por meio do encadeamento
semântico (relativo ao significado) e do
encadeamento sintático (representado pelos
mecanismos que unem uma oração à outra).
QUALIDADES DE UM BOM TEXTO
Aliteração – repetição do mesmo som. Ex.: O suave
som de sua voz soa muito bem. emenda de vogais –
na sequência frasal, se escolhermos palavras que
terminam e começam com a mesma vogal, damos
um tom deselegante ao texto. Ex.: Ela a avisou do
perigo.
Cacofonia – repetição de sons desagradáveis ou
formação de palavras chulas na sequência frásica.
Ex.: A boca dela é muito bonita.
Rima – é a combinação sonora geralmente no final da
palavra. Ex.: O coração grandão do Pedrão ganhou o
amorzão de Maria.
Repetição de palavras – usar o mesmo termo no texto,
sem substituí-lo, demonstra falta de vocabulário. Ex.:
Maria é uma boa aluna. Maria estuda todos os dias
um pouco de cada conteúdo. Maria é bem-
conceituada com os professores e Maria terá,
certamente, um futuro brilhante.
Excesso de que – orações muito longas apresentam
vários que, deixando o texto arrastado. Ex.: Eu disse
que gostaria que ela pedisse seu presente logo e que
isso iria facilitar a vida dele.
Exemplos de cacofonia
•"Vi ela" = (viela)
•"Amo ela" = (moela)
•"A boca dela" = (cadela)
•"Uma mão lava outra" = (mamão)
•"Ela tinha" = (latinha)
•"Na vez passada..." = (vespa)
•"Ela te tinha contado..." = (tetinha)
Exemplos de rima
Amor é um fogo que arde sem se ver; - A
É ferida que dói, e não se sente; - B
É um contentamento descontente; - B
É dor que desatina sem doer. - A
interpoladas ou
intercaladas:
combinam-se numa
ordem oposta,
seguindo o
esquema ABBA.
ATIVIDADE 1
O atual momento político do país
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos.
A linguagem pode ser:
Verbal: faz uso das palavras para comunicar algo.
Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. Dentre elas
estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a expressão
facial, um gesto, etc.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Função Referencial ou Denotativa
Palavra-chave: referente
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos
e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de
qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a
mensagem se refere.
Exemplo:
Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um
morango. (Este texto informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial).
Função Expressiva ou Emotiva
Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função
emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e
o ponto de exclamação.
Exemplos:
a) Ah, que coisa boa! b) Tenho um pouco de medo... c) Nós te amamos!
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Função Apelativa ou Conativa
Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens.
Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e
imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao
consumidor.
Exemplos:
a) Você já tomou banho?
b) Mãe, vem cá!
c) Não perca esta promoção!
ATIVIDADE 2
Função Fática
Palavra-chave: canal
Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações
em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor
e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas
fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém
está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem
das falas telefônicas, saudações e similares.
Exemplo:
Alô? Está me ouvindo?
Função Metalinguística
Palavra-chave: código
Esta função refere-se à metalinguagem, que
ocorre quando o emissor explica um código
usando o próprio código. É a poesia que fala
da poesia, da sua função e do poeta, um
texto que comenta outro texto. As gramáticas
e os dicionários são exemplos de
metalinguagem.
Exemplo:
Frase é qualquer enunciado linguístico com
sentido acabado.
(Para dar a definição de frase, usamos uma
frase.)
Função Poética
Palavra-chave: mensagem
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou
seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o
que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das
formas habituais e expressão, buscando deixar mais
bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou
provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da
obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia
nem da literatura em geral, pois se encontra com
frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico
e na publicidade.
Exemplos:
a) “... a lua era um desparrame de prata”.
(Jorge Amado)
NORMA CULTA NORMA COLOQUIAL
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  • 2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA • Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos referentes à língua portuguesa, possibilitando, dessa forma, leitura e produção de textos variados que motivem, por excelência a boa atuação do educando na vida profissional. • Efetivar a prática da leitura e da produção de textos acadêmicos. • Refletir acerca da estrutura composicional dos referidos textos. • Apresentar as características gerais referentes à elaboração de tais textos.
  • 3. O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS  Fonte: de onde parte a mensagem.  Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em seu nome, para dizer que a ama. Maria leu o e-mail. No caso acima, Pedro é a fonte, pois a mensagem partiu dele.  Emissor: é quem transmite a mensagem.  Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, João é o emissor, uma vez que ele está passando a mensagem.
  • 4. O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS  Mensagem: é a ideia que se quer transmitir. Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, a mensagem é “eu te amo”.  Canal: é o meio pelo qual se passa a mensagem. Pode ser natural (meios sensoriais) ou tecnológico (todo e qualquer recurso que não use o corpo). Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, o canal é tecnológico.  Ex.: Pedro fez um coração no ar para Maria. No caso acima, o canal é natural.
  • 5. O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS  Código: é um conjunto de sinais estruturados usados por uma comunidade linguística. Pode ser verbal (usa a palavra escrita ou falada) ou não- -verbal (sinais, cores, desenhos, entre outros recursos). Ex.: Pedro não tem computador. Por isso, ele pediu que João escrevesse um e-mail para Maria, em seu nome, para dizer que a ama. No caso acima, o código é verbal, tendo em vista que a mensagem foi escrita. Ex.: Pedro fez um coração no ar para Maria. No caso acima, o código é não-verbal, pois a mensagem foi transmitida por meio de um sinal.
  • 6. O PROCESSO COMUNICATIVO E SEUS ELEMENTOS  Receptor ou recebedor: é aquele que recebe a mensagem e tem o importante papel de repassá-la, quando for o caso, para o destinatário. Ex.: Pedro pediu para Joana dizer a Maria que a ama. No caso acima, Joana é o receptor porque repassará a mensagem de Pedro para Maria.  Destinatário: é a quem a mensagem se destina. Ex.: Pedro pediu para Joana dizer a Maria que a ama. No caso acima, Maria é o destinatário, pois a mensagem é para ela e não para Joana.
  • 7. FATORES QUE PODEM ATRAPALHAR A COMUNICAÇÃO  Ruído – é qualquer intervenção que atrapalhe a transmissão de uma mensagem. Ex.: Som alto, televisão ligada, roupas extravagantes.  Entropia – é uma mensagem desordenada, que não tem início nem fim. Muitas vezes não tem sentido. Ex.: Pegar eu Maria.  Redundância – é a repetição da mesma mensagem com outras palavras. Ao mesmo tempo que ela tenta assegurar a compreensão da mensagem, pode passar também que o emissor não domina outro assunto ou não acredita na capacidade de compreensão de seu ouvinte. Ex.: Eu e minha irmã repartimos o chocolate em METADES IGUAIS.“ "Adoro tomar CANJA DE GALINHA."
  • 8. QUALIDADES DE UM BOM TEXTO Concisão: Ser conciso significa não abusar das palavras para expressar uma ideia. Dentro do texto, é recomendável ir direto ao assunto e eliminar tudo o que for desnecessário e inútil. Clareza: Consiste na expressão de ideias de forma que estas possam ser compreendidas com maior rapidez pelo leitor. Ser claro significa ser coerente, evitando desobedecer as normas da língua portuguesa, construir parágrafos longos ou usar vocabulário impreciso. Elegância: É preciso utilizar a norma culta para exprimir suas ideias e pensamentos. Nunca use gírias, frases prontas ou ditos populares – isso pode prejudicar a sua pontuação. Coesão A mensagem somente expressará clareza caso as ideias estejam ordenadas e dispostas entre si de maneira satisfatória. Para tanto, faz-se necessário que haja uma perfeita e harmoniosa ligação entre os parágrafos, caracterizada por meio do encadeamento semântico (relativo ao significado) e do encadeamento sintático (representado pelos mecanismos que unem uma oração à outra).
  • 9. QUALIDADES DE UM BOM TEXTO Aliteração – repetição do mesmo som. Ex.: O suave som de sua voz soa muito bem. emenda de vogais – na sequência frasal, se escolhermos palavras que terminam e começam com a mesma vogal, damos um tom deselegante ao texto. Ex.: Ela a avisou do perigo. Cacofonia – repetição de sons desagradáveis ou formação de palavras chulas na sequência frásica. Ex.: A boca dela é muito bonita. Rima – é a combinação sonora geralmente no final da palavra. Ex.: O coração grandão do Pedrão ganhou o amorzão de Maria. Repetição de palavras – usar o mesmo termo no texto, sem substituí-lo, demonstra falta de vocabulário. Ex.: Maria é uma boa aluna. Maria estuda todos os dias um pouco de cada conteúdo. Maria é bem- conceituada com os professores e Maria terá, certamente, um futuro brilhante. Excesso de que – orações muito longas apresentam vários que, deixando o texto arrastado. Ex.: Eu disse que gostaria que ela pedisse seu presente logo e que isso iria facilitar a vida dele.
  • 10. Exemplos de cacofonia •"Vi ela" = (viela) •"Amo ela" = (moela) •"A boca dela" = (cadela) •"Uma mão lava outra" = (mamão) •"Ela tinha" = (latinha) •"Na vez passada..." = (vespa) •"Ela te tinha contado..." = (tetinha) Exemplos de rima Amor é um fogo que arde sem se ver; - A É ferida que dói, e não se sente; - B É um contentamento descontente; - B É dor que desatina sem doer. - A interpoladas ou intercaladas: combinam-se numa ordem oposta, seguindo o esquema ABBA.
  • 12. O atual momento político do país
  • 13. FUNÇÕES DA LINGUAGEM É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A linguagem pode ser: Verbal: faz uso das palavras para comunicar algo. Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
  • 14. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Função Referencial ou Denotativa Palavra-chave: referente Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere. Exemplo: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial).
  • 15. Função Expressiva ou Emotiva Palavra-chave: emissor Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação. Exemplos: a) Ah, que coisa boa! b) Tenho um pouco de medo... c) Nós te amamos! FUNÇÕES DA LINGUAGEM
  • 16. FUNÇÕES DA LINGUAGEM Função Apelativa ou Conativa Palavra-chave: receptor Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor. Exemplos: a) Você já tomou banho? b) Mãe, vem cá! c) Não perca esta promoção!
  • 17.
  • 19. Função Fática Palavra-chave: canal Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. Exemplo: Alô? Está me ouvindo?
  • 20. Função Metalinguística Palavra-chave: código Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem. Exemplo: Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado. (Para dar a definição de frase, usamos uma frase.) Função Poética Palavra-chave: mensagem É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade. Exemplos: a) “... a lua era um desparrame de prata”. (Jorge Amado)
  • 21. NORMA CULTA NORMA COLOQUIAL Eu a vi ontem no cinema Eu vi ela ontem no cinema Rua estreita; beco.