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Teoria da Comunicação
1. Emissor/Remetente = Emite a mensagem
Receptor/Destinatário = Recebe a mensagem (Ps: Recepção é diferente de
compreensão)
Mensagem = Conteúdo das informações transmitidas
Mensagem Visual:
a) Mensagens Visuais que recorrem à imagem- mensagens icônicas: desenhos,
fotografias.
b) Mensagens Visuais que recorrem aos símbolos -mensagem simbólica- a escrita
ortográfica.
Mensagem Sonora: palavras, música, sons diversos
Mensagem Tácteis: pressão, choque, trepidação
Mensagem Olfativa: perfumes, por exemplo.
Mensagem Gustativa: tempero “quente”- apimentado ou não.
Canal de Comunicação = é a via de circulação das mensagens.
Meio sonoro: voz, ondas sonoras
Meios visuais: cores, formas
Código = é um conjunto de signos (palavras) e regras de combinação destes signos. O
emissor utiliza-o para elaborar a sua mensagem. Esta é a operação de codificação.
O receptor identificará este sistema de signos (operação de decodificação) se o seu
repertório for comum ao do emissor.
Ruído = tudo que afeta, em graus diversos, a transmissão das mensagens: voz muito
baixa,falta de atenção dos participantes, falta de clareza da mensagem.
Redundância: é necessária à clareza e o entendimento das mensagens.
Exemplo:
Teoria da Comunicação
quinta-feira, 28 de abril de 2016 07:28
Página 1 de Comunicação e Expressão
2. Exemplo:
Morfológicas - Nós chegamos-redundância de marca e de pessoa;
Gestuais - é redundante unir gesto à palavra;
Tonais - uma entonação característica acompanhada de uma frase exagerada: “ ela está
morta de fome!”.
Signo = Combinação de dois elementos(estímulos) que compõe a palavra
Ex: Casa(Signo) = Lar, moradia(Significado/ideia/conceito) + [k][a][z][a]
(Significante/som/imagem acústica)
Significado é a ideia que associamos ao signo
Significante sucessão de sons que produz uma imagem sonora em nossa mente
Significação é a sua imagem/interpretação pessoal do signo (Ex: Casa = casa do receptor
da mensagem)
Sentido = é a relação das palavras com outras palavras do
contexto, determinadas pela estrutura do sistema linguístico
Página 2 de Comunicação e Expressão
3. Coesão textual - são as articulações gramaticais(e, mas, pórem, etc..) existentes entre
palavras, orações, frases, parágrafos e
partes maiores de um texto que garantem sua conexão sequencial.
Coerência textual - é o resultado da articulação das ideias de um texto; é a estruturação
lógico-semântica que faz com que
numa situação de interação verbal palavra e frase acompanham um todo significativo para
os interlocutores.
Tipologia Textual
Descrição - Caracteriza algo (A predominância do texto são os adjetivos)
Narração - Relato de um acontecimento(A predominância do texto são os verbos)
Dissertação - Falar sobre algo/Argumentação/Por quês?(Texto informativo/Causa
e consequência)
Textualidade
quinta-feira, 28 de abril de 2016 07:34
Página 3 de Comunicação e Expressão
5. Forma Uso Frases
Por que Em frases interrogativas (diretas e indiretas)
Em substituição à expressão "pelo qual" (e
suas variações)
Nas perguntas ou quando estiverem
presentes (mesmo que não explícitas) as
palavras “razão” e “motivo”.
Por que ele está triste? (interrogativa direta)
Responda-me por que ele está triste. (interrogativa
indireta)
As cidades por que passamos eram tranquilas. (Valor de
“pelas quais”)
Por que você não aceitou o convite?
Todos sabem por que motivo ele recusou a proposta.
Ela contou por que (motivo, razão) estava magoada.
Por quê No final de frases Ele está triste por quê?
Ele está triste não sei por quê.
Por quê? Você sabe bem por quê.
Porque Em frases afirmativas e em respostas
Quando corresponder a uma explicação ou a
uma causa.
Ele está triste porque não viajará.
“Não, Bentinho; digo isto porque é realmente assim,
creio...” (M. Assis, Dom Casmurro). Comprei este sapato
porque é mais barato.
Porquê Como substantivo
Quando é substantivado e substitui “motivo”
ou “razão”.
Quero saber o porquê de ele estar triste.
Não sabemos o porquê de ela ter agido assim. É uma
menina cheia de porquês.
Uso dos "Porquês"
quinta-feira, 28 de abril de 2016 07:35
Página 5 de Comunicação e Expressão
6. Os verbos são uma classe de palavras que tem como característica
fundamental o fato de se flexionarem para exprimir a noção de tempo. Além
dessa, expressam também a categoria de modo. Então, quando falamos de
verbos é de tempos e modos que estamos falando.
Ação1.
Estado2.
Fenômenos Meteorológicos3.
O verbo pode expressar 3 ideias:
Locução verbal: é quando dois ou mais verbos tem valor de um e é sempre
composta de Verbo Auxiliar + Verbo Principal.
ex: Isso está ficando perigoso...
Ela já tinha feito toda a lição
O peixe estava saltando na água
As formas nominais dos verbos expressam o fato de modo vago e
desempenham as funções características dos nomes - substantivos, adjetivos
e advérbios.
ex: Era amada(adjetivo) pelo noivo.
O jantar(substantivo) foi servido mais cedo.
Chegando(advérbio)lá, avistamos os nossos amigos
Modo Indicativo: Expressa certeza da ação
- presente
Verbos
quinta-feira, 28 de abril de 2016 07:38
Página 6 de Comunicação e Expressão
7. - pretérito perfeito
Indica fato concluso, pontual, específico no passado•
ex: Quando criança, brinquei naquele parque
- pretérito imperfeito
Indica fato inconcluso, contínuo, inespecífico, em relação ao passado.•
ex: Quando criança, brincava naquele parque
- pretérito mais-que-perfeito
Corresponde a um passado anterior a outro fato já expresso em um
forma pretérita
•
ex: Quando a mãe chegou em casa, as crianças já tinham dormido
estudara(mais formal)
havia estudado(intermediário)
tinha estudado(mais informal)
- futuro do presente
Corresponde à nossa própria intuição do que seja o futuro, ou seja,
aquilo que está por vir, seja como expectativa, torcida, desejo. Possui
três formas alternantes na língua atual:
•
ex: Estudará(cada vez mais restrita a contextos formais)
Página 7 de Comunicação e Expressão
8. ex: Estudará(cada vez mais restrita a contextos formais)
Vai estudar (de uso crescentemente aceito, mesmo em contexto não
excessivamente formais)
Irá estudar (que equivale a uma ênfase da última forma)
- futuro do pretérito
Remete a uma projeção de futuro, tendo por referência um fato
passado, compare-se os dois exemplos seguintes:
•
ex: Jura que comparecerá. (Futuro do presente)
Jurou que compareceria. (Futuro do pretérito)
Se soubesse de tua presença, traria teu convite.
Subjuntivo: Expressa incerteza, duvida.
- presente
- pretérito imperfeito
- futuro
Página 8 de Comunicação e Expressão
9. Imperativo: Expressa uma ordem, pedido, sugestão.
- afirmativo
- negativo
Página 9 de Comunicação e Expressão
10. 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm
acento tônico na penúltima sílaba).
Ex: Geleia, heroico, ideia, jiboia, joia
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de
um ditongo.
Ex: baiuca, bocaiuva, cauila
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Ex: Abençoo , enjoo, leem
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder
(pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do
indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o
livro na estante que foi feita por mim.
- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de
seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns
casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
Uso do hífen
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: anti-higiênico anti-histórico
2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra.
Exemplos: micro-ondas anti-inflacionário
3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra
palavra.
Exemplos: autoescola antiaéreo intermunicipal
Nova Ortografia
segunda-feira, 2 de maio de 2016 22:39
Página 10 de Comunicação e Expressão
11. * Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras.
Exemplos: minissaia antirracismo ultrassom semirreta
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r.
Exemplos: sub-região sub-reitor
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice.
Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-
presidente pós-graduação pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido
sem-terra vice-rei
Página 11 de Comunicação e Expressão
12. Conjunção: é a palavra que relaciona orações ou palavras de valor ou função equivalente
Num período composto, normalmente estruturado, as orações se interligam mediante dois
processos sintáticos universais: a coordenação e a subordinação.
Na coordenação ocorre um encadeamento de ideias interligadas por conjunções
coordenativas.
Conjunções Coordenativas: ligam palavras ou orações de mesmo valor ou função
As conjunções coordenativas dividem-se em:
Aditivas(e, nem(e não)) sua função é juntar ou aproximar palavras ou orações da mesma
natureza e função, estabelecendo entre elas uma ideia de adição, de soma.
Alternativas(ou, ora... ora, quer... quer, já... já, seja... seja) sua função é ligar palavras ou
orações, estabelecendo entre elas uma relação de separação ou exclusão.
Adversativas (mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto) sua função é ligar
dois termos ou orações, estabelecendo entre eles uma relação de oposição, contraste, ressalva.
Obs: Das conjunções adversativas, "mas" aparece obrigatoriamente no começo da oração. As
demais conjunções adversativas podem vir no início da oração ou após um de seus termos.
Explicativas(pois, porque) ligam duas orações, de modo que a segunda justifica ou explica o
que se afirmou na primeira.
Conclusivas(logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso) entrosam orações de tal modo
que aquilo que se afirma na segunda é consequência ou conclusão (resultado, efeito) do que
se declara na primeira.
Na subordinação as orações são sempre dependentes de outra e são ligadas por conjunções
subordinativas.
Conjunções Subordinativas: inserem uma oração na outra, estabelecendo entre elas uma
relação de dependência.
As conjunções subordinativas podem ser:
Causais(porque, como, visto que, já que, uma vez que, desde que, etc.) iniciam oração
que indica a causa, o motivo, a razão do efeito expresso na oração principal.
Consecutivas(que(precedido dos advérbios de intensidade tal, tão, tanto, tamanho), de
forma que, de modo que, etc.) iniciam oração que indica uma consequência, um efeito do
fato expresso na oração principal.
Finais(para que, a fim de que, que, etc.) iniciam uma oração que apresenta uma finalidade
em relação ao fato expresso na oração principal.
Temporais(quando, antes que, depois que, até que, logo que, desde que, etc.) iniciam
oração que indica o momento, a época da ocorrência de certo fato.
Conjunções
segunda-feira, 30 de maio de 2016 19:43
Página 12 de Comunicação e Expressão
13. Proporcionais(à proporção que, à medida que, enquanto que, etc) iniciam oração que
indica uma concomitância, simultaneidade ou proporção em relação a outro fato.
Condicionais(se, caso, contanto que, salvo se, a menos que, a não ser que, etc) iniciam
oração que expressa condição para que ocorra o fato expresso na oração principal.
Comparativas(como, do que(depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior),
qual(depois de tal), quanto(depois de tanto ou tão), assim como, bem como) iniciam
oração que estabelece uma comparação em relação a um elemento da oração principal.
Concessivas(embora, conquanto, ainda que, mesmo, se bem que, por mais que, etc)
iniciam oração que indica uma concessão relativamente ao fato expresso na oração principal,
ou seja, indica um fato contrário ao expresso na oração principal, mas insuficiente para
impedir sua realização.
Conformativas(conforme, como, segundo, etc) iniciam oração que estabelece uma ideia de
conformidade em relação ao fato expresso na oração principal.
Página 13 de Comunicação e Expressão
14. Concordância Verbal
Regra Geral
Eu farei um samba.•
Chegaram os perturbadores da ordem (Eles).•
Povo sem lealdade (Ele) não alcança estabilidade.•
O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito.•
Sujeito Simples - é aquele que apresenta um só núcleo
Sujeito Composto - é aquele que apresenta dois ou mais núcleos
SUJEITO SIMPLES
1) Sujeito constituído de pronomes de tratamento: o verbo concorda com o
pronome na terceira pessoa.
Ex: Vossa Excelência(Ele) já assinou o tratado com os cidadãos?
Vossas Senhorias(Eles) se enganaram.
2) Sujeito expresso com NOMES PRÓPRIOS só usados no PLURAL:
A) Nome próprio plural NÃO PRECEDIDO de artigo: O verbo fica no singular.
Ex: Minas possui montanhas e abismos.
(Carlos Drummond de Andrade)
B) Nome próprio plural PRECEDIDO de artigo: verbo vai para o plural.
Ex: As Minas Gerais me encantam a imaginação.
SUJEITO COMPOSTO
A) ANTEPOSTO: o verbo vai para o plural.
Ex: O técnico e os jogadores chegaram ontem.
B) POSPOSTO: verbo concorda com o núcleo mais próximo ou fica no plural.
Ex: Chegou ontem o técnico e os jogadores
Chegaram ontem o técnico e os jogadores.
Concordância Verbal
quinta-feira, 9 de junho de 2016 09:17
Página 14 de Comunicação e Expressão
15. C) DE PESSOAS DIFERENTES: verbo no plural da pessoa predominante.
Ex: Eu, você e os alunos iremos ao museu.
Tu, ela e os peregrinos visitareis(visitarão) o santuário.
Cátia, Veridiana e eles farão um jantar mexicano.
1ª, 2ª, 3ª = plural da 1ª pessoa(nós)
2ª, 3ª = plural da 2ª ou 3ª(vós, eles)
3ª = plural da 3ª(eles)
D) COM NÚCLEOS EM CORRELAÇÃO: verbo concorda com o mais próximo ou fica
no plural.
Ex: O cientista assim como o médico pesquisa/pesquisam a causa do mal.
A atriz tal como a cantora da campanha ecológica participa/participam da
campanha ecológica.
A mãe assim como o pai quer/querem a internação imediata do filho.
E) LIGADO POR COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o
plural. Note que, em cada caso, a ideia é diferente.
Ex: O professor, com os alunos, resolveu o problema.
O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.
com os alunos = adj. adv. de companhia.
O maestro E a orquestra = suj. composto.
F) LIGADOS POR NEM: verbo no plural ou singular (sentido de adição).
Ex: Nem o cansaço nem o barulho atrapalham(atrapalha) a concentração do
professor.
Nem o poder nem o dinheiro o corrompiam(corrompe).
Nem a inveja nem o egoísmo puderam(pôde) destruir-me.
G) LIGADOS POR OU: no singular se houver ideia de exclusão, no plural se não
houver ideia de exclusão.
Página 15 de Comunicação e Expressão
16. Ex: Carlos ou Celso se casou com ela. (exclusão)
Um sorriso ou uma lágrima o tirariam daquela incerteza. (alternância)
O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino. (retificando)
SUJEITO CONSTITUÍDO POR:
EXPRESSÕES PARTITIVAS seguidas de NOME PLURAL: verbo no SINGULAR
ou PLURAL.
A)
A maioria dos candidatos conseguiu (conseguiram) aprovação no último concurso.
Grande parte das mulheres não estava (estavam) no chá de bebê da Maristela.
Grande número de fãs compareceu (compareceram) ao novo show da cantora.
Expressões que indicam QUANTIDADE APROXIMADA seguida de
NUMERAL: verbo concorda com o NUMERAL contido na expressão.
B)
Cerca de duzentas mil pessoas aplaudiram o trabalho dele.
Menos de cinco caixas foram trazidas do depósito para a cozinha.
OBS:
Mais de um candidato se declarou contra o voto obrigatório.
Mais de um deputado se manifestou contra o aborto.
MAIS DE UM - é regra geral - leva o verbo para o SINGULAR.
(ação recíproca)
Mas há uma exceção: Mais de um aluno se agrediram.
Sujeito expresso pelos pronomes QUE e QUEM:C)
Se o sujeito for constituído pelo pronome relativo QUE, o verbo concordará
em número e pessoa o verbo concordará com o ANTECEDENTE DESSE
PRONOME.
•
Sou eu que trago os doces.
És tu que levas as compotas prontas.
Se o sujeito for constituído pelo pronome relativo QUEM o verbo irá para a
3ª PESSOA DO SINGULAR ou CONCORDARÁ COM O ANTECEDENTE.
•
Fui eu quem falou com o Fernando.
Fui eu quem falei com o Fernando.
Fomos nós quem pegou a pasta.
Fomos nós quem pegamos a pasta.
Sujeito com as expressões UM OU OUTRO e NEM UM NEMD)
Página 16 de Comunicação e Expressão
17. Sujeito com as expressões UM OU OUTRO e NEM UM NEM
OUTRO: Verbo no singular.
D)
Uma ou outra me compreenderá.
Nem uma nem outra me serve.
Sujeito com a expressão UMA E OUTRA: Verbo no singular ou
no plural.
E)
Um e outro decreto trata (tratam) da questão ambiental.
Uma e outra obra me fascina (fascinam).
QUAIS DE NÓS, QUANTOS DE NÓS, ALGUNS DE NÓS, MUITOS DE NÓS: O
verbo concorda com o PRONOME INDEFINIDO ou INTERROGATIVO, ficando
na terceira pessoa do plural, ou concorda com o PRONOME PESSOAL.
F)
Quais de nós são (somos) corajosos o suficiente?
Muitos de nós viram (vimos) o acidente.
Mas se o PRONOME INDEFINIDO ou INTERROGATIVO estiver no singular o
verbo concordará com ele:
•
Qual de nós irá à estreia da peça?
Sujeito constituído de número percentual + adjunto no singular:
Verbo no plural ou singular.
G)
Trinta por cento do povo brasileiro trabalham (trabalha).
Os vinte por cento do prejuízo serão seus.
Obs.: Com artigo no plural, verbo no plural.
HAVER e FAZER:
Página 17 de Comunicação e Expressão
18. HAVER e FAZER:
O verbo haver, quando indica existência ou acontecimento, é IMPESSOAL,
devendo permanecer sempre na 3ª pessoa do singular.
•
Há graves problemas sociais no Brasil.
Deve haver graves problemas sociais no Brasil.
OBS: Em casos de locução verbal ele só vai SEMPRE permanecer na 3ª
pessoa do singular se ele for o verbo principal. Se for verbo auxiliar ele
concorda com o sujeito.
Há anos que não o procuro.
Faz cem anos já que se apagaram seus olhos. (Ferreira Gullar)
Faz cinco anos que não o vejo.
Faz tempo ruim na capital.
Faz calor hoje.
Os verbos fazer e haver também são impessoais quando indicam ideia de
tempo (cronológico ou meteorológico):
•
Verbos BATER, SOAR, DAR: Quando se referem às horas do dia, concordam
com o NUMERAL:
I)
Bateu meio-dia no relógio da Igreja.
Deram onze horas no relógio cuco da sala de estar.
No relógio da matriz soaram doze horas.
SUJEITO ORACIONAL: Ocorre quando o sujeito é constituído por uma
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva; nesse caso, o verbo SEMPRE
ficará na 3ª pessoa do singular:
J)
É importante que todos sejam aprovados.
É necessário que você preste mais atenção às aulas de língua
portuguesa.
Falta completar as lacunas.
Página 18 de Comunicação e Expressão
19. Concordância do verbo ser: Concordará obrigatoriamente com
pronome pessoal do caso reto, com nome próprio de pessoa, com
expressões de horas, datas ou distâncias.
K)
O professor sou eu.
São dez horas.
Nas expressões: é muito, é pouco, é mais de, é tanto, é bastante +
determinação de preço, medida ou quantidade: verbo no singular.
•
Página 19 de Comunicação e Expressão
22. Regra Geral:
O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se
refere.
•
→ Um fraco rei faz fraca a forte gente.
Regras especiais:
O campo e a montanha estavam limpos.
Adjetivo – predicativo de sujeito composto se estiver depois do
sujeito concordará com ambos os núcleos.
•
Estava limpo o campo e a montanha.
Estavam limpos o campo e a montanha.
Se estiver antes do sujeito poderá concordar com o mais próximo,
desde que o verbo esteja no singular.
•
Deixe bem escondidos (escondido) o relógio e a aliança.
Predicativo do objeto direto composto: Pode vir antes ou depois do
objeto e em ambas as possibilidades pode concordar com todos os
núcleos ou com o núcleo mais próximo.
•
Era dotada de bondade e alegria raras (rara).
Adjunto adnominal se referindo a mais de um substantivo: se
estiver depois dos substantivos concordará com todos ou com o mais
próximo.
•
Bela atitude e comportamento adotou o orador.
Se estiver antes dos substantivos concordará com o mais próximo.•
As tropas brasileira e americana.
A tropa brasileira e a americana.
Quando houver um substantivo sendo modificado por mais de um
adjetivo: o substantivo poderá ficar no singular ou no plural.
•
Nem um nem outro amigo chegou.
Substantivos que acompanham as expressões “um e outro”, “nem
um nem outro” e “um ou outro”: ficam sempre no singular.
•
•
Envio-lhe anexos os atestados.
Anexo: é adjetivo, por isso concorda com o substantivo ou
pronome a que se refere.
•
Concordância Nominal
quinta-feira, 9 de junho de 2016 16:50
Página 22 de Comunicação e Expressão
23. Envio-lhe anexos os atestados.
Obs. 1: A expressão “em anexo” é invariável.
Obs. 2: A mesma concordância acontece com os adjetivos
“incluso” e “junto”.
•
•
•
lesa-gramática
leso-patriotismo
Leso – (adjetivo = lesado, prejudicado):concorda com o substantivo
com o qual forma uma composição.
•
Elas mesmas trocaram o pneu.
Obs.: Só = somente é advérbio, por isso não varia. / a
expressões “a sós” também é invariável.
Mesmo, próprio e só: concordam com o substantivo ou pronome a
que se referem.
•
Meio: como advérbio é invariável, como numeral concorda com o
Página 23 de Comunicação e Expressão
24. Estou meio preocupada.
É meio dia e meia.
Meio: como advérbio é invariável, como numeral concorda com o
termo a que se refere.
•
Estampas o mais claras possível.
Estampas as mais claras possíveis.
Obs.: se o artigo for para o plural o adjetivo também vai.
O adjetivo possível fica invariável com: “o mais”, “ o menos”, “o
melhor”, “o pior”, “o quanto possível”.
•
Mulher é bom. / Aquela mulher é boa.
É proibido entrada. / É proibida a entrada.
•
“É bom”, “é necessário”, “é permitido”, “é proibido” : o adjetivo
fica invariável se não houver determinação no substantivo que atua
como sujeito.
•
Haja vista o problema ocorrido, tomemos providências.
A expressão “haja vista”: É invariável.•
A terceira e a quarta série (séries).
Não havendo repetição do artigo, o plural será necessário:•
Numerais ordinais modificando um só substantivo: fica o
substantivo no singular ou no plural se os numerais vierem
antecedidos de artigo:
•
Página 24 de Comunicação e Expressão
25. O segundo e terceiro prédios.
As séries 3ª e 4ª.
O plural será obrigatório se o substantivo vier antes dos
numerais:
•
Muito obrigada, disse a madame.
O adjetivo “obrigado”: deve ser flexionado de acordo com o
substantivo.
•
“Skol desce redondo.”
Há adjetivos que atuam como advérbios em determinados
contexto e, por isso, ficam invariáveis:
•
Menos pessoas chegaram.
Menos é advérbio, por isso é invariável.•
•
Comi bastante hoje.
Comi bastantes bananas.
Comi bananas bastantes.
Bastante, como advérbio, não varia; como pronome indefinido e
como adjetivo, varia.
•
Obs.: Muito – também pode ser advérbio ou pronome indefinido.
Comprei caro aquelas blusas.
Comprei aquelas blusas caras.
Caro ou barato: atuam como advérbios ou adjetivos.•
Plural dos substantivos compostos.
pés-de-moleque (só o 1° varia quando há preposição)•
salários-família (só o 1° varia quando o 2° substantivo qualifica o 1°)•
cachorros-quentes (os dois vão para o plural quando forem palavras•
Página 25 de Comunicação e Expressão
26. cachorros-quentes (os dois vão para o plural quando forem palavras
variáveis)
•
arranha-céus (só o 2° varia quando o 1° é palavra invariável)•
Plural dos adjetivos compostos.
reuniões luso-brasileiras (só o 2° adjetivo varia)•
blusas verde-limão (nenhum varia se houver substantivo na
composição)
•
meninas surdas-mudas (único adjetivo composto que admite
variação nos dois elementos)
•
Página 26 de Comunicação e Expressão
27. REGÊNCIA VERBAL, nada mais é que observar o USO, o
COMPORTAMENTO SINTÁTICO de um determinado verbo
na construção de orações em língua portuguesa!
Verbos Intransitivos - São verbos que não pedem complemento.
Verbos Transitivos Diretos - São verbos que pedem complemento
direto(sem preposições)
Verbos Transitivos Indiretos - São verbos que pedem objetos
indiretos(com preposições)
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de
lugar. Na língua culta, as preposições usadas para indicar
destino ou direção são: a, para.
Fui ao teatro.
(Adjunto Adverbial de Lugar)
Ricardo foi para a Espanha.
(Adjunto Adverbial de Lugar)
Exemplos:
Obs: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a
algum lugar" sugere também o retorno.
Cheguei a Roma em outubro.
(Adjunto Adverbial de Tempo)
Chegamos no trem das dez.
(Adjunto Adverbial de Meio)
Obs: Reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou
meio. Veja:
Regência Verbal
sábado, 11 de junho de 2016 11:05
Página 27 de Comunicação e Expressão
30. 1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar),
inalar.
Exemplo: Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)
2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como
ambição.
Exemplo: Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos
a elas)
Como o objeto direto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa,
não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as
formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:
Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela)
1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar
assistência a, auxiliar.
Exemplo:As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
(Prova) Regência
sábado, 11 de junho de 2016 12:12
Página 30 de Comunicação e Expressão
31. As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar
presente, caber, pertencer.
Exemplos: Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões.
Essa lei assiste ao inquilino.
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo,
sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido pela
preposição "em".
Exemplo: Assistimos numa conturbada cidade.
1) Como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer
pontaria e de pôr visto, rubricar.
Exemplo: O homem visou o alvo. O gerente não quis visar o cheque.
2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é
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32. 2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é
transitivo indireto e rege a preposição "a".
Exemplos: O ensino deve sempre visar ao progresso social.
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar
público.
Querem melhor atendimento.
Queremos um país melhor.
1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de,
cobiçar.
2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, estimar,
amar.
Exemplos: Quero muito aos meus amigos.
Despede-se o filho que muito lhe quer.
Ele quer bem à linda menina.
Agradecer, Perdoar e Pagar
São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto
indireto relacionado a pessoas.
Exemplos:
Agradeço aos ouvintes a audiência.
Objeto Indireto Objeto Direto
Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador.
Objeto Direto Objeto Indireto
Paguei o débito ao cobrador.
Objeto Direto Objeto Indireto
O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular
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33. O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular
cuidado.
Exemplo:
Agradeci o presente. / Agradeci-o.
Agradeço a você. / Agradeço-lhe.
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
Obs: :Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve
sempre aparecer como objeto indireto, mesmo que na frase não haja
objeto direto.
Exemplos: A empresa não paga aos funcionários desde setembro.
Já perdoei aos que me acusaram.
Agradeço aos eleitores que confiaram em mim.
1) Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
a) dar a entender, fazer supor, pressupor
Exemplo: Suas atitudes implicavam um firme propósito.
b) Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar,
provocar
Exemplo: Liberdade de escolha implica amadurecimento político de
um povo.
2) Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver
Exemplo: Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.
Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo
indireto e rege com preposição "com".
Exemplo: Implicava com quem não trabalhasse arduamente.
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34. 1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a
atenção ou a presença de.
Exemplo: Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-
la.
Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar
objeto direto e indireto, ao qual se refere predicativo preposicionado
ou não.
Exemplos: A torcida chamou o jogador mercenário.
A torcida chamou ao jogador mercenário.
A torcida chamou o jogador de mercenário.
A torcida chamou ao jogador de mercenário.
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35. A torcida chamou ao jogador de mercenário.
Preferir
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto
introduzido pela preposição "a".
Exemplo:Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
Prefiro trem a ônibus.
Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos
intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um milhão de
vezes, mais.
A ênfase já é dada pelo prefixo existente no próprio verbo (pre).
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado
Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade,
apresentam mudança de significado. O conhecimento das diferentes
regências desses verbos é um recurso linguístico muito importante,
pois além de permitir a correta interpretação de passagens escritas,
oferece possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os
principais, estão:
AGRADAR
1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos,
acariciar.
Exemplo: Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada
quando o revê.
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. /
Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo.
2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a,
satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido pela
preposição "a".
Exemplo: O cantor não agradou aos presentes.
O cantor não lhes agradou.
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36. Os verbos transitivos diretos são
complementados por objetos diretos. Isso
significa que não exigem preposição para o
estabelecimento da relação de regência. Ao
empregar esses verbos, devemos lembrar que
os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como
objetos diretos. Esses pronomes podem
assumir as formas lo, los, la, las (após formas
verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na,
nos, nas (após formas verbais terminadas em
sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando
complementos verbais, objetos indiretos.
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