1. UNIME
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
Lauro de Freitas
2009
2. Giovanni Caponi
Janir Queiroga
Kríscia Fonsêca
Nathanna Luisa
Nádia Tonussi
Roseli P. Tavares
Lauro de Freitas
2009
3. Constituem um conjunto de lesões intra-ósseas, não
neoplásicas, que se caracterizam pela substituição
de osso normal por tecido conectivo fibroso celular
com conteúdo calcificado, osso ou cemento, em
quantidade e distribução variadas.
Marcucci, 2005
4.
5. É uma neoplasia óssea benigna, rara, constituída de
osso compacto ou esponjoso. São essencialmente
restritos ao esqueleto cranio-facial e raramente ou
nunca diagnosticado em outros ossos.
Marcucci, 2005
6. Crescimento lento
Assimetria facial
Assintomático
Afastamento de dentes
Fonte:http://www.scielo.org.ve/scielo.php?pid=S0001-
63652006000200014&script=sci_arttext
7. Radiopacidade intensa
Margens delimitadas, ou eventualmente, pouco
definidas
Fonte:http://www.scielo.org.ve/scielo.php?pid=S0001-
63652006000200014&script=sci_arttext
8. São tratados com excisão cirúrgica conservadora, ,
não apresentando tendência a recidiva. O
prognóstico depende fundamentalmente da
localização da lesão, tamanho e condições gerais do
paciente.
11. São lesões fibrósseas benignas dos maxilares, com
estreita relação a ápices dentários, contendo
calcificações esféricas semelhantes a depósitos de
cemento, normalmente assintomática e não
expansiva.
Marcucci, 2005
12. São separadas em três grupos:
1. Periapical
2. Focal
3. Florida
13. Assintomática
Radiograficamente apresenta áreas radiolúcidas e
radiopacas periapicais de contorno irregular
Localiza-se na região anterior da mandíbula, junto
ao periápice dos incisivos, preferencialmente nos
inferiores
Dentes com vitalidade
14. Afeta principalmente mulheres negras de meia-idade
Rara em pacientes abaixo de 20 anos
Raramente expande cortical
http://www.dent.ucla.edu/pic/visitors/PDB/page1.html
Neville, 2000
15. Pode estar confinada a um quadrante ou envolver
difusamente os dois arcos maxilares
Assintomática e não expansiva
Radiograficamente apresenta múltiplas lesões intra-
ósseas radiolúcidas e radiopacas, mostrando
aspecto de bola de algodão
Comum em mulheres negras de meia-idade
Rara em homens
Comum em mulheres negras de meia-idade
16. Infecção secundária pode ocorrer devido a
exposição do material calcificado anormal à
cavidade oral(osteomielite)
Dor pode resultar de infecção de origem dentária ou
após extração
Tratamento – pode ser difícil e não satisfatório
podendo persistir sem sintomas
Exames regulares com profilaxia e cuidados
higiênicos para controlar doença periodontal e
perda de dentes
Neville, 2000
19. Figura 1 - Aspecto clínico das lesões da mandíbula. Figura 2 - Aspecto clínico da maxila
Figura 3 - Radiografia panorâmica demonstrando as massas radiopacas circundadas por áreas radiolúcidas
difusas na mandíbula e região anterior e posterior direita da maxila.
Fonte: http://www.unitau.br/scripts/prppg/biocienc/downloads/displasiacemento-N1-2000.pdf
20. Osso substituído por tecido fibroso contendo
estruturas ósseas irregulares
Pode ser monostótica (maioria) ou poliostótica
Crescimento lento com expansão óssea
autolimitante
Se manisfesta entre 10 e 20 anos de idade
Homens e mulheres afetados igualmente
Inchaço indolor é comum
Lesões mandibulares são mais frequentes
21. Quando na maxila pode envolver ossos; zigomático,
esfenóide e occipital
Aspecto radiográfico mal definido radiopaco
parecido com vidro fosco
Tratamento – lesões pequenas remove-se
cirugicamente
Lesões grandes com envolvimento estético remove-
se parcialmente a lesão e pode levar um novo
crescimento
Transformação maligna raro acontecer
Neville,2000
22. Forma hereditária das lesões fibrósseas benignas
Exclusiva dos maxilares
Predileção pela mandíbula de forma bilateral e simétrica
Lesões se iniciam na infância e tendem estabilizar na
puberdade
Crescimento lento e assintomático e expansivo das porções
posteriores da maxila e mandíbula
23. Dentes podem ser deslocados gravemente
Radiograficamente nos estágios de crescimento aspecto
radiolúcido multiloculares com deslocamento dos dentes
Lesão madura – radiopaca, aspecto “vidro fosco”
Diagnóstico – clínico, patológico, radiográfico
Pode ocorrer uma involução após a puberdade com alguma
deformidade facial
25. Tratamento – Há casos de sucesso com cirurgia precoce
com curetagem das lesões
Há casos de progressão rápida e aumento da deformidade
com cirurgia precoce
Terapia de radiação é contra-indicada – risco de sarcoma
ósseo pós-radiação
Prognóstico – imprevisível
Neville,2000
26. Lesão agressiva e não agressiva(assintomática)
Pode perfurar corticais, reabsorver raízes e alterar
coloração da mucosa de revestimento, dor - agressiva
Pode ocorrer deslocamento dental
Jovens de 10 a 30 anos, mais comum em mulheres
Mandíbula mais envolvida – 75% dos casos
27. Aspecto radiográfico comum – lesão radiolúcida
multiloculada com margens difusas
Tratamento – curetagem cirúrgica ou ressecção cirúrgica
em bloco para casos mais avançados
Mais recentemente – injeções intralesionais de
corticosteróides
Lesões agressivas podem recorrer
Prognóstico – a longo prazo bom
Marcucci,2005
28. Neoplasma bem delimitado, ocasionalmente encapsulado,
composto de tecido fibroso contendo tecido calcificado
similar a osso, cemento ou ambos. (Neville, 2000)
Comum em mulheres com idade entre 30 e 40 anos
Ocorrência maior em mandíbula(PM e M)
Lesões pequenas são assintomáticas e grandes causam
inchaço incomum do osso com assimetria facial
29. Lesão mais frequente é bem definida e e unilocular com
graus de radiopacidade
Lesões grandes da mandíbula mostram “arco para baixo”
frequentemente
Tratamento – enucleção quando bem circunscritos
quando grandes – ressecção cirúrgica e enxerto ósseo
Prognóstico – muito bom, raro recorrência e sem
transformação maligna
Neville,2000
32. Faz-se aqui importante a abordagem das lesões dos
ossos maxilares, pois o fato dessas lesões serem
encontradas com relativa freqüência no consultório
odontológico, exige do profissional conhecimento
sobre sua etiologia, aspectos clínicos e radiográficos,
assim como alternativas de tratamento.
33. MARCUCCI, Gilberto. Fundamentos de Odontologia
Estomatologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan,
2005.
NEVILLE, Brad W. et al. Patologia oral e maxilofacial. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.