SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 124
Anatomia do periodonto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ –UESPI
CAMPUS ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: PATOLOGIA BUCO-DENTAL
Componentes:
Aline Cardoso
Amanda Araújo
Andressa Araújo
Gustavo Nascimento
Maira Marques
Periodonto.
Introdução:
Descrição das características do periodonto normal;
Peri em torno de.
Odonto dente.
Osso alveolar (AP)
Ligamento periodontal (PL)
Gengiva (G)
Cemento radicular (RC)
Osso alveolar propriamente dito (ABP)
• A principal função do
periodonto é inserir o
dente no tecido ósseo
dos maxilares e
manter a integridade
da superfície da
mucosa mastigatória
da cavidade oral.
 o processo começa no inicio as fase embrionária,
quando as células da crista neural do tubo neural
do embrião migram para o primeiro arco braquial.
O desenvolvimento dos tecidos periodontais ocorre
durante o crescimento e a formação dos dentes.
Após as células do tubo neural terem atingido sua
localização no espaço correspondente à boca, o
epitélio do estomodeo libera fatores que iniciam
uma interação entre o epitélio e o
ectomesenquima.
 processo de desenvolvimento dos dentes:
FASE SE BOTÃO FASE DE CAPUZ
FASE DE CAMPÂNULA FASE DE RAIZ
Durante a fase de capuz, as células
ectomesenquimais condensam-se em relação ao
epitélio oral.
forma o esmalte.
da origem a dentina e a polpa.
originam os tecidos periodontais,
cemento, ligamento periodontal e o osso alveolar
propriamente dito.
O desenvolvimento da
raiz e dos tecidos
periodontais segue-se
ao da coroa. Algumas
células do órgão
dentário proliferam em
direção apical,
formando uma camada
dupla de células
chamada
Anatomia macroscópica:
A mucosa oral é contínua com a pele dos lábios e
com a mucosa do palato mole e da faringe.
Mucosa Mastigatória: que inclui gengiva e
revestimento do palato duro;
Mucosa Especializada: que recobre o dorso da
língua;
Mucosa de Revestimento: que é a parte restante.
,
A gengiva marginal, gengiva
livre ou não-inserida, é a
margem ou bordo da gengiva
que circunda os dentes em
forma de colarinho.
Em aproximadamente 50%
dos casos, delimita-se com a
gengiva inserida adjacente
através de uma depressão
linear rasa, a ranhura ou sulco
gengival livre;
Geralmente apresenta largura ao redor de 1 mm e
forma a parede de tecido mole do sulco gengival. Pode
ser separada da superfície do dente com uma sonda
periodontal.
O sulco gengival é a fenda ou espaço em torno
do dente limitado de um lado pela superfície
dentária e do outro pelo epitélio que reveste a
margem livre da gengiva.
A determinação clínica da profundidade do sulco
gengival é um importante parâmetro para o
diagnóstico.
A gengiva inserida é continua com a gengiva
marginal. Ela é firme, resistente, resiliente, e
firmemente ligada ao periósteo do osso alveolar
subjacente.
A porção vestibular da gengiva inserida se
estende à mucosa alveolar móvel é relativamente
frouxa e é demarcada pela junção mucogengival.
A espessura da gengiva inserida na porção
vestibular difere em áreas distintas da boca.
 na maxila a gengiva vestibular é em geral é mais
larga na área dos incisivos, e mais estreita
próximo aos pré-molares.
Na mandíbula, pelo lado lingual, a gengiva é
particularmente estreita na região dos incisivos e
larga na região de molares.
Foi constatado que a gengiva é significamente
mais larga nas pessoas entre 40-50 anos de idade
do que naquelas entre 20-30 anos.
A gengiva livre também é responsável pela
formação da papila interdentária, a qual
preenche o espaço entre dois dentes adjacentes.
 Nas regiões anteriores da dentição a papila
interdentária tem forma piramidal, enquanto nas
regiões de molares as papilas são mais achatadas
no sentido vestibulo-lingual , onde os cantos
lingual e vestibular são altos, enquanto que a
porção central é côncava. Esta depressão central
encontra-se subjacente às superfícies de contato,
é denominada "col".
O epitélio que recobre a gengiva livre pode ser
diferenciada da seguinte forma:
Epitélio juncional: que promove o contato da gengiva com o
dente
Epitélio oral: que fica voltado para a cavidade oral;
Epitélio do sulco: que fica voltado para o dente, sem ficar em
contato com a superfície do dente;
O limite entre o epitélio
oral (OE) e o tecido
conjuntivo subjacente (CT)
segue um curso ondulado.
As parte do tecido
conjuntivo que se projetam
no epitélio são chamadas
de papilas do tecido
conjuntivo e (CTP) são
separadas entre si pelas
as cristas epiteliais.
Superfície do epitélio oral
da gengiva após o tecido
conjuntivo ter sido
removido.
Exibe diversas
depressões, que
corresponde às papilas do
tecido conjuntivo.
Observem as papilas do tecido conjuntivo que se
projetam para o espaço que era ocupado pelo o
epitélio oral (OE) e pelo o epitélio do sulco (OSE)
na parte posterior do modelo.
Modelo da superfície
externa do epitélio
oral da gengiva
inserida. A superfície
exibe as depressões,
diminutas que,
quando presente,
conferem à gengiva
sua aparência
pontilhada
característica
Além das células produtoras de ceratina, observa-se que
o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de célula:
1. Melanócitos
2. Células de Langerhans
3. Células de Merkel
4. Células inflamatórias
 Tem prolongamento citoplasmático de tamanho e
aspecto diferente. E também são chamadas “células
claras.”
As células da camada basal são cilíndricas ou cúbicas e
estão em contato com a membrana basal
As células basais têm a capacidade de se dividir.
E na camada basal que o epitelio e renovado.
Em um dado momento, o número de células que se
dividem na camada basal se iguala ao número de células
escamadas na superfície.
-Camada espinhosa do epitélio oral gengival.
Consiste de 10-20 camadas células poliédricas, grandes.
Dotadas de prolongamentos citoplasmáticos curtos que
se assemelham a espinhos.
Além do complexo proteína-carboidrato
intercelulares.
Os quais estão localizados entre os
prolongamentos citoplasmáticos de células
vizinhas.
Desmossomos
 Ocorre uma transição brusca das células da camada
granulosa para a camada córnea.
Em resumo
 O ceratinócito sofre diferenciação contínua em seu trajeto da
camada basal até a superfície do epitélio.
Os componentes teciduais da região
dentogengival atingem suas características
estruturais definitivas em associação com a
erupção dos dentes.
Passo 1:
Os ameloblastos sofrem redução em sua altura,
produzem uma lâmina basal e formam o epitélio
reduzido do esmalte.
Passo 2:
As células da camada externa do epitélio reduzido
do esmalte apresenta aumento da atividade
mitótica e começam a migrar para o tecido
conjutivo subjacente.
Passo 3:
Quando o dente penetra na cavidade oral, grandes
porções imediatamente apicais à área incisal do
esmalte são, então recorbertas por epitélio
juncional.
Passo 4:
Durante as fases terminais da erupção dentária,
todas as células do epitélio reduzido do esmalte
são transformadas em epitélio juncional.
O epitélio do sulco reveste o sulco gengival,
localizado entre o esmalte e a parte superior da
gengiva livre; e o epitélio juncional difere
morfologicamete do epitélio do sulco e do epitélio
oral.
Assim como o epitélio do sulco e o epitélio oral, o
epitélio juncional está contantemente renovado
por meio da divisão celular da camada basal.
As células do epitélio juncional encontram-se
dispostas em uma camada basal e várias
camadas suprabasais.
O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente
tecidual predominante da gengiva. Os principais
constituintes do tecido conjuntivo são as fibras
colágenas, os fibroblastos, e os vasos e nervos, que
estão envolvidos em uma substância amorfa(matriz).
Células:
Os diferentes tipos de células presentes no tecido
conjuntivo são:
1) fibroblastos;
2) mastócitos;
3) Macrófagos;
4) Células inflamatórias.
Fibroblastos:
É a célula predominante do tecido conjutivo e está
relacionado com a produção de vários tipos de
fibras encontradas no tecido conjutivo e também
participa na síntese da matriz.
Mastócito:
É o responsável pela produção de determinados
componentes da matriz e também produz
substâncias vasoativas que podem afetar a função
do sistema microvascular e controlar o fluxo de
sangue através dos tecidos.
Macrófago:
Desempenha várias funções de fagocitose e
síntese no tecido.
Lâmina própria
Células inflamatórias:
 São representadas como os granulócitos neutrófilos,
linfócitos e plasmócitos e têm função na resposta de defesa.
 Fig 1.40
Fibras:
São produzidas pelos fibroblastos e podem ser
divididas em:
1) Fibras colágenas;
2) Fibras reticulares;
3) Fibras oxitalânicas;
4) Fibras elásticas.
Fibras colágenas:
Predominam no tecido conjuntivo gengival e
constituem o mais importante dos componentes do
periodonto.
Fibras colágenas:
Embora estejam distribuídas irregular ou
aleatoriamente, a maioria delas tende a se dispor
em grupos de feixes com orientação dem definida
e se dividem em:
Fibras circulares (CF);
Fibras dentogengivais (DGF);
Fibras dentoperiósteas (DPF);
Fibras transseptais (TF).
Fibras reticulares:
Exibem propriedades argirófilas e são numerosas
no tecido adjacente à membrana basal.
Fibras oxitalânicas:
Têm função desconhecida, são escassas na
gengiva, porém numerosas no ligamento
periodontal.
Fibras elásticas:
Estão presentes apenas em associação com os
vasos sanguíneos.
Matriz:
É produzida principalmente pelos fibrobastos, embora
alguns de seus componentes sejam elaborados pelos
mastócitos e outros sejam derivados do sangue. É
essencial para a manutenção da função normal do tecido
conjutivo e são compostas por macromoléculas de
carboidratos e proteínas (são diferenciados em
proteoglicanos e glicoproteínas).
Matriz:
Há muitos exemplos de que, durante o
desenvolvimento embrionário de vários órgãos,
ocorre uma influencia indutora mútua entre o
epitélio e o tecido conjuntivo.
O desenvolvimento dos dentes e um exemplo
caracteristico de tal fenomeno.
Ligamento Periodontal
O ligamento periodontal é o tecido conjuntivo frouxo,
ricamente vascularizado e celular.
Circunda as raízes dos dentes e une o cemento
radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar
propriamente dito.
É contínuo com a lâmina própria da gengiva e está
separado da gengiva pelos feixes de fibras
colágenas (fibras da crista alveolar).
Radiografia de uma região de pré-
molar e molar inferiores.
 O ligamento periodontal está incluído no espaço
entre as raízes dos dentes (R) e a lâmina dura ou
o osso alveolar.
O osso alveolar circunda o dente até a nível
aproximado de 1mm apicalmente à junção
cemento-esmalte (CEJ).
O espaço do ligamento periodontal tem forma de
ampulheta e é mais estreito no nível do terço médio da
raiz.
Tem cerca de 0,25mm (0,2-0,4mm) de largura.
A presença do LP permite que forças, produzidas
durante a função mastigatória e outros contatos
dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo
processo alveolar através do osso alveolar.
Desenho esquemático de como o ligamento
periodontal se posiciona entre o osso alveolar
(ABP) e o cemento radicular (RC).
Fibras da Crista
Alveolar (ACF)
Fibras horizontais
(HF)
Fibras oblíquas
(OF)
Fibras apicais
(APF)
O ligamento periodontal e o cemento radicular se
desenvolvem a partir do tecido conjuntivo frouxo
(folículos), no qual envolve o germe dentário.
Retrata as varias etapas da organização
do ligamento periodontal .
O germe dentário é formado em uma cripta do osso.
Durante o processo de sua maturação as fibras
colágenas produzidas pelos fibroblastos no tecido
conjuntivo frouxo do germe dentário ficam envolvidas
pelo cimento recém-formado, imediatamente apical à
junção cemento-esmalte (CEj).
Fibras essas que depois formarão os grupos de fibras
dentogengivais, dentoperiósteas e transeptais.
As fibras colágenas modificam-se continuamente
durante a fase de erupção dentária.
Sofrem constantes remodelações (reabsorção
das fibras velhas e formação de novas)
O desenvolvimento das principais fibras do LP.
A superfície do osso está coberta
por osteoblastos.
O desenvolvimento das principais fibras do LP.
A porção terminal dessas fibras tem
projeções digitiformes.
O desenvolvimento das principais fibras do LP.
A fibras são formadas, se organizam em feixes e
estendem-se continuamente do osso até o
cemento.
•As principais fibras embutidas no cemento
(fibras de sharpey), tem diâmetro menor e mais
numerosas.
Fibras oxitalânicas-
ocluso apical
As células do ligamento periodontal são: fibroblastos,
osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, bem
como células epiteliais e fibras nervosas.
Células chamadas de restos de Mallassez. Rodeados por uma
membrana basal ( demossomos e hemidesmossomos)
Cemento radicular
É o tecido mineralizado especializado que reveste as
superfícies radiculares e, ocasionalmente, pequenas
porções das coroas dos dentes.
Não contem vasos sanguíneos e linfáticos, não tem
inervação, não sofre remodelação e absorção
fisiológicas, porém se caracteriza pela formação
contínua durante a vida.
Contem fibras colágenas embutidas em uma matriz
orgânica.
Porção mineral é principalmente hidroxiapatita.
 O cemento desempenham diferentes funções. Ele insere as
fibras do ligamento periodontal na raiz e contribui para o
processo de reparo após danos à superfície radicular.
 Diferentes formas de cemento tem sido descritas:
1. Cemento acelular de fibras extrínsecas: encontrado nas
porções coronária e média da raiz e contem principalmente
feixes de fibras de Sharpey. É uma parte importante dos
tecidos de inserção e conecta o dente ao osso alveolar.
2. Cemento celular estratificado misto: presentes no terço
apical das raízes e nas áreas de furca. Contem fibras tanto
extrínsecas como intrínsecas, assim como cementócitos.
3. Cemento celular de fibras intrínsecas: é encontrado
principalmente nas lacunas de reabsorção e contém fibras
intrínsecas e cementócitos.

Camada hialina
Formado durante todo o período funcional do
dente.
 A presença de cementócitos permite o transporte de
nutrientes através do cemento e contribui para a
manutenção desse tecido mineralizado.
O entrecruzamento característicos das fibras colágenas
é mascarado no cemento porque cristais de apatita são
depositados nos feixes das fibras durante o processo de
mineração.
A mineração ocorre pela deposição de cristais de
hidroxiapatita, primeiro dentro das fibras colágenas,
mais tarde na superfície da fibras e, finalmente na
matriz interfibrilar.
 Os vários tipos de cemento aumentam a espessura
pela formação gradativa ao longo da vida.
Osso alveolar
Osso alveolar:
O processo alveolar é definido como as partes da maxila e
da mandíbula, que dão suporte aos alvéolos dos dentes;
Osso alveolar desenvolve-se em associação com o
desenvolvimento e erupção dos dentes;
Juntamente com o cemento radicular e o ligamento
periodontal constituí o aparelho de inserção dos dentes;
Distribui e absorve as forças geradas na mastigação
Osso alveolar
Composição do osso alveolar:
Osso fasciculado (lâmina dura);
Osso esponjoso;
Osso compacto.
Osso esponjoso:
Preenche a área entre os alvéolos e entre as paredes
do osso compacto;
- Ocupa maior parte dos septos
interdentais;
- Contém trabéculas ósseas.
Osso Compacto (alveolar propriamente dito):
Recobre a parede dos alvéolos
Frequentemente é contínuo com as faces lingual e
vestibular do processo alveolar;
Canais de Volkman:
Perfuram a lâmina dura, por onde passam vasos
sanguíneos, linfócitos e fibras nervosas para o
ligamento periodontal.
Osso Compacto (alveolar propriamente dito):
Osso fasciculado (lâmina dura):
• Reveste a parede do alvéolo e pode ser chamado de
placa cribiforme;
• Apresenta uma elevada taxa de renovação;
• As partes das fibras colágenas que se inserem nele
são denominadas de fibras de Sharpey;
• Funcionalmente e estruturalmente são parecidos com
o cemento das superfícies radiculares.
Defeitos na cobertura óssea na porção coronária da
raiz:
Deiscência: É a ausência da cobertura óssea na porção
coronária da raiz;
Fenestração: Alguma porção óssea na porção coronária
de tal área;
São defeitos frequentes em dentes removidos do arco e
dentes anteriores.
Osso alveolar
Deiscência e Fenestração
Aspectos macroscópicos:
Espessura vestíbulo-lingual:
Maxila:
Palatino mais espesso que o vestibular;
Mandíbula:
Região de molares;
Bucal > lingual;
Região de incisivos;
Bucal< lingual.
Osso alveolar
 Maxila e mandíbula
Aspectos macroscópicos:
Linha oblíqua
Resulta em um processo ósseo em forma de prateleira
na face vestibular do segundo e terceiro pré-molares;
Podem em consequência de demandas funcionais
alteradas, sofrer
modificações
adaptativas.
O osso pode ser dividido em 2 compartimentos:
Osso mineralizado: É constituído por lamelas - Osso
Lamelar;
Osso medular: Tem adipócitos estruturas vasculares e
células mesenquimatosa indiferenciadas;
Osso lamelar:
Contém osteons que são unidades estruturais
metabólicas ( vasos sanguíneos envolvidos por lamelas
mineralizadas concêntricas);
Canal de Havers: Conceta-se aos canais de Volkmann;
Lamelas intersticiais preenchem entre os diferentes
osteons.
Porção do osso lamelar;
Formação óssea:
Osteoblastos produzem matriz óssea, que consiste em
fibras colágenas, glicoproteínas e proteoglicanas;
A matriz óssea sofre mineralização pelo deposito de
minerais (cálcio e fosfato) e transformados em
hidroxiopatita.
Revestimento:
Superfície externa do osso;
É revestida por uma camada de tais osteoblastos,
organizados em um periósteo que contém fibras
colágenas densamente compactadas;
Superfície interna (espaço medular);
Endósteo que é semelhante ao periósteo.
Sistema canalículo-lacuna:
É essencial para o metabolismo da célula óssea,
pois permite a difusão de nutrientes e produtos
tóxicos;
Superfície serve como
regulador para níveis séricos
de cálcio e fosfato, através de
mecanismos hormonais
e de controle;
Remodulação óssea:
As trábeculas ósseas são continuamente reabsorvidas
e novamente formadas, e a massa do osso cortical
dissolvida e substituída por um novo osso;
Oclastos: Reabsorvem o osso;
Osteoclastos: Remodelam;
O osso alveolar possuí uma alta taxa de reabsorção.
•Remodelação óssea
SUPRIMENTO SANGUINEO DO
PERIODONTO
Artéria dentária: Que é um ramo da artéria dentária
alveolar superior ou inferior.
Artéria intra-septal: emitida pela
artéria dentaria antes de penetrar
no alvéolo.
Os ramos terminais da artéria intra-
Septal penetram no osso alveolar propri-
amente dito pelos canais em todos os
níveis de alvéolo.
A artéria dentária fornece ramos que suprem a porção
apical do ligamento periodontal.
Artéria alveolar inferior
Artéria dentária
Artéria intra-septal
Ramos perfurantes
A gengiva - Suprimento
sanguíneo principalmente
através dos vasos
sanguíneos
supraperiosteais.
Os vasos sanguíneos originam-se dos vasos do
ligamento periodontal, passam pela crista alveolar e
contribuem para o suprimento sanguíneos da gengiva
livre.
Vasos sanguíneos supraperiosteais – Fornecem
numerosos ramos que formam um plexo subepitelial.
Localizado imediatamente
sobre o epitélio oral.
Este plexo subepitelial, por sua vez, forma alças capilares
delgadas para cada uma das papilas de tecido conjuntivo.
 Projetam no epitélio oral.
Na gengiva livre, os vasos supraperiosteais fazem
anastomoses com os vasos sanguíneos do ligamento
periodontal e do osso.
Curso da artéria palatina maior.
A artéria palatina maior, que é um ramo
terminal da artéria palatina ascendente,
trafega pelo canal palatino maior até o palato.
Com frequência admite-se que várias artérias suprem
certas regiões bem –definidas da dentição.
Entretanto, há inumeras anastomoses presentes entre as
diferentes artérias.
Suprimento sanguíneo na
gengiva livre
Os vasos supraperiosteais
na gengiva, fazem
anastomose com os vasos
sanguíneos do osso alveolar
e do ligamento periodontal.
O epitélio oral é ilustrado
com seu plexo subepitelial.
Abaixo do epitelio juncional,
pode-se ver o plexo
dentogengival.
Suprimento sanguíneos do
periodonto
Os vasos sanguíneos no
ligamento periodontal formam
uma rede poliédrica que
circunda a raiz.
Suprimento sanguíneo dos:
1) Vasos supraperiosteais;
2) Vasos sanguíneos do
ligamento periodontal;
3) Vasos sanguíneos do osso
alveolar;
SISTEMA LINFÁTICO DO PERIODONTO
Os capilares linfáticos, formam uma rede extensa no
tecido conjuntivo.
A parede do capílar linfático consiste em uma única
camada de células endoteliais.
A linfa é absorvida do fluido tecidual através das paredes
delgadas dos capilares linfáticos.
A linfa dos tecidos periodontais é drenada para os
nódulos linfáticos da cabeça e bescoço.
A gengiva vestibular e
lingual da região dos
incisivos inferiores é drenada
para os nódulos linfáticos
submentonianos.
A gengiva palatina da
maxila é drenada para os
nódulos linfáticos cervicais
profundos.
A gengiva vestibular da
maxila e a gengiva
vestibular e lingual da
região de pré-molares
inferiores drenam para os
nódulos linfáticos
submandibulares.
Os terceiros molares-
jugulodigástricos.
NERVOS DO PERIODONTO
Além de diferentes tipos de receptores sensoriais, são
encontrados componentes nervosos inervando os vasos
sanguíneos do periodonto.
Os nervos tem seu centro trófico no gânglio semilunar.
E chegam ao periodonto através do nervo trigêmio e
seus ramos terminais.
Os receptores do ligamento periodontal em associação
com proprioceptores dos músculos e tendões.
E gengiva do lado vestibular dos incisivos, caninos e pré-
molçares superiores
A gengiva vestibular de região de molares superiores
A gengiva palatina
A gengiva lingual inferior
A gengiva no lado vestibular de incisivos e canino
Lado vestibular dos molares
Na mandibula os dentes e seus ligamentos periodontais
são inervados pelo nervo alveolar inferior.
Na maxila são inervados pelo plexo alveolar superior.
Nervos do periodonto
os pequenos nervos do periodonto seguem quase o
mesmo curso dos vasos sanguíneos.
Os nervos penetram no ligamento periodontal través de
perfurações na parede do alvéolo.
Pequenos nervos emergem de feixes maiores dos nervos
ascedentes.
DUVIDAS?
Obrigado !

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparprofguilhermeterra
 
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
 
Exodontia com normalidade de forma e função 2013
Exodontia com normalidade de forma e função 2013Exodontia com normalidade de forma e função 2013
Exodontia com normalidade de forma e função 2013Guilherme Terra
 
Diagnóstico alterações periapicais
Diagnóstico   alterações periapicaisDiagnóstico   alterações periapicais
Diagnóstico alterações periapicaisLeonardo Carvalho
 
Anatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaAnatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaFunorte Resende
 
Periodonto histo
Periodonto   histoPeriodonto   histo
Periodonto histoodonto123
 
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAnatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAndré Milioli Martins
 
Aula anatomia bucal e dental Curso Asb
Aula anatomia bucal e dental Curso AsbAula anatomia bucal e dental Curso Asb
Aula anatomia bucal e dental Curso AsbSara Ribeiro
 
Prótese parcial removível
Prótese parcial removívelPrótese parcial removível
Prótese parcial removívelPriscila Freitas
 
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringelProteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringelCamilla Bringel
 
Apostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixaApostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixaVivianecv
 
Considerações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese TotalConsiderações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese TotalItalo Gabriel
 
Isolamento do campo operatório2010 02
Isolamento do campo operatório2010 02Isolamento do campo operatório2010 02
Isolamento do campo operatório2010 02Lucas Almeida Sá
 
Restaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostasRestaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostasprofguilhermeterra
 

Mais procurados (20)

Dentística
DentísticaDentística
Dentística
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulpar
 
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
 
Exodontia com normalidade de forma e função 2013
Exodontia com normalidade de forma e função 2013Exodontia com normalidade de forma e função 2013
Exodontia com normalidade de forma e função 2013
 
Erupção Dentária
Erupção DentáriaErupção Dentária
Erupção Dentária
 
Diagnóstico alterações periapicais
Diagnóstico   alterações periapicaisDiagnóstico   alterações periapicais
Diagnóstico alterações periapicais
 
Anatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaAnatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontia
 
Periodonto histo
Periodonto   histoPeriodonto   histo
Periodonto histo
 
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAnatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
 
Aula anatomia bucal e dental Curso Asb
Aula anatomia bucal e dental Curso AsbAula anatomia bucal e dental Curso Asb
Aula anatomia bucal e dental Curso Asb
 
Prótese parcial removível
Prótese parcial removívelPrótese parcial removível
Prótese parcial removível
 
histologia dentina (pdf)
histologia dentina (pdf)histologia dentina (pdf)
histologia dentina (pdf)
 
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringelProteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
Proteção complexo dentino pulpar- camilla bringel
 
Apostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixaApostila de protese parcial fixa
Apostila de protese parcial fixa
 
Considerações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese TotalConsiderações gerais sobre Prótese Total
Considerações gerais sobre Prótese Total
 
Odontogênese
OdontogêneseOdontogênese
Odontogênese
 
Isolamento do campo operatório2010 02
Isolamento do campo operatório2010 02Isolamento do campo operatório2010 02
Isolamento do campo operatório2010 02
 
Preparo biomecânico
Preparo biomecânico  Preparo biomecânico
Preparo biomecânico
 
Restaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostasRestaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostas
 
Cariologia
CariologiaCariologia
Cariologia
 

Semelhante a Anatomia do Periodonto em

Anatomia dentaria e periodontal 2.pdf
Anatomia dentaria e periodontal 2.pdfAnatomia dentaria e periodontal 2.pdf
Anatomia dentaria e periodontal 2.pdfLaisaBrunaRibeiro
 
Open access azevedo-9788580391893-09
Open access azevedo-9788580391893-09Open access azevedo-9788580391893-09
Open access azevedo-9788580391893-09SongilaDoi1
 
aula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefe
aula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefeaula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefe
aula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefeAirexTV
 
Trabalho Odontogênese.pdf
Trabalho Odontogênese.pdfTrabalho Odontogênese.pdf
Trabalho Odontogênese.pdfVictorMonteiro73
 
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01Suellen Cristinne
 
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01JORGEFILHO43
 
Anatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdf
Anatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdfAnatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdf
Anatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdflarahestudo
 
Anatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdf
Anatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdfAnatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdf
Anatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdfLuanLuancarneiro
 
Interrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusãoInterrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusãoRayssa Mendonça
 
Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasAna Araujo
 
Apostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdfApostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdfWesley261896
 
Etiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusõesEtiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusõesedmarchristovam
 
8 sistema digestório
8   sistema digestório8   sistema digestório
8 sistema digestórioDaniele Fraga
 
Tecido conjuntivo especial
Tecido conjuntivo especialTecido conjuntivo especial
Tecido conjuntivo especialURCA
 
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentistaPrincipais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentistaDidaticaMPCO
 
AULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptx
AULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptxAULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptx
AULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptxIzabellaCristina23
 

Semelhante a Anatomia do Periodonto em (20)

Anatomia dentaria e periodontal 2.pdf
Anatomia dentaria e periodontal 2.pdfAnatomia dentaria e periodontal 2.pdf
Anatomia dentaria e periodontal 2.pdf
 
Open access azevedo-9788580391893-09
Open access azevedo-9788580391893-09Open access azevedo-9788580391893-09
Open access azevedo-9788580391893-09
 
aula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefe
aula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefeaula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefe
aula 13 - histologia - pffacasvevevebeevvefe
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
 
Tecido osseo
Tecido osseoTecido osseo
Tecido osseo
 
Trabalho Odontogênese.pdf
Trabalho Odontogênese.pdfTrabalho Odontogênese.pdf
Trabalho Odontogênese.pdf
 
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
 
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
Livroanatomiadodente carlosmadeira-5ed-120807181705-phpapp01
 
Anatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdf
Anatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdfAnatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdf
Anatomia do Dente Miguel C. Madeira5ED.pdf
 
Anatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdf
Anatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdfAnatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdf
Anatomia do Dente - Carlos Madeira - 5ED.pdf
 
RESUMO DE DENTÍSTICA
RESUMO DE DENTÍSTICARESUMO DE DENTÍSTICA
RESUMO DE DENTÍSTICA
 
Interrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusãoInterrelação dentística-periodontia-oclusão
Interrelação dentística-periodontia-oclusão
 
Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicas
 
Apostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdfApostila de Oclusão 2020.pdf
Apostila de Oclusão 2020.pdf
 
Etiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusõesEtiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusões
 
8 sistema digestório
8   sistema digestório8   sistema digestório
8 sistema digestório
 
Tecido conjuntivo especial
Tecido conjuntivo especialTecido conjuntivo especial
Tecido conjuntivo especial
 
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentistaPrincipais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
 
AULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptx
AULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptxAULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptx
AULA 01 INTRODUCAO A OCLUSAO.pptx
 
Histologia Oral
Histologia Oral Histologia Oral
Histologia Oral
 

Último

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 

Último (20)

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 

Anatomia do Periodonto em

  • 1. Anatomia do periodonto UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ –UESPI CAMPUS ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA BACHARELADO EM ODONTOLOGIA DISCIPLINA: PATOLOGIA BUCO-DENTAL
  • 2. Componentes: Aline Cardoso Amanda Araújo Andressa Araújo Gustavo Nascimento Maira Marques
  • 3. Periodonto. Introdução: Descrição das características do periodonto normal; Peri em torno de. Odonto dente.
  • 4. Osso alveolar (AP) Ligamento periodontal (PL) Gengiva (G) Cemento radicular (RC) Osso alveolar propriamente dito (ABP)
  • 5. • A principal função do periodonto é inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral.
  • 6.  o processo começa no inicio as fase embrionária, quando as células da crista neural do tubo neural do embrião migram para o primeiro arco braquial. O desenvolvimento dos tecidos periodontais ocorre durante o crescimento e a formação dos dentes.
  • 7. Após as células do tubo neural terem atingido sua localização no espaço correspondente à boca, o epitélio do estomodeo libera fatores que iniciam uma interação entre o epitélio e o ectomesenquima.
  • 8.  processo de desenvolvimento dos dentes: FASE SE BOTÃO FASE DE CAPUZ FASE DE CAMPÂNULA FASE DE RAIZ
  • 9. Durante a fase de capuz, as células ectomesenquimais condensam-se em relação ao epitélio oral. forma o esmalte. da origem a dentina e a polpa. originam os tecidos periodontais, cemento, ligamento periodontal e o osso alveolar propriamente dito.
  • 10.
  • 11. O desenvolvimento da raiz e dos tecidos periodontais segue-se ao da coroa. Algumas células do órgão dentário proliferam em direção apical, formando uma camada dupla de células chamada
  • 12. Anatomia macroscópica: A mucosa oral é contínua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e da faringe. Mucosa Mastigatória: que inclui gengiva e revestimento do palato duro; Mucosa Especializada: que recobre o dorso da língua; Mucosa de Revestimento: que é a parte restante. ,
  • 13. A gengiva marginal, gengiva livre ou não-inserida, é a margem ou bordo da gengiva que circunda os dentes em forma de colarinho. Em aproximadamente 50% dos casos, delimita-se com a gengiva inserida adjacente através de uma depressão linear rasa, a ranhura ou sulco gengival livre;
  • 14. Geralmente apresenta largura ao redor de 1 mm e forma a parede de tecido mole do sulco gengival. Pode ser separada da superfície do dente com uma sonda periodontal.
  • 15. O sulco gengival é a fenda ou espaço em torno do dente limitado de um lado pela superfície dentária e do outro pelo epitélio que reveste a margem livre da gengiva. A determinação clínica da profundidade do sulco gengival é um importante parâmetro para o diagnóstico.
  • 16. A gengiva inserida é continua com a gengiva marginal. Ela é firme, resistente, resiliente, e firmemente ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente. A porção vestibular da gengiva inserida se estende à mucosa alveolar móvel é relativamente frouxa e é demarcada pela junção mucogengival.
  • 17. A espessura da gengiva inserida na porção vestibular difere em áreas distintas da boca.  na maxila a gengiva vestibular é em geral é mais larga na área dos incisivos, e mais estreita próximo aos pré-molares. Na mandíbula, pelo lado lingual, a gengiva é particularmente estreita na região dos incisivos e larga na região de molares.
  • 18. Foi constatado que a gengiva é significamente mais larga nas pessoas entre 40-50 anos de idade do que naquelas entre 20-30 anos.
  • 19. A gengiva livre também é responsável pela formação da papila interdentária, a qual preenche o espaço entre dois dentes adjacentes.  Nas regiões anteriores da dentição a papila interdentária tem forma piramidal, enquanto nas regiões de molares as papilas são mais achatadas no sentido vestibulo-lingual , onde os cantos lingual e vestibular são altos, enquanto que a porção central é côncava. Esta depressão central encontra-se subjacente às superfícies de contato, é denominada "col".
  • 20.
  • 21. O epitélio que recobre a gengiva livre pode ser diferenciada da seguinte forma: Epitélio juncional: que promove o contato da gengiva com o dente Epitélio oral: que fica voltado para a cavidade oral; Epitélio do sulco: que fica voltado para o dente, sem ficar em contato com a superfície do dente;
  • 22.
  • 23. O limite entre o epitélio oral (OE) e o tecido conjuntivo subjacente (CT) segue um curso ondulado. As parte do tecido conjuntivo que se projetam no epitélio são chamadas de papilas do tecido conjuntivo e (CTP) são separadas entre si pelas as cristas epiteliais.
  • 24. Superfície do epitélio oral da gengiva após o tecido conjuntivo ter sido removido. Exibe diversas depressões, que corresponde às papilas do tecido conjuntivo.
  • 25. Observem as papilas do tecido conjuntivo que se projetam para o espaço que era ocupado pelo o epitélio oral (OE) e pelo o epitélio do sulco (OSE) na parte posterior do modelo.
  • 26. Modelo da superfície externa do epitélio oral da gengiva inserida. A superfície exibe as depressões, diminutas que, quando presente, conferem à gengiva sua aparência pontilhada característica
  • 27. Além das células produtoras de ceratina, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de célula: 1. Melanócitos 2. Células de Langerhans 3. Células de Merkel 4. Células inflamatórias  Tem prolongamento citoplasmático de tamanho e aspecto diferente. E também são chamadas “células claras.”
  • 28. As células da camada basal são cilíndricas ou cúbicas e estão em contato com a membrana basal As células basais têm a capacidade de se dividir.
  • 29. E na camada basal que o epitelio e renovado. Em um dado momento, o número de células que se dividem na camada basal se iguala ao número de células escamadas na superfície.
  • 30. -Camada espinhosa do epitélio oral gengival. Consiste de 10-20 camadas células poliédricas, grandes. Dotadas de prolongamentos citoplasmáticos curtos que se assemelham a espinhos.
  • 31. Além do complexo proteína-carboidrato intercelulares. Os quais estão localizados entre os prolongamentos citoplasmáticos de células vizinhas. Desmossomos
  • 32.  Ocorre uma transição brusca das células da camada granulosa para a camada córnea. Em resumo  O ceratinócito sofre diferenciação contínua em seu trajeto da camada basal até a superfície do epitélio.
  • 33. Os componentes teciduais da região dentogengival atingem suas características estruturais definitivas em associação com a erupção dos dentes.
  • 34. Passo 1: Os ameloblastos sofrem redução em sua altura, produzem uma lâmina basal e formam o epitélio reduzido do esmalte.
  • 35. Passo 2: As células da camada externa do epitélio reduzido do esmalte apresenta aumento da atividade mitótica e começam a migrar para o tecido conjutivo subjacente.
  • 36. Passo 3: Quando o dente penetra na cavidade oral, grandes porções imediatamente apicais à área incisal do esmalte são, então recorbertas por epitélio juncional.
  • 37. Passo 4: Durante as fases terminais da erupção dentária, todas as células do epitélio reduzido do esmalte são transformadas em epitélio juncional.
  • 38. O epitélio do sulco reveste o sulco gengival, localizado entre o esmalte e a parte superior da gengiva livre; e o epitélio juncional difere morfologicamete do epitélio do sulco e do epitélio oral.
  • 39. Assim como o epitélio do sulco e o epitélio oral, o epitélio juncional está contantemente renovado por meio da divisão celular da camada basal.
  • 40. As células do epitélio juncional encontram-se dispostas em uma camada basal e várias camadas suprabasais.
  • 41. O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente tecidual predominante da gengiva. Os principais constituintes do tecido conjuntivo são as fibras colágenas, os fibroblastos, e os vasos e nervos, que estão envolvidos em uma substância amorfa(matriz).
  • 42. Células: Os diferentes tipos de células presentes no tecido conjuntivo são: 1) fibroblastos; 2) mastócitos; 3) Macrófagos; 4) Células inflamatórias.
  • 43. Fibroblastos: É a célula predominante do tecido conjutivo e está relacionado com a produção de vários tipos de fibras encontradas no tecido conjutivo e também participa na síntese da matriz.
  • 44. Mastócito: É o responsável pela produção de determinados componentes da matriz e também produz substâncias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e controlar o fluxo de sangue através dos tecidos.
  • 45. Macrófago: Desempenha várias funções de fagocitose e síntese no tecido.
  • 46. Lâmina própria Células inflamatórias:  São representadas como os granulócitos neutrófilos, linfócitos e plasmócitos e têm função na resposta de defesa.  Fig 1.40
  • 47. Fibras: São produzidas pelos fibroblastos e podem ser divididas em: 1) Fibras colágenas; 2) Fibras reticulares; 3) Fibras oxitalânicas; 4) Fibras elásticas.
  • 48. Fibras colágenas: Predominam no tecido conjuntivo gengival e constituem o mais importante dos componentes do periodonto.
  • 49. Fibras colágenas: Embora estejam distribuídas irregular ou aleatoriamente, a maioria delas tende a se dispor em grupos de feixes com orientação dem definida e se dividem em: Fibras circulares (CF); Fibras dentogengivais (DGF); Fibras dentoperiósteas (DPF); Fibras transseptais (TF).
  • 50. Fibras reticulares: Exibem propriedades argirófilas e são numerosas no tecido adjacente à membrana basal.
  • 51. Fibras oxitalânicas: Têm função desconhecida, são escassas na gengiva, porém numerosas no ligamento periodontal.
  • 52. Fibras elásticas: Estão presentes apenas em associação com os vasos sanguíneos.
  • 53. Matriz: É produzida principalmente pelos fibrobastos, embora alguns de seus componentes sejam elaborados pelos mastócitos e outros sejam derivados do sangue. É essencial para a manutenção da função normal do tecido conjutivo e são compostas por macromoléculas de carboidratos e proteínas (são diferenciados em proteoglicanos e glicoproteínas).
  • 55. Há muitos exemplos de que, durante o desenvolvimento embrionário de vários órgãos, ocorre uma influencia indutora mútua entre o epitélio e o tecido conjuntivo. O desenvolvimento dos dentes e um exemplo caracteristico de tal fenomeno.
  • 57. O ligamento periodontal é o tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular. Circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito. É contínuo com a lâmina própria da gengiva e está separado da gengiva pelos feixes de fibras colágenas (fibras da crista alveolar).
  • 58. Radiografia de uma região de pré- molar e molar inferiores.
  • 59.  O ligamento periodontal está incluído no espaço entre as raízes dos dentes (R) e a lâmina dura ou o osso alveolar. O osso alveolar circunda o dente até a nível aproximado de 1mm apicalmente à junção cemento-esmalte (CEJ).
  • 60. O espaço do ligamento periodontal tem forma de ampulheta e é mais estreito no nível do terço médio da raiz. Tem cerca de 0,25mm (0,2-0,4mm) de largura. A presença do LP permite que forças, produzidas durante a função mastigatória e outros contatos dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo processo alveolar através do osso alveolar.
  • 61. Desenho esquemático de como o ligamento periodontal se posiciona entre o osso alveolar (ABP) e o cemento radicular (RC). Fibras da Crista Alveolar (ACF) Fibras horizontais (HF) Fibras oblíquas (OF) Fibras apicais (APF)
  • 62. O ligamento periodontal e o cemento radicular se desenvolvem a partir do tecido conjuntivo frouxo (folículos), no qual envolve o germe dentário. Retrata as varias etapas da organização do ligamento periodontal .
  • 63. O germe dentário é formado em uma cripta do osso. Durante o processo de sua maturação as fibras colágenas produzidas pelos fibroblastos no tecido conjuntivo frouxo do germe dentário ficam envolvidas pelo cimento recém-formado, imediatamente apical à junção cemento-esmalte (CEj). Fibras essas que depois formarão os grupos de fibras dentogengivais, dentoperiósteas e transeptais.
  • 64. As fibras colágenas modificam-se continuamente durante a fase de erupção dentária. Sofrem constantes remodelações (reabsorção das fibras velhas e formação de novas)
  • 65. O desenvolvimento das principais fibras do LP. A superfície do osso está coberta por osteoblastos.
  • 66. O desenvolvimento das principais fibras do LP. A porção terminal dessas fibras tem projeções digitiformes.
  • 67. O desenvolvimento das principais fibras do LP. A fibras são formadas, se organizam em feixes e estendem-se continuamente do osso até o cemento.
  • 68. •As principais fibras embutidas no cemento (fibras de sharpey), tem diâmetro menor e mais numerosas. Fibras oxitalânicas- ocluso apical
  • 69. As células do ligamento periodontal são: fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, bem como células epiteliais e fibras nervosas. Células chamadas de restos de Mallassez. Rodeados por uma membrana basal ( demossomos e hemidesmossomos)
  • 71. É o tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares e, ocasionalmente, pequenas porções das coroas dos dentes. Não contem vasos sanguíneos e linfáticos, não tem inervação, não sofre remodelação e absorção fisiológicas, porém se caracteriza pela formação contínua durante a vida. Contem fibras colágenas embutidas em uma matriz orgânica. Porção mineral é principalmente hidroxiapatita.
  • 72.  O cemento desempenham diferentes funções. Ele insere as fibras do ligamento periodontal na raiz e contribui para o processo de reparo após danos à superfície radicular.  Diferentes formas de cemento tem sido descritas: 1. Cemento acelular de fibras extrínsecas: encontrado nas porções coronária e média da raiz e contem principalmente feixes de fibras de Sharpey. É uma parte importante dos tecidos de inserção e conecta o dente ao osso alveolar. 2. Cemento celular estratificado misto: presentes no terço apical das raízes e nas áreas de furca. Contem fibras tanto extrínsecas como intrínsecas, assim como cementócitos. 3. Cemento celular de fibras intrínsecas: é encontrado principalmente nas lacunas de reabsorção e contém fibras intrínsecas e cementócitos.
  • 74. Formado durante todo o período funcional do dente.
  • 75.  A presença de cementócitos permite o transporte de nutrientes através do cemento e contribui para a manutenção desse tecido mineralizado.
  • 76. O entrecruzamento característicos das fibras colágenas é mascarado no cemento porque cristais de apatita são depositados nos feixes das fibras durante o processo de mineração.
  • 77. A mineração ocorre pela deposição de cristais de hidroxiapatita, primeiro dentro das fibras colágenas, mais tarde na superfície da fibras e, finalmente na matriz interfibrilar.
  • 78.  Os vários tipos de cemento aumentam a espessura pela formação gradativa ao longo da vida.
  • 80. Osso alveolar: O processo alveolar é definido como as partes da maxila e da mandíbula, que dão suporte aos alvéolos dos dentes; Osso alveolar desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e erupção dos dentes; Juntamente com o cemento radicular e o ligamento periodontal constituí o aparelho de inserção dos dentes; Distribui e absorve as forças geradas na mastigação
  • 82. Composição do osso alveolar: Osso fasciculado (lâmina dura); Osso esponjoso; Osso compacto.
  • 83. Osso esponjoso: Preenche a área entre os alvéolos e entre as paredes do osso compacto; - Ocupa maior parte dos septos interdentais; - Contém trabéculas ósseas.
  • 84. Osso Compacto (alveolar propriamente dito): Recobre a parede dos alvéolos Frequentemente é contínuo com as faces lingual e vestibular do processo alveolar; Canais de Volkman: Perfuram a lâmina dura, por onde passam vasos sanguíneos, linfócitos e fibras nervosas para o ligamento periodontal.
  • 85.
  • 86. Osso Compacto (alveolar propriamente dito):
  • 87. Osso fasciculado (lâmina dura): • Reveste a parede do alvéolo e pode ser chamado de placa cribiforme; • Apresenta uma elevada taxa de renovação; • As partes das fibras colágenas que se inserem nele são denominadas de fibras de Sharpey; • Funcionalmente e estruturalmente são parecidos com o cemento das superfícies radiculares.
  • 88. Defeitos na cobertura óssea na porção coronária da raiz: Deiscência: É a ausência da cobertura óssea na porção coronária da raiz; Fenestração: Alguma porção óssea na porção coronária de tal área; São defeitos frequentes em dentes removidos do arco e dentes anteriores.
  • 90. Aspectos macroscópicos: Espessura vestíbulo-lingual: Maxila: Palatino mais espesso que o vestibular; Mandíbula: Região de molares; Bucal > lingual; Região de incisivos; Bucal< lingual.
  • 91. Osso alveolar  Maxila e mandíbula
  • 92.
  • 93. Aspectos macroscópicos: Linha oblíqua Resulta em um processo ósseo em forma de prateleira na face vestibular do segundo e terceiro pré-molares; Podem em consequência de demandas funcionais alteradas, sofrer modificações adaptativas.
  • 94. O osso pode ser dividido em 2 compartimentos: Osso mineralizado: É constituído por lamelas - Osso Lamelar; Osso medular: Tem adipócitos estruturas vasculares e células mesenquimatosa indiferenciadas;
  • 95. Osso lamelar: Contém osteons que são unidades estruturais metabólicas ( vasos sanguíneos envolvidos por lamelas mineralizadas concêntricas); Canal de Havers: Conceta-se aos canais de Volkmann; Lamelas intersticiais preenchem entre os diferentes osteons.
  • 97. Formação óssea: Osteoblastos produzem matriz óssea, que consiste em fibras colágenas, glicoproteínas e proteoglicanas; A matriz óssea sofre mineralização pelo deposito de minerais (cálcio e fosfato) e transformados em hidroxiopatita.
  • 98. Revestimento: Superfície externa do osso; É revestida por uma camada de tais osteoblastos, organizados em um periósteo que contém fibras colágenas densamente compactadas; Superfície interna (espaço medular); Endósteo que é semelhante ao periósteo.
  • 99. Sistema canalículo-lacuna: É essencial para o metabolismo da célula óssea, pois permite a difusão de nutrientes e produtos tóxicos; Superfície serve como regulador para níveis séricos de cálcio e fosfato, através de mecanismos hormonais e de controle;
  • 100. Remodulação óssea: As trábeculas ósseas são continuamente reabsorvidas e novamente formadas, e a massa do osso cortical dissolvida e substituída por um novo osso; Oclastos: Reabsorvem o osso; Osteoclastos: Remodelam; O osso alveolar possuí uma alta taxa de reabsorção.
  • 103. Artéria dentária: Que é um ramo da artéria dentária alveolar superior ou inferior. Artéria intra-septal: emitida pela artéria dentaria antes de penetrar no alvéolo. Os ramos terminais da artéria intra- Septal penetram no osso alveolar propri- amente dito pelos canais em todos os níveis de alvéolo.
  • 104. A artéria dentária fornece ramos que suprem a porção apical do ligamento periodontal. Artéria alveolar inferior Artéria dentária Artéria intra-septal Ramos perfurantes
  • 105. A gengiva - Suprimento sanguíneo principalmente através dos vasos sanguíneos supraperiosteais.
  • 106. Os vasos sanguíneos originam-se dos vasos do ligamento periodontal, passam pela crista alveolar e contribuem para o suprimento sanguíneos da gengiva livre. Vasos sanguíneos supraperiosteais – Fornecem numerosos ramos que formam um plexo subepitelial. Localizado imediatamente sobre o epitélio oral.
  • 107. Este plexo subepitelial, por sua vez, forma alças capilares delgadas para cada uma das papilas de tecido conjuntivo.  Projetam no epitélio oral. Na gengiva livre, os vasos supraperiosteais fazem anastomoses com os vasos sanguíneos do ligamento periodontal e do osso.
  • 108. Curso da artéria palatina maior. A artéria palatina maior, que é um ramo terminal da artéria palatina ascendente, trafega pelo canal palatino maior até o palato.
  • 109. Com frequência admite-se que várias artérias suprem certas regiões bem –definidas da dentição. Entretanto, há inumeras anastomoses presentes entre as diferentes artérias.
  • 110. Suprimento sanguíneo na gengiva livre Os vasos supraperiosteais na gengiva, fazem anastomose com os vasos sanguíneos do osso alveolar e do ligamento periodontal. O epitélio oral é ilustrado com seu plexo subepitelial. Abaixo do epitelio juncional, pode-se ver o plexo dentogengival.
  • 111. Suprimento sanguíneos do periodonto Os vasos sanguíneos no ligamento periodontal formam uma rede poliédrica que circunda a raiz. Suprimento sanguíneo dos: 1) Vasos supraperiosteais; 2) Vasos sanguíneos do ligamento periodontal; 3) Vasos sanguíneos do osso alveolar;
  • 112. SISTEMA LINFÁTICO DO PERIODONTO
  • 113. Os capilares linfáticos, formam uma rede extensa no tecido conjuntivo. A parede do capílar linfático consiste em uma única camada de células endoteliais. A linfa é absorvida do fluido tecidual através das paredes delgadas dos capilares linfáticos. A linfa dos tecidos periodontais é drenada para os nódulos linfáticos da cabeça e bescoço.
  • 114. A gengiva vestibular e lingual da região dos incisivos inferiores é drenada para os nódulos linfáticos submentonianos. A gengiva palatina da maxila é drenada para os nódulos linfáticos cervicais profundos.
  • 115. A gengiva vestibular da maxila e a gengiva vestibular e lingual da região de pré-molares inferiores drenam para os nódulos linfáticos submandibulares. Os terceiros molares- jugulodigástricos.
  • 117. Além de diferentes tipos de receptores sensoriais, são encontrados componentes nervosos inervando os vasos sanguíneos do periodonto. Os nervos tem seu centro trófico no gânglio semilunar. E chegam ao periodonto através do nervo trigêmio e seus ramos terminais.
  • 118. Os receptores do ligamento periodontal em associação com proprioceptores dos músculos e tendões.
  • 119. E gengiva do lado vestibular dos incisivos, caninos e pré- molçares superiores A gengiva vestibular de região de molares superiores A gengiva palatina
  • 120. A gengiva lingual inferior A gengiva no lado vestibular de incisivos e canino Lado vestibular dos molares
  • 121. Na mandibula os dentes e seus ligamentos periodontais são inervados pelo nervo alveolar inferior. Na maxila são inervados pelo plexo alveolar superior.
  • 122. Nervos do periodonto os pequenos nervos do periodonto seguem quase o mesmo curso dos vasos sanguíneos. Os nervos penetram no ligamento periodontal través de perfurações na parede do alvéolo. Pequenos nervos emergem de feixes maiores dos nervos ascedentes.