Dentes inclusos são dentes que não erupcionaram normalmente e estão totalmente rodeados por tecido ósseo. Eles devem ser removidos cirurgicamente por profissional experiente, pois podem causar complicações como má oclusão, dores e infecções. A remoção é geralmente feita sob anestesia local, mas em alguns casos pode requerer anestesia geral.
1. ARTIGO
Dentes Inclusos: Devem ser removidos.
Entende-se por dente incluso um órgão dentário que, mesmo
completamente desenvolvido, não fez sua erupção normal (não apareceu na boca
do paciente), encontrando-se totalmente rodeado por tecido ósseo ou por tecido
ósseo e mucosa (gengiva).
A remoção desses dentes inclusos constitui-se em uma situação cirúrgica,
por vezes importante, freqüentemente difícil, que exige sempre boa experiência
por parte do cirurgião. Talvez, dentro da cirurgia bucomaxilofacial a remoção dos
dentes inclusos se constitua na intervenção mais corriqueira e, não obstante
naquela que mais apresenta pequenas dificuldades e, sobretudo alguns
imprevistos. Portanto jamais deverá ser realizada sem o devido preparo, seja do
profissional, de seus auxiliares, do ambiente cirúrgico próprio, dos instrumentais
adequados bem como do próprio paciente. De fato o paciente deverá ser
amplamente esclarecido previamente, acerca das dificuldades do caso, da
oportunidade da cirurgia, das condições de seu período pós-operatório e,
sobretudo o porquê da necessidade da remoção do seu dente incluso.
A freqüência da existência de dentes inclusos, segundo a maioria dos
autores ocorre na seguinte ordem: 1) Terceiros molares inferiores (sisos
inferiores); 2) Terceiros molares superiores (sisos superiores); 3) caninos
superiores; 4) caninos inferiores; 5) pré-molares superiores. 6) pré-molares
inferiores; 7) incisivos; 8) primeiros e segundos molares.
Sobre o autor: Graduado em Odontologia pela UFPEL, o Dr. Mário Leandro Carlet é Especialista em cirurgia
e traumatologia bucomaxilofacial e em implantodontia pela ABO/Campinas. É Mestre em cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial pela UFPEL e doutorando em odontologia pela Ulbra. Além disso, é speaker
da Nobel Biocare.e da PI Bränemark e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial e das Academias Gaúcha e Brasileira de Osseointegração. O Dr. Mário Carlet ainda ministra
diversos cursos sobre implantodontia e enxertos ósseos para a Nobel Biocare Brasil.
Estamos também no facebook.com/clinicadoutormariocarlet
2. A causa mais comum da inclusão dos dentes é sem dúvida, a falta de
espaço nas arcadas, tanto assim que os terceiros molares e os caninos inclusos
são freqüentemente bilaterais. Porém, outras causas locais também contribuem
para a inclusão, como o pouco desenvolvimento do maxilar ou da mandíbula;
dentes muitos volumosos; obstáculos oferecidos por dentes vizinhos; excessiva
resistência do tecido ósseo ou da fibro-mucosa; permanência exagerada dos
dentes decíduos (dentes de leite) ou até sua perda muito precoce. Também
algumas doenças sistêmicas e síndromes podem apresentar como características
a existência de dentes inclusos. Além disso, com a evolução da espécie humana,
a redução gradual do tamanho dos maxilares contribui para que os dentes que
tivessem sua erupção mais tardia ficassem sem o devido espaço, levando a sua
inclusão nos maxilares.
Os dentes inclusos podem dar origem a uma série de complicações gerais
ou locais. As manifestações mais comumente resultantes da presença de dente
incluso são: a) desvio da posição dos demais dentes (má oclusão); b)
manifestações neurológicas (dores de cabeça, dores nas articulações temporo-
mandibulares); c) manifestações tumorais (cistos e tumores de desenvolvimento);
d) infecções por vezes graves (pericoronarites, abcessos); outras manifestações
locais (cáries nos segundos molares, reabsorções de raízes dos dentes vizinhos).
Um diagnóstico bem realizado através de um bom exame clínico, associado
a um exame radiográfico criterioso (radiografias panorâmicas e periapicais) é de
suma importância para a indicação da cirurgia e a prevenção de possíveis
complicações no trans e pós-operatório.
Sobre o autor: Graduado em Odontologia pela UFPEL, o Dr. Mário Leandro Carlet é Especialista em cirurgia
e traumatologia bucomaxilofacial e em implantodontia pela ABO/Campinas. É Mestre em cirurgia e
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3. As cirurgias são realizadas, na grande maioria das vezes, sob anestesia
local (em consultório), mas em algumas vezes poderão ser também realizados sob
anestesia geral (em ambiente hospitalar).
A remoção de dentes inclusos trata-se, pois, de um procedimento cirúrgico
corriqueiro, mas, deverá sempre ser realizada por profissional capacitado, bem
treinado e experiente a ponto de poder oferecer ao paciente um tratamento
seguro, tranqüilo e livre de complicações desagradáveis.
Sobre o autor: Graduado em Odontologia pela UFPEL, o Dr. Mário Leandro Carlet é Especialista em cirurgia
e traumatologia bucomaxilofacial e em implantodontia pela ABO/Campinas. É Mestre em cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial pela UFPEL e doutorando em odontologia pela Ulbra. Além disso, é speaker
da Nobel Biocare.e da PI Bränemark e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia
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