Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Manejo de recria leiteira
1. MANEJO DE RECRIA
DE NOVILHA
LEITEIRA
Marília Gomes IsmarMarília Gomes Ismar
Orientador: Prof. Rodrigo Medeiros da SilvaOrientador: Prof. Rodrigo Medeiros da Silva
7. Fatores que influenciam
no ganho de peso
Peso ao desmame
Estágio do crescimento
Consumo de energia (mantença)
Status protéico
Tamanho do animal adulto - depende da raça
10. Pesos vivos à puberdade e aqueles
mais indicados para a cobrição,
de acordo com a raça
Raça Peso vivo (Kg)
Puberdade Cobrição
Holandesa 270-280 340
Ayrshire 240-245 270
Guernsey 220-230 250
Jersey
Mestiças Holandês-Zebu
200-210 230
300-310 330
Fonte: Campos e Liziere, 2005
13. Crescimento ISOMÉTRICO
•0 a 3 meses
•Puberdade ao 3 mês gestacional
Crescimento ALOMÉTRICO
• 3 meses até após início da puberdade
• Dois terços finais da gestação
20. Gestante
Manejo adotado:
• Piquete
• Alimementação no terço final
• Medicação
Exame ginecológico periódico:
• Data
• Resultado
• Condição corporal
• Identificação do veterinário
21. Pré parto e parto
Piquete maternidade
Adaptação:
• Manejo
• Alimentação
• Companheiras
• Instalações
22. Parto:
• Local
• Interferência humana
Anotações:
• Data do parto
• Peso e condição corporal da novilha
• Condição do parto
• Retenção de placenta
• Complicações durante o parto
• Sexo e peso do terneiro
• Aborto
23. Descartes
< 290kg até os 24 meses
Não emprenham
Fora do padrão racial
Problemas sanitários
25. Matéria seca
Amostra de pasto verde sem umidade
Rica em nutrientes – peso
2 – 3% do peso vivo
• Novilha de 300kg = 6 a 9kg de ms/dia
• Novilha de 540kg = 10,8 a 16,2kg de ms/dia
Formas de utilização
26. Energia e proteínas
Obtidas a partir do conteúdo de proteína e
energia depositado nos tecidos dos animais
Proteínas: PDR + PNDR
Ajustadas de acordo com estresse térmico
Puberdade - 60% do peso adulto
Primeiro parto - 85% do peso adulto
27. Peso vivo (Kg) 200 250 300 350 400
IMS (Kg)
IMS (% pv)
Exigência energia (%NDT)
Exigência proteína (%)
5,2 6,2 7,1 7,9 8,8
2,6 2,48 2,37 2,26 2,20
63,4 63,4 63,4 63,4 63,4
14,2 13,1 12,3 11,7 11,3
Fonte: NRC 2001 apud ARTUNDUAGA & VILELA (2006)
Ingestão de matéria seca e requerimentos de
energia e proteína para novilhas com ganhos de
peso de 800g/dia
35. Reposição de líquidos perdidos
Consumo depende:
• Raça
• Estado fisiológico
• Peso corporal
• Ambiente
• Clima
• Produção de leite
• Dieta
• Consumo de matéria seca
• Qualidade e temperatura da água
36. Categoria animal Consumo Variação
Vaca em lactação
Vaca e novilha no final da gestação
Vaca seca e novilha gestante
Novilha em idade de inseminação
Fêmea desmamada (ate inseminação)
Bezerro lactente (a pasto)
Bezerro lactente (até 60 dias)
62,5 15,6
50,9 12,9
45,0 12,9
48,8 14,4
29,8 7,2
11,2 3,0
1,0 0,4
Fonte: BENEDETTI (1986) apud CAMPOS (2000)
Consumo de água pelo gado leiteiro
(litros/cab/dia), por categoria,nas condições de
Brasil-Central em criação semi-intensiva
39. Controle de endoparasitos
Frio + seca = pastagem ruim/ baixa
• Vermes ou larvas dentro do animal
• Melhor época para combate
• Ideal: início/ meio/ fim da seca
• Vermifugados: 60-90 dias
• A cada 3 meses
40. Tristeza parasitária
Protozoários: Babesia bovis, Babesia bigemina
• Carrapato
Bactéria: Anaplasma marginale
• Insetos hematófagos
Sinais semelhantes:
• Febre e cansaço
• Lacrimejamento
• Anorexia e perda de peso
• Diarréia
• Apatia
• Queda na produção
42. Controle de carrapatos
Mantêm o nível de defesa dos animais
Cuidado com o descontrole
Banhos: pulverização/ imersão
• Qualidade
• Intervalo de tempo
Controle estratégico – seca
• Banho x Chuva
A partir de dezembro pico de crescimento
44. Anotações técnicas
Implantação de medidas
Melhor desemprenho zootécnico
Vacinação não obrigatória
Vacinação obrigatória
Higiene
Epidemiologia
45. Programa vacinal
Doença
Idade da Primeira Vacina e
Freqüência de Vacinação
Observação
Brucelose 3 aos 6 meses Não vacinar machos e animais adultos
Febre Aftosa 6 meses + reforço Vacinação obrigatória, conforme calendário oficial
IBR/BVD
4 aos 6 meses + reforço aos 8-
12 meses e depois anualmente
Evitar ingresso de animais sem histórico sanitário
Não vacinar fêmeas prenhes
Leptospirose
6 meses + reforço
Vacinar no acasalamento ou até
4º mês de gestação
Deve conter os sorotipos da região
Isolar animais doentes
Principalmente regiões com roedores
Clostridioses 4-5 meses + reforço anualmente
Associar carbúnculo sintomático, gangrena gasosa,
enterotoxemia, hepatite necrótica
Carbúnculo
Hemático
4-5 meses + reforço anualmente
todos os animais em áreas de
risco
Não associar com antibióticos
Vacinar em estabelecimentos onde já existam
históricos de ocorrência da doença
Raiva
6 meses + reforço
anualmente
Regiões que existam morcegos hematófagos
Combater os morcegos
46. Considerações finaisConsiderações finais
Importância do manejo da cria e recria
Verificação de todos os fatores envolvidos
Acompanhamento de ganho de peso
Cuidados especiais na alimentação
Manejo alimentar
Manejo reprodutivo
Manejo sanitário
Programa vacinal
Anotaçoes zootécnicas
47. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
Artunduaga, M. A.; Vilela, R. Manejo de fêmeas leiteiras visando
à reposição. 2006.
Azevedo, D. Principais cuidados com novilhas leiteiras em
recria e pré-parto. 2009.
Barbosa, P. F.; Pedroso, A. F.; Novo, A. L. M.; Rodrigues, A. A.;
Camargo, A. C.; Pott, E. B.; Schiffler, E. A.; Afonso, E.; Oliveira, M.
C. S.; Tupy, O.; Barbosa, R. T.; Lima, V. M. B. Produção de leite
no sudeste do Brasil. Embrapa Gado de Leite, circular técnica 4.
Juiz de Fora - MG, 2003.
Benedetti, E. Ingestão e gasto de agua em manejo de rebanho
leiteiro. Belo Horizonte - MG, 1986.
Bittar, C. M. Cuidados especiais na criação de bezerras e
novilhas. 2009.
Campos, O. F.; Liziere, R. S. Alimentação e manejo de bezerra de
reposição em rebanhos leiteiros. Embrapa Gado de Leite, circular
técnica 34. Coronel Pacheco - MG, 1995.
48. Carvalho, L. A.; Novaes, L. P.; Gomes, A. T.; Miranda, J. E. C.;
Ribeiro, A. C. C. L. Sistema de produção de leite (Zona da
Mata Atlântica). Embrapa Gado de Leite, circular técnica 1. Juiz
de Fora - MG, 2003.
Neto, L. S. Manejo de pastagens. Coleção Lucrando com a
pecuária. Editora Aprenda Fácil. Edição 2. Viçosa - MG, 2000.
Oliveira, A. A.;. Azevedo, H. C.; Melo, C. B. Criação de
bezerras em sistemas de produção de leite. Embrapa
Tabuleiros Costeiros, circular técnica 38. Aracaju - SE, 2005.
Signoretti, R. D.; Siqueira, G. R.; Miguel, F. B. Índices
Produtivos na recria de Novilhas Leiteiras. 2008.
Tristão, P.. Recria de novilhas para a produção de leite. 2010.
Viana, J. M. M. L.. Recria de novilhas de leite. 2010.
Vieira, R. N. F. Instalações para criação de bezerras em
aleitamento. 2006.