O documento descreve os principais órgãos e células do sistema imunológico, incluindo: (1) a diferenciação dos linfócitos T em subpopulações Th1, Th2 e Th17 que secretam citocinas diferentes; (2) a ativação dos linfócitos T CD8+ e B; (3) os principais órgãos linfóides como medula óssea, baço e linfonodos.
4. T CD8+
CD8+ CD8+
Granules:
Activation Perforin
MHC I Granzime
Linfócito B
Th2 B Plasmócito
IL4, IL5, IL13
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11. Órgãos Linfóides
Órgãos linfóides centrais ou primários:
- Medula óssea
- Timo
Órgãos linfóides periféricos ou secundários:
- Baço
- Linfonodos
-Tecidos linfóides associados à mucosa ( MALT )
12. Órgãos Linfóides
As placas de Peyer: local importante de sensibilização dos
linfócitos em resposta aos antígenos que penetram pelas
superfícies da mucosa do intestino delgado.
Os órgãos linfóides protegem diferentes regiões do
organismo: o baço responde aos antígenos hematogênicos, os
linfonodos respondem aos antígenos carregados pela linfa e o
MALT protege as superfícies mucosas.
Existe um tráfego contínuo dos linfócitos: da corrente
sanguínea para os tecidos linfóides e, novamente, para o
sangue via ducto torácico.
13.
14. Principais órgãos linfóides e suas localizações
Linfonodos
Uma cadeia como
exemplo.
A medula óssea
A medula óssea hematogênica no indivíduo O timo
adulto é encontrada nas cristas ilíacas e no esterno
O baço
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GRANT, 1993 “MALT”: apêndice, placas de Peyer, tonsilas...
15. MEDULA ÓSSEA
• Na medula óssea são geradas as células precursoras dos linfócitos T
que migram para o timo.
• Os linfócitos B são gerados e se diferenciam, a partir de células
precursoras, na própria medula óssea.
• A proliferação e maturação das células precursoras na medula óssea é
estimulada por citocinas, algumas também chamadas fatores
estimulantes de colônias (CSF). Ex: GM-CSF, G-CSF
• As citocinas hematopoiéticas são produzidas por células do estroma,
macrófagos da medula óssea, e por linfócitos T estimulados por antíge-
nos.
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16. MEDULA ÓSSEA
TRABÉCULA
A medula é uma estrutura
reticular semelhante a uma
esponja, localizada entre
longas trabéculas.
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17. Células do sangue
Os espaços nessa estrutura
ficam cheios de células adiposas
e de precursores de células
sanguíneas, que amadurecem e
saem por meio de uma densa
rede de seios vasculares.
Célula precursora de
célula do sangue
Todas as células do sangue têm origem numa célula indiferenciada comum, que se diferencia
em linhagens eritrocítica, megacariocítica, granulocítica, monocítica e linfocítica.
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18. TIMO
• O timo tem uma rica irrigação vascular e vasos linfáticos eferentes
que drenam para os linfonodos mediastinais. A circulação de células
para dentro do timo se dá pelas vênulas de endotélio alto.
• Dispersas por todo o timo, além dos linfócitos T, estão células
reticulares epiteliais, células dendríticas interdigitantes (IDC) e
macrófagos. Na medula, encontramos os corpúsculos de Hassall, que
são compostos de espirais de células reticulares epiteliais.
• O córtex contém uma coleção densa de linfócitos T. A medula, de
coloração mais clara, é mais escassamente povoada por linfócitos.
As vênulas de endotélio alto estão presentes
no timo e em alguns órgãos linfóides secun-
dários. Elas são a principal via de chegada de
linfócitos endereçados para esses órgãos.
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19. TIMO
TIMO
Septo interlobular
Lóbulo
tímico
Localização e e estruturado timo
Localização estrutura do timo
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20. ESTRUTURA DO TIMO
lóbulo tímico
córtex medula
córtex
células reticulares epiteliais linfócitos
medula
córtex: tecido linfóide denso
medula: tecido linfóide frouxo
corpúsculo de Hassall20
21. TIMO
TIMO JOVEM
Córtex
Medula
TIMO ADULTO
Corpúsculo de Hassall
T. Adiposo
21
22.
23. Depois de maduros, os linfócitos T deixam o timo e migram para outros tecidos.
timo
medula timo timo órg. secundários
tonsila
linfonodos
baço
medula óssea
(esterno) placas de Peyer
apêndice
cecal
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24. LINFONODOS
Vasos linfáticos
Nos linfonodos:
aferentes Córtex: externo (folículos –
zona B) e interno (paracór-
tex – zona T).
Medula: seios e cordões.
Seios sub-
capsulares Centro germinativo
Paracórtex
Cordões medulares
Trabécula
Seios medulares
Seio peritrabecular
Vasos linfáticos Cápsula fibrosa
eferentes
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26. A camada medular apresenta os seios medulares, que
como os seios subcapsulares e peritrabeculares, são
compostos por um emaranhado de células mononu-
cleares fagocíticas e atravessados pela linfa que chega
pelos vasos linfáticos aferentes e sai pelos vasos linfá-
ticos eferentes. Entre os seios, encontramos os cordões
medulares, onde além de linfócitos existem outros
tipos celulares, como plasmócitos.
seios
cordões
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29. BAÇO
Polpa branca, polpa vermelha e distribuição das células imunocompetentes
Polpa branca
Polpa vermelha
Área de Linfócitos B
Área de Linfócitos T
Área de células reti-
culares/macrófagos
Hemácias
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30. BAÇO
bainha periarteriolar (zona T)
folículo
com centro polpa vermelha
germinativo
área B
polpa branca
folículo
bainha
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31. • Agregados de tecido linfóide não encapsulado são encontrados particularmente na lâmina própria e na
submucosa dos tratos gastrointestinal, genitourinário e respiratório. São genericamente designados por
tecido linfóide associado à mucosa (MALT).
• Esses agregados incluem as placas de Peyer no intestino delgado (íleo), as tonsilas na faringe e os folí-
culos linfóides submucosos no apêndice e em toda a via aérea superior.
APÊNDICE
O apêndice cecal abriga um
grande número de linfócitos e centros
germinativos (CG), que aparecem como
áreas mais claras na figura ao lado.
TONSILA
CG
CG A tonsila palatina é limitada por uma camada de con-
juntivo internamente e por um epitélio na superfície lu-
minal. Possui criptas. Os centros germinativos (CG).
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