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“ inhabilidade dos pulmões em
suprir as demandas
metabólicas do organismo.
Isso pode ser uma
consequência da insuficiência
da oxigenação tissular e/ou
falência da homeostase do
CO2..”
 Definição
Respiração é a troca gasosa
entre o organismo e o meio ambiente A
funçaõ do sistema respiratório é
transferir o O2 da atmoafera para o
sangue e rmover o CO2 do sangue.
 Clinicamente:
A IR é definida como PaO2 <60
mmHg respirando ar ambiente ou PaCO2
>50 mmHg.
SNC(medula)
 Sistema nervoso periférico (nervo frênico)
 Músculos respiratórios
 Parede torácica
 Pulmões
 Vias aéreas superiores
 Árvore brônquica
 Alvéolos
 Circulação pulmonar
CÉREBRO
COLUNA
VERTEBRAL
SISTEMA
NEURO
MUSCULAR
TÓRAX E
PLEURA
VIAS
AÉREAS
SUPERIORES
CARDIO-
VASCULAR
VIAS AÉREAS
INFERIORES
E
ALVÉOLOS
 PaO2 <60mmHg com PaCO2 normal ou baixa
→ pH normal ou alto.
 É a forma mais comum de IR.
 A doença pulmonar é grave o suficiente
para interferir troca pulmonar de O2 , mas
a ventilação é mantida.
 Causas fisiológicas : alteraçãoda da
relação V/Q e shunt
1. FiO2
2. Hipoventilação
( PaCO2) IR Hypercapnêica
3. alteração da V/Q (ex .DPOC)
4. limitação da difusão ?
5. shunt intrapulmonar
- pneumonia
- Atelectasia
- ICC (edema pulmonar de alta pressão)
- SARA (edema
 Disfunções do coração, pulmões ou
sangue.
 A etiologia é muito fácil de ser
suspeitada através de anormalidades
do R-X de tórax :
- R-X de tórax normal
Shunt
cardíaco D-E
Asma
DPOC
Embolismo pulmonar
PULMÕES HIPERINSUFLADOSPULMÕES HIPERINSUFLADOS
DPOCDPOC
•Infiltrados pulmonares focais ao R-X de
tórax
Atelectasia
Pneumonia
Causas de InsuficiênciaCausas de Insuficiência
Respiratória HipoxêmicaRespiratória Hipoxêmica
Um exemplo de shunt intrapulmonarUm exemplo de shunt intrapulmonar
Infiltrados pulmonares difusos ao
R-X de tórax
 Edema pulmonar cardiogênico
 Edema pulmonar não cardiogênico
(SARA)
 Pneumonite intersticial ou fibrose
 Infecções
Causas de InsuficiênciaCausas de Insuficiência
Respiratória HipoxêmicaRespiratória Hipoxêmica
 PaCO2 >50 mmHg
 A hipoxemia está sempre presente
 O pH depende do nível de HCO3
 HCO3 depende da duração da
hipercapnia
 A resposta renal ocorre em dias ou
semanas.
IR HIPERCAPNÊICA (TIPOIR HIPERCAPNÊICA (TIPO
II)II)
 Aguda
 pH arterial é baixo
 Causas
- overdose de drogas sedativas
- fraqueza musculara aguda como ocorre na
myasthenia gravis
- doença pulmonar grave onde a ventilação
alveolar não pos]de ser mantida (ex. Asma ou
pneumonia)
•Agudização de doença pulmonar crônica (ocorre em
pacientes com retenção crônica de CO2 na qual se
eelva mais o CO2 com diminuição do pH).
- Mecanismo: fadiga da musculatura respiratória
CAUSAS DE IR
HIPERCAPNÊICA (TIPO II)
 Disfunção respiratória central (medula)
 Overdose de drogas, tumor, hipotireoidismo,
hypoventilação central.
 Doença neuromuscular
Guillain-Barré, Myastenia Gravis,
polio, lesões da medula;
 Doenças da parede torácica/pleura
cifoescoliose, pneumotórax,
efusão pleural maciça
 Obstrução de vias aéreas superiores
tumor, corpo estranho,
edema de laringe
 Doença de vias aéreas periféricas
 Cianose
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 Convulsões
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS
 Manifestações circulatórias
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 Policitemia
- hipoxemia – Síntese
de eritropoietina
 Hipertensão pulmonar
 Cor-pulmonale ou insuficiência ventricular
direita
 Hipoxemia pode causar morte em IR
 O objetivo primário é reveter e prevenir
a hipoxemia.
 O objetivo secundário é controlar a PaCO2
e acidose respiratória
 Tratamento da moléstia de base
 O SNC e o SCV precisa ser monitorizado e
tratado.
OXIGENIOTERAPIAOXIGENIOTERAPIA
CATETER NASALCATETER NASAL
OXIGENIOTERAPIAOXIGENIOTERAPIA
MÁSCARAMÁSCARA
PULMÃO DE AÇO
RESPIRADORESRESPIRADORES
Síndrome da Angústia RespiratóriaSíndrome da Angústia Respiratória
do Adulto (SARA)do Adulto (SARA)
A I.R.A. pode ser definida como um
acometimento pulmonar difuso
resultando em edema pulmonar não
cardiogênico ( não hidrostático ).
Pode acometer pacientes de todas
as idades, sendo particularmente
trágico, pois freqüentemente incide
em indivíduos jovens e saudáveis.
Divertie MB
Mayo Clin. Proc. 57:371,
1982
A I.R.A. constitui um distúrbio comum e
associa-se a um elevado índice de
mortalidade. Estima-se que a I.R.A.
150.000 pacientes por ano (U.S.A.).
Mais de 75 por cento dos doentes que
necessitam concentrações de oxigênio
inspirado superiores a 50 por cento
para manterem oxigenação adequada
estão fadados ao êxito letal.
Murray J.F. ( Am. Rev. Resp. Dis. 115: 1071, 1977 )
1. Síndrome de angústia respiratória
aguda do adulto (S.A.R.A.) .
2. Doença da membrana hialina do adulto
.
3. Displasia broncopulmonar .
4. Atelectasia congestiva .
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9. Edema pulmonar não cardiogênico .
10. Toxicidade pelo oxigênio .
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12. Pulmão pós-transfusão .
13. Atelectasia pós-traumática .
14. Insuficiência respiratória pós-
traumática .
15. Angústia respiratória progressiva .
16. Contusão pulmonar .
17. Microembolismo pulmonar .
18. Pulmão de bomba .
19. Síndrome de insuficiência respiratória .
20. Pulmão de choque .
21. Pneumonite urêmica .
22. Síndrome do pulmão duro .
23. Pulmão de transplante .
24. Pulmão traumático molhado .
25. Pulmão molhado .
26. Síndrome de pulmão branco .
27. Pneumonite a vírus .
1. Cirurgia prolongada .
2. Choque hemorrágico, séptico ou
cardiogênico .
3. Politraumatismos .
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Hospital do Coração de Rib. Preto
Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib.
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7. Embolia pulmonar por coágulos .
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Hospital do Coração de Rib. PretoHospital do Coração de Rib. Preto
Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib.Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib.
PretoPreto
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15. Insuficiência renal aguda ou crônica .
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Hospital do Coração de Rib. Preto
Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib.
Preto
CÉREBROCÉREBRO
COLUNACOLUNA
VERTEBRALVERTEBRAL
SISTEMASISTEMA
NEURONEURO
MUSCULARMUSCULAR
TÓRAX ETÓRAX E
PLEURAPLEURA
VIASVIAS
AÉREASAÉREAS
SUPERIORESSUPERIORES
CARDIO-CARDIO-
VASCULARVASCULAR
VIAS AÉREASVIAS AÉREAS
INFERIORESINFERIORES
EE
ALVÉOLOSALVÉOLOS
1. Metaplasia das células ciliadas do
bronquíolo terminal .
2. Comprometimento do sistema de
macrófagos alveolares .
3. Lesão do pneumócito tipo II com
diminuição do surfactante pulmonar .
4. Microatelectasias .
1. Diminuição da CRF .
2. Diminuição da complacência pulmonar .
3. Inadequação da relação ventilação
perfusão .
4. Diminuição da difusão alvéolo-capilar .
5. Aumento do shunt A-V .
6. Severa diminuição das trocas alvéolo-
capilares .
1. Alta incidência de I.R.A. em TCE sem graves
alterações hemodinâmicas .
2. Ausência de I.R.A. em pacientes com secção
alta de medula .
3. Maior facilidade de assistência respiratória
em pacientes com lesão do SN .
4. Edema pulmonar unilateral por proteção de
um dos pulmões por simpatectomia cervical .
5. Ausência de edema pulmonar experimental
em pulmões transplantados .
6. Obtenção do edema pulmonar intersticial por
estimulação de determinadas áreas
hipotalâmicas .
Fatores CentrineurogênicosFatores Centrineurogênicos
1. Os inúmeros agentes de agressão pulmonar
atingem o pulmão através das vias aéreas e
hematogênica ou por ação física no
parênquima pulmonar .
2. Quando há uma agressão pulmonar segue-se a
ela uma reação inflamatória denominada
resposta amplificadora.
3. A lesão pulmonar pode ser direta com
resposta amplificadora secundária
(broncoaspiração, pneumonia a vírus) .
4. Ausência de lesão direta com importante
resposta amplificadora (endotoxemias) .
A – Agressão InicialA – Agressão Inicial
1. Agregação de Leucócitos: Ocorre pela ativação do
complemento (C5a) com liberação de superóxidos e
proteases levando a lesão direta do endotélio e
destruição da fibronectina.
2. Trombose e Estase Intravascular: Liberação de
histanina, serotonina, bradicinina e produtos do
metabolismo do ácido aracdônico.
3. Ambiente Hiperóxido: Lesão do pneumócito tipo II
com diminuição do surfactante e inibição da
superóxido desmutase.
4. Ácido Aracdônico: Liberação de prostaglandinas,
tromboxane-A2, leucotrienos e radicais
superóxidos .
B – Resposta AmplificadoraB – Resposta Amplificadora
Fase I : Lesão e ressuscitação.
Fase II: Angústia respiratória
(Estabilidade aparente).
Fase III: Insuficiência respiratória.
Fase IV: Insuficiência respiratória
grave (Estágio terminal).
1. Pode durar até 6 horas .
2. Exame físico, Rx. de tórax, PaCO2 .
3. Vasoconstricção arteriolar intensa .
4. Lesão de endotélio pulmonar .
5. Extravasamento intersticial de
proteínas .
I.R.A. – ESTABILIDADE APARENTE
( FASE II )
1. Angústia respiratória progressiva .
2. Maior redução da PaO2 e da PaCO2 .
3. Aumento da shuntagem pulmonar .
4. O exame físico continua normal .
5. O Rx. pode ser normal ou mostrar
infiltrado pulmonar mínimo .
6. Lesão do pneumócito tipo II com
diminuição do surfactante pulmonar .
I.R.A. – INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
( FASE III )
1. Ocorre 12 a 24 horas após o início
do processo .
2. Hipoxemia progressiva pela piora do
shunt pulmonar.
3. Rx. de tórax mostrando franco
edema pulmonar intersticial .
4. Estase e agregação de GV, GB e
plaquetas .
5. Microembolias capilar seguidas de
hemorragia peri e intra-alveolar .
1. Hipoxemia persistente mesmo com o
uso de oxigênio 100 por cento .
2. Retenção de dióxido de carbono .
3. Evidência de colonização bacteriana
e de pneumonia franca .
4. Hepatização pulmonar .
5. Reversão, em geral, impossível .
SARA – FASE IVSARA – FASE IV
HEPATIZAÇÃO PULMONARHEPATIZAÇÃO PULMONAR
1. História de “agressão” ao organismo .
2. Desconforto ou angústia respiratória .
3. Insaturação arterial progressiva com
diminuição da PaCO2 .
4. Rx. De tórax mostrando infiltrado difuso
bilateral (“imagem em vidro fosco”) .
5. Ausculta pulmonar muitas vezes normal,
incompatível com a exuberância do
quadro radiológico .
6. Ausência de secreção pulmonar ou
quantidade incompatível com a
exuberância do quadro radiológico .
INFILTRADO PULMONAR DIFUSO
SARASARA
R-XR-X
0
20
40
60
100
80
PPCO2CO2mmHgmmHg
20 40 60 80 100 120 140
AA
BB
CC
DD EE
FF
PPO2O2 mmHgmmHg
normal
R
=
0.8
R
=
0.8
A = Hipoventilação puraA = Hipoventilação pura
B = DPOCB = DPOC
C = PneumopatiasC = Pneumopatias
restritivasrestritivas
D = SARAD = SARA
E = SARA + O2E = SARA + O2
1. Respirador a volume e PEEP (IMV + PEEP) .
2. Restrição de líquidos .
3. Eliminação do excesso de líquidos (furosemida,
processos dialíticos, manitol) .
4. Albumina humana nos primeiros estágios .
5. Metilprednisolona ( 30mg / Kg ) .
6. Antibióticos em associação e altas doses .
7. Diminuição da pressão capilar pulmonar com
nitroprussiato de sódio .
8. Manutenção do DC, EAB e EHE .
9. Oxigenação extracorpórea .
1. Aumento da permeabilidade de
capilares lesados .
2. Diminuição do surfactante .
3. Diminuição da pressão coloidosmótica .
4. Aumento da secreção de H.A.D. .
5. Efeitos devidos a transfusão de sangue
homólogo .
6. Hipertensão atrial esquerda .
0
100
200
300
400
500
5 10 15 20 25 30 35
AUMENTO DA PERMEABILIDADEAUMENTO DA PERMEABILIDADE
VASCULAR ( ENDOTOXINA )VASCULAR ( ENDOTOXINA )
NORMALNORMAL
PRESSÃO HIDROSTÁTICA DO CAPILAR PULMONAR ( mmHgPRESSÃO HIDROSTÁTICA DO CAPILAR PULMONAR ( mmHg
))
PORCENTAGEMDOAUMENTODOFLUXOPORCENTAGEMDOAUMENTODOFLUXO
LINFÁTICOPULMONARLINFÁTICOPULMONAR
 Ventilação mecânica
correcão da hipoxemia/ acidose
respiratória
 Controle de fluidos
correção da anemia e
hipovolemia
 Intervenção farmacológica
Dopamina para aumentar o DC.
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12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)

  • 1.
  • 2. “ inhabilidade dos pulmões em suprir as demandas metabólicas do organismo. Isso pode ser uma consequência da insuficiência da oxigenação tissular e/ou falência da homeostase do CO2..”
  • 3.  Definição Respiração é a troca gasosa entre o organismo e o meio ambiente A funçaõ do sistema respiratório é transferir o O2 da atmoafera para o sangue e rmover o CO2 do sangue.  Clinicamente: A IR é definida como PaO2 <60 mmHg respirando ar ambiente ou PaCO2 >50 mmHg.
  • 4. SNC(medula)  Sistema nervoso periférico (nervo frênico)  Músculos respiratórios  Parede torácica  Pulmões  Vias aéreas superiores  Árvore brônquica  Alvéolos  Circulação pulmonar
  • 6.  PaO2 <60mmHg com PaCO2 normal ou baixa → pH normal ou alto.  É a forma mais comum de IR.  A doença pulmonar é grave o suficiente para interferir troca pulmonar de O2 , mas a ventilação é mantida.  Causas fisiológicas : alteraçãoda da relação V/Q e shunt
  • 7. 1. FiO2 2. Hipoventilação ( PaCO2) IR Hypercapnêica 3. alteração da V/Q (ex .DPOC) 4. limitação da difusão ? 5. shunt intrapulmonar - pneumonia - Atelectasia - ICC (edema pulmonar de alta pressão) - SARA (edema
  • 8.  Disfunções do coração, pulmões ou sangue.  A etiologia é muito fácil de ser suspeitada através de anormalidades do R-X de tórax : - R-X de tórax normal Shunt cardíaco D-E Asma DPOC Embolismo pulmonar
  • 10. •Infiltrados pulmonares focais ao R-X de tórax Atelectasia Pneumonia Causas de InsuficiênciaCausas de Insuficiência Respiratória HipoxêmicaRespiratória Hipoxêmica
  • 11. Um exemplo de shunt intrapulmonarUm exemplo de shunt intrapulmonar
  • 12. Infiltrados pulmonares difusos ao R-X de tórax  Edema pulmonar cardiogênico  Edema pulmonar não cardiogênico (SARA)  Pneumonite intersticial ou fibrose  Infecções Causas de InsuficiênciaCausas de Insuficiência Respiratória HipoxêmicaRespiratória Hipoxêmica
  • 13.  PaCO2 >50 mmHg  A hipoxemia está sempre presente  O pH depende do nível de HCO3  HCO3 depende da duração da hipercapnia  A resposta renal ocorre em dias ou semanas. IR HIPERCAPNÊICA (TIPOIR HIPERCAPNÊICA (TIPO II)II)
  • 14.  Aguda  pH arterial é baixo  Causas - overdose de drogas sedativas - fraqueza musculara aguda como ocorre na myasthenia gravis - doença pulmonar grave onde a ventilação alveolar não pos]de ser mantida (ex. Asma ou pneumonia) •Agudização de doença pulmonar crônica (ocorre em pacientes com retenção crônica de CO2 na qual se eelva mais o CO2 com diminuição do pH). - Mecanismo: fadiga da musculatura respiratória CAUSAS DE IR HIPERCAPNÊICA (TIPO II)
  • 15.  Disfunção respiratória central (medula)  Overdose de drogas, tumor, hipotireoidismo, hypoventilação central.  Doença neuromuscular Guillain-Barré, Myastenia Gravis, polio, lesões da medula;  Doenças da parede torácica/pleura cifoescoliose, pneumotórax, efusão pleural maciça  Obstrução de vias aéreas superiores tumor, corpo estranho, edema de laringe  Doença de vias aéreas periféricas
  • 16.  Cianose  Hipoxemia  Dispnéia  Respiração paradoxal  Confusão, sonolência e coma  Convulsões
  • 17. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS  Manifestações circulatórias - taquicardia, hypertensão, hipotensão  Policitemia - hipoxemia – Síntese de eritropoietina  Hipertensão pulmonar  Cor-pulmonale ou insuficiência ventricular direita
  • 18.  Hipoxemia pode causar morte em IR  O objetivo primário é reveter e prevenir a hipoxemia.  O objetivo secundário é controlar a PaCO2 e acidose respiratória  Tratamento da moléstia de base  O SNC e o SCV precisa ser monitorizado e tratado.
  • 23. Síndrome da Angústia RespiratóriaSíndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)do Adulto (SARA)
  • 24. A I.R.A. pode ser definida como um acometimento pulmonar difuso resultando em edema pulmonar não cardiogênico ( não hidrostático ). Pode acometer pacientes de todas as idades, sendo particularmente trágico, pois freqüentemente incide em indivíduos jovens e saudáveis. Divertie MB Mayo Clin. Proc. 57:371, 1982
  • 25. A I.R.A. constitui um distúrbio comum e associa-se a um elevado índice de mortalidade. Estima-se que a I.R.A. 150.000 pacientes por ano (U.S.A.). Mais de 75 por cento dos doentes que necessitam concentrações de oxigênio inspirado superiores a 50 por cento para manterem oxigenação adequada estão fadados ao êxito letal. Murray J.F. ( Am. Rev. Resp. Dis. 115: 1071, 1977 )
  • 26. 1. Síndrome de angústia respiratória aguda do adulto (S.A.R.A.) . 2. Doença da membrana hialina do adulto . 3. Displasia broncopulmonar . 4. Atelectasia congestiva . 5. Pulmão de Da Nang .
  • 27. 6. Atelectasia hemorrágica . 7. Síndrome do pulmão hemorrágico . 8. Hiperventilação hipóxica . 9. Edema pulmonar não cardiogênico . 10. Toxicidade pelo oxigênio .
  • 28. 11. Pulmão pós-perfusão . 12. Pulmão pós-transfusão . 13. Atelectasia pós-traumática . 14. Insuficiência respiratória pós- traumática . 15. Angústia respiratória progressiva .
  • 29. 16. Contusão pulmonar . 17. Microembolismo pulmonar . 18. Pulmão de bomba . 19. Síndrome de insuficiência respiratória . 20. Pulmão de choque . 21. Pneumonite urêmica .
  • 30. 22. Síndrome do pulmão duro . 23. Pulmão de transplante . 24. Pulmão traumático molhado . 25. Pulmão molhado . 26. Síndrome de pulmão branco . 27. Pneumonite a vírus .
  • 31. 1. Cirurgia prolongada . 2. Choque hemorrágico, séptico ou cardiogênico . 3. Politraumatismos . 4. Pneumonia por aspiração . 5. Broncopneumonia . 6. Contusão pulmonar . Hospital do Coração de Rib. Preto Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib. Preto
  • 32. 7. Embolia pulmonar por coágulos . 8. Embolia pulmonar gordurosa . 9. Cirurgia com circulação extracorpórea . 10. Pneumotórax hipertensivo . 11. Pancreatite aguda . 12. Pneumonia pelo vírus da influenza . Hospital do Coração de Rib. PretoHospital do Coração de Rib. Preto Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib.Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib. PretoPreto
  • 33. 13. Transfusões múltiplas de sangue . 14. Sobrecarga volêmica sobretudo por cristalóides . 15. Insuficiência renal aguda ou crônica . 16. Radioterapia torácica . 17. Uso prolongado de oxigênio 100 por cento em assistência ventilatória . Hospital do Coração de Rib. Preto Hospital das Clínicas Fac. Med. Rib. Preto
  • 35. 1. Metaplasia das células ciliadas do bronquíolo terminal . 2. Comprometimento do sistema de macrófagos alveolares . 3. Lesão do pneumócito tipo II com diminuição do surfactante pulmonar . 4. Microatelectasias .
  • 36. 1. Diminuição da CRF . 2. Diminuição da complacência pulmonar . 3. Inadequação da relação ventilação perfusão . 4. Diminuição da difusão alvéolo-capilar . 5. Aumento do shunt A-V . 6. Severa diminuição das trocas alvéolo- capilares .
  • 37. 1. Alta incidência de I.R.A. em TCE sem graves alterações hemodinâmicas . 2. Ausência de I.R.A. em pacientes com secção alta de medula . 3. Maior facilidade de assistência respiratória em pacientes com lesão do SN . 4. Edema pulmonar unilateral por proteção de um dos pulmões por simpatectomia cervical . 5. Ausência de edema pulmonar experimental em pulmões transplantados . 6. Obtenção do edema pulmonar intersticial por estimulação de determinadas áreas hipotalâmicas . Fatores CentrineurogênicosFatores Centrineurogênicos
  • 38. 1. Os inúmeros agentes de agressão pulmonar atingem o pulmão através das vias aéreas e hematogênica ou por ação física no parênquima pulmonar . 2. Quando há uma agressão pulmonar segue-se a ela uma reação inflamatória denominada resposta amplificadora. 3. A lesão pulmonar pode ser direta com resposta amplificadora secundária (broncoaspiração, pneumonia a vírus) . 4. Ausência de lesão direta com importante resposta amplificadora (endotoxemias) . A – Agressão InicialA – Agressão Inicial
  • 39. 1. Agregação de Leucócitos: Ocorre pela ativação do complemento (C5a) com liberação de superóxidos e proteases levando a lesão direta do endotélio e destruição da fibronectina. 2. Trombose e Estase Intravascular: Liberação de histanina, serotonina, bradicinina e produtos do metabolismo do ácido aracdônico. 3. Ambiente Hiperóxido: Lesão do pneumócito tipo II com diminuição do surfactante e inibição da superóxido desmutase. 4. Ácido Aracdônico: Liberação de prostaglandinas, tromboxane-A2, leucotrienos e radicais superóxidos . B – Resposta AmplificadoraB – Resposta Amplificadora
  • 40. Fase I : Lesão e ressuscitação. Fase II: Angústia respiratória (Estabilidade aparente). Fase III: Insuficiência respiratória. Fase IV: Insuficiência respiratória grave (Estágio terminal).
  • 41. 1. Pode durar até 6 horas . 2. Exame físico, Rx. de tórax, PaCO2 . 3. Vasoconstricção arteriolar intensa . 4. Lesão de endotélio pulmonar . 5. Extravasamento intersticial de proteínas .
  • 42. I.R.A. – ESTABILIDADE APARENTE ( FASE II ) 1. Angústia respiratória progressiva . 2. Maior redução da PaO2 e da PaCO2 . 3. Aumento da shuntagem pulmonar . 4. O exame físico continua normal . 5. O Rx. pode ser normal ou mostrar infiltrado pulmonar mínimo . 6. Lesão do pneumócito tipo II com diminuição do surfactante pulmonar .
  • 43. I.R.A. – INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA ( FASE III ) 1. Ocorre 12 a 24 horas após o início do processo . 2. Hipoxemia progressiva pela piora do shunt pulmonar. 3. Rx. de tórax mostrando franco edema pulmonar intersticial . 4. Estase e agregação de GV, GB e plaquetas . 5. Microembolias capilar seguidas de hemorragia peri e intra-alveolar .
  • 44. 1. Hipoxemia persistente mesmo com o uso de oxigênio 100 por cento . 2. Retenção de dióxido de carbono . 3. Evidência de colonização bacteriana e de pneumonia franca . 4. Hepatização pulmonar . 5. Reversão, em geral, impossível .
  • 45. SARA – FASE IVSARA – FASE IV HEPATIZAÇÃO PULMONARHEPATIZAÇÃO PULMONAR
  • 46. 1. História de “agressão” ao organismo . 2. Desconforto ou angústia respiratória . 3. Insaturação arterial progressiva com diminuição da PaCO2 . 4. Rx. De tórax mostrando infiltrado difuso bilateral (“imagem em vidro fosco”) . 5. Ausculta pulmonar muitas vezes normal, incompatível com a exuberância do quadro radiológico . 6. Ausência de secreção pulmonar ou quantidade incompatível com a exuberância do quadro radiológico .
  • 49.
  • 50. 0 20 40 60 100 80 PPCO2CO2mmHgmmHg 20 40 60 80 100 120 140 AA BB CC DD EE FF PPO2O2 mmHgmmHg normal R = 0.8 R = 0.8 A = Hipoventilação puraA = Hipoventilação pura B = DPOCB = DPOC C = PneumopatiasC = Pneumopatias restritivasrestritivas D = SARAD = SARA E = SARA + O2E = SARA + O2
  • 51. 1. Respirador a volume e PEEP (IMV + PEEP) . 2. Restrição de líquidos . 3. Eliminação do excesso de líquidos (furosemida, processos dialíticos, manitol) . 4. Albumina humana nos primeiros estágios . 5. Metilprednisolona ( 30mg / Kg ) . 6. Antibióticos em associação e altas doses . 7. Diminuição da pressão capilar pulmonar com nitroprussiato de sódio . 8. Manutenção do DC, EAB e EHE . 9. Oxigenação extracorpórea .
  • 52. 1. Aumento da permeabilidade de capilares lesados . 2. Diminuição do surfactante . 3. Diminuição da pressão coloidosmótica . 4. Aumento da secreção de H.A.D. . 5. Efeitos devidos a transfusão de sangue homólogo . 6. Hipertensão atrial esquerda .
  • 53. 0 100 200 300 400 500 5 10 15 20 25 30 35 AUMENTO DA PERMEABILIDADEAUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR ( ENDOTOXINA )VASCULAR ( ENDOTOXINA ) NORMALNORMAL PRESSÃO HIDROSTÁTICA DO CAPILAR PULMONAR ( mmHgPRESSÃO HIDROSTÁTICA DO CAPILAR PULMONAR ( mmHg )) PORCENTAGEMDOAUMENTODOFLUXOPORCENTAGEMDOAUMENTODOFLUXO LINFÁTICOPULMONARLINFÁTICOPULMONAR
  • 54.  Ventilação mecânica correcão da hipoxemia/ acidose respiratória  Controle de fluidos correção da anemia e hipovolemia  Intervenção farmacológica Dopamina para aumentar o DC. Diuréticos Antibióticos Corticosteróides – benefício não demonstrado na fase aguda, útil após uma seamana.  Mortalidade continua ser de 50 a 60%