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TRAUMA ABDOMINAL
Anatomia
• Abdome superior: compreende a porção da
cavidade peritoneal envolvida pelos ossos do
tórax, incluindo: diafragma, fígado, baço,
estômago e cólon transverso.
• Abdome inferior: contém a porção baixa do
cólon.
• Porção retroperitoneal: contém aorta, veia cava,
pâncreas, rins, ureteres, porções do cólon e
duodeno.
• Cavidade pélvica: compreende o reto, a bexiga,
veias ilíacas e genitália interna da mulher.
Lesões específicas
• Traumatismos fechados: geralmente envolvem
lesões em fígado, baço, rins e coluna lombar.
• Traumatismos penetrantes: podem provocar
efeitos indiretos, tais como, cavitação ou
explosão. Os órgãos mais frequentemente
envolvidos são fígado, baço, intestino, cólon e
estômago.
• Fratura pélvica: podem causar choque
hipovolêmico de difícil controle.
Avaliação inicial
• Mecanismo de trauma:
1.Fraturas dos últimos arcos costais: lesões de
fígado e/ou baço.
2.Trauma em coluna torácica baixa: lesões em
pâncreas e intestino.
3.Fratura de processo transverso lombar: lesões
de rins e vísceras abdominais.
4.Fratura pélvica: lesões de órgãos e/ou vasos da
pélvis e órgãos do espaço retroperitoneal.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Exame Físico
Inspeção
- distúrbios respiratórios;
- marcas do trauma;
- feridas por projétil ou por arma branca;
- hematomas, escoriações;
- distensão abdominal;
- evisceração;
- deformidade da bacia;
- alterações no períneo e genitália.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Ausculta
- detectar diminuição ou ausência de
ruídos hidroaéreos (analisar com
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Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Percussão
- macicez (presença de líquido
intraperitoneal)
- desaparecer a macicez hepática
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cavidade em caso de lesões do tubo
digestivo)
Palpação
- Achado objetivo: a movimentação
involuntária da musculatura abdominal é
um sinal objetivo de irritação peritoneal.
- Achado subjetivo: permitem a
determinação do local da dor e sua
intensidade.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
• Trauma abdominal fechado: resulta de lesões
por compressão (os órgãos abdominais ficam
entre objetos sólidos, como volante ou guidão
de moto ou bicicleta e coluna vertebral) ou por
cisalhamento devido ao impacto direto (ruptura
de órgãos sólidos ou vasos sangüíneos por
forças de cisalhamento exercidas sobre os
ligamentos que os estabilizam).
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Suspeitar na presença de:
• Mecanismo de lesão compatível com
desaceleração rápida ou forças de
compressão significativas;
• Sinais externos como equimoses,
contusões, escoriações e outras lesões
no abdome, flanco ou dorso;
• Dor e sensibilidade à palpação abdominal
ou dor com a tosse;
• Rigidez ou distensão abdominal;
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
• Ruídos hidroaéreos diminuídos ou ausentes;
entretanto, este dado não é útil no APH;
• Sinais de choque sem causa aparente;
• Choque mais grave do que o explicado por outras
lesões;
• Contusões, hematomas e equimoses em dorso ou
flancos sugerem lesão renal;
• Equimose linear transversal na parede abdominal
(sinal do cinto de segurança) sugerem lesão
intestinal;
• Lesões penetrantes da região glútea;
• Volante entortado.
Conduta
• Avaliação primária e secundária;
• Administrar O2 sob máscara com reservatório, para
manter Sat O2 ≥ 95%; ventilação assistida se necessário;
• Instalar acesso venoso e repor volemia em quantidade
suficiente apenas para manter pressão arterial que
mantenha a perfusão de órgãos vitais, sem restaurar a
PA normal (para não reativar sangramentos cessados):
atingir PA sistólica entre 80 e 90 mmHg (se não houver
lesão cerebral);
• Transportar rapidamente para hospital terciário que esteja
com a equipe de cirurgiões prontamente disponível.
• Trauma abdominal penetrante:
geralmente secundário a ferimentos por
arma branca ou arma de fogo; ocorre
também em acidentes com veículos
motores e atropelamentos. Lesões por
arma branca transfixam estruturas
adjacentes, enquanto projéteis de arma
de fogo podem ter trajeto tortuoso,
lesando múltiplos órgãos.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Mecanismo de trauma
• LESÕES TORÁCICAS INFERIORES: durante a
expiração completa, o diafragma sobe até o 4º EIC
anteriormente, o 6º EIC lateralmente e o 8º EIC
posteriormente. Vítimas com ferimentos penetrantes de
tórax abaixo dessa linha podem ter lesões de órgãos
intra-abdominais.
• LESÕES DE DORSO E FLANCOS: podem causar
lesões colônicas ou urológicas.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Mecanismo de trauma
• EVISCERAÇÃO: não tentar recolocar os órgãos de
volta na cavidade abdominal; cobri-los com
compressas estéreis umedecidas com soro fisiológico
estéril e plástico especial para evisceração.
www.fm.usp.br
Conduta
• Avaliação primária e secundária;
• Administrar O2 sob máscara com reservatório e
ventilação assistida se necessário;
• Instalar acesso venoso e repor volemia em quantidade
suficiente apenas para manter pressão arterial que
mantenha a perfusão de órgãos vitais, sem restaurar a
PA normal (para não reativar sangramentos cessados):
atingir PA sistólica entre 80 e 90 mmHg (se não houver
lesão cerebral);
• Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos
empalados;
• Transportar rapidamente para hospital terciário.
Fraturas de Bacia
Mecanismo
 Compressão
ântero-posterior
 Compressão
lateral
 Cisalhamento
vertical
Fraturas de Bacia
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Classificação
 Abertas
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 Força significativa
 Lesões associadas
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Extremidades ósseas
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Trauma abdominal: causas, sinais e cuidados

  • 2. Anatomia • Abdome superior: compreende a porção da cavidade peritoneal envolvida pelos ossos do tórax, incluindo: diafragma, fígado, baço, estômago e cólon transverso. • Abdome inferior: contém a porção baixa do cólon. • Porção retroperitoneal: contém aorta, veia cava, pâncreas, rins, ureteres, porções do cólon e duodeno. • Cavidade pélvica: compreende o reto, a bexiga, veias ilíacas e genitália interna da mulher.
  • 3. Lesões específicas • Traumatismos fechados: geralmente envolvem lesões em fígado, baço, rins e coluna lombar. • Traumatismos penetrantes: podem provocar efeitos indiretos, tais como, cavitação ou explosão. Os órgãos mais frequentemente envolvidos são fígado, baço, intestino, cólon e estômago. • Fratura pélvica: podem causar choque hipovolêmico de difícil controle.
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  • 9. Avaliação inicial • Mecanismo de trauma: 1.Fraturas dos últimos arcos costais: lesões de fígado e/ou baço. 2.Trauma em coluna torácica baixa: lesões em pâncreas e intestino. 3.Fratura de processo transverso lombar: lesões de rins e vísceras abdominais. 4.Fratura pélvica: lesões de órgãos e/ou vasos da pélvis e órgãos do espaço retroperitoneal.
  • 10. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal Exame Físico Inspeção - distúrbios respiratórios; - marcas do trauma; - feridas por projétil ou por arma branca; - hematomas, escoriações; - distensão abdominal; - evisceração; - deformidade da bacia; - alterações no períneo e genitália.
  • 11. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal Ausculta - detectar diminuição ou ausência de ruídos hidroaéreos (analisar com outros dados clínicos do paciente)
  • 12. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal Percussão - macicez (presença de líquido intraperitoneal) - desaparecer a macicez hepática (possibilidade de presença de ar na cavidade em caso de lesões do tubo digestivo)
  • 13. Palpação - Achado objetivo: a movimentação involuntária da musculatura abdominal é um sinal objetivo de irritação peritoneal. - Achado subjetivo: permitem a determinação do local da dor e sua intensidade. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
  • 14. • Trauma abdominal fechado: resulta de lesões por compressão (os órgãos abdominais ficam entre objetos sólidos, como volante ou guidão de moto ou bicicleta e coluna vertebral) ou por cisalhamento devido ao impacto direto (ruptura de órgãos sólidos ou vasos sangüíneos por forças de cisalhamento exercidas sobre os ligamentos que os estabilizam). Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
  • 15. Suspeitar na presença de: • Mecanismo de lesão compatível com desaceleração rápida ou forças de compressão significativas; • Sinais externos como equimoses, contusões, escoriações e outras lesões no abdome, flanco ou dorso; • Dor e sensibilidade à palpação abdominal ou dor com a tosse; • Rigidez ou distensão abdominal; Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
  • 16. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal • Ruídos hidroaéreos diminuídos ou ausentes; entretanto, este dado não é útil no APH; • Sinais de choque sem causa aparente; • Choque mais grave do que o explicado por outras lesões; • Contusões, hematomas e equimoses em dorso ou flancos sugerem lesão renal; • Equimose linear transversal na parede abdominal (sinal do cinto de segurança) sugerem lesão intestinal; • Lesões penetrantes da região glútea; • Volante entortado.
  • 17. Conduta • Avaliação primária e secundária; • Administrar O2 sob máscara com reservatório, para manter Sat O2 ≥ 95%; ventilação assistida se necessário; • Instalar acesso venoso e repor volemia em quantidade suficiente apenas para manter pressão arterial que mantenha a perfusão de órgãos vitais, sem restaurar a PA normal (para não reativar sangramentos cessados): atingir PA sistólica entre 80 e 90 mmHg (se não houver lesão cerebral); • Transportar rapidamente para hospital terciário que esteja com a equipe de cirurgiões prontamente disponível.
  • 18. • Trauma abdominal penetrante: geralmente secundário a ferimentos por arma branca ou arma de fogo; ocorre também em acidentes com veículos motores e atropelamentos. Lesões por arma branca transfixam estruturas adjacentes, enquanto projéteis de arma de fogo podem ter trajeto tortuoso, lesando múltiplos órgãos. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
  • 19. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal Mecanismo de trauma • LESÕES TORÁCICAS INFERIORES: durante a expiração completa, o diafragma sobe até o 4º EIC anteriormente, o 6º EIC lateralmente e o 8º EIC posteriormente. Vítimas com ferimentos penetrantes de tórax abaixo dessa linha podem ter lesões de órgãos intra-abdominais. • LESÕES DE DORSO E FLANCOS: podem causar lesões colônicas ou urológicas.
  • 20. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal Mecanismo de trauma • EVISCERAÇÃO: não tentar recolocar os órgãos de volta na cavidade abdominal; cobri-los com compressas estéreis umedecidas com soro fisiológico estéril e plástico especial para evisceração.
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  • 23. Conduta • Avaliação primária e secundária; • Administrar O2 sob máscara com reservatório e ventilação assistida se necessário; • Instalar acesso venoso e repor volemia em quantidade suficiente apenas para manter pressão arterial que mantenha a perfusão de órgãos vitais, sem restaurar a PA normal (para não reativar sangramentos cessados): atingir PA sistólica entre 80 e 90 mmHg (se não houver lesão cerebral); • Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos empalados; • Transportar rapidamente para hospital terciário.
  • 24. Fraturas de Bacia Mecanismo  Compressão ântero-posterior  Compressão lateral  Cisalhamento vertical
  • 25. Fraturas de Bacia Mecanismo  Compressão ântero-posterior  Compressão lateral  Cisalhamento vertical Classificação  Abertas  Fechadas
  • 26. Fraturas de Bacia  Força significativa  Lesões associadas  Sangramento pélvico Extremidades ósseas • Musculatura • Veias / artérias
  • 27. Fraturas de Bacia Avaliação  Inspeção • Assimetria no tamanho das pernas, rotação externa • Dor à palpação da bacia
  • 28. Fraturas de Bacia Conduta de Emergência  Reposição de volume  Fratura aberta ou fechada?  Lesões perineais / gênito-urinárias associadas?  Imobilização da fratura de bacia

Notas do Editor

  1. Pelvic Fractures: Why is the mechanism of injury important when assessing a patient with a suspected pelvic fracture? The instructor reveals the bulleted items after eliciting responses from the students. The instructor also may query the students about associated injuries with these types of mechanisms. The instructor also provides salient points from the text. The fourth mouse click causes the x-ray of a butterfly fracture of the pelvis to appear. The instructor may use this illustration to query the students about what the x-ray demonstrates. This particular patient was buried by a collapsed wall. The final mouse click reveals the classifications (open and closed) of pelvic fractures. X-ray courtesy of Ray McGlone, Lancaster Royal Infirmary, UK.
  2. Pelvic Fractures: Why is the mechanism of injury important when assessing a patient with a suspected pelvic fracture? The instructor reveals the bulleted items after eliciting responses from the students. The instructor also may query the students about associated injuries with these types of mechanisms. The instructor also provides salient points from the text. The fourth mouse click causes the x-ray of a butterfly fracture of the pelvis to appear. The instructor may use this illustration to query the students about what the x-ray demonstrates. This particular patient was buried by a collapsed wall. The final mouse click reveals the classifications (open and closed) of pelvic fractures. X-ray courtesy of Ray McGlone, Lancaster Royal Infirmary, UK.
  3. Pelvic Fractures: Need Dr. Jurkovich’s narrative. X-ray courtesy of ACS ATLS archives
  4. Pelvic Fractures: How do I assess the patient for a pelvic fracture? The instructor reveals the bulleted items after eliciting the students’ responses. The instructor emphasizes that manual manipulation of the pelvis to test for mechanical instability is performed only once because repeated testing for pelvic instability may dislodge clots from coagulated vessels and result in fatal hemorrhage.
  5. Pelvic Fractures: How do I manage the patient with pelvic fractures? The instructor reveals the bulleted items after eliciting responses from the students. The salient points are self-explanatory and the instructor may enhance these items with information from the text.