2. Anatomia
• Abdome superior: compreende a porção da
cavidade peritoneal envolvida pelos ossos do
tórax, incluindo: diafragma, fígado, baço,
estômago e cólon transverso.
• Abdome inferior: contém a porção baixa do
cólon.
• Porção retroperitoneal: contém aorta, veia cava,
pâncreas, rins, ureteres, porções do cólon e
duodeno.
• Cavidade pélvica: compreende o reto, a bexiga,
veias ilíacas e genitália interna da mulher.
3. Lesões específicas
• Traumatismos fechados: geralmente envolvem
lesões em fígado, baço, rins e coluna lombar.
• Traumatismos penetrantes: podem provocar
efeitos indiretos, tais como, cavitação ou
explosão. Os órgãos mais frequentemente
envolvidos são fígado, baço, intestino, cólon e
estômago.
• Fratura pélvica: podem causar choque
hipovolêmico de difícil controle.
4.
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6.
7.
8.
9. Avaliação inicial
• Mecanismo de trauma:
1.Fraturas dos últimos arcos costais: lesões de
fígado e/ou baço.
2.Trauma em coluna torácica baixa: lesões em
pâncreas e intestino.
3.Fratura de processo transverso lombar: lesões
de rins e vísceras abdominais.
4.Fratura pélvica: lesões de órgãos e/ou vasos da
pélvis e órgãos do espaço retroperitoneal.
10. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Exame Físico
Inspeção
- distúrbios respiratórios;
- marcas do trauma;
- feridas por projétil ou por arma branca;
- hematomas, escoriações;
- distensão abdominal;
- evisceração;
- deformidade da bacia;
- alterações no períneo e genitália.
11. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Ausculta
- detectar diminuição ou ausência de
ruídos hidroaéreos (analisar com
outros dados clínicos do paciente)
12. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Percussão
- macicez (presença de líquido
intraperitoneal)
- desaparecer a macicez hepática
(possibilidade de presença de ar na
cavidade em caso de lesões do tubo
digestivo)
13. Palpação
- Achado objetivo: a movimentação
involuntária da musculatura abdominal é
um sinal objetivo de irritação peritoneal.
- Achado subjetivo: permitem a
determinação do local da dor e sua
intensidade.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
14. • Trauma abdominal fechado: resulta de lesões
por compressão (os órgãos abdominais ficam
entre objetos sólidos, como volante ou guidão
de moto ou bicicleta e coluna vertebral) ou por
cisalhamento devido ao impacto direto (ruptura
de órgãos sólidos ou vasos sangüíneos por
forças de cisalhamento exercidas sobre os
ligamentos que os estabilizam).
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
15. Suspeitar na presença de:
• Mecanismo de lesão compatível com
desaceleração rápida ou forças de
compressão significativas;
• Sinais externos como equimoses,
contusões, escoriações e outras lesões
no abdome, flanco ou dorso;
• Dor e sensibilidade à palpação abdominal
ou dor com a tosse;
• Rigidez ou distensão abdominal;
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
16. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
• Ruídos hidroaéreos diminuídos ou ausentes;
entretanto, este dado não é útil no APH;
• Sinais de choque sem causa aparente;
• Choque mais grave do que o explicado por outras
lesões;
• Contusões, hematomas e equimoses em dorso ou
flancos sugerem lesão renal;
• Equimose linear transversal na parede abdominal
(sinal do cinto de segurança) sugerem lesão
intestinal;
• Lesões penetrantes da região glútea;
• Volante entortado.
17. Conduta
• Avaliação primária e secundária;
• Administrar O2 sob máscara com reservatório, para
manter Sat O2 ≥ 95%; ventilação assistida se necessário;
• Instalar acesso venoso e repor volemia em quantidade
suficiente apenas para manter pressão arterial que
mantenha a perfusão de órgãos vitais, sem restaurar a
PA normal (para não reativar sangramentos cessados):
atingir PA sistólica entre 80 e 90 mmHg (se não houver
lesão cerebral);
• Transportar rapidamente para hospital terciário que esteja
com a equipe de cirurgiões prontamente disponível.
18. • Trauma abdominal penetrante:
geralmente secundário a ferimentos por
arma branca ou arma de fogo; ocorre
também em acidentes com veículos
motores e atropelamentos. Lesões por
arma branca transfixam estruturas
adjacentes, enquanto projéteis de arma
de fogo podem ter trajeto tortuoso,
lesando múltiplos órgãos.
Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
19. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Mecanismo de trauma
• LESÕES TORÁCICAS INFERIORES: durante a
expiração completa, o diafragma sobe até o 4º EIC
anteriormente, o 6º EIC lateralmente e o 8º EIC
posteriormente. Vítimas com ferimentos penetrantes de
tórax abaixo dessa linha podem ter lesões de órgãos
intra-abdominais.
• LESÕES DE DORSO E FLANCOS: podem causar
lesões colônicas ou urológicas.
20. Cuidados de Enfermagem no Trauma Abdominal
Mecanismo de trauma
• EVISCERAÇÃO: não tentar recolocar os órgãos de
volta na cavidade abdominal; cobri-los com
compressas estéreis umedecidas com soro fisiológico
estéril e plástico especial para evisceração.
23. Conduta
• Avaliação primária e secundária;
• Administrar O2 sob máscara com reservatório e
ventilação assistida se necessário;
• Instalar acesso venoso e repor volemia em quantidade
suficiente apenas para manter pressão arterial que
mantenha a perfusão de órgãos vitais, sem restaurar a
PA normal (para não reativar sangramentos cessados):
atingir PA sistólica entre 80 e 90 mmHg (se não houver
lesão cerebral);
• Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos
empalados;
• Transportar rapidamente para hospital terciário.
27. Fraturas de Bacia
Avaliação
Inspeção
• Assimetria no tamanho das pernas, rotação externa
• Dor à palpação da bacia
28. Fraturas de Bacia
Conduta de Emergência
Reposição de volume
Fratura aberta ou fechada?
Lesões perineais / gênito-urinárias associadas?
Imobilização da fratura de bacia
Notas do Editor
Pelvic Fractures: Why is the mechanism of injury important when assessing a patient with a suspected pelvic fracture?
The instructor reveals the bulleted items after eliciting responses from the students. The instructor also may query the students about associated injuries with these types of mechanisms. The instructor also provides salient points from the text. The fourth mouse click causes the x-ray of a butterfly fracture of the pelvis to appear. The instructor may use this illustration to query the students about what the x-ray demonstrates. This particular patient was buried by a collapsed wall. The final mouse click reveals the classifications (open and closed) of pelvic fractures. X-ray courtesy of Ray McGlone, Lancaster Royal Infirmary, UK.
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Pelvic Fractures:
Need Dr. Jurkovich’s narrative.
X-ray courtesy of ACS ATLS archives
Pelvic Fractures: How do I assess the patient for a pelvic fracture?
The instructor reveals the bulleted items after eliciting the students’ responses. The instructor emphasizes that manual manipulation of the pelvis to test for mechanical instability is performed only once because repeated testing for pelvic instability may dislodge clots from coagulated vessels and result in fatal hemorrhage.
Pelvic Fractures: How do I manage the patient with pelvic fractures?
The instructor reveals the bulleted items after eliciting responses from the students. The salient points are self-explanatory and the instructor may enhance these items with information from the text.