O documento discute a insuficiência respiratória aguda, definindo-a como uma expressão gasométrica anormal com PaO2 < 60 mmhg e/ou PaCO2>50 mmhg. Classifica a IRA em hipoxêmica e hipercápnica e lista as possíveis causas para cada tipo. Também descreve os exames diagnósticos, as opções de tratamento como suplementação de oxigênio, ventilação não invasiva e mecânica, e os critérios para indicação de ventilação invasiva.
12. Insuficiência Respiratória
Aguda
B2) Causas de IRA Hipercápnica:
Distúrbios associados com eliminação inadequada
de CO2
CÉREBRO
Drogas: opióides, benzodiazepínicos, barbituricos
Metabólicos: Hiponatremia, hipocalcemia,
hiperglicemia.
Infecção: meningite, encefalite.
Trauma : medula espinhal, diafragma
Drogas /toxinas: Bloquedor neuromuscular,
aminoglicosídeos (bloqueio da placa motora)
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13. Insuficiência Respiratória
Aguda
B2) Causas de IRA Hipercápnica:
Vias aéreas superiores:
Crescimento tissular: neoplasias malignas,
pólipos, bócio
Infecções : epiglotite, laringotraqueíte
Trauma: fratura de costela, contusão
torácica
Outras: paralisia bilateral de cordas vocais,
edema de laringe, traqueomalácia
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14. Fisiopatologia
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Hipoventilação
Não há renovação do ar alveolar ↓[O2] ↑[CO2]
Alteração na difusão
Espessamento da MAC CO2 se difunde mais facilmente
hipoxemia sem hipercapnia, inicialmente.
Alteração na relação ventilação/perfusão V/Q
↓ V/Q: Ventilação insuficiente baixa oxigenação sem
hipercapnia devido à facilidade de difusão CO2 ,
inicialmente.
Mecanismo compensatório: vasoconstrição hipóxica
desvio do sangue para áreas com melhor ventilação
alveolar ↑ V/Q
V/Q =0 SHUNT
↑ V/Q: Espaço Morto perfusão insuficiente hipoxemia
e hipercapnia
15. Insuficiência Respiratória
Aguda
C2) Fisiopatologia da IRA
HIPERCAPNIA:
Incapacidade de detectar PaCO2 elevada
Incapacidade de resposta neurológica com
mecanismos efetores da ventilação
Incapacidade resposta muscular
Espaço morto: fluxo gasoso adequado x
fluxo sanguíneo inadequado
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19. Tratamento
F) HIPOXÉMICA
F1) Fornecimento de o2
-PAo2 – aumenta com o
fornecimento de o2
suplementar,
melhorando Po2.
- intervenção para
ganhar tempo.
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20. Insuficiência Respiratória
Aguda
Fornecimento de o2
Ventilação não Invasiva
com pressão positiva
Assistência ventilatória sem
uma via aérea definitiva
Máscara nasal ou facial
conectado VM
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28. Indicações:
Frequência respiratória > 35 irpm
Incoordenação muscular tóraco-abdominal
– respiração paradoxal
PaO2 < 60 mmHg ou SaO2 < 90% mesmo após
oxigenoterapia.
PaCO2 > 55 mmHg (exceto em retentores
crônicos de CO2) com acidose respiratória
(pH < 7,3)
Taquipnéia persistente e/ou grande trabalho
respiratório com índices gasométricos
limítrofe
Diminuição do nível de consciência
( hipercapnia )
Choque circulatório
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29. Hipercapnia
Uso de broncodilatador nos casos de
broncoespasmo
Desobstrução das vias aéreas com
fisioterapia e/ou broncoscopia
Estimulação SNC e diafragma: uso de
xantinas como aminofilina ou teofilina
Fisioterapia respiratória
Avaliar necessidade de ventilação
mecânica
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
AgudaAguda