SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
Governança Corporativa
          &
 Gestão de Reputação
       Valter Faria



      4 de Novembro de 2009
           São Paulo / SP
Nossa agenda


Como participar e fazer acontecer a Governança
          Corporativa nas empresas

                  A geração de
 Governança          valor de
Corporativa no   empresas com       Quando a
  âmbito do          práticas     reputação está
 Mercado de       diferenciadas      em jogo
   Capitais      de Governança
  Brasileiro       Corporativa
Nossa agenda


Como participar e fazer acontecer a Governança
          Corporativa nas empresas

                  A geração de
 Governança          valor de
Corporativa no   empresas com       Quando a
  âmbito do          práticas     reputação está
 Mercado de       diferenciadas      em jogo
   Capitais      de Governança
  Brasileiro       Corporativa
Código das
Melhores Práticas do IBGC


                         Práticas




                                                          Conselho Fiscal
                  Administração




                                           Independente
    Propriedade




                   Conselho de




                                             Auditoria
                                                                             Pilares da


                                  Gestão
                                                                            Governança
                                                                            Corporativa
                                                                             (Capítulos)




   Transparência / Eqüidade / Prestação de Contas /                          Princípios
            Responsabilidade Corporativa                                      Básicos
O ambiente institucional:
Aspectos Essenciais
                                       Melhores
                                       Práticas

                                                                                            Indica caminhos
                               Pilares da Governança



                               Princípios Básicos



                    Incentivos de Mercado                                                    Apresenta
      Novo Mercado da Bovespa – Bancos de Investimento –
           Fundos de Pensão – BNDES – IFC World Bank
                                                                                              expectativas


                                                                                            Define Regras
             Legislação e Regulamentação
   Lei das S/A – Código Civíl – CVM – Banco Central – Agências Reguladoras – Constituição
                   – Legislaçào Nacional e Internacional – (Sarbans-Oxley)
Adesão …

                 Melhores
                 Práticas

                                   Voluntária




                                                  Mais
           Pilares da Governança




                                                  VALOR
           Princípios Básicos




                                                  Menos
      Incentivos de Mercado         Contratual



                                   Obrigatória
    Legislação e Regulamentação
Nossa agenda


Como participar e fazer acontecer a Governança
          Corporativa nas empresas

                  A geração de
 Governança          valor de
Corporativa no   empresas com       Quando a
  âmbito do          práticas     reputação está
 Mercado de       diferenciadas      em jogo
   Capitais      de Governança
  Brasileiro       Corporativa
Evolução das Companhias

      Século 19                  Século 20                     Século 21
     SÉCULO DO                  SÉCULO DA                     SÉCULO DA
   EMPREENDEDOR                  GESTÃO                      GOVERNANÇA




 “O século 21 promete ser o SÉCULO DA GOVERNANÇA, na
 medida em que o foco na legitimidade e efetividade de exercer
 o poder sobre entidades corporativas no mundo inteiro”.
                                          (King Report II)
                                                                           10
Por que a GC é tão
 importante atualmente?

Fontes:
Becht, Marco, Bolton, Patrick and Röell, Ailsa A.,
"Corporate Governance and Control" (October
2002).
ECGI - Finance Working Paper No. 02/2002.
http://ssrn.com/abstract=343461
Percepção dos Investidores

Estudo da McKinsey (Julho de 2002)

 “Global Investor Opinion Survey: Key Findings”

   – Principais Insights:

       • Governança Corporativa está no centro das decisões
         de investimentos

       • Disclosure Financeiro é uma preocupação recorrente

       • Prioridades das reformas é restabelecer a integridade
         do sistema


                                                                 12
Importância da
Governança Corporativa




                         Investidores pagariam
                         prêmio de

                         24%
                         para empresas
                         brasileiras com boas
                         Práticas de GC




                                                 13
Reflexão


Governança Corporativa
 cria valor?
O que é valor?

4. Importância de determinada coisa, estabelecida ou
    arbitrada de antemão

9. Fig. Importância, consideração

12.Econ. Maior ou menor apreço que um indivíduo tem por
   determinado bem ou serviço, e que pode ser de uso ou de
   troca

13.Filos. Caráter do que, de modo relativo (ou para um só ou
   para alguns) ou de modo absoluto (para todos), é tido ou
   deve ser tido como objeto de estima ou de desejo.
Valor é percepção!           DESEJO



          ESTIMA


                                       IMPORTÂNCIA

 APREÇO




Percepção          Sensação       Sentimento
Percepção do
Valor das Empresas

               Desconto
   Valor       Qualitativo
                                                            Valorização
                                                             Potencial
 Intrínseco/
                               Desconto
                              Quantitativo
 Percepção     INTANGÍVEIS
                                                                          Valor
    dos

                               TANGÍVEIS
                                                 Valor                    Pleno
 Gestores                                     Percebido
   e do                                         pelos
 Empreen-                                     Públicos
  dedor                                      Estratégicos



                Imperfeições de Mercado


               Ineficiência de Comunicação
Percepção do
Valor das Empresas

                                                Percepção    Spread
                                                de Risco
                                                            Bancário
                   Desconto
                 aplicado pelo
     Valor         mercado

   Intrínseco/

   Percepção
                                    Valor
      dos                         Percebido
                                    Pelos
   Gestores
                                  Públicos
                                 Estratégicos
Importância crescente dos
ativos intangíveis
 Era do conhecimento e serviços altera vetores de
  valor
   – tecnologia da informação (velocidade)
   – globalização (abrangência)
   – crescente participação do segmento de serviços
 Ativo físicos e financeiros passam a ser alavancados
  por outros ativos
  Capital humano: habilidades, talento e conhecimento dos funcionários.
  Capital informacional: bancos de dados, sistemas de informação, redes
  e infra-estrutura tecnológica.
  Capital organizacional: CULTURA, liderança, alinhamento dos
  funcionários a metas estratégicas e a capacidade deles de
  compartilharem conhecimentos.
Importância crescente dos
ativos intangíveis
 Exemplos de ativos intangíveis
  –   Reputação, Imagem e Reconhecimento de Marca
  –   Relacionamentos
  –   Competência Administrativa (gestão)
  –   Fidelização de Clientes (satisfação e carteira)
  –   Processos (estratégicos, desenvolvimento, produção, comercialização, logística, etc.)
  –   Capacidade de inovação de produtos e serviços (P&D)
  –   Liderança
  –   Transparência e Governança Corporativa
  –   Marcas, Patentes, Direitos Autorais, Licenças e Concessões.
  –   Políticas e Iniciativas Ambientais
  –   Políticas e Iniciativas em Responsabilidade Social
Importância crescente dos
ativos intangíveis
Valor de Mercado S&P 500

                                  16%
                   38%
                                                  ATIVOS
                                                                   Mais de          84%
                                                                                    do
   62%                                            TANGÍVEIS
                                                                   valor das companhias
                                                                   vem de fontes que
                                                  ATIVOS
                                  84%             INTANGÍVEIS      estão ausentes dos
                   62%                                             relatórios contábeis
   38%

 Fonte: Jürgen H. Daum, “Intangible Assets and Value Creation”, John Wiley & Sons, 2002
    1982            1992           2002
Importância crescente dos
ativos intangíveis


                         Ativo
                        Tangível



                         Ativo
                       Intangível
O que tira o sono dos CEOs?

 A nova dinâmica de avaliação dos fatores

                           #
  tangíveis e intangíveis:
                                         Como
         Temas           Temas        convertê-los
      quantitativos    qualitativos     em valor
Comunicação : fator essencial de
compartilhar conhecimento para criar valor

                                 •Mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight
                                  experimentado.
                                 •Combina diversos níveis de inteligência (intelectual, emocional, cultural e intuitiva)
                                  para tirar conclusões e decidir
              SABEDORIA          •É um meta-conhecimento, conhecimentos sobre o próprio conhecimento.Baseado
                                  em conceitos e princípios gerais uma pessoa usa conhecimento, avaliando o seu
                                  entendimento na realidade, tornando-se capaz de reconhecer se possui
                                  conhecimento completo sobre um assunto, se o mesmo é certo ou errado, bom ou
                                  ruim, se pode ser ou não usado, em que situações

                         •Esquemas e modelos mentais
            CONHECIMENTO •Definições e compreensõespróprio pessoa já tem sobre namundo. ou fora
                         •Modelo da realidade que o
                                                      que a
                                                            ser humano dispõe,
                                                                                o
                                                                                   mente
                          dela, construído através de experiência, aprendizado e comunicação.

                                 •É o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma
                                  que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do
             INFORMAÇÃO           sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.
                                 •É a interpretação de fenômenos ocorridos, mensagens ou dados, que corresponde
                                  ao crescimento marginal do conhecimento de uma pessoal acerca do mundo real.
                                 •Dado ao qual foi atribuído algum significado. Representação estruturada dos dados

                                 •Conjunto de caracteres (símbolos, sinais), colocado num meio físico que, de
                  DADO            acordo com um alfabeto específico, permite a representação de certa informação
                                  acerca do mundo real.
Processo de Comunicação
Objetivo    Interesse              Ruído
Emoções    Repertório
                                                  Formação Acadêmica

                        Mensagem                   Preferências


                                                           Memória
                                                        Medos
                           Compreensibilidade
                                Verdade
                              Sinceridade
                                 Acerto
                               Racionalidade
                                    &
                               Comunicação
   FONTE                                        RECEPTOR
                                    Jurgen
                                   Habermas                       26
Processo de Comunicação
                     Ruído



Fonte 1                                               30%

Fonte 2
          Mensagem

                                   60%                 Retenção
                                                                  12%
                                        Compreensão               Interpretação


                                                      RECEPTOR
Fonte 3
                             Feedback
Valor é percepção!           DESEJO



          ESTIMA


                                       IMPORTÂNCIA

 APREÇO




Percepção          Sensação       Sentimento
Inteligência Multifocal

 O que o                        Emoções
                                Sensações
  modelo
  cognitivo do
  processo        Lembranças
                                            Expectativas
                 Conhecimento
  de decisão
  considera?
Nossa agenda


Como participar e fazer acontecer a Governança
          Corporativa nas empresas

                  A geração de
 Governança          valor de
Corporativa no   empresas com       Quando a
  âmbito do          práticas     reputação está
 Mercado de       diferenciadas      em jogo
   Capitais      de Governança
  Brasileiro       Corporativa
O que é reputação?

 Reputação ao longo do tempo
   “A maneira e se conseguir boa reputação no esforço em
    se ser aquelo ue se deseja parecer.”
                                Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.) - Filósofo grego

   "Uma boa reputação vale mais do que dinheiro.“
   "A boa reputação é um segundo patrimônio.“
   "A vida e a reputação do homem caminham a passo
    igual.“
                Publílio Siro (85 a.C. – 43 a.C.) - Escritor latino da Roma Antiga

   "Consciência e reputação são duas coisas diferentes. A
    consciência deve-se a ti, a reputação deve-se ao teu
    vizinho.“
              Santo Agostinho (354-430 - Teólogo e Pensador
O que é reputação?

 Reputação ao longo do tempo
  “Você não pode construir uma reputação baseado no que
   você ainda vai fazer.“
  Henry Ford (1863 – 1947) – Empreendedor e fundador da Ford Motors Company

  "São necessários 20 anos para construir uma reputação
   e cinco minutos para destruí-la.“
  “Se você perde dinheiro, eu poderei ser muito
   compreensivo. Se você mancha a reputação de nossa
   empresa, serei implacável”.
                         Warrem Buffett (1930) - Empresário e investidor americano
                                               um dos homens mais ricos do mundo
Reputação
Convergência entre várias áreas

                                  Estudiosos
                Estrategistas
                                Organizacionais




  Economistas                                      Sociólogos




     Pesquisadores                          Contabilistas
      de Marketing
Reputação
Convergência entre várias áreas

                                                  Estudiosos
                Estrategistas
                                                Organizacionais




  Economistas                                                      Sociólogos




     Pesquisadores                                          Contabilistas
      de Marketing

                            ?   Administrador
                                                 ?
Reputação Corporativa
Definição


   “A reputação corporativa é o que as pessoas
    pensam e sentem sobre uma empresa, com
    base em informações (ou desinformações) que
    elas tenham tido sobre seus produtos, serviços,
    empregados, iniciativas sociais, desempenho
    passado ou perspectivas futuras.
    É a soma das opiniões e disposições de todos
    os stakeholders sobre determinada empresa – e
    isto, comprovadamente, tem um valor que faz
    da reputação um ativo econômico importante.”
                                   Prof. Carlos Gustavo Caixeta
                                   Fundação Dom Cabral e FGV
Precedentes e
Consequências
  Desempenho e         Torna os empregos
 Comportamentos         mais atraentes e
      Reais               motivadores


                         Estimula novas
   Comunicação         compras e constrói
  Apenas um dos          participação de
                            mercado
  precedentes de
 reputação positiva
                        Reduz custo de
                         capital e atrai
                        investimentos


     Contexto            Gera apoio do
                          público e da
                           imprensa

              Fonte:
Exemplo de métrica




Fonte:
Exemplo de métrica




Fonte:
Exemplo de métrica




      Fonte:
Responsabilidade Ampliada

     ENTORNO
                       • Comunidade em que
                                                                Responsabilidade
                         a empresa atua
                                                                 Ampliada :
     PÚBLICO
                                    • Sociedade
     EXTERNO
                 • Credores
                                                                 – Altera a lista de
                                          • Governo
                         • Fornecedores                            prioridades das
     PÚBLICO                                      • Meio-
     INTERNO                   • Clientes
                                                    ambiente
                                                                   empresas
               • Empregados         • Consu-
                                      midores                    – Requer
                      • Fundações
 ACIONISTAS
 • Conflitos
                                                                   alinhamento
   proprietários-
   gestores
                                                                   Abrangente
 • Direitos e poder
   assimétricos:
    Majoritários-
      minoritários
O que acontece com a
empresa e com o executivo?
O que tira o sono dos CEOs?

 A nova dinâmica de avaliação dos fatores

                           #
  tangíveis e intangíveis:
                                         Como
         Temas           Temas        convertê-los
      quantitativos    qualitativos     em valor
Nossa agenda


Como participar e fazer acontecer a Governança
          Corporativa nas empresas

                  A geração de
 Governança          valor de
Corporativa no   empresas com       Quando a
  âmbito do          práticas     reputação está
 Mercado de       diferenciadas      em jogo
   Capitais      de Governança
  Brasileiro       Corporativa
Governança Corporativa


  É um sistema e um processo
  Seu objetivo é:

                   •aumentar o valor da sociedade
                   •facilitar seu acesso a capital
                        (alto volume e baixo custo)
                   •contribuir para sua perenidade
Definição                                                     RELEMBRANDO


    “É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e
     monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre
      Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração,
   Diretoria , Auditoria Independente e Conselho Fiscal .
     As boas práticas de governança corporativa têm a
   finalidade de aumentar o valor da sociedade , facilitar
         seu acesso ao capital e contribuir para sua
                          perenidade.


      “É um sistema de cuidar”
           Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa
           IBGC – Instituto Brasileiros de Governança Corporativa
           4a edição - 2009
Um outro olhar sobre
Governança Corporativa

    A preservação futura determina o projeto presente



    A preservação/perenização tem que ter raízes fortes,
         representadas pela cultura organizacional
            Crenças  Valores  Razão de Ser



     Para que a cultura se instale e se enraíze é preciso
    Liderança. Governança, portanto, é sobre Liderança
O líder eficaz




  Fonte: O 8o Hábito, Stephen R. Covey
O ambiente da governança requer
 atitudes de liderança e não gerenciais
                Líder                                                 Gerente
 “Os líderes são as pessoas que fazem                   “Os gerentes são as pessoas que fazem
            certo as coisas”                                       as coisas certas”
                                            WARREN BENNIS

   “Liderança é enfrentar a mudança”                     “Gerenciar é enfrentar a complexidade”
                                             JOHN KOTTER

   “A liderança é algo que tem um jeito                 “”Gerenciar é lidar com as coisas, manter
 sinestésico, um sentido de movimento”                      a ordem, organizar e controlar”
                                          KOUZES & POSNER

... os líderes se preocupam com o quer as               “Os gerentes se preocupam com que as
     coisas significam para as pessoas”                          coisas sejam feitas”
                                         ABRAHAM ZALESNIX


     “Os líderes são os arquitetos”                        “Os gerentes são os construtores”
                                            JOHN MARIOTTI

“A liderança se concentra na criação de                 “A gerência é o projeto do trabalho ... tem
          uma visão comum”                                       ao ver com controle...”
                                       GEORGE WEATHERSBY

                 Fonte: O 8o Hábito, Stephen R. Covey
Devemos estimular comportamentos de
lideres no ambiente da Governança

Comportamentos                      Executivo      • Constrói a grandeza duradoura mediante uma combinação
                                     nível 5         paradoxal de humildade pessoal e vontade profissional
  esperados
    de um
  conselheiro                                            • Catalisa a dedicação e a vigorosa procura de uma
                                 Líder Efetivo             visão clara e convincente, incentiva o grupo a
                                                           alcançar padrões de desempenho mais altos


                                   Gerente                      • Organiza as pessoas e recursos com vista a
                                                                  uma busca efetiva e eficiente de objetivos
                                  Competente                      predeterminados

                                                                       • Contribui para que o grupo alcance
                            Membro da equipe                             seus objetivos; trabalha eficazmente
                              participativo                              com os demais num ambiente de
                                                                         grupo
                                                                              • Contribui produtivamente com
                                                                                talento, conhecimento,
                     Indivíduo altamente capaz                                  habilidades e bons hábitos de
                                                                                trabalho


  Fonte: Good to Great – Jim Collins (página 20)
O que vem a ser
Arquitetura de Governança?
 Não é um projeto
 Implica centrar o processo de gestão na variável
  conhecimento colaborativo e alinhamento de
  interesses.
   – Exige um novo olhar, novos processos e ferramentas
   – Implica entender com muita clareza o que realmente tem
     valor competitivo para a organização
 Coerência e perseverança são grandes desafios.
 Pode levar ao repensar de modelos organizacionais
  e de negócio.
 É essencial para a competitividade e sustentabilidade
  da organização.
O que são projetos para
implementar a Arquitetura de
Governança?

  São metodologias para fazer uso prático da
   comunicação e do conhecimento para alcançar
   algum objetivo organizacional, mediante a
   capacitação de pessoas, conteúdo do
   conhecimento e maturidade no diálogo em torno de
   objetivos e interesses organizacionais comuns.
   –Dificuldades
    • identificar e diferenciar objetivos e interesses organizacionais
      comuns de objetivos e interesses pessoais ou de grupos.
   –Diferencial
    • agregar valor ao alinhamento de interesses para transformar
      objetivos e interesses individuais em coletivos, e enfatizar a
      contribuição humana no processo.
Como aplicar/praticar isso
em sua organização?
                   Gestão de
                   Competências    Gestão Competitiva da
                                            Governança
                       AMBIENTE DE          Corporativa
                        CONFIANÇA




                                  Gestão de
                                  Relacionamentos

                                                Modelo de
                                             Arquitetura de
                                               Governança
Gestão de                                   VALOR Partners
Processos
Gestão Competitiva da
Governança Corporativa
 Assessment para identificar oportunidades no
  ambiente de negócios vis-à-vis o processo de
  decisão e aproveitamento dessas oportunidades
  no ambiente da governança
 Antecipar diálogos e neutralizar eventuais
  conflitos de interesse
 Monitorar o ambiente da governança e ruídos de
  comunicação nas relações
Definição
Trata de identificar quais as decisões mais relevantes
que devem ser analisadas e tomadas, visando
transformá-las em experiências positivas e construtivas
que fortaleçam o ambiente de confiança e franqueza.
Gestão de Relacionamentos

 Mapear o relacionamento entre famílias, acionistas,
  conselheiros e executivos, identificando qual o tipo de
  envolvimento e valor agregado:
   – Conhecimento de áreas vitais
   – Qualidade do aporte
   – Contribuição na interação e trabalho colaborativo
   – Compreensão do seu papel
Definição
Trata de identificar os relacionamentos necessários
(contribuição versus interesse) para definir e alcançar os
objetivos estratégicos da organização no âmbito do
conselho, bem como os relacionamento no âmbito
executivo que assegurem a implementação estratégica,
de forma a definir um Plano de Ação.
Gestão de Relacionamentos
Contribuições

  Conhecimento de áreas vitais
   – Exemplo: Estratégia, Setor (negócios e operações),
     Finanças, Compliance e Riscos
  Qualidade do aporte
   – Bons insights, curioso, lógico, persuasivo e valioso
  Contribuição na interação e trabalho colaborativo
   – Eficácia com os demais, sabe ouvir, envolvimento
     construtivo e engajador nas discussões
  Compreensão do seu papel
   – Entrosamento com o grupo, conhecimento de sua
     função e preparação prévia para reuniões.
Gestão de Relacionamentos
Atributos, condutas e posturas esperadas
dos atores da Governança

                                    ENVOLVIMENTO
                                    CONSTRUTIVO
                               Tempo dedicado à função,
                                  compromisso com a
                                 corporação e foco em
                                      resultados.




                   INTEGRIDADE
                                                   COMPETÊNCIA
                  História de vida e
                                                  Inspira e transmite
                 postura ética: retidão
                                                segurança: vivência em
                   como padrão de
                                                  negócios e gestão.
                      referência.




 “ O segredo de uma boa governança corporativa está nas relações de trabalho
 entre o conselho e a cúpula executiva, na dinâmica social de interação do conselho
 e na competência, integridade e envolvimento construtivo de cada conselheiro.”
                                                  David A. Nadler, no livro Building Better Boards
Gestão de Relacionamentos
Relações que podem gerar conflitos

                                  PROPRIEDADE




               CONS.ADMINIST.
                                                  CONSELHO
                  COMITÊS                          FISCAL




                         CEO                 AUDITORIA
                                           INDEPENDENTE
                      DIRETORIA

   AUDITORIA
    INTERNA                                     Escolhe
                       PARTES                   Presta Contas
                    INTERESSADAS                Compartilha informações
                                                Relação ocasional
Melhores Práticas
Benchmarking e lições aprendidas por terceiros


  Identificar e acessar as experiências de
   sucesso
  Reutilizar e aprimorar conhecimento
  Evitar o re-trabalhos (“reinventar a roda”)
  Adoção das melhores práticas com
   resultados práticos e positivos
 Definição
 Trata da identificação, organização e adoção das práticas
 já desenvolvidas e aplicadas por outras organizações
 (sucessos e fracassos) e que possam ser utilizadas
 como modelos pela organização. Desta forma será
 evitado o retrabalho e as dores do aprendizado alheio.
A Governança é uma jornada,
não um destino.
 Crescimento
                                                         IPO       IPO ADR
                                                     BM&FBovespa
                                                 Gestão
                                              de Riscos
                                                            Conselho de família
                     Conselho de administração              & Family office

             Conselho consultivo                                 Novos sócios
                                                 Auditoria independente
      Sucessão
                             Acordo de acionistas

                     Profissionalização
        Startup

                                                                                Complexidade




  Fonte: IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
Considerações Finais
Transparência e Equidade

 Credibilidade não é medalha é uma
  poupança!
 Sem confiança não há escolhas!
 Quem pede transparência tem que
  oferecer.
Considerações Finais
Comunicação para a boa governança

  Comunicação não é fim, mas é o meio de:
   – Informar
   – Orientar
   – Aprender / conhecer
   – Educar
   – Persuadir / convencer
   – Negociar
   – Alinhar interesses
   – Liderar
Dúvidas?




           Obrigado por sua
           atenção!
Contato



       Valter Faria
Fone: (11) 99938-3340
 vfaria@valorp.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As 5 forças de porter
As 5 forças de porterAs 5 forças de porter
As 5 forças de porter
Belle Maluf
 
05 e 06 administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)
05 e 06   administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)05 e 06   administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)
05 e 06 administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)
Elizeu Ferro
 
Estrutura Organizacional - Conceito e Tipos
Estrutura Organizacional - Conceito e TiposEstrutura Organizacional - Conceito e Tipos
Estrutura Organizacional - Conceito e Tipos
Matheus Inácio
 
Capítulo 1 evolução na gestão de pessoas
Capítulo 1   evolução na gestão de pessoasCapítulo 1   evolução na gestão de pessoas
Capítulo 1 evolução na gestão de pessoas
mvaf_rj
 

Mais procurados (20)

Gestão de Pessoas
 Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
 
As 5 forças de porter
As 5 forças de porterAs 5 forças de porter
As 5 forças de porter
 
Administração de marketing
Administração de marketingAdministração de marketing
Administração de marketing
 
Aula 1 planejamento estratégico
Aula 1   planejamento estratégicoAula 1   planejamento estratégico
Aula 1 planejamento estratégico
 
Marketing Digital
Marketing DigitalMarketing Digital
Marketing Digital
 
Introdução a administração 2012_01
Introdução a administração 2012_01Introdução a administração 2012_01
Introdução a administração 2012_01
 
Gestão da Qualidade - Logística
Gestão da Qualidade - LogísticaGestão da Qualidade - Logística
Gestão da Qualidade - Logística
 
Gestão da qualidade
Gestão da qualidadeGestão da qualidade
Gestão da qualidade
 
Departamentalização
DepartamentalizaçãoDepartamentalização
Departamentalização
 
Planejamento Estrátegico
Planejamento EstrátegicoPlanejamento Estrátegico
Planejamento Estrátegico
 
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Gestão da Cadeia de SuprimentosGestão da Cadeia de Suprimentos
Gestão da Cadeia de Suprimentos
 
Gestão por Processos
Gestão por ProcessosGestão por Processos
Gestão por Processos
 
05 e 06 administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)
05 e 06   administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)05 e 06   administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)
05 e 06 administração de pessoal (rotinas de admissção e contrato)
 
Estrutura Organizacional - Conceito e Tipos
Estrutura Organizacional - Conceito e TiposEstrutura Organizacional - Conceito e Tipos
Estrutura Organizacional - Conceito e Tipos
 
Intraempreendedorismo
IntraempreendedorismoIntraempreendedorismo
Intraempreendedorismo
 
Planejamento, Organização, Direção e Controle
Planejamento, Organização, Direção e ControlePlanejamento, Organização, Direção e Controle
Planejamento, Organização, Direção e Controle
 
GestãO Pessoas.Ppt
GestãO Pessoas.PptGestãO Pessoas.Ppt
GestãO Pessoas.Ppt
 
Logística e distribuição
Logística e distribuiçãoLogística e distribuição
Logística e distribuição
 
Capítulo 1 evolução na gestão de pessoas
Capítulo 1   evolução na gestão de pessoasCapítulo 1   evolução na gestão de pessoas
Capítulo 1 evolução na gestão de pessoas
 
Empreendedorismo aula 01
Empreendedorismo   aula 01Empreendedorismo   aula 01
Empreendedorismo aula 01
 

Destaque

Governança corporativa
Governança corporativaGovernança corporativa
Governança corporativa
alemartins10
 
Tcm interdisciplinar log
Tcm   interdisciplinar logTcm   interdisciplinar log
Tcm interdisciplinar log
alemartins10
 

Destaque (9)

Governanca corporativa - Principios e Praticas_Valter Faria
Governanca corporativa - Principios e Praticas_Valter FariaGovernanca corporativa - Principios e Praticas_Valter Faria
Governanca corporativa - Principios e Praticas_Valter Faria
 
Bb tecnologia e serviços e sua governança corporativa
Bb tecnologia e serviços e sua governança corporativaBb tecnologia e serviços e sua governança corporativa
Bb tecnologia e serviços e sua governança corporativa
 
Governança corporativa
Governança corporativaGovernança corporativa
Governança corporativa
 
Tcm interdisciplinar log
Tcm   interdisciplinar logTcm   interdisciplinar log
Tcm interdisciplinar log
 
Teoria da Governança Corporativa
Teoria da Governança CorporativaTeoria da Governança Corporativa
Teoria da Governança Corporativa
 
Modelos de Governança
Modelos de GovernançaModelos de Governança
Modelos de Governança
 
As Boas Práticas de Governança Corporativa
As Boas Práticas de Governança CorporativaAs Boas Práticas de Governança Corporativa
As Boas Práticas de Governança Corporativa
 
Governança de TI
Governança de TIGovernança de TI
Governança de TI
 
Governança Corporativa_Pós Mackenzie
Governança Corporativa_Pós MackenzieGovernança Corporativa_Pós Mackenzie
Governança Corporativa_Pós Mackenzie
 

Semelhante a Reputacao e Governanca Corporativa

Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2
Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2
Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2
Bruno Mastrocolla
 
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles Internos
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles InternosGovernança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles Internos
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles Internos
Karla Carioca
 
Workshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo Nasser
Workshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo NasserWorkshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo Nasser
Workshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo Nasser
Sustentare Escola de Negócios
 
MBA Gestão de Negócios II
MBA Gestão de Negócios IIMBA Gestão de Negócios II
MBA Gestão de Negócios II
guest5301f7
 
Administração+competitiva
Administração+competitivaAdministração+competitiva
Administração+competitiva
Andreia Figueira
 

Semelhante a Reputacao e Governanca Corporativa (20)

Governanca corporativa e controles internos - Boas práticas nas pequenas e mé...
Governanca corporativa e controles internos - Boas práticas nas pequenas e mé...Governanca corporativa e controles internos - Boas práticas nas pequenas e mé...
Governanca corporativa e controles internos - Boas práticas nas pequenas e mé...
 
Exame PME
Exame PMEExame PME
Exame PME
 
Planejamento Estratégico para Empresas - APADi
Planejamento Estratégico para Empresas - APADiPlanejamento Estratégico para Empresas - APADi
Planejamento Estratégico para Empresas - APADi
 
Materialidade sintese
Materialidade sinteseMaterialidade sintese
Materialidade sintese
 
Instrumentos de Comunicação Empresarial
Instrumentos de Comunicação EmpresarialInstrumentos de Comunicação Empresarial
Instrumentos de Comunicação Empresarial
 
Empreendedorismo Corporativo - Modelo de implantação
Empreendedorismo Corporativo - Modelo de implantaçãoEmpreendedorismo Corporativo - Modelo de implantação
Empreendedorismo Corporativo - Modelo de implantação
 
Bcsd port 1
Bcsd port 1Bcsd port 1
Bcsd port 1
 
Congresso Andav Governança Corporativa 18072011
Congresso Andav Governança Corporativa 18072011Congresso Andav Governança Corporativa 18072011
Congresso Andav Governança Corporativa 18072011
 
Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2
Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2
Planejamento Estratégico de Marketing - Aula 2
 
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles Internos
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles InternosGovernança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles Internos
Governança corporativa, Lei Sarbanes-Oxley e Controles Internos
 
Workshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo Nasser
Workshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo NasserWorkshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo Nasser
Workshop - Planejando T&D para 2013 - Prof. José Eduardo Nasser
 
Aula 1 Gestao De Rh 2009.1
Aula 1  Gestao De Rh 2009.1Aula 1  Gestao De Rh 2009.1
Aula 1 Gestao De Rh 2009.1
 
MBA Gestão de Negócios II
MBA Gestão de Negócios IIMBA Gestão de Negócios II
MBA Gestão de Negócios II
 
Governança Corporativa O papel do Administrador Profissional na gestão de Val...
Governança CorporativaO papel do Administrador Profissional na gestão de Val...Governança CorporativaO papel do Administrador Profissional na gestão de Val...
Governança Corporativa O papel do Administrador Profissional na gestão de Val...
 
Palestra de Gestão Estratégica em Controladoria
Palestra de Gestão Estratégica em ControladoriaPalestra de Gestão Estratégica em Controladoria
Palestra de Gestão Estratégica em Controladoria
 
Gestão Estratégica para Empreendimentos Inovadores
Gestão Estratégica para Empreendimentos InovadoresGestão Estratégica para Empreendimentos Inovadores
Gestão Estratégica para Empreendimentos Inovadores
 
Gestão Estratégica para Empreendimentos Inovadores
Gestão  Estratégica para  Empreendimentos  InovadoresGestão  Estratégica para  Empreendimentos  Inovadores
Gestão Estratégica para Empreendimentos Inovadores
 
Governança de TI - Aula02 - Conceitos em Governanca corporativa
Governança de TI - Aula02 - Conceitos em Governanca corporativaGovernança de TI - Aula02 - Conceitos em Governanca corporativa
Governança de TI - Aula02 - Conceitos em Governanca corporativa
 
Administração Financeira prof. dr. Armando Rasoto (sustentare)
Administração Financeira prof. dr. Armando Rasoto (sustentare)Administração Financeira prof. dr. Armando Rasoto (sustentare)
Administração Financeira prof. dr. Armando Rasoto (sustentare)
 
Administração+competitiva
Administração+competitivaAdministração+competitiva
Administração+competitiva
 

Mais de Valter Faria

Estruturas de Proxy Voting_10abr2007
Estruturas de Proxy Voting_10abr2007Estruturas de Proxy Voting_10abr2007
Estruturas de Proxy Voting_10abr2007
Valter Faria
 

Mais de Valter Faria (20)

Disclosure, inteligência de mercado e aspectos estratégicos de Relações com I...
Disclosure, inteligência de mercado e aspectos estratégicos de Relações com I...Disclosure, inteligência de mercado e aspectos estratégicos de Relações com I...
Disclosure, inteligência de mercado e aspectos estratégicos de Relações com I...
 
Controle Interno da Informação
Controle Interno da InformaçãoControle Interno da Informação
Controle Interno da Informação
 
ENCOAD 2017_ O Administrador da Era da Divergência
ENCOAD 2017_ O Administrador da Era da Divergência ENCOAD 2017_ O Administrador da Era da Divergência
ENCOAD 2017_ O Administrador da Era da Divergência
 
Desafios em tempos de divergência - Novas habilidades do CFO em um mundo em ...
Desafios em tempos de divergência -  Novas habilidades do CFO em um mundo em ...Desafios em tempos de divergência -  Novas habilidades do CFO em um mundo em ...
Desafios em tempos de divergência - Novas habilidades do CFO em um mundo em ...
 
O valor da reputação corporativa
O valor da reputação corporativaO valor da reputação corporativa
O valor da reputação corporativa
 
Consciência e Maturidade: Pilares para a Governança Corporativa.
Consciência e Maturidade: Pilares para a Governança Corporativa.Consciência e Maturidade: Pilares para a Governança Corporativa.
Consciência e Maturidade: Pilares para a Governança Corporativa.
 
MZ adquire controle da Consultoria CORP
MZ adquire controle da Consultoria CORPMZ adquire controle da Consultoria CORP
MZ adquire controle da Consultoria CORP
 
Aula4 governanca corporativa e o lobby
Aula4 governanca corporativa e o lobbyAula4 governanca corporativa e o lobby
Aula4 governanca corporativa e o lobby
 
Aula3 governo, quem eh e quais suas representacoes
Aula3 governo, quem eh e quais suas representacoesAula3 governo, quem eh e quais suas representacoes
Aula3 governo, quem eh e quais suas representacoes
 
Aula2 imagem a partir das relacoes empresariais
Aula2 imagem a partir das relacoes empresariaisAula2 imagem a partir das relacoes empresariais
Aula2 imagem a partir das relacoes empresariais
 
Aula1 relacoes institucionais e como acontecem na pratica
Aula1 relacoes institucionais e como acontecem na praticaAula1 relacoes institucionais e como acontecem na pratica
Aula1 relacoes institucionais e como acontecem na pratica
 
Estruturas de Proxy Voting_10abr2007
Estruturas de Proxy Voting_10abr2007Estruturas de Proxy Voting_10abr2007
Estruturas de Proxy Voting_10abr2007
 
Manual Abrasca de Controle e Divulgacao de Informacoes Relevantes
Manual Abrasca de Controle e Divulgacao de Informacoes RelevantesManual Abrasca de Controle e Divulgacao de Informacoes Relevantes
Manual Abrasca de Controle e Divulgacao de Informacoes Relevantes
 
Portal de Governança
Portal de GovernançaPortal de Governança
Portal de Governança
 
Portal de Governança Corporativa
Portal de Governança CorporativaPortal de Governança Corporativa
Portal de Governança Corporativa
 
Portal de Governança
Portal de GovernançaPortal de Governança
Portal de Governança
 
Frutos Do Conhecimento
Frutos Do ConhecimentoFrutos Do Conhecimento
Frutos Do Conhecimento
 
Valter Atestados
Valter AtestadosValter Atestados
Valter Atestados
 
Petrobras Atestado Valter Faria Novembro2009
Petrobras Atestado Valter Faria Novembro2009Petrobras Atestado Valter Faria Novembro2009
Petrobras Atestado Valter Faria Novembro2009
 
O que sera exigido do CEO do futuro?
O que sera exigido do CEO do futuro?O que sera exigido do CEO do futuro?
O que sera exigido do CEO do futuro?
 

Reputacao e Governanca Corporativa

  • 1. Governança Corporativa & Gestão de Reputação Valter Faria 4 de Novembro de 2009 São Paulo / SP
  • 2. Nossa agenda Como participar e fazer acontecer a Governança Corporativa nas empresas A geração de Governança valor de Corporativa no empresas com Quando a âmbito do práticas reputação está Mercado de diferenciadas em jogo Capitais de Governança Brasileiro Corporativa
  • 3. Nossa agenda Como participar e fazer acontecer a Governança Corporativa nas empresas A geração de Governança valor de Corporativa no empresas com Quando a âmbito do práticas reputação está Mercado de diferenciadas em jogo Capitais de Governança Brasileiro Corporativa
  • 4. Código das Melhores Práticas do IBGC Práticas Conselho Fiscal Administração Independente Propriedade Conselho de Auditoria Pilares da Gestão Governança Corporativa (Capítulos) Transparência / Eqüidade / Prestação de Contas / Princípios Responsabilidade Corporativa Básicos
  • 5. O ambiente institucional: Aspectos Essenciais Melhores Práticas Indica caminhos Pilares da Governança Princípios Básicos Incentivos de Mercado  Apresenta Novo Mercado da Bovespa – Bancos de Investimento – Fundos de Pensão – BNDES – IFC World Bank expectativas Define Regras Legislação e Regulamentação Lei das S/A – Código Civíl – CVM – Banco Central – Agências Reguladoras – Constituição – Legislaçào Nacional e Internacional – (Sarbans-Oxley)
  • 6. Adesão … Melhores Práticas Voluntária Mais Pilares da Governança VALOR Princípios Básicos Menos Incentivos de Mercado  Contratual Obrigatória Legislação e Regulamentação
  • 7. Nossa agenda Como participar e fazer acontecer a Governança Corporativa nas empresas A geração de Governança valor de Corporativa no empresas com Quando a âmbito do práticas reputação está Mercado de diferenciadas em jogo Capitais de Governança Brasileiro Corporativa
  • 8. Evolução das Companhias Século 19 Século 20 Século 21 SÉCULO DO SÉCULO DA SÉCULO DA EMPREENDEDOR GESTÃO GOVERNANÇA “O século 21 promete ser o SÉCULO DA GOVERNANÇA, na medida em que o foco na legitimidade e efetividade de exercer o poder sobre entidades corporativas no mundo inteiro”. (King Report II) 10
  • 9. Por que a GC é tão importante atualmente? Fontes: Becht, Marco, Bolton, Patrick and Röell, Ailsa A., "Corporate Governance and Control" (October 2002). ECGI - Finance Working Paper No. 02/2002. http://ssrn.com/abstract=343461
  • 10. Percepção dos Investidores Estudo da McKinsey (Julho de 2002)  “Global Investor Opinion Survey: Key Findings” – Principais Insights: • Governança Corporativa está no centro das decisões de investimentos • Disclosure Financeiro é uma preocupação recorrente • Prioridades das reformas é restabelecer a integridade do sistema 12
  • 11. Importância da Governança Corporativa Investidores pagariam prêmio de 24% para empresas brasileiras com boas Práticas de GC 13
  • 13. O que é valor? 4. Importância de determinada coisa, estabelecida ou arbitrada de antemão 9. Fig. Importância, consideração 12.Econ. Maior ou menor apreço que um indivíduo tem por determinado bem ou serviço, e que pode ser de uso ou de troca 13.Filos. Caráter do que, de modo relativo (ou para um só ou para alguns) ou de modo absoluto (para todos), é tido ou deve ser tido como objeto de estima ou de desejo.
  • 14. Valor é percepção! DESEJO ESTIMA IMPORTÂNCIA APREÇO Percepção Sensação Sentimento
  • 15. Percepção do Valor das Empresas Desconto Valor Qualitativo Valorização Potencial Intrínseco/ Desconto Quantitativo Percepção INTANGÍVEIS Valor dos TANGÍVEIS Valor Pleno Gestores Percebido e do pelos Empreen- Públicos dedor Estratégicos Imperfeições de Mercado Ineficiência de Comunicação
  • 16. Percepção do Valor das Empresas Percepção Spread de Risco Bancário Desconto aplicado pelo Valor mercado Intrínseco/ Percepção Valor dos Percebido Pelos Gestores Públicos Estratégicos
  • 17. Importância crescente dos ativos intangíveis  Era do conhecimento e serviços altera vetores de valor – tecnologia da informação (velocidade) – globalização (abrangência) – crescente participação do segmento de serviços  Ativo físicos e financeiros passam a ser alavancados por outros ativos Capital humano: habilidades, talento e conhecimento dos funcionários. Capital informacional: bancos de dados, sistemas de informação, redes e infra-estrutura tecnológica. Capital organizacional: CULTURA, liderança, alinhamento dos funcionários a metas estratégicas e a capacidade deles de compartilharem conhecimentos.
  • 18. Importância crescente dos ativos intangíveis  Exemplos de ativos intangíveis – Reputação, Imagem e Reconhecimento de Marca – Relacionamentos – Competência Administrativa (gestão) – Fidelização de Clientes (satisfação e carteira) – Processos (estratégicos, desenvolvimento, produção, comercialização, logística, etc.) – Capacidade de inovação de produtos e serviços (P&D) – Liderança – Transparência e Governança Corporativa – Marcas, Patentes, Direitos Autorais, Licenças e Concessões. – Políticas e Iniciativas Ambientais – Políticas e Iniciativas em Responsabilidade Social
  • 19. Importância crescente dos ativos intangíveis Valor de Mercado S&P 500 16% 38% ATIVOS Mais de 84% do 62% TANGÍVEIS valor das companhias vem de fontes que ATIVOS 84% INTANGÍVEIS estão ausentes dos 62% relatórios contábeis 38% Fonte: Jürgen H. Daum, “Intangible Assets and Value Creation”, John Wiley & Sons, 2002 1982 1992 2002
  • 20. Importância crescente dos ativos intangíveis Ativo Tangível Ativo Intangível
  • 21. O que tira o sono dos CEOs?  A nova dinâmica de avaliação dos fatores # tangíveis e intangíveis: Como Temas Temas convertê-los quantitativos qualitativos em valor
  • 22. Comunicação : fator essencial de compartilhar conhecimento para criar valor •Mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado. •Combina diversos níveis de inteligência (intelectual, emocional, cultural e intuitiva) para tirar conclusões e decidir SABEDORIA •É um meta-conhecimento, conhecimentos sobre o próprio conhecimento.Baseado em conceitos e princípios gerais uma pessoa usa conhecimento, avaliando o seu entendimento na realidade, tornando-se capaz de reconhecer se possui conhecimento completo sobre um assunto, se o mesmo é certo ou errado, bom ou ruim, se pode ser ou não usado, em que situações •Esquemas e modelos mentais CONHECIMENTO •Definições e compreensõespróprio pessoa já tem sobre namundo. ou fora •Modelo da realidade que o que a ser humano dispõe, o mente dela, construído através de experiência, aprendizado e comunicação. •É o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do INFORMAÇÃO sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe. •É a interpretação de fenômenos ocorridos, mensagens ou dados, que corresponde ao crescimento marginal do conhecimento de uma pessoal acerca do mundo real. •Dado ao qual foi atribuído algum significado. Representação estruturada dos dados •Conjunto de caracteres (símbolos, sinais), colocado num meio físico que, de DADO acordo com um alfabeto específico, permite a representação de certa informação acerca do mundo real.
  • 23. Processo de Comunicação Objetivo Interesse Ruído Emoções Repertório Formação Acadêmica Mensagem Preferências Memória Medos Compreensibilidade Verdade Sinceridade Acerto Racionalidade & Comunicação FONTE RECEPTOR Jurgen Habermas 26
  • 24. Processo de Comunicação Ruído Fonte 1 30% Fonte 2 Mensagem 60% Retenção 12% Compreensão Interpretação RECEPTOR Fonte 3 Feedback
  • 25. Valor é percepção! DESEJO ESTIMA IMPORTÂNCIA APREÇO Percepção Sensação Sentimento
  • 26. Inteligência Multifocal  O que o Emoções Sensações modelo cognitivo do processo Lembranças Expectativas Conhecimento de decisão considera?
  • 27. Nossa agenda Como participar e fazer acontecer a Governança Corporativa nas empresas A geração de Governança valor de Corporativa no empresas com Quando a âmbito do práticas reputação está Mercado de diferenciadas em jogo Capitais de Governança Brasileiro Corporativa
  • 28. O que é reputação?  Reputação ao longo do tempo “A maneira e se conseguir boa reputação no esforço em se ser aquelo ue se deseja parecer.” Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.) - Filósofo grego "Uma boa reputação vale mais do que dinheiro.“ "A boa reputação é um segundo patrimônio.“ "A vida e a reputação do homem caminham a passo igual.“ Publílio Siro (85 a.C. – 43 a.C.) - Escritor latino da Roma Antiga "Consciência e reputação são duas coisas diferentes. A consciência deve-se a ti, a reputação deve-se ao teu vizinho.“ Santo Agostinho (354-430 - Teólogo e Pensador
  • 29. O que é reputação?  Reputação ao longo do tempo “Você não pode construir uma reputação baseado no que você ainda vai fazer.“ Henry Ford (1863 – 1947) – Empreendedor e fundador da Ford Motors Company "São necessários 20 anos para construir uma reputação e cinco minutos para destruí-la.“ “Se você perde dinheiro, eu poderei ser muito compreensivo. Se você mancha a reputação de nossa empresa, serei implacável”. Warrem Buffett (1930) - Empresário e investidor americano um dos homens mais ricos do mundo
  • 30. Reputação Convergência entre várias áreas Estudiosos Estrategistas Organizacionais Economistas Sociólogos Pesquisadores Contabilistas de Marketing
  • 31. Reputação Convergência entre várias áreas Estudiosos Estrategistas Organizacionais Economistas Sociólogos Pesquisadores Contabilistas de Marketing ? Administrador ?
  • 32. Reputação Corporativa Definição “A reputação corporativa é o que as pessoas pensam e sentem sobre uma empresa, com base em informações (ou desinformações) que elas tenham tido sobre seus produtos, serviços, empregados, iniciativas sociais, desempenho passado ou perspectivas futuras. É a soma das opiniões e disposições de todos os stakeholders sobre determinada empresa – e isto, comprovadamente, tem um valor que faz da reputação um ativo econômico importante.” Prof. Carlos Gustavo Caixeta Fundação Dom Cabral e FGV
  • 33. Precedentes e Consequências Desempenho e Torna os empregos Comportamentos mais atraentes e Reais motivadores Estimula novas Comunicação compras e constrói Apenas um dos participação de mercado precedentes de reputação positiva Reduz custo de capital e atrai investimentos Contexto Gera apoio do público e da imprensa Fonte:
  • 37. Responsabilidade Ampliada ENTORNO • Comunidade em que  Responsabilidade a empresa atua Ampliada : PÚBLICO • Sociedade EXTERNO • Credores – Altera a lista de • Governo • Fornecedores prioridades das PÚBLICO • Meio- INTERNO • Clientes ambiente empresas • Empregados • Consu- midores – Requer • Fundações ACIONISTAS • Conflitos alinhamento proprietários- gestores Abrangente • Direitos e poder assimétricos:  Majoritários- minoritários
  • 38. O que acontece com a empresa e com o executivo?
  • 39. O que tira o sono dos CEOs?  A nova dinâmica de avaliação dos fatores # tangíveis e intangíveis: Como Temas Temas convertê-los quantitativos qualitativos em valor
  • 40. Nossa agenda Como participar e fazer acontecer a Governança Corporativa nas empresas A geração de Governança valor de Corporativa no empresas com Quando a âmbito do práticas reputação está Mercado de diferenciadas em jogo Capitais de Governança Brasileiro Corporativa
  • 41. Governança Corporativa  É um sistema e um processo  Seu objetivo é: •aumentar o valor da sociedade •facilitar seu acesso a capital (alto volume e baixo custo) •contribuir para sua perenidade
  • 42. Definição RELEMBRANDO “É o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria , Auditoria Independente e Conselho Fiscal . As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade , facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. “É um sistema de cuidar” Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa IBGC – Instituto Brasileiros de Governança Corporativa 4a edição - 2009
  • 43. Um outro olhar sobre Governança Corporativa A preservação futura determina o projeto presente A preservação/perenização tem que ter raízes fortes, representadas pela cultura organizacional Crenças  Valores  Razão de Ser Para que a cultura se instale e se enraíze é preciso Liderança. Governança, portanto, é sobre Liderança
  • 44. O líder eficaz Fonte: O 8o Hábito, Stephen R. Covey
  • 45. O ambiente da governança requer atitudes de liderança e não gerenciais Líder Gerente “Os líderes são as pessoas que fazem “Os gerentes são as pessoas que fazem certo as coisas” as coisas certas” WARREN BENNIS “Liderança é enfrentar a mudança” “Gerenciar é enfrentar a complexidade” JOHN KOTTER “A liderança é algo que tem um jeito “”Gerenciar é lidar com as coisas, manter sinestésico, um sentido de movimento” a ordem, organizar e controlar” KOUZES & POSNER ... os líderes se preocupam com o quer as “Os gerentes se preocupam com que as coisas significam para as pessoas” coisas sejam feitas” ABRAHAM ZALESNIX “Os líderes são os arquitetos” “Os gerentes são os construtores” JOHN MARIOTTI “A liderança se concentra na criação de “A gerência é o projeto do trabalho ... tem uma visão comum” ao ver com controle...” GEORGE WEATHERSBY Fonte: O 8o Hábito, Stephen R. Covey
  • 46. Devemos estimular comportamentos de lideres no ambiente da Governança Comportamentos Executivo • Constrói a grandeza duradoura mediante uma combinação nível 5 paradoxal de humildade pessoal e vontade profissional esperados de um conselheiro • Catalisa a dedicação e a vigorosa procura de uma Líder Efetivo visão clara e convincente, incentiva o grupo a alcançar padrões de desempenho mais altos Gerente • Organiza as pessoas e recursos com vista a uma busca efetiva e eficiente de objetivos Competente predeterminados • Contribui para que o grupo alcance Membro da equipe seus objetivos; trabalha eficazmente participativo com os demais num ambiente de grupo • Contribui produtivamente com talento, conhecimento, Indivíduo altamente capaz habilidades e bons hábitos de trabalho Fonte: Good to Great – Jim Collins (página 20)
  • 47. O que vem a ser Arquitetura de Governança?  Não é um projeto  Implica centrar o processo de gestão na variável conhecimento colaborativo e alinhamento de interesses. – Exige um novo olhar, novos processos e ferramentas – Implica entender com muita clareza o que realmente tem valor competitivo para a organização  Coerência e perseverança são grandes desafios.  Pode levar ao repensar de modelos organizacionais e de negócio.  É essencial para a competitividade e sustentabilidade da organização.
  • 48. O que são projetos para implementar a Arquitetura de Governança?  São metodologias para fazer uso prático da comunicação e do conhecimento para alcançar algum objetivo organizacional, mediante a capacitação de pessoas, conteúdo do conhecimento e maturidade no diálogo em torno de objetivos e interesses organizacionais comuns. –Dificuldades • identificar e diferenciar objetivos e interesses organizacionais comuns de objetivos e interesses pessoais ou de grupos. –Diferencial • agregar valor ao alinhamento de interesses para transformar objetivos e interesses individuais em coletivos, e enfatizar a contribuição humana no processo.
  • 49. Como aplicar/praticar isso em sua organização? Gestão de Competências Gestão Competitiva da Governança AMBIENTE DE Corporativa CONFIANÇA Gestão de Relacionamentos Modelo de Arquitetura de Governança Gestão de VALOR Partners Processos
  • 50. Gestão Competitiva da Governança Corporativa  Assessment para identificar oportunidades no ambiente de negócios vis-à-vis o processo de decisão e aproveitamento dessas oportunidades no ambiente da governança  Antecipar diálogos e neutralizar eventuais conflitos de interesse  Monitorar o ambiente da governança e ruídos de comunicação nas relações Definição Trata de identificar quais as decisões mais relevantes que devem ser analisadas e tomadas, visando transformá-las em experiências positivas e construtivas que fortaleçam o ambiente de confiança e franqueza.
  • 51. Gestão de Relacionamentos  Mapear o relacionamento entre famílias, acionistas, conselheiros e executivos, identificando qual o tipo de envolvimento e valor agregado: – Conhecimento de áreas vitais – Qualidade do aporte – Contribuição na interação e trabalho colaborativo – Compreensão do seu papel Definição Trata de identificar os relacionamentos necessários (contribuição versus interesse) para definir e alcançar os objetivos estratégicos da organização no âmbito do conselho, bem como os relacionamento no âmbito executivo que assegurem a implementação estratégica, de forma a definir um Plano de Ação.
  • 52. Gestão de Relacionamentos Contribuições  Conhecimento de áreas vitais – Exemplo: Estratégia, Setor (negócios e operações), Finanças, Compliance e Riscos  Qualidade do aporte – Bons insights, curioso, lógico, persuasivo e valioso  Contribuição na interação e trabalho colaborativo – Eficácia com os demais, sabe ouvir, envolvimento construtivo e engajador nas discussões  Compreensão do seu papel – Entrosamento com o grupo, conhecimento de sua função e preparação prévia para reuniões.
  • 53. Gestão de Relacionamentos Atributos, condutas e posturas esperadas dos atores da Governança ENVOLVIMENTO CONSTRUTIVO Tempo dedicado à função, compromisso com a corporação e foco em resultados. INTEGRIDADE COMPETÊNCIA História de vida e Inspira e transmite postura ética: retidão segurança: vivência em como padrão de negócios e gestão. referência. “ O segredo de uma boa governança corporativa está nas relações de trabalho entre o conselho e a cúpula executiva, na dinâmica social de interação do conselho e na competência, integridade e envolvimento construtivo de cada conselheiro.” David A. Nadler, no livro Building Better Boards
  • 54. Gestão de Relacionamentos Relações que podem gerar conflitos PROPRIEDADE CONS.ADMINIST. CONSELHO COMITÊS FISCAL CEO AUDITORIA INDEPENDENTE DIRETORIA AUDITORIA INTERNA Escolhe PARTES Presta Contas INTERESSADAS Compartilha informações Relação ocasional
  • 55. Melhores Práticas Benchmarking e lições aprendidas por terceiros  Identificar e acessar as experiências de sucesso  Reutilizar e aprimorar conhecimento  Evitar o re-trabalhos (“reinventar a roda”)  Adoção das melhores práticas com resultados práticos e positivos Definição Trata da identificação, organização e adoção das práticas já desenvolvidas e aplicadas por outras organizações (sucessos e fracassos) e que possam ser utilizadas como modelos pela organização. Desta forma será evitado o retrabalho e as dores do aprendizado alheio.
  • 56. A Governança é uma jornada, não um destino. Crescimento IPO IPO ADR BM&FBovespa Gestão de Riscos Conselho de família Conselho de administração & Family office Conselho consultivo Novos sócios Auditoria independente Sucessão Acordo de acionistas Profissionalização Startup Complexidade Fonte: IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
  • 57. Considerações Finais Transparência e Equidade  Credibilidade não é medalha é uma poupança!  Sem confiança não há escolhas!  Quem pede transparência tem que oferecer.
  • 58. Considerações Finais Comunicação para a boa governança  Comunicação não é fim, mas é o meio de: – Informar – Orientar – Aprender / conhecer – Educar – Persuadir / convencer – Negociar – Alinhar interesses – Liderar
  • 59. Dúvidas? Obrigado por sua atenção!
  • 60. Contato Valter Faria Fone: (11) 99938-3340 vfaria@valorp.com.br