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TRABALHO: CONCEITO E IMPORTÂNCIA
GLOBALIZAÇÃO E TRABALHO
“O paraíso é diversão. O paraíso é um lugar de prazeres ilimitados,
felicidade ilimitada, alegria ilimitada.” (Hebreus 12:22)
”Mas do fruto da árvore que está no meio
do jardim, disse Deus: Não comereis dele,
nem nele tocareis para que não morrais”.
(Gênesis)
“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à
terra, porque dela foste tomado.”(Gênesis – 3.19)
o Das ferramentas de paus, ossos e pedras à era da
internet e dos celulares, uma história de intervenção
e transformação da natureza.
o Por necessidade e utilidade os homens utilizaram o
trabalho como força criadora.
o
Construção de um palácio – Piero de Cosimo
o O trabalho é uma atividade humana e humanizadora.
o O trabalha para sobreviver e realiza – se
material, psíquica, espiritual e culturalmente.
o Na dependência recíproca atuam individual e coletivo.
o
o (política, vida pública), (criação),
(sobrevivência) e
o atentado
contra a nobreza, obrigação dos incapazes.
o (instrumento de tortura usado
em condenados ou animais difíceis de ferrar).
“ Aquele que, por natureza,
não pertence a si mesmo sendo
homem é naturalmente escravo.
É coisa e propriedade de outro.”
(Aristóteles – Política- Adaptação)
o O trabalho compulsório, como relação de dominação
do homem pelo homem.
o Onde havia escravo havia um senhor.
o A dominação consentida ou não, no cumprimento
de obrigações mútuas, respeitando – se limites de
poder apoiados por regras sociais que os legitime.
No Brasil
Império, o
poder do
proprietário
era medido
pela
quantidade
de escravos
que tivesse.
o Sociedade estamental, hierarquizada, imobilista.
o Trabalho seria maldição, sem valor em si mesmo.
o Servos estariam destinados ao trabalho.
Clero
Nobreza
Servos
Posição social definida no nascimento
Clero e nobreza: senhores feudais
Servos: dependentes e presos à terra
Vilões: pequenos proprietários
o O trabalhador disciplinou – se à nova rotina e aos
novos interesses, perdendo seu tempo e sua liberdade.
o O ócio passou a ser negativo e a maximização da
produção passou a ser cada vez maior.
o Explorados e sem direitos os operários formaram os
sindicatos, fizeram greves e quebraram máquinas.
o Pensadores criticavam o Capitalismo industrial e
propuseram um novo modelo de sociedade.
Vou me aposentar amanhã e sabe o
que vou fazer? Andar até o fim desta
linha de montagem e descobrir o que
estou fazendo há 30 anos!
5. Hegel e o trabalho
o Primeiro teórico a valorizar a ideia de trabalho.
o Na obra Fenomenologia do espírito (1807) Hegel
trata da luta entre dois homens em que o vencido
torna – se escravo que, para ele, é o vitorioso.
o O que diferencia o homem dos animais é o poder
do trabalho que o faz se relacionar com a natureza,
encontrar – se e ter a consciência de si.
Georg Friedrich Wilheim Hegel
(1770 – 1831)
Dialética do senhor e do escravo:
(Dependência entre senhor e escravo)
o O senhor, para ser “senhor dos escravos”,
depende da existência do escravo e do seu
trabalho, mesmo como escravo.
o Existe uma correlação de dependência entre
senhor e escravo, em que o senhor acaba se
colocando numa condição inferior à do escravo.
6. Marx e o trabalho
o Crítico do capital, do capitalismo, da exploração
pelo trabalho e da visão otimista de Hegel.
o Marx afirmava que no mundo capitalista tudo o
que o trabalhador realiza não pertence a ele.
o O trabalho só seria valorizado como capacidade
humana desde que o seu produto pertença ao
trabalhador e não ao patrão.
Karl Heinrich Marx
(1818 – 1883)
7. Trabalho, riquezas e desigualdades
o Calvino entendia o trabalho como salvação.
o Revolução Industrial: linha de produção, trabalho
repetitivo, monótono e desestimulante.
o Marxismo: trabalho e alienação na produção.
o Globalização: o trabalho pensado e valorizado.
o Ócio criativo: lazer e trabalho.
o Sindicatos: capacitação, salários, benefícios.
8. Formas de gestão da produção e do trabalho
Taylorismo:
o Divisão de tarefas: planejamento e execução.
o As máquinas ditam o ritmo de execução.
o O tempo de execução das tarefas é cronometrado.
o O operário sujeita – se à disciplina imposta.
o O operário é alienado da produção ao executar
apenas uma etapa, perdendo a visão do todo.
Frederick Winslow Taylor
(1856 – 1915)
Fordismo (Taylorismo na prática):
o Criou a linha de produção na fabricação do Ford T.
o Racionalizou a produção transformando o operário
num executor/repetidor de tarefas.
o Controlou o ciclo produtivo desde a fabricação das
peças até o produto final.
o O trabalho repetitivo desmotivou e alienou o
trabalhador.
Henry Ford
(1863 – 1947)
Toyotismo:
o Revolução tecnológica: informática e robótica.
o Superação dos vícios do Taylorismo – Fordismo.
o Multiplicidade e flexibilidade de tarefas.
o Treinamento, capacitação e valorização do
trabalho intelectual dos operários.
o Liderança e participação dos operários.
o Just in time: produção flexível conforme absorção
do mercado consumidor.
Críticas ao Toyotismo
o Se o modelo Taylorista – Fordista alienava o
trabalhador do processo produtivo, o Toyotismo
ampliava imensamente suas tarefas múltiplas.
o A terceirização, típica do Toyotismo, levou a
exploração dos trabalhadores para outros ambientes.
o Com a globalização, as empresas migraram em busca
de incentivos fiscais e baixos custos de mão de obra,
favorecendo a exploração.
9. Globalização
o Processo histórico caracterizado pela
interdependência planetária, diluindo as
barreiras nacionais, fortalecendo a interação de
pessoas, instituições e empresas.
o O capital é o agente principal transitando em
nível global.
o Multinacionais e investidores são os “vetores” da
globalização.
“Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará.”
(Gilberto Gil / Parabolicamará)
10. Características
o Interdependência global: econômica e cultural.
o Revolução tecnológica e de informação.
o Parcelamento da produção e desterritorialização.
o Estímulo à competitividade.
o Formação de blocos econômicos.
o Revolução no mundo do trabalho.
o Quebra dos nacionalismos.
o Globalização cultural.
11. Aspectos positivos
o Estímulo à competitividade.
o Qualidade na produção.
o Tecnologias gerando comodidade.
o Novo perfil de trabalhador.
o Novas formas de gestão.
o Acesso à informação.
12. Aspectos negativos
o Alta competitividade gerou exclusão social.
o Sacralização do capital, menos social.
o Desemprego estrutural (homens X máquinas).
o Problemas globalizados (questão ambiental).
o Consumismo voraz (“consumo, logo existo”),
maior depredação do planeta e mais lixo.
o Quebra dos nacionalismos.
13. Globalização e precarização no mundo do trabalho
Desemprego estrutural:
o Privatizações, terceirização, desregulamentação, e
o Estado passou a ser obsoleto e empecilho aos
interesses das empresas.
o Na relação homem x máquina, vários postos de
trabalho (profissões) desapareceram.
o Os Sindicatos perderam força e poder.
Globalização e trabalho na atualidade:
o Concorrência acirrada: empresas buscaram
redução de custos e maximização de lucros, gestão
apurada, tecnologias, mão de obra qualificada.
o Impactos no trabalho: flexibilização de jornadas,
demissão incentivada, férias coletivas.
o Evolução do setor informal, migração para áreas
que exigem menor qualificação, rotatividade de
mão de obra.
Problemas:
o A homogeneização cultural serviu aos interesses
do capital, em que as empresas passaram a
produzir conteúdos padronizados vendidos em
escala planetária.
o De um lado houve a interação cultural, do outro a
quebra das culturas locais, absorvidas/massificadas
por uma cultura superior, impondo valores e
coisificando pessoas.
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Me apagar e esquecer o que eu fiz”
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Trabalho: conceito, tipos, características, importãncia, globalização.

  • 1. TRABALHO: CONCEITO E IMPORTÂNCIA GLOBALIZAÇÃO E TRABALHO
  • 2. “O paraíso é diversão. O paraíso é um lugar de prazeres ilimitados, felicidade ilimitada, alegria ilimitada.” (Hebreus 12:22) ”Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais”. (Gênesis)
  • 3. “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra, porque dela foste tomado.”(Gênesis – 3.19)
  • 4. o Das ferramentas de paus, ossos e pedras à era da internet e dos celulares, uma história de intervenção e transformação da natureza. o Por necessidade e utilidade os homens utilizaram o trabalho como força criadora. o
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Construção de um palácio – Piero de Cosimo
  • 9.
  • 10.
  • 11. o O trabalho é uma atividade humana e humanizadora. o O trabalha para sobreviver e realiza – se material, psíquica, espiritual e culturalmente. o Na dependência recíproca atuam individual e coletivo. o
  • 12. o (política, vida pública), (criação), (sobrevivência) e o atentado contra a nobreza, obrigação dos incapazes. o (instrumento de tortura usado em condenados ou animais difíceis de ferrar).
  • 13. “ Aquele que, por natureza, não pertence a si mesmo sendo homem é naturalmente escravo. É coisa e propriedade de outro.” (Aristóteles – Política- Adaptação)
  • 14. o O trabalho compulsório, como relação de dominação do homem pelo homem. o Onde havia escravo havia um senhor. o A dominação consentida ou não, no cumprimento de obrigações mútuas, respeitando – se limites de poder apoiados por regras sociais que os legitime.
  • 15.
  • 16.
  • 17. No Brasil Império, o poder do proprietário era medido pela quantidade de escravos que tivesse.
  • 18. o Sociedade estamental, hierarquizada, imobilista. o Trabalho seria maldição, sem valor em si mesmo. o Servos estariam destinados ao trabalho.
  • 19. Clero Nobreza Servos Posição social definida no nascimento Clero e nobreza: senhores feudais Servos: dependentes e presos à terra Vilões: pequenos proprietários
  • 20.
  • 21. o O trabalhador disciplinou – se à nova rotina e aos novos interesses, perdendo seu tempo e sua liberdade. o O ócio passou a ser negativo e a maximização da produção passou a ser cada vez maior. o Explorados e sem direitos os operários formaram os sindicatos, fizeram greves e quebraram máquinas. o Pensadores criticavam o Capitalismo industrial e propuseram um novo modelo de sociedade.
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  • 25. Vou me aposentar amanhã e sabe o que vou fazer? Andar até o fim desta linha de montagem e descobrir o que estou fazendo há 30 anos!
  • 26. 5. Hegel e o trabalho o Primeiro teórico a valorizar a ideia de trabalho. o Na obra Fenomenologia do espírito (1807) Hegel trata da luta entre dois homens em que o vencido torna – se escravo que, para ele, é o vitorioso. o O que diferencia o homem dos animais é o poder do trabalho que o faz se relacionar com a natureza, encontrar – se e ter a consciência de si.
  • 27. Georg Friedrich Wilheim Hegel (1770 – 1831)
  • 28. Dialética do senhor e do escravo: (Dependência entre senhor e escravo) o O senhor, para ser “senhor dos escravos”, depende da existência do escravo e do seu trabalho, mesmo como escravo. o Existe uma correlação de dependência entre senhor e escravo, em que o senhor acaba se colocando numa condição inferior à do escravo.
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  • 30. 6. Marx e o trabalho o Crítico do capital, do capitalismo, da exploração pelo trabalho e da visão otimista de Hegel. o Marx afirmava que no mundo capitalista tudo o que o trabalhador realiza não pertence a ele. o O trabalho só seria valorizado como capacidade humana desde que o seu produto pertença ao trabalhador e não ao patrão.
  • 32. 7. Trabalho, riquezas e desigualdades o Calvino entendia o trabalho como salvação. o Revolução Industrial: linha de produção, trabalho repetitivo, monótono e desestimulante. o Marxismo: trabalho e alienação na produção. o Globalização: o trabalho pensado e valorizado. o Ócio criativo: lazer e trabalho. o Sindicatos: capacitação, salários, benefícios.
  • 33. 8. Formas de gestão da produção e do trabalho Taylorismo: o Divisão de tarefas: planejamento e execução. o As máquinas ditam o ritmo de execução. o O tempo de execução das tarefas é cronometrado. o O operário sujeita – se à disciplina imposta. o O operário é alienado da produção ao executar apenas uma etapa, perdendo a visão do todo.
  • 35. Fordismo (Taylorismo na prática): o Criou a linha de produção na fabricação do Ford T. o Racionalizou a produção transformando o operário num executor/repetidor de tarefas. o Controlou o ciclo produtivo desde a fabricação das peças até o produto final. o O trabalho repetitivo desmotivou e alienou o trabalhador.
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  • 40. Toyotismo: o Revolução tecnológica: informática e robótica. o Superação dos vícios do Taylorismo – Fordismo. o Multiplicidade e flexibilidade de tarefas. o Treinamento, capacitação e valorização do trabalho intelectual dos operários. o Liderança e participação dos operários. o Just in time: produção flexível conforme absorção do mercado consumidor.
  • 41. Críticas ao Toyotismo o Se o modelo Taylorista – Fordista alienava o trabalhador do processo produtivo, o Toyotismo ampliava imensamente suas tarefas múltiplas. o A terceirização, típica do Toyotismo, levou a exploração dos trabalhadores para outros ambientes. o Com a globalização, as empresas migraram em busca de incentivos fiscais e baixos custos de mão de obra, favorecendo a exploração.
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  • 43. 9. Globalização o Processo histórico caracterizado pela interdependência planetária, diluindo as barreiras nacionais, fortalecendo a interação de pessoas, instituições e empresas. o O capital é o agente principal transitando em nível global. o Multinacionais e investidores são os “vetores” da globalização.
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  • 46. “Antes mundo era pequeno Porque Terra era grande Hoje mundo é muito grande Porque Terra é pequena Do tamanho da antena Parabolicamará.” (Gilberto Gil / Parabolicamará)
  • 47. 10. Características o Interdependência global: econômica e cultural. o Revolução tecnológica e de informação. o Parcelamento da produção e desterritorialização. o Estímulo à competitividade. o Formação de blocos econômicos. o Revolução no mundo do trabalho. o Quebra dos nacionalismos. o Globalização cultural.
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  • 57. 11. Aspectos positivos o Estímulo à competitividade. o Qualidade na produção. o Tecnologias gerando comodidade. o Novo perfil de trabalhador. o Novas formas de gestão. o Acesso à informação.
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  • 67. 12. Aspectos negativos o Alta competitividade gerou exclusão social. o Sacralização do capital, menos social. o Desemprego estrutural (homens X máquinas). o Problemas globalizados (questão ambiental). o Consumismo voraz (“consumo, logo existo”), maior depredação do planeta e mais lixo. o Quebra dos nacionalismos.
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  • 71. 13. Globalização e precarização no mundo do trabalho Desemprego estrutural: o Privatizações, terceirização, desregulamentação, e o Estado passou a ser obsoleto e empecilho aos interesses das empresas. o Na relação homem x máquina, vários postos de trabalho (profissões) desapareceram. o Os Sindicatos perderam força e poder.
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  • 77. Globalização e trabalho na atualidade: o Concorrência acirrada: empresas buscaram redução de custos e maximização de lucros, gestão apurada, tecnologias, mão de obra qualificada. o Impactos no trabalho: flexibilização de jornadas, demissão incentivada, férias coletivas. o Evolução do setor informal, migração para áreas que exigem menor qualificação, rotatividade de mão de obra.
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  • 81. Problemas: o A homogeneização cultural serviu aos interesses do capital, em que as empresas passaram a produzir conteúdos padronizados vendidos em escala planetária. o De um lado houve a interação cultural, do outro a quebra das culturas locais, absorvidas/massificadas por uma cultura superior, impondo valores e coisificando pessoas.
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  • 85. “Então deixe a compaixão chegar E limpar o que eu fiz Eu vou me encarar Para eliminar o que eu me tornei Me apagar e esquecer o que eu fiz” ( What i’ ve done – Linkin park)