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A ESCRITA NOS MAIAS E ASTECAS: CÓDICES
TERRITÓRIO MAIA
TERRITÓRIO ASTECA
OS CÓDICES Os códices são livros deixados pelas civilizações pré-hispánicas da mesoamérica, eram feitos com lâminas de papel de amateou amatl, ou amaquahuitl, em náhualt, obtido da cortiça da figueira ou de folhas de maguey aplanadas ou feitas de pele de veado eram tratadas com uma capa de gesso ou cal, depois desse processo se escrevia ou se desenhavam os glifos, as lâminas se uniam como se fossem um biombo ou sanfona protegidas por capas de madeiras.
MAGUEY
OS GLIFOS Existiam cinco tipos de glifos que se classificam da seguinte maneira: Numerais (representativos de números); Calendários (representativos de datas); Pictográficos (representativos de objetos); Ideográficos (representativos de idéias); Fonéticos (representativos de sonidos: silábicos e alfabéticos).  
TLACUILOQUES Bernal Díaz Del Castillo faz referência aos Tlacuiloques, quando relata um encontro de Córtes com os enviados de Moctezuma.   Relata Castillo. “Y parece ser Tendile traía consigo grandes pintores, que los hay tales en México, y mando pintar al natural la cara y rostro y cuerpo y facciones de Cortés, y de todos los capitanes y soldados, y navíos y velas, y caballos, y a doña Marina y Aguilar, hasta los lebreles, y tiros y pelotas, y todo el ejército que traíamos, y lo llevó a su señor”             
TLAMATINI Os sábios ou Tlamatinieram os possuidores dos códices, os encarregados de guardar a memória histórica, ideologia, costumes, religião, educação e cultura de seus povos, na verdade eram os guardadores da sabedoria. Os códices ou livros de pinturas estavam sob a proteção dos sábios e escreventes em umas casas especialmente construídas para esse fim, as Amoxcalli. Eram locais muito destacados ao ponto de chamar a atenção dos conquistadores espanhóis, como lembrou Castillo em seus relatos sobre a conquista de México.   “Acuérdome que era en aquel tiempo su mayordomo  un gran cacique, que le pusimos por nombre Tapia, y tenía cuentas de todas las rentas que le traían a Montezuma con sus libros, hechos de su papel que se dice amal, y tenían de estos libros una gran casa de ellos” (Castillo.1982;169)  
NÚMEROS MAIAS
GLIFOS MAIAS
CÓDICES MAIAS Apenas três códices e o possível fragmento de um quarto chegaram até à actualidade. São eles: Códice de Dresden Códice de Madrid Códice de Paris Códice Grolier (ou Fragmento Grolier)
 DESTRUÇÃO Na altura em que ocorreu a conquista espanhola do Iucatã no século XVI existiam muitos livros deste tipo, mas foi levada a cabo a sua destruição de modo sistemático, primeiro pelos conquistadores e mais tarde pelos padres. Em particular, todos os que existiam no Iucatã foram destruídos por ordem do bispo Diego de Landa em Julho de 1562. Tais códices eram registos escritos primários da civilização maia, juntamente com as muitas inscrições em monumentos de pedra e estelas que ainda hoje existem. Porém, a abrangência de assuntos deveria ser muito maior que os registados em pedra e nas construções, devendo ser mais parecida com a que se encontrou em cerâmicas pintadas. Alonso de Zorita escreveu em 1540 sobre como viu numerosos livros deste tipo nas terras aLtas da Guatemalaque registavam a sua história desde há mais de 800 anos, e que foram para mim interpretados por índios anciãos. Frei Bartolomé de las Casas lamentava que tais livros fossem destruídos: Estes livros foram vistos pelo nosso clero, e até eu vi parte daqueles que foram queimados pelos monges, aparentemente porque eles pensavam que [os livros] podiam prejudicar os índios em matérias relativas à religião, uma vez que por essa altura encontravam-se no início da sua conversão. Os últimos códices a serem destruídos foram os de Tayasal, na Guatemala em 1697. Com a sua destruição, a possibilidade de aprender algo mais sobre alguns aspectos da vida maia foi severamente diminuída.
CÓDICES MAIAS
CÓDICE MAIA
CÓDICE MADRID
CÓDICE MAIA
CÓDICE MAIA – PERIODO ESPANHOL
CÓDICE DRESDEN- MAIA
CÓDICE DRESDEN
CÓDICE DRESDEN
OS CÓDICES ASTECAS Só nove códices astecas prehispánicos se salvaram da destruição depois da conquista espanhola: o Borbónico, a Matrícula de Tributos, a Tira de laPeregrinación, e os seis que formam o Grupo Borgia; Borgia, Cospi, Fjervary- Mayer, Laud, Pintura 20 da Coleção Goupil-Aubin e o Vaticano B3773 da cultura Puebla-Taxcala.
CÓDICES DA ETAPA ESPANHOLA Existem outros trinta (30) códices que foram reproduzidos no século XVI, junto à própria escrita nahualt aparece uma tradução em espanhol, entre os mais importantes podemos destacar os códices Azcatitlan e o Mexicanus, cujo conteúdo fala sobre a história da peregrinação mexica; os códices Vaticano A 3738, TellerianoRemensis, que falam sobre calendários e ritos, códices em Cruz, Aubin e Xolotl sobre os diferentes grupos nahualt e o códice Mendozaque fala das instituições culturais.
ALFABETO ASTECA (NAHUALT)
CÓDICE ASTECA
CÓDICE ASTECA
GUERREIROS ASTECAS
GUERREIRO ASTECA JAGUAR
GUERREIRO ASTECA ÁGUIA
CAPA CÓDICE MENDOZA
ESCOLAS ASTECAS
EDUCAÇÃO ASTECA
EDUCAÇÃO ASTECA
TRIBUTOS
TRIBUTOS
TRIBUTOS PONTO O DEDO = UM BANDEIRA = 20 PINHEIRO = 400 SACOLA = 8000
ASTECAS
CHEGADA DOS ESPANHOIS
LUTA  COM OS ESPANHOIS
MERCADO DE TALTELOLCO
GLIFOS ASTECAS
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A escrita nos mayas e astecas

  • 1. A ESCRITA NOS MAIAS E ASTECAS: CÓDICES
  • 4. OS CÓDICES Os códices são livros deixados pelas civilizações pré-hispánicas da mesoamérica, eram feitos com lâminas de papel de amateou amatl, ou amaquahuitl, em náhualt, obtido da cortiça da figueira ou de folhas de maguey aplanadas ou feitas de pele de veado eram tratadas com uma capa de gesso ou cal, depois desse processo se escrevia ou se desenhavam os glifos, as lâminas se uniam como se fossem um biombo ou sanfona protegidas por capas de madeiras.
  • 6. OS GLIFOS Existiam cinco tipos de glifos que se classificam da seguinte maneira: Numerais (representativos de números); Calendários (representativos de datas); Pictográficos (representativos de objetos); Ideográficos (representativos de idéias); Fonéticos (representativos de sonidos: silábicos e alfabéticos).  
  • 7. TLACUILOQUES Bernal Díaz Del Castillo faz referência aos Tlacuiloques, quando relata um encontro de Córtes com os enviados de Moctezuma.   Relata Castillo. “Y parece ser Tendile traía consigo grandes pintores, que los hay tales en México, y mando pintar al natural la cara y rostro y cuerpo y facciones de Cortés, y de todos los capitanes y soldados, y navíos y velas, y caballos, y a doña Marina y Aguilar, hasta los lebreles, y tiros y pelotas, y todo el ejército que traíamos, y lo llevó a su señor”  
  • 8. TLAMATINI Os sábios ou Tlamatinieram os possuidores dos códices, os encarregados de guardar a memória histórica, ideologia, costumes, religião, educação e cultura de seus povos, na verdade eram os guardadores da sabedoria. Os códices ou livros de pinturas estavam sob a proteção dos sábios e escreventes em umas casas especialmente construídas para esse fim, as Amoxcalli. Eram locais muito destacados ao ponto de chamar a atenção dos conquistadores espanhóis, como lembrou Castillo em seus relatos sobre a conquista de México.   “Acuérdome que era en aquel tiempo su mayordomo un gran cacique, que le pusimos por nombre Tapia, y tenía cuentas de todas las rentas que le traían a Montezuma con sus libros, hechos de su papel que se dice amal, y tenían de estos libros una gran casa de ellos” (Castillo.1982;169)  
  • 11. CÓDICES MAIAS Apenas três códices e o possível fragmento de um quarto chegaram até à actualidade. São eles: Códice de Dresden Códice de Madrid Códice de Paris Códice Grolier (ou Fragmento Grolier)
  • 12. DESTRUÇÃO Na altura em que ocorreu a conquista espanhola do Iucatã no século XVI existiam muitos livros deste tipo, mas foi levada a cabo a sua destruição de modo sistemático, primeiro pelos conquistadores e mais tarde pelos padres. Em particular, todos os que existiam no Iucatã foram destruídos por ordem do bispo Diego de Landa em Julho de 1562. Tais códices eram registos escritos primários da civilização maia, juntamente com as muitas inscrições em monumentos de pedra e estelas que ainda hoje existem. Porém, a abrangência de assuntos deveria ser muito maior que os registados em pedra e nas construções, devendo ser mais parecida com a que se encontrou em cerâmicas pintadas. Alonso de Zorita escreveu em 1540 sobre como viu numerosos livros deste tipo nas terras aLtas da Guatemalaque registavam a sua história desde há mais de 800 anos, e que foram para mim interpretados por índios anciãos. Frei Bartolomé de las Casas lamentava que tais livros fossem destruídos: Estes livros foram vistos pelo nosso clero, e até eu vi parte daqueles que foram queimados pelos monges, aparentemente porque eles pensavam que [os livros] podiam prejudicar os índios em matérias relativas à religião, uma vez que por essa altura encontravam-se no início da sua conversão. Os últimos códices a serem destruídos foram os de Tayasal, na Guatemala em 1697. Com a sua destruição, a possibilidade de aprender algo mais sobre alguns aspectos da vida maia foi severamente diminuída.
  • 17. CÓDICE MAIA – PERIODO ESPANHOL
  • 21. OS CÓDICES ASTECAS Só nove códices astecas prehispánicos se salvaram da destruição depois da conquista espanhola: o Borbónico, a Matrícula de Tributos, a Tira de laPeregrinación, e os seis que formam o Grupo Borgia; Borgia, Cospi, Fjervary- Mayer, Laud, Pintura 20 da Coleção Goupil-Aubin e o Vaticano B3773 da cultura Puebla-Taxcala.
  • 22. CÓDICES DA ETAPA ESPANHOLA Existem outros trinta (30) códices que foram reproduzidos no século XVI, junto à própria escrita nahualt aparece uma tradução em espanhol, entre os mais importantes podemos destacar os códices Azcatitlan e o Mexicanus, cujo conteúdo fala sobre a história da peregrinação mexica; os códices Vaticano A 3738, TellerianoRemensis, que falam sobre calendários e ritos, códices em Cruz, Aubin e Xolotl sobre os diferentes grupos nahualt e o códice Mendozaque fala das instituições culturais.
  • 35. TRIBUTOS PONTO O DEDO = UM BANDEIRA = 20 PINHEIRO = 400 SACOLA = 8000
  • 38. LUTA COM OS ESPANHOIS
  • 44. CÓDICE CHEGADA DOS ESPANHOIS
  • 49. TEMPLO DE LAS MARIPOSAS
  • 50. TEMPLO DA LAS MARIPOSAS