4. Através de um método chamado
DIALÉTICA.
Método que utiliza pensamento
e linguagem!
5. Para Aristóteles...
• > A um único mundo
o qual existem essências
e aparências.
• > Ele acha que o erro de Heráclito foi supor que a
mudança se realiza sob a forma da contradição,
isto é, que as coisas transformam-se nos seus
opostos.
6. Cabe a filosofia conhecer como e por
que as coisas, sem mudarem de
essência, transformam-se, assim como
cabe à Filosofia conhecer como e
porque há seres.
8. O conhecimento humano tem dois
elementos básicos
• Um sujeito:
É o homem, ser racional
que quer conhecer –
Sujeito cognoscente.
• Um objeto:
O objeto é a realidade.
Entende-se por
realidade as coisas, os
fatos, os fenômenos,
com que coexistimos.
9. Distorção do conhecimento
• A validade de nossos conhecimentos é garantida
pela correção do raciocínio. É correto o raciocínio
cujas preposições expressam juízos (afirmações ou
negações) válidos, racionalmente fundamentados.
10. São dois os modos de raciocínio:
• Raciocínio Indutivo:
É amplamente usado pelas
ciências
experimentais. Parte
de casos particulares
para concluir uma
verdade geral ou
universal.
• Raciocínio Dedutivo:
Parte de uma lei universal
considerada válida
para determinado
conjunto, aplicando-a
aos casos particulares
desse conjunto.
11. Exemplos
• Raciocínio Indutivo:Raciocínio Indutivo:
>O ferro conduz
eletricidade.
>O ouro conduz
eletricidade.
>O cobre conduz
eletricidade.
*Logo, todos os metais
conduzem
eletricidade.
• Raciocínio Dedutivo:Raciocínio Dedutivo:
>Todos os homens são
falíveis.
>Einstein é homem.
*Logo, Einstein é falível.
13. VERDADE ...
• Idade média
(escolásticos):
> ¨A verdade é a
adequação do nosso
pensamento as
coisas.”
• Idade moderna...
>Descartes: o critério da
verdade é a
evidência(idéia que se
impõe ao espírito)...
>Nietzsche:verdade é tudo
oque contribui para
fomentar a vida.
> O pragmatismo: A
prática é o critério da
verdade.
14. Há ainda os lógicos...
• Verdadeiro seria o raciocínio que não encerra
contradições e é coerente com um sistema de
princípios estabelecidos.
Essa é a verdade típica da matemática.
15. Comecemos a distinguir VERDADE
de REALIDADE
• A falsidade ou a
veracidade não estão
na coisa mesma, mas
no juízo, e, portanto
no valor da afirmação.
• Há verdade ou não
dependendo de como
a coisa aparece para o
sujeito que conhece
• Por isso dizemos que
algo é verdadeiro
quando é o que parece
ser.
16. VERDADE e VALIDADE
• VERDADE é uma
propriedade das
PROPOSIÇÕES.
• As PROPOSIÇÕES só
podem ser verdadeiras
ou falsas.
• VALIDADE é uma
propriedade dos
ARGUMENTOS.
• Não é correto dizer
que os
ARGUMENTOS são
verdadeiros ou falsos.
• ARGUMENTOS
dizem-se válidos ou
inválidos.
17. • Um argumento Dedutivo é válido quando as
premissas e a conclusão estão de tal maneira
relacionados que é possível o caso de as premissas
serem falsas e a conclusão verdadeira.
• Repare que para um argumento ser válido, não
bastam que as premissas e a conclusão sejam
verdadeiras.
• É preciso que seja impossível que as premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa
18. Considere o seguinte argumento...
• Todo homem é mortal.
• Sócrates é mortal.
• *logo, Sócrates é homem.
> Esse argumento tem premissas verdadeiras e
conclusão verdadeira e, contudo não é válido.
Não é válido porque não é impossível que as premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
19. Por que?
• Podemos, por exemplo, imaginar que Sócrates seja
o nome do meu cachorrinho. Nesse caso a
conclusão seria falsa, apesar das premissas serem
verdadeiras. Portanto o argumento é inválido.
20. Considere este...
• João e José são alunos do 3o ano.
*Logo, o João é aluno do 3o.
> Esse argumento é válido, pois é impossível que a
premissa seja verdadeira e a conclusão falsa.
• Se imaginarmos João como não sendo aluno do 3o
ano a conclusão é falsa mas a premissa também é.
21. Considere agora este...
• Todos os números primos são pares.
• Nove é um número primo.
*Logo, nove é um número par.
>Esse argumento é válido, apesar de suas premissas e
conclusão serem falsas. Se as premissas fossem
verdadeiras seria impossível que a conclusão fosse
falsa.
22. • Como se pode perceber, a validade de um
argumento dedutivo depende da conexão lógicaconexão lógica
entre as premissas e a conclusãoentre as premissas e a conclusão do argumento, e
não do valor da verdade das proposições que
constituem o argumento.
• Num argumento dedutivo válido, a conclusão
deriva necessariamente de suas premissas.
Situação que não acontece num argumento
dedutivo inválido.
• É por esse motivo que a conclusão deve ser
verdadeira quando as premissas são verdadeiras.
Todavia é importante salientar que não basta que
as premissas e a conclusão sejam verdadeiras.
23. A partir disso podemos ter....
> Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e
conclusão verdadeira.
> Argumentos válidos, com premissas falsas e
conclusão falsa.
>Argumentos válidos, e premissas falsas e conclusão
verdadeira.
>Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e
conclusão verdadeiras.
> Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e
conclusão falsa.
24. > Argumentos inválidos com premissas falsas
e conclusão falsa.
> Argumentos inválidos com premissas falsas
e conclusão verdadeira.
25. Não podemos ter....
Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e
conclusão falsa.
26. Diante disto, o que é LÓGICA?
• A ciência que estuda apenas a validade ou a
invalidade dos argumentos, sem se preocupar com
a verdade ou falsidade das sentenças envolvidas.
• Lógica é o estudo dos princípios que regem a
inferência(ou argumento) válida(o).
29. CONHECIMENTO
LÓGICO OU
INTELECTUAL
• Diferente do animal o
homem consegue
ultrapassar os dados
capturados pelos
sentidos.
• A capacidade de
comparar, raciocinar,
combinar e tiras
conclusões
31. A POSSIBILIDADE DO
CONHECIMENTO
• CETICISMO
“Nada existe.” O ceticismo radical afirma que mesmo
que se alguma coisa existisse não se poderia
conhecê-la de fato.
• Os moderados são conhecidos como Relativistas.
Mesmo que não se possa conhecer deve-se
continuar a busca.
32. • DOGMATISMO
“que se funda em princípios” - Afirma que o homem
pode atingir uma certeza.
• Admite que a razão humana tem possibilidades de
conhecer a verdade.
33. Para que conhecer?
• > É o espanto, a surpresa perante o novo, que
desencadeia nossa atividade intelectual.
• > O espanto perante o novo gera angústia por não
sabermos como nos afeta a realidade
desconhecida.
• > Conhecer é para o homem uma questão de
sobrevivência, pois os seres vivos para sobreviver
se adaptam ao meio. Conhecendo o meio o homem
se adapta a ele e o transforma.