2. DIVERSIDADE
Construção histórica, cultural e social
(econômica) que se dá no processo de
adaptação homem e mulher ao meio
social e no contexto das relações de
poder. São os sujeitos históricos nestas
relações (sociais, no contexto da cultura
e do trabalho) que os nomearam e
identificaram, ocasionando em muitos
casos a EXCLUSÃO
3. INCLUSÃO
Cria mecanismos que torne a sociedade um lugar viável para a
convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na
realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão
social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos
seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspecto,
tais como educação, trabalho, saúde e lazer.
Inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cada
política pública é formulada e basicamente executada por
decretos e leis, assim como em declarações e recomendações
de âmbito internacional (como o Tratado de Madrid)
necessidade de uma atualização de diversas políticas sociais.
5. DESAFIOS:
Não hierarquização das diferenças – Nenhum
grupo humano e social é melhor que o outro.
Avançar na construção dos direitos sociais,
humanos, culturais, econômicos para todos
os sujeitos.
Superação da visão assistencialista: garantir
o respeito às diferenças e lutar pelo fim das
desigualdades sociais.
Políticas Públicas que concorram para a
inclusão.
6. INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
Vai além da incorporação de pessoas excluídas
dos espaços e tempos escolares, requer:
1.Posicionamentos, práticas, políticas;
2.Reorganização do trabalho na escola e no tempo
escolar (PPP);
3.Formação adequada de professores e funcionários;
4.Relação dialógica, comunidade escolar e sociedade
civil;
5.Convívio ético e democrático alunos e seus
familiares;
6.Postura democrática face ao diverso.
7. AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Devem antes de tudo fomentar discussões e ações
voltadas para:
1. Promoção da equidade de gênero;
2. Diversidade regional;
3. Educação indígena / afrodescendência /
quilombola / do campo / pessoas com necessidades
especiais / super dotação / altas habilidades e
transtornos globais do desenvolvimento /
diversidade sexual e cultural / pessoas privadas de
liberdade;
4. Combate à desigualdade, descriminação,
etnocentrismo, racismo, sexismo, homofobia e
xenofobia.
9. Registra-se uma comunidade no
município – Trevo do Parque BR 101,
trevo de acesso ao Parque Monte
Pascoal (42 famílias – base econômica:
agricultura, artesanato e trabalho rotativo)
Construção do Centro de Referência:
visibilidade da comunidade, agregação de
valores culturais e históricos do povo
pataxó.
10. ESCOLA INDÍGENA MUNICIPAL DA
COMUNIDADE DO TREVO
Autorizada em 1993, atende educação
infantil, BIA I e II, 1ª etapa do Ensino
Fundamental (1º ao 4º ano), 1ª etapa do
EJA.
Incorporada a educação do campo da SMEC.
Quadro funcional atual: 01 coordenação, 02
professores e 01 auxiliar de serviços gerais.
11. CLIENTELA ATENDIDA EM 2008:
ETAPA ALUNOS
Matutino Ensino Fundamental de 9 anos -
Multisseriada 12
Matutino Educação Infantil - Multiserriada
06
Vespertino Ensino Fundamental de 8 anos -
Multisseriada 24
Noturno EJA – Presencial 1ª a 4ª Série
16
⇒ TOTAL
58
12. PANORAMA ATUAL
A escola não atende à demanda da comunidade – 60
jovens saem para estudar na cidade.
A língua materna Patxohã é trabalhada de maneira
informal.
Currículo da Escola desarticulado com as especificidades
da educação indígena.
O município não tem lei que garante a legitimidade da
educação indígena (reconhecimento da escola, concurso
público, quadro funcional habilitado).
Inexistência de uma proposta pedagógica municipal
voltada para a educação infantil indígena.
Capacitação dos professores voltada para a demanda da
educação indígena.
Escola não construiu o seu PPP.
13. OBRIGADO!DÉLIA DE OLIVEIRA LADEIA
TÉCNICA DA SMEC
COORD. PÓLO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL DE ITAMARAJU
E-MAIL: deliaeducadora@gmail.com
Colaboração: José Conceição Santana Braz – Itajá
Diagramação: Geanderson Silva