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A CULTURA DO PALÁCIO
Homens novos, espaços novos
TEMPO HISTÓRICO
CRONOLOGIA
Anos Acontecimentos
1434 Cosme de Médicis, senhor de Florença
1456 Impressão da Bíblia por Gutenberg
1478 Lourenço de Médicis, senhor de Florença
1509 Erasmo publica o “Elogio da Loucura”
1516 Maquiavel publica “ O príncipe”.
1517 Lutero publica “As 95 teses contra as indulgências”
1536 Introdução da Inquisição em Portugal
1543 Vesálio escreve o Tratado de Anatomia
1545 Início do Concílio de Trento
1572 Publicação de Os Lusíadas de Luís de Camões
UMA NOVA CONJUNTURA
 Recuperação demográfica,
 Surto urbano,
 Reorganização dos campos,
 Reanimação das rotas terrestres e incremento das rotas marítimas,
 Desenvolvimento das práticas financeiras,
 Ascensão da Burguesia,
 Renovação cultural,
 Tendência de centralização do poder,
 Inovações técnicas e científicas…
A IMPORTÂNCIA DE LISBOA E SEVILHA
MOTIVOS DA EXPANSÃO EUROPEIA DO
SÉCULO XV
 Ultrapassar a crise do século XIV;
 Fazer face à falta de mão de obra;
 Fazer face à falta de cereais;
 Fazer face à falta de metais preciosos.
 Acercar diretamente as riquezas orientais (que chegavam à Europa por
intermédio dos muçulmanos pelas rotas caravaneiras).
 Os reis procuravam também novas terras para expandir a fé cristã e novas
tecnologias que pudessem utilizar para seu proveito.
Pág. 228
OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA
 Os Portugueses contrapuseram
assim, ao conhecimento livresco, o
saber baseado na observação in loco.
Era a base do experiencialismo.
 Todavia, não eram registos
resultantes de experiências científicas,
mas antes de descrições das
observações efetuadas.
• Movimento percursor do espírito crítico e do método científico, Leonardo Da
Vinci segue a inspiração portuguesa de tudo querer observar e questionar.
MATEMATIZAÇÃO DO REAL
 A abertura do mundo facilitou também a abertura de mentalidades e acentuou
uma atitude quantitativa do homem:
 Substitui-se a numeração romana pela indo-árabe,
 Publicam-se vários livros de matemática,
 Desenvolve-se a estatística e a matemática: descobrem-se as equações de
3º grau, os logaritmos, o uso de incógnitas e o nónio (Pedro Nunes, 1502-
1578),
 Determinam-se as leis reguladoras do mundo físico,
 As viagens de descobertas contribuíram para o fim da mentalidade crítica
medieval e para o aparecimento do espírito crítico moderno.
MENTALIDADE QUANTITATIVA
 A enumeração e a quantificação aplicam-se até no tempo: surge o relógio
mecânico.
 A quantificação é necessária para o próprio funcionamento do estado: o rei
necessita saber os homens que tem disponíveis para a guerra, para cobrar
impostos..
 Dissolve-se o carácter feudal e surge um aparelho burocrático.
 Começa-se a agir com base na valorização do número.
 Copérnico inicia uma verdadeira revolução, ao defender, com base em cálculos
matemáticos e geométricos, o Heliocentrismo, corte profundo com as teorias
aristotélicas e com a visão da Igreja.
REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES COSMOLÓGICAS
 Definição da base do método científico;
 Revolução coperniciana – Copérnico
desenvolve o Heliocentrismo
(ACONTECIMENTO);
 Descobre-se o movimento de rotação
da Terra,
 Giordano Bruno e Galileu Galilei provam
as teorias copernicianas e são presos.
 Kepler determina que as órbitas da Terra são elípticas.
Pág. 240
A HERANÇA CULTURAL
 Nos inícios do séc. XV, começo de uma nova época, o homem ainda se
encontrava fortemente apegado aos conhecimentos anteriores.
 A herança cultural, fortemente dominada pela Igreja, começa aos poucos a
libertar-se da teologia graças a:
 Ao impulso do comércio, que rompe barreiras geográficas;
 Aos progressos das línguas nacionais, que permitem o desenvolvimento de
uma cultura própria;
 Ao desenvolvimento e crescimento da imprensa e das universidades.
 Eram os tempos modernos… o Homem afirma-se em pleno e redescobrem-se
os clássicos greco-romanos. Entra-se assim na fase do Renascimento.
Pág. 229
PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO - ITÁLIA
 Itália, herdeira direta do império Romano, foi o berço do Renascimento.
 Era um país dividido em numerosos estados independentes e rivais entre si. As
rivalidades políticas passavam muitas vezes para o campo cultural e pessoal.
 Destacava-se Florença, principado dos Médicis, zona de grande florescimento
cultural e artístico.
 Roma era outro dos grandes centros culturais da Itália renascentista, onde a
contratação de prestigiados artistas permitiu a monumentalidade da capital da
Cristandade.
 Veneza gozava também de grande prosperidade económica e política. Distinguiu-se
pela escola de pintura e pelas muitas oficinas tipográficas que aí existiam.
Razões:
• Económicas: o comércio florescente das cidades italianas e existência de uma
burguesia mercantil enriquecida e culta;
• Políticas: existência de príncipes ou burgueses mecenas e estados
independentes e rivais entre si.
A ITÁLIA: BERÇO DO RENASCIMENTO
• Sociais e mentais: poder da burguesia, classe dinâmica e progressista e que tem
uma mentalidade mais livre, bem como a reinterpretação de textos clássicos;
• Outras: existência de sábios bizantinos fugidos de Constantinopla e também de
outros sábios europeus que se refugiavam em Itália, por razões políticas e
religiosas; vestígios de monumentos, esculturas… da época greco-romana.
• Humanismo – nova mentalidade que, partindo do estudo das obras Antiguidade,
valoriza o Homem e as suas capacidades. O Humanismo compreende uma visão
antropocêntrica do mundo, contrária ao Teocentrismo.
• Naturalismo – nova visão da Natureza, baseada na experiência e na observação.
CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO
Pág. 229
• O Antropocentrismo, conceito do renascimento, opõe-se ao Teocentrismo,
conceito da época medieval. Como consequência, as atitudes dominantes do
pensamento humanista (e características da época renascentista) são:
– otimismo : esperança no futuro;
– naturalismo: valorização da natureza;
– individualidade: realização da felicidade individual na terra;
– fraternidade: todos os homens são irmãos;
– experiencialismo: raciocínio dedutivo e espírito crítico.
– classicismo: inspiração nos modelos clássicos (gregos e latinos).
• As sementes do Humanismo foram lançadas por nomes como Petrarca,
Bocaccio ou Dante, que têm em comum as críticas à sociedade do seu tempo.
De entre os filósofos destacam-se Pico de la Mirandola e Maquiavel.
Homem Vitruviano
Leonardo da Vinci, 1490 Lápis e tinta sobre papel
34 × 24 cm Gallerie dell'Accademia, Veneza, Itália.
O Homem Vitruviano de Da Vinci é
baseado numa famosa passagem do
arquiteto romano Vitruvius na sua série
de livros intitulados de De Architectura,
um tratado de arquitetura em que, no
terceiro livro, ele descreve as proporções
do corpo humano masculino.
A união dos interesses de Leonardo
pela ciência e pela arte da proporção é
representada neste famoso desenho.
A IMPRENSA
 A invenção da imprensa, foi atribuída a Gutenberg, que
substituiu as pranchas xilográficas por caracteres móveis de
madeira, depois pelo cobre e, finalmente, pelo aço.
 Criou um processo que, gerando uma espécie de molde de
letras, as permitia montar numa base de chumbo, tintadas
e prensadas. Assim, Gutenberg produziu a primeira Bíblia,
impressa em latim, com uma tiragem de cerca de 300
exemplares.
Pág. 234
A Imprensa permite a reprodução sistemática das obras escritas. A sua
rápida difusão foi possível devido:
• ao progresso das universidades medievais,
• ao crescente gosto pela leitura,
• à divulgação da fórmula de produção do papel.
Gutenberg inventa os caracteres móveis o que possibilita:
-a instalação de tipografias em todas as grandes cidades europeias,
- a multiplicação da circulação das obras clássicas e religiosas,
- a rápida difusão de novas ideias e inovações,
- a criação de bibliotecas particulares...
PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO NA EUROPA
 Tal como na Itália, na Europa do Renascimento os centros culturais foram
impulsionados pelas cortes régias e principescas, círculos aristocráticos e
burgueses, pelas oficinas de imprensa, colégios e universidades renovadas.
 Países Baixos: (duques de Borgonha) a pintura atingiu um elevado grau de
aperfeiçoamento técnico. Erasmo de Roterdão foi um notável filósofo e moralista
holandês.
 França: Francisco I impulsionou os estudos humanistas e favoreceu a aplicação de
uma decoração clássica.
 Alemanha: importante polo de estudos matemáticos, astronómicos e
cartográficos; os pintores conjugavam nos retratos o pormenor descritivo e a
tradição nórdica, com a técnica italiana.
• O Renascimento admirou profundamente a força criadora do Homem, que se
elevava à perfeição divina pelas obras do pensamento (verdadeiro traço
renascentista).
• Especialmente acarinhados e reconhecidos foram os intelectuais e os artistas,
merecedores da proteção dos grandes senhores.
• Os grandes senhores e o próprio Rei rivalizaram entre si nas honras a conceder
aos intelectuais e aos artistas.
• É o redescobrir da prática do mecenato, nascida
no mundo greco-Romano.
O PRESTÍGIO DOS ARTISTAS
Pág. 232
• Por um lado, os mecenas garantiram a sua fama e gloria, através das
grandiosas reuniões que participavam e a uma orientação da opinião pública,
inteligentemente praticada pelos humanistas protegidos.
• Por outro, artistas e intelectuais obtinham um reconhecimento dos seus
méritos e talentos, que elevavam, também aos cumes da glória.
• A cultura torna-se assim um verdadeiro símbolo de riqueza, encarada como
uma forma de afirmação e prestígio social e político.
• Os grandes homens da época procuram associar-se a grandes feitos culturais,
para assim terem a admiração de todos.
• São exemplos o Papa Nicolau V que fundou a Biblioteca Vaticana, Lourenço
de Médicis ou, em Portugal, D. João III, que concedeu diversas bolsas de estudo
em universidades estrangeiras e fundou em Coimbra o Colégio das Artes.
• A educação escolar generaliza-se entre a aristocracia e torna-se mais
dispendiosa, dificultando o acesso às pessoas menos abastadas, daí que a
maioria dos intelectuais da época fossem burgueses ou nobres abastados.
Pág. 238
• Para o homem renascentista, culto e civilizado, o espaço privilegiado para as
suas tertúlias e grandes festas é, sem dúvida, o Palácio.
• No Renascimento, as catedrais continuam a ser construídas, mas os arquitetos
agora queriam realizar construções mais proporcionadas.
• Os palácios tornam-se as grandes estrelas
de uma época em que o homem é a medida de
todas as coisas.
• O primeiro foi o Palácio Médici, construído no
século XV.
O PALÁCIO
Pág. 233
• O Homem do Renascimento rompe com a mentalidade medieval, procurando a
fama, a glória, preocupando-se com a vida terrena, contestando o valor da
hierarquia social tradicional.
• Exalta-se a inteligência, a perspicácia, a astúcia, o calculismo e a força.
• A literatura da época traduz bem estas ideias de um homem perfeito e capaz
(Maquiavel e o “O Príncipe” ou Dante).
OSTENTAÇÃO DAS ELITES
Pág. 233
• O individualismo vai fazer nascer as
preocupações biográficas, os registos e crónicas de
grandes homens e seus feitos.
• As figuras que mais se destacaram neste desejo
de afirmação pessoal são os Condoretti, os Sforza, os
Medicis, os Fugger e artistas e intelectuais como
Camões, Leonardo Da Vinci, Erasmo, Rabelais...
• Este individualismo teve a sua expressão máxima
na Itália onde a burguesia era dinâmica e com grande
capacidade financeira, chegando mesmo a
influenciar o governo dos príncipes italianos (ex. Os
Fugger que se tornaram banqueiros de Carlos V).
• Nobres e burgueses criam à sua volta uma verdadeira corte, comparável à
dos Reis, onde fomentam a erudição, os princípios humanistas e onde se
desenvolve um verdadeiro eixo de mecenato.
• Surge a visão do homem renascentista perfeito: o Cortesão.
• Surgem obras sobre a civilidade ou as boas maneiras (A “Civilidade Pueril” de
Erasmo, o “Tratado de Corte” de Refuge ou “A Arte de Agradar na Corte” de
Nicolas Faret).
• Definem-se as formas corretas de falar, de atuar, de vestir...
• O Cortesão ideal, digno de ser considerado a verdadeira elite social, era
aquele apresentava determinados atributos:
• Talentos físicos;
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• Porte e linguagem do seu corpo.
Pág. 234
REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES RELIGIOSAS
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DOGMAS: CULTO LUTERANISMO CALVINISMO ANGLICANISMO CATOLICISMO
Salvação da Alma
Fé Fé e predestinação
absoluta
Fé e predestinação Fé e boas ações
Fontes da fé Bíblia Bíblia Bíblia
Bíblia, Tradição,
Decisões dos Concílios
Bíblia
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Tradução para a
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Cultura do palácio contexto

  • 1. A CULTURA DO PALÁCIO Homens novos, espaços novos
  • 2. TEMPO HISTÓRICO CRONOLOGIA Anos Acontecimentos 1434 Cosme de Médicis, senhor de Florença 1456 Impressão da Bíblia por Gutenberg 1478 Lourenço de Médicis, senhor de Florença 1509 Erasmo publica o “Elogio da Loucura” 1516 Maquiavel publica “ O príncipe”. 1517 Lutero publica “As 95 teses contra as indulgências” 1536 Introdução da Inquisição em Portugal 1543 Vesálio escreve o Tratado de Anatomia 1545 Início do Concílio de Trento 1572 Publicação de Os Lusíadas de Luís de Camões
  • 3. UMA NOVA CONJUNTURA  Recuperação demográfica,  Surto urbano,  Reorganização dos campos,  Reanimação das rotas terrestres e incremento das rotas marítimas,  Desenvolvimento das práticas financeiras,  Ascensão da Burguesia,  Renovação cultural,  Tendência de centralização do poder,  Inovações técnicas e científicas…
  • 4. A IMPORTÂNCIA DE LISBOA E SEVILHA
  • 5. MOTIVOS DA EXPANSÃO EUROPEIA DO SÉCULO XV  Ultrapassar a crise do século XIV;  Fazer face à falta de mão de obra;  Fazer face à falta de cereais;  Fazer face à falta de metais preciosos.  Acercar diretamente as riquezas orientais (que chegavam à Europa por intermédio dos muçulmanos pelas rotas caravaneiras).  Os reis procuravam também novas terras para expandir a fé cristã e novas tecnologias que pudessem utilizar para seu proveito. Pág. 228
  • 6. OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA  Os Portugueses contrapuseram assim, ao conhecimento livresco, o saber baseado na observação in loco. Era a base do experiencialismo.  Todavia, não eram registos resultantes de experiências científicas, mas antes de descrições das observações efetuadas. • Movimento percursor do espírito crítico e do método científico, Leonardo Da Vinci segue a inspiração portuguesa de tudo querer observar e questionar.
  • 7. MATEMATIZAÇÃO DO REAL  A abertura do mundo facilitou também a abertura de mentalidades e acentuou uma atitude quantitativa do homem:  Substitui-se a numeração romana pela indo-árabe,  Publicam-se vários livros de matemática,  Desenvolve-se a estatística e a matemática: descobrem-se as equações de 3º grau, os logaritmos, o uso de incógnitas e o nónio (Pedro Nunes, 1502- 1578),  Determinam-se as leis reguladoras do mundo físico,  As viagens de descobertas contribuíram para o fim da mentalidade crítica medieval e para o aparecimento do espírito crítico moderno.
  • 8. MENTALIDADE QUANTITATIVA  A enumeração e a quantificação aplicam-se até no tempo: surge o relógio mecânico.  A quantificação é necessária para o próprio funcionamento do estado: o rei necessita saber os homens que tem disponíveis para a guerra, para cobrar impostos..  Dissolve-se o carácter feudal e surge um aparelho burocrático.  Começa-se a agir com base na valorização do número.  Copérnico inicia uma verdadeira revolução, ao defender, com base em cálculos matemáticos e geométricos, o Heliocentrismo, corte profundo com as teorias aristotélicas e com a visão da Igreja.
  • 9. REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES COSMOLÓGICAS  Definição da base do método científico;  Revolução coperniciana – Copérnico desenvolve o Heliocentrismo (ACONTECIMENTO);  Descobre-se o movimento de rotação da Terra,  Giordano Bruno e Galileu Galilei provam as teorias copernicianas e são presos.  Kepler determina que as órbitas da Terra são elípticas. Pág. 240
  • 10. A HERANÇA CULTURAL  Nos inícios do séc. XV, começo de uma nova época, o homem ainda se encontrava fortemente apegado aos conhecimentos anteriores.  A herança cultural, fortemente dominada pela Igreja, começa aos poucos a libertar-se da teologia graças a:  Ao impulso do comércio, que rompe barreiras geográficas;  Aos progressos das línguas nacionais, que permitem o desenvolvimento de uma cultura própria;  Ao desenvolvimento e crescimento da imprensa e das universidades.  Eram os tempos modernos… o Homem afirma-se em pleno e redescobrem-se os clássicos greco-romanos. Entra-se assim na fase do Renascimento. Pág. 229
  • 11. PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO - ITÁLIA  Itália, herdeira direta do império Romano, foi o berço do Renascimento.  Era um país dividido em numerosos estados independentes e rivais entre si. As rivalidades políticas passavam muitas vezes para o campo cultural e pessoal.  Destacava-se Florença, principado dos Médicis, zona de grande florescimento cultural e artístico.  Roma era outro dos grandes centros culturais da Itália renascentista, onde a contratação de prestigiados artistas permitiu a monumentalidade da capital da Cristandade.  Veneza gozava também de grande prosperidade económica e política. Distinguiu-se pela escola de pintura e pelas muitas oficinas tipográficas que aí existiam.
  • 12.
  • 13. Razões: • Económicas: o comércio florescente das cidades italianas e existência de uma burguesia mercantil enriquecida e culta; • Políticas: existência de príncipes ou burgueses mecenas e estados independentes e rivais entre si. A ITÁLIA: BERÇO DO RENASCIMENTO
  • 14. • Sociais e mentais: poder da burguesia, classe dinâmica e progressista e que tem uma mentalidade mais livre, bem como a reinterpretação de textos clássicos; • Outras: existência de sábios bizantinos fugidos de Constantinopla e também de outros sábios europeus que se refugiavam em Itália, por razões políticas e religiosas; vestígios de monumentos, esculturas… da época greco-romana.
  • 15. • Humanismo – nova mentalidade que, partindo do estudo das obras Antiguidade, valoriza o Homem e as suas capacidades. O Humanismo compreende uma visão antropocêntrica do mundo, contrária ao Teocentrismo. • Naturalismo – nova visão da Natureza, baseada na experiência e na observação. CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO Pág. 229
  • 16. • O Antropocentrismo, conceito do renascimento, opõe-se ao Teocentrismo, conceito da época medieval. Como consequência, as atitudes dominantes do pensamento humanista (e características da época renascentista) são: – otimismo : esperança no futuro; – naturalismo: valorização da natureza; – individualidade: realização da felicidade individual na terra; – fraternidade: todos os homens são irmãos; – experiencialismo: raciocínio dedutivo e espírito crítico. – classicismo: inspiração nos modelos clássicos (gregos e latinos). • As sementes do Humanismo foram lançadas por nomes como Petrarca, Bocaccio ou Dante, que têm em comum as críticas à sociedade do seu tempo. De entre os filósofos destacam-se Pico de la Mirandola e Maquiavel.
  • 17. Homem Vitruviano Leonardo da Vinci, 1490 Lápis e tinta sobre papel 34 × 24 cm Gallerie dell'Accademia, Veneza, Itália. O Homem Vitruviano de Da Vinci é baseado numa famosa passagem do arquiteto romano Vitruvius na sua série de livros intitulados de De Architectura, um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo humano masculino. A união dos interesses de Leonardo pela ciência e pela arte da proporção é representada neste famoso desenho.
  • 18. A IMPRENSA  A invenção da imprensa, foi atribuída a Gutenberg, que substituiu as pranchas xilográficas por caracteres móveis de madeira, depois pelo cobre e, finalmente, pelo aço.  Criou um processo que, gerando uma espécie de molde de letras, as permitia montar numa base de chumbo, tintadas e prensadas. Assim, Gutenberg produziu a primeira Bíblia, impressa em latim, com uma tiragem de cerca de 300 exemplares. Pág. 234
  • 19. A Imprensa permite a reprodução sistemática das obras escritas. A sua rápida difusão foi possível devido: • ao progresso das universidades medievais, • ao crescente gosto pela leitura, • à divulgação da fórmula de produção do papel. Gutenberg inventa os caracteres móveis o que possibilita: -a instalação de tipografias em todas as grandes cidades europeias, - a multiplicação da circulação das obras clássicas e religiosas, - a rápida difusão de novas ideias e inovações, - a criação de bibliotecas particulares...
  • 20. PRINCIPAIS CENTROS DE DIFUSÃO NA EUROPA  Tal como na Itália, na Europa do Renascimento os centros culturais foram impulsionados pelas cortes régias e principescas, círculos aristocráticos e burgueses, pelas oficinas de imprensa, colégios e universidades renovadas.  Países Baixos: (duques de Borgonha) a pintura atingiu um elevado grau de aperfeiçoamento técnico. Erasmo de Roterdão foi um notável filósofo e moralista holandês.  França: Francisco I impulsionou os estudos humanistas e favoreceu a aplicação de uma decoração clássica.  Alemanha: importante polo de estudos matemáticos, astronómicos e cartográficos; os pintores conjugavam nos retratos o pormenor descritivo e a tradição nórdica, com a técnica italiana.
  • 21. • O Renascimento admirou profundamente a força criadora do Homem, que se elevava à perfeição divina pelas obras do pensamento (verdadeiro traço renascentista). • Especialmente acarinhados e reconhecidos foram os intelectuais e os artistas, merecedores da proteção dos grandes senhores. • Os grandes senhores e o próprio Rei rivalizaram entre si nas honras a conceder aos intelectuais e aos artistas. • É o redescobrir da prática do mecenato, nascida no mundo greco-Romano. O PRESTÍGIO DOS ARTISTAS Pág. 232
  • 22. • Por um lado, os mecenas garantiram a sua fama e gloria, através das grandiosas reuniões que participavam e a uma orientação da opinião pública, inteligentemente praticada pelos humanistas protegidos. • Por outro, artistas e intelectuais obtinham um reconhecimento dos seus méritos e talentos, que elevavam, também aos cumes da glória. • A cultura torna-se assim um verdadeiro símbolo de riqueza, encarada como uma forma de afirmação e prestígio social e político. • Os grandes homens da época procuram associar-se a grandes feitos culturais, para assim terem a admiração de todos.
  • 23. • São exemplos o Papa Nicolau V que fundou a Biblioteca Vaticana, Lourenço de Médicis ou, em Portugal, D. João III, que concedeu diversas bolsas de estudo em universidades estrangeiras e fundou em Coimbra o Colégio das Artes. • A educação escolar generaliza-se entre a aristocracia e torna-se mais dispendiosa, dificultando o acesso às pessoas menos abastadas, daí que a maioria dos intelectuais da época fossem burgueses ou nobres abastados. Pág. 238
  • 24. • Para o homem renascentista, culto e civilizado, o espaço privilegiado para as suas tertúlias e grandes festas é, sem dúvida, o Palácio. • No Renascimento, as catedrais continuam a ser construídas, mas os arquitetos agora queriam realizar construções mais proporcionadas. • Os palácios tornam-se as grandes estrelas de uma época em que o homem é a medida de todas as coisas. • O primeiro foi o Palácio Médici, construído no século XV. O PALÁCIO Pág. 233
  • 25. • O Homem do Renascimento rompe com a mentalidade medieval, procurando a fama, a glória, preocupando-se com a vida terrena, contestando o valor da hierarquia social tradicional. • Exalta-se a inteligência, a perspicácia, a astúcia, o calculismo e a força. • A literatura da época traduz bem estas ideias de um homem perfeito e capaz (Maquiavel e o “O Príncipe” ou Dante). OSTENTAÇÃO DAS ELITES Pág. 233
  • 26. • O individualismo vai fazer nascer as preocupações biográficas, os registos e crónicas de grandes homens e seus feitos. • As figuras que mais se destacaram neste desejo de afirmação pessoal são os Condoretti, os Sforza, os Medicis, os Fugger e artistas e intelectuais como Camões, Leonardo Da Vinci, Erasmo, Rabelais... • Este individualismo teve a sua expressão máxima na Itália onde a burguesia era dinâmica e com grande capacidade financeira, chegando mesmo a influenciar o governo dos príncipes italianos (ex. Os Fugger que se tornaram banqueiros de Carlos V).
  • 27. • Nobres e burgueses criam à sua volta uma verdadeira corte, comparável à dos Reis, onde fomentam a erudição, os princípios humanistas e onde se desenvolve um verdadeiro eixo de mecenato. • Surge a visão do homem renascentista perfeito: o Cortesão.
  • 28. • Surgem obras sobre a civilidade ou as boas maneiras (A “Civilidade Pueril” de Erasmo, o “Tratado de Corte” de Refuge ou “A Arte de Agradar na Corte” de Nicolas Faret). • Definem-se as formas corretas de falar, de atuar, de vestir... • O Cortesão ideal, digno de ser considerado a verdadeira elite social, era aquele apresentava determinados atributos: • Talentos físicos; • Intelectualidade; • Qualidades morais; • Boas maneiras; • Porte e linguagem do seu corpo. Pág. 234
  • 29. REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES RELIGIOSAS Pág. 236
  • 30. DOGMAS: CULTO LUTERANISMO CALVINISMO ANGLICANISMO CATOLICISMO Salvação da Alma Fé Fé e predestinação absoluta Fé e predestinação Fé e boas ações Fontes da fé Bíblia Bíblia Bíblia Bíblia, Tradição, Decisões dos Concílios Bíblia -Versão Interpretação Tradução para a língua nacional -Interpretação livre Tradução para a língua nacional -Interpretação de Calvino Tradução para a língua nacional -Interpretação dos bispos -Versão latina -Interpretação do Papa Sacramento Batismo e Eucaristia Batismo e Eucaristia Batismo e Eucaristia Batismo, Crisma, Eucaristia, Matrimónio, Penitência, Ordem, Extrema Unção Comunhão Presença real sem transubstanciação Presença espiritual Presença espiritual Presença real com transubstanciação Culto da Virgem e dos Santos Abolido Abolido Abolido Mantido Organização eclesiástica -Papa Negada a sua autoridade Negada a sua autoridade Negada a sua autoridade Chefe da Igreja Hierarquia sacerdotal Suprimida Suprimida Mantida Mantida Celibato Suprimido Suprimido Suprimido Mantido