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“Que obra de arte é o homem.”
(W.Shakespeare)
João Pedro Nogueira – No. 15
7ª A 3
Profa. Mayra
• O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização
europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650.
• Além da inspiração na antiga cultura greco-romana,
ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis
realizações no campo das artes, da literatura e das
ciências.
• O ideal do humanismo foi o móvel desse progresso e
tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se da
proposta da ressurreição consciente (o re-nascimento) do
passado, considerado agora como fonte de inspiração e
modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode
ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e
da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural,
conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade
Média.
• O Renascimento foi um fenômeno
tipicamente urbano, que atingiu a elite
economicamente dominante das cidades
prósperas. Caracterizou-se não apenas pela
mudança na qualidade da obra intelectual,
mas também pela alteração na quantidade
da produção em sentido crescente. Entre os
fatores que influenciaram esse crescimento
quantitativo, destacam-se:
1. O desenvolvimento da imprensa – por intermédio
do alemão Johann Gutenberg (1398-1468) foi
desenvolvido o processo de impressão com tipos
móveis de metal, dando-se um grande passo para
a divulgação da literatura em maior escala.
Surgiram famosos impressores, que passaram a
divulgar os ideais humanistas do Renascimento.
2. A ação dos mecenas – homens ricos, conhecidos
como mecenas, estimularam o desenvolvimento
cultural, patrocinando o trabalho de artistas e
intelectuais renascentistas. Entre os grandes
mecenas, encontram-se banqueiros, monarcas e
papas.
• Antropocentrismo: Para os renascentistas o homem era visto como a mais
bela e perfeita obra da natureza, com capacidade criadora e poder de
explicar os fenômenos à sua volta.
• Otimismo: os renascentistas acreditavam no progresso e na capacidade
do homem de resolver problemas. Por essa razão apreciavam a beleza do
mundo e tentavam captá-la em suas obras de arte.
• Racionalismo: tentativa de descobrir pela observação e pela experiência
as leis que governam o mundo. A razão humana é a base do conhecimento.
Isto se contrapunha ao conhecimento baseado na autoridade, na tradição e
na inspiração de origem divina que marcou a cultura medieval.
• Humanismo: o humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os
textos antigos, principalmente gregos e romanos. Foi dessa inspiração
clássica que nasceu a valorização do ser humano. Uma das características
desses humanistas era a não especialização. Seus conhecimentos eram
abrangentes.
• Hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais. Esta visão se opunha à
ideia medieval de associar o pecado aos bens e prazeres materiais.
• Individualismo: a afirmação do artista como criador individual da obra
de arte se deu no Renascimento. O artista renascentista assinava suas
obras, tornando-se famoso.
• Inspiração na antiguidade clássica: os artistas renascentistas procuraram
imitar a estética dos antigos gregos e romanos. O próprio termo
Renascimento foi cunhado pelos contemporâneos do movimento, que
pretendiam estar fazendo renascer aquela cultura, desaparecida durante
a “Idade das Trevas” (Média).
• Durante boa parte da Idade Média, encontramos na
Europa um tipo de sociedade em que as pessoas
estavam presas a um determinado status que integrava
a hierarquia social. Servo ou senhor, vassalo ou
suserano, mestre ou aprendiz, a posição de cada
pessoa inseria-se numa estrutura social verticalizada e
rigidamente estabelecida.
• A fidelidade era a principal virtude dessa sociedade,
na medida em que conformava cada pessoa dentro
dessa estrutura estática.
• Com a Idade Moderna, os laços dessa estrutura de
dependência social romperam-se, abrindo espaço para
que o indivíduo pudesse emergir.
• O florescimento do comércio e a crescente
participação do Estado na economia favoreceram,
dentro de cada país e internacionalmente, a disputa
por mercados, o aumento da concorrência e a busca
do lucro. Assim, uma das principais virtudes dessa
sociedade efervescente era a capacidade de
competição, uma das características da burguesia.
• Entretanto, essa virtude somente se desenvolvia em
pessoas ansiosas por crescimento, observadoras do
mundo em expansão, capazes de utilizar a razão a
serviço das mudanças e do progresso social. O espírito
burguês exigia, portanto, crença em si mesmo e
confiança na possibilidade de vencer sozinho, de
dominar as adversidades, de encontrar soluções
racionais e eficientes.
• Todos esses valores burgueses chocavam-se, de
alguma maneira, com a mentalidade dominante
na Idade Média, que concebia um modelo de
homem obediente à Igreja, integrado à
cristandade e acomodado às restrições feudais.
Enfim, um homem resignado ante Deus
onipotente e submisso à Igreja, seu
representante na Terra.
• Em contraposição à mentalidade cristã
medieval, os tempos modernos formularam um
modelo de homem, caracterizados
pela ambição, pelo individualismo e
pela rebeldia. Alguém disposto a empregar
suas energias na análise e na transformação do
mundo em que vivia.
• Martinho Lutero, alemão, monge agostiniano e professor da
Universidade de Wittenberg, iniciou sua luta reformista em
1517, quando fixou na porta da catedral daquela cidade
as suas 95 teses, nas quais denunciava os abusos do clero e
condenava a venda de indulgências. Por esse motivo, Lutero
foi excomungado e convocado a comparecer a uma
Assembleia de Príncipes para ser julgado por heresia.
• Lutero rasgou publicamente a carta de excomunhão e foi
absolvido pelos príncipes, que apoiavam suas ideias,
notadamente as que defendiam a tomada das terras da
Igreja pela nobreza. As reformas que Lutero propunha não
se referiam apenas a questões doutrinárias, mas também
aos abusos eclesiásticos:
a diminuição do número de cardeais e outras
exigências da corte papal;
a abolição das rendas do Papa;
o reconhecimento do governo secular;
a renúncia da exigência papal pelo poder temporal;
a abolição dos Interditos e abusos relacionados com a
excomunhão;
a abolição das peregrinações nocivas;
a eliminação dos excessivos dias santos;
a supressão dos conventos para monjas, da
mendicidade e da suntuosidade; a reforma das
universidades;
a ab-rogação do celibato do clero;
e, finalmente, uma reforma geral na moralidade
pública.
• O monge foi responsável pela primeira tradução da Bíblia
para o alemão.
“A paz, se possível, mas
a verdade, a qualquer
preço.” Martinho Lutero
• O Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamente
da cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participado
do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organização
social, conduzindo a transformação do modelo medieval para o moderno.
• O chamado Quattrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurecia e se
espalhava pela Europa através de Ficino, Rodolphus Agricola, Erasmo de Roterdam, Mirandola e Thomas Moore. Leonardo
Bruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca Pacioli, János Vitéz, Nicolas
Chuquet, Regiomontanus, Nicolau de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros.
• A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento,
sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo da Vinci (a partir de c. 1480) e o Saque de
Roma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é
importante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de
autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a
busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e
Michelangelo. Se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna não estava ainda completa, pelo menos estava
assegurada sem retorno possível. Eventos como a descoberta da América e a Reforma Protestante, e técnicas como a
imprensa de tipos móveis, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que a atenção
de toda a Europa se voltava para a Itália e seus progressos, com as grandes potências da França, Espanha e Alemanha
desejando sua partilha e fazendo dela um campo de batalhas e pilhagens. Com as invasões que se seguiram a arte
italiana espalhou sua influência por uma vasta região do continente.
• O Cinquecento (século XVI) é a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande para
outras partes da Europa e Roma sobrepuja definitivamente Florença como centro cultural, especialmente a partir do
pontificado de Júlio II. Roma até então não havia produzido grandes artistas renascentistas, e o classicismo havia sido
plantado através da presença temporária de artistas de outras partes. Mas com a fixação na cidade de mestres do porte
de Rafael, Michelangelo e Bramante formou-se uma escola local, tornando a cidade o mais rico repositório da arte da
Alta Renascença e da sua continuação cinquecentesca, onde a política cultural do papado deu uma feição característica a
toda esta fase. Boa parte dessa nova influência romana derivou do desejo de reconstituir a grandeza e a virtude cívica
da Roma Antiga, o que se refletiu na intensificação do mecenato e na recriação de práticas sociais e simbólicas que
imitavam as da Antiguidade, como os grandes cortejos de triunfo, as festas públicas suntuosas, as representações plásticas
e teatrais grandiloquentes, cheias de figuras históricas, mitológicas e alegóricas.
• Bramante, Vignole e Palladio foram os arquitetos
renascentistas mais influentes. A arquitetura renascentista foi
marcada por grandes construções de palácios, igrejas e
monumentos que eram inspiradas na Antiguidade, sendo de
responsabilidade dos arquitetos citados acima a adaptação
do estilo clássico conforme as necessidades do período.
• A Basílica de São Pedro, projetada por Bramante, e as
cúpulas produzidas por Miguel Ângelo, foi a construção mais
sublime do período.
• Nicolau Copérnico (1473-1543) - Em sua
obra Da revolução das esferas celestes,
combateu a teoria geocêntrica.
• Giordano Bruno (1548-1600) - Defendia
que o universo era um todo infinito, cujo
centro não estava em parte alguma.
• Paracelso (1493-1541) – Realizou
significativos estudos no campo da medicina
farmacêutica e revelou os fundamentos
físico-químicos dos processos vitais.
• Miguel Servet (1511-1553) –
Desobedecendo a proibição medieval do
dessecamento de cadáveres.
• Galileu Galilei “o pai da astronomia
moderna” (1564-1662) – Desenvolveu o
telescópio e, através de suas observações
astronômicas, confirmou a validade da
teoria de Copérnico.
• Leonardo da Vinci (1452-1519) – O
general Leonardo empreendeu diversas
realizações cientificas.
• Leonardo da Vinci (1452-1519) – Considerado
verdadeiro gênio criativo, foi brilhante em diversos
campos do saber, tanto nas ciências como nas artes.
Pintou reduzido número de telas e de afrescos, mas
todas constituem autênticas obras-primas da história
da pintura universal. Entre suas obras destacam-se: A
última ceia, afresco pintado num convento de Milão; A
Monalisa ou a Gioconda, pequeno retrato de mulher;
A virgem dos rochedos..
• Giovanni da Fiesole, nascido Guido di Pietro Trosini,
mais conhecido como Fra Angelico, (Vicchio di
Mugello, 1387-1455) - foi um pintor italiano,
considerado o artista mais importante da península na
época do Gótico Tardio ao início do Renascimento.É
também chamado Beato Angelico, fra Giovanni ou fra
Giovanni da Fiesole (fra é italiano para frei) por ter
ingressado no convento dominicano de Fiesole, em
1407.
• Rafael Sanzio (1453-1520) – Grande mestre que,
atendendo a pedidos dos papas Júlio II e Leão X,
pintou diversos afrescos para decorar o Palácio do
Vaticano. Além disso, tornou-se célebre por ter pintado
diversas madonas, que consistiam na representação da
Virgem Maria com o menino Jesus.
• Ticiano( 1477-1576) – Foi um dos mais fecundos
pintores do Renascimento italiano. Dedicando-se
exclusivamente a pintura, produziu quadros dos mais
diferentes gêneros (paisagens, retratos) e temas(
religiosos ou mitológicos). Entre suas obras destacam-
se: Vênus e a Donzela e Vênus de Urbino.
• Sandro Botticelli (1445–1510) - foi um célebre pintor
italiano da Escola Florentina do Renascimento.
Igualmente receptivo às aquisições do introduzidas por
Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências
do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectiva
central e estudou as esculturas da Antiguidade,
evoluindo posteriormente para a acentuação das
formas decorativas e da atenção dispensada à
harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do
colorido. Suas obras tardias revelariam ainda um
expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto
certamente da pregação de Savonarola.
• Mais conhecido por Bronzino ou Il Bronzino , seu
nome era Agnolo Tori também chamado com os nomes
de Ângelo di Cosimo di Mariano ou Agnolo Bronzino
(1503-1572). Pintor italiano predominantemente
palaciano, um dos maiores representantes do
maneirismo.
• Miguel Ângelo Buonarroti (Michelangelo)
(1475-1564) – Artista de grande talento foi
grande pintor, escultor e arquiteto. Em todas
as obras deixou as marcas de seu sentimento
arrebatado e de sua emotividade. Como
pintor, produziu magníficos afrescos na
Capela Sistina, no Vaticano. Como escultor,
produziu espetaculares obras, como Moisés,
Pietà e David.
• Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) -
foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano,
considerado um dos maiores criadores da história da arte
do ocidente.Nas esculturas de Michelangelo podemos ver
impressa a magnífica utilização dos profundos estudos
anatômicos do nosso incansável mestre.
• "Nascido para esculpir e não pintar." Assim dizia
Michelangelo Buonarroti.
• Para ele esculpir era um ato de libertação da figura que
estava presa no mármore. Michelangelo dizia que somente
libertava a figura que estava escondida dentro do
mármore. E não qualquer mármore, mas o de Carrara que
era considerado um dos melhores mármores do mundo.
• E assim ele deu vida a suas esculturas, na arte de tirar os
excessos, assim como ele dizia ser o ato de esculpir.
• Algumas de suas esculturas tem aspecto inacabado, e
quando ele era questionado sobre o porquê de algumas
esculturas aparentarem estar inacabadas, ele respondia
que somente retirava os excessos e que um maior
desbastamento da obra faria com que ela perdesse a
essência que havia ali contida.
• Nicola Pisano (1220-1278) - foi escultor italiano. Seu
trabalho é particularmente notável por seu estilo
romano clássico. Pisano é considerado por muitos como
o criador da escultura moderna. Provavelmente, foi
treinado nos ateliês mantidos por Frederico II,
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico.
• Giovanni Pisano (1250-1314) - foi escultor italiano,
filho do também escultor Nicola Pisano. Seu estilo é
mistura do Gótico francês com o clássico.
• Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello
(1386-1466) - foi um escultor renascentista italiano.
Trabalhou em Florença, Prato, Siena e Pádua,
recorrendo a várias técnicas para a confecção de
esculturas em baixo-relevo (tuttotondo, stiacciato) com
o uso de materiais diversos (mármore, bronze,
madeira).
• Giambologna (1529-1608) - Giambologna tem sido
considerado o mais perfeito representante do
Maneirismo, e seu renome vem de suas obras cheias de
movimento, com um precioso polimento de superfície.
• Andrea di Francesco di Cione, conhecido como Andrea
del Verrocchio, (1435-1488) foi um artista florentino
italiano que esteve ativo durante a Renascença.Era
escultor, ourives e pintor, e trabalhou na corte de
Lorenzo de Médici. É considerado um dos pintores mais
influentes de seu período. Entre seus alunos incluem-se
Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli, Perugino e
Ghirlandaio. Também influenciou Michelangelo e foi um
escultor de primeira grandeza.
• François Rabelais (1494-1553) – Em suas obras
Gargântua e Pantagruel, criticou de forma satírica a
excessiva religiosidade medieval e manifestou uma
concepção naturalista da vida.
• Michel de Montaigne (1533-1592) – Publicou os Ensaios,
obras filosófica em que defendeu padrões morais mais
abertos a dinâmica do mundo, incluindo, por exemplo, uma
maior tolerância religiosa.
• Thomas More (1478-1535) – Tornou-se famoso com sua
obra Utopia (que em grego significa lugar que não existe )
, na qual projetou a existência de um Estado ideal,
organizado de forma comunitária. Nesse Estado, imaginou
uma sociedade vivendo em harmonia, livre dos males da
guerra e da intolerância religiosa.
• Francis Bacon (1561-1626) - , autor de Novun Organun.
Esse autor pode ser considerado um dos precursoes do
Iluminismo.
• William Shakespeare (1564-1616) – Brilhante dramaturgo
inglês que produziu verdadeiras obras- primas teatrais.
• Luís Vaz de Camões (1524-1580) – Genial poeta
português que em sua célebre obra Os lusíadas narrou a
história de Portugal desde suas origens e a epopeia dos
descobrimentos marítimos, a partir da viagem de Vasco da
gama.
• Desidério Erasmo (1466-1536) – Famoso humanista
holandês, nasceu na cidade de Rotterdam, sendo, por isso,
conhecido como Erasmo de Rotterdam.
• Miguel de Cervantes (1547-1616) – Escritor espanhol, que
em sua famosa obra Dom Quixote criou uma vibrante Sátira
aos ideais da cavalaria medieval.
“Conheço muitos
que não puderam
quando deviam,
porque não
quiseram quando
podiam.” Rebelais
“O silêncio,
tal como a
modéstia,
ajuda muito
numa
conversação.”
Montaigne
“A propriedade
privada é a
essência das
mazelas do homem,
que deveria
subordinar os
interesses
individuais aos
coletivos.” Sir
Thomas More
“O homem deve
criar as
oportunidades e
não somente
encontrá-las.”
“Conhecimento é
Poder.” Francis
Bacon
“O amor não
se vê com os
olhos mas
com o
coração.”
Shakespeare
“Mudam-se os
tempos, mudam-se
as vontades,
Muda-se o ser,
muda-se a
confiança;
Todo o mundo é
composto de
mudança,
Tomando sempre
novas qualidades.”
Camões
“Rir de tudo
é coisa dos
tontos, mas
não rir de
nada é coisa
dos
estúpidos.”
Erasmo de
Rotterdam
“Contento-me
com pouco,
mas desejo
muito.” Miguel
de Cervantes
• O Renascimento iniciou-se na península itálica,
espalhando-se, posteriormente, por outras regiões
européias. Entre as principais cidades onde se
desenvolveu o Renascimento italiano, destacam-se
Florença, no século XV, e, posteriormente, Roma e
Veneza, no século XVI.
• A vida urbana e as atividades comerciais, mesmo
durante a Idade Média, sempre foram mais intensas na
Itália do que no resto da Europa. Como vimos, o
Renascimento está ligado à vida urbana e à burguesia.
Basta lembrar que Veneza e Gênova foram duas
importantes cidades portuárias italianas, ambas com
uma poderosa classe de ricos mercadores.
• A Itália foi o centro do Império Romano e por isso tinha
mais presente a memória da cultura clássica. Como
vimos, o Renascimento inspirou-se na cultura greco-
romana.
• O contato com árabes e bizantinos, por meio do
comércio, deu condições para que os italianos tivessem
acesso às obras clássicas preservadas por esses povos.
Quando Constantinopla foi conquistada pelos turcos,
em 1453, vários sábios bizantinos fugiram para Itália
levando manuscritos e obras de arte.
• O grande acúmulo de riquezas obtidas no comércio com o
Oriente, formou uma poderosa classe de ricos mercadores,
banqueiros e poderosos senhores. Esse grupo representava
um mercado para as obras de arte, estimulando a
produção intelectual. Muitos pensadores, pintores, escultores
e arquitetos se tomaram protegidos dessa poderosa classe.
À essa prática de proteger artistas e pensadores deu-se o
nome de mecenato. Entre os principais mecenas podermos
destacar os papas Alexandre II, Júlio II e Leão X. Entre os
grandes mecenas, citam-se as poderosas famílias
dos Médici, dos Este e dos Sforza.
• O desenvolvimento comercial urbano – As cidades italianas
apresentavam significativo desenvolvimento comercial,
sendo dirigidas por uma classe de poderosos mercadores.
Com o comércio marítimo pelo Mediterrâneo, esses grandes
mercadores burgueses acumularam enorme riqueza e
sentiram necessidade da instauração da ordem econômica
do capitalismo, que permitia a livre concorrência, o
individualismo e a busca racional do lucro. Enfim, desejavam
os novos valores que o pensamento renascentista refletia.
• Além desses fatores, a ausência de Estado centralizado, o
aparecimento das universidades, a invenção da imprensa
também favoreceram ao Renascimento italiano.
• Nos Países Baixos, uma classe de ricos
comerciantes e banqueiros estava ligada ao
consumo e à produção de obras de arte e
literatura. Um dos grandes pintores flamengos
foi Brueghel, que viveu em Antuérpia. Ele
pintou, principalmente, cenas da vida cotidiana,
retratando o estilo de vida da classe burguesa
em ascensão (A Dança do Casamento, de
1565). Destacaram-se ainda os irmãos pintores
Hubert e Jan van Eyck (A Virgem e o Chanceler
Rolin).
• A crítica à intolerância do pensamento religioso
medieval foi feita por Erasmo de Roterdan
(1466-1529) com sua obra Elogio da Loucura.
• Na França, o Renascimento teve importantes
expoentes: a- na literatura e filosofia, Rabelais
(1490-1 553), autor de Gargantua e
Pantagruel, obra na qual critica a educação e
as táticas militares medievais. Montaigne
(1533-1592), autor de estudos filosóficos
céticos intitulados Ensaios, nos quais o principal
objeto de crítica é o clero.
• Na Espanha, Nas artes plásticas destacou-se El
Greco (1575-1614), o grande pintor espanhol do
Renascimento (O Enterro do Conde de Orgaz e A
Visão Apocalíptica). Na literatura, a Espanha
produziu um dos maiores clássicos da humanidade.
Trata-se de D. Quixote de La Mancha, de Miguel
de Cervantes, obra na qual o personagem
principal (D.Quixote) é um cavaleiro romântico que
imagina estar vivendo em plena Idade Média. A
metáfora é referente à decadência da cavalaria e
ao conflito entre a mentalidade moderna e a
medieval.
• Na Inglaterra, um dos principais expoentes do
Renascimento foi Thomas More (1475-1535), autor
de Utopia, obra que descreve as condições de
vida da população de uma ilha imaginária, onde
não havia classes sociais, pobreza e propriedade
privada.
• É também inglês o maior dramaturgo de todos os
tempos, William Sheakspeare (1564-1616).
• Destaca-se ainda no Renascimento inglês, o filósofo
Francis Bacon (1561-1626), autor de Novun
Organun. Esse autor pode ser considerado um dos
precursores do Iluminismo.
• Em Portugal, o grande representante do
renascimento literário foi Luís Vaz de Camões
(1525-1580), autor de Os Lusíadas, poema épico
que narra os grandes feitos da navegação
portuguesa.
• Wikipedia
• Imagens - Google
• História da Arte (16ª Edição) – E.H. Gombrich
Editora LTC – ISBN : 978-85-216-1185-1
• O Livro da Filosofia – Vários Autores
Editora Globo – ISBN : 978-85-250-4986-5

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Renascimento joão pedro - 20130802

  • 1. “Que obra de arte é o homem.” (W.Shakespeare) João Pedro Nogueira – No. 15 7ª A 3 Profa. Mayra
  • 2. • O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. • Além da inspiração na antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências. • O ideal do humanismo foi o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se da proposta da ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
  • 3. • O Renascimento foi um fenômeno tipicamente urbano, que atingiu a elite economicamente dominante das cidades prósperas. Caracterizou-se não apenas pela mudança na qualidade da obra intelectual, mas também pela alteração na quantidade da produção em sentido crescente. Entre os fatores que influenciaram esse crescimento quantitativo, destacam-se: 1. O desenvolvimento da imprensa – por intermédio do alemão Johann Gutenberg (1398-1468) foi desenvolvido o processo de impressão com tipos móveis de metal, dando-se um grande passo para a divulgação da literatura em maior escala. Surgiram famosos impressores, que passaram a divulgar os ideais humanistas do Renascimento. 2. A ação dos mecenas – homens ricos, conhecidos como mecenas, estimularam o desenvolvimento cultural, patrocinando o trabalho de artistas e intelectuais renascentistas. Entre os grandes mecenas, encontram-se banqueiros, monarcas e papas.
  • 4. • Antropocentrismo: Para os renascentistas o homem era visto como a mais bela e perfeita obra da natureza, com capacidade criadora e poder de explicar os fenômenos à sua volta. • Otimismo: os renascentistas acreditavam no progresso e na capacidade do homem de resolver problemas. Por essa razão apreciavam a beleza do mundo e tentavam captá-la em suas obras de arte. • Racionalismo: tentativa de descobrir pela observação e pela experiência as leis que governam o mundo. A razão humana é a base do conhecimento. Isto se contrapunha ao conhecimento baseado na autoridade, na tradição e na inspiração de origem divina que marcou a cultura medieval.
  • 5. • Humanismo: o humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os textos antigos, principalmente gregos e romanos. Foi dessa inspiração clássica que nasceu a valorização do ser humano. Uma das características desses humanistas era a não especialização. Seus conhecimentos eram abrangentes. • Hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais. Esta visão se opunha à ideia medieval de associar o pecado aos bens e prazeres materiais. • Individualismo: a afirmação do artista como criador individual da obra de arte se deu no Renascimento. O artista renascentista assinava suas obras, tornando-se famoso. • Inspiração na antiguidade clássica: os artistas renascentistas procuraram imitar a estética dos antigos gregos e romanos. O próprio termo Renascimento foi cunhado pelos contemporâneos do movimento, que pretendiam estar fazendo renascer aquela cultura, desaparecida durante a “Idade das Trevas” (Média).
  • 6. • Durante boa parte da Idade Média, encontramos na Europa um tipo de sociedade em que as pessoas estavam presas a um determinado status que integrava a hierarquia social. Servo ou senhor, vassalo ou suserano, mestre ou aprendiz, a posição de cada pessoa inseria-se numa estrutura social verticalizada e rigidamente estabelecida. • A fidelidade era a principal virtude dessa sociedade, na medida em que conformava cada pessoa dentro dessa estrutura estática. • Com a Idade Moderna, os laços dessa estrutura de dependência social romperam-se, abrindo espaço para que o indivíduo pudesse emergir. • O florescimento do comércio e a crescente participação do Estado na economia favoreceram, dentro de cada país e internacionalmente, a disputa por mercados, o aumento da concorrência e a busca do lucro. Assim, uma das principais virtudes dessa sociedade efervescente era a capacidade de competição, uma das características da burguesia. • Entretanto, essa virtude somente se desenvolvia em pessoas ansiosas por crescimento, observadoras do mundo em expansão, capazes de utilizar a razão a serviço das mudanças e do progresso social. O espírito burguês exigia, portanto, crença em si mesmo e confiança na possibilidade de vencer sozinho, de dominar as adversidades, de encontrar soluções racionais e eficientes.
  • 7. • Todos esses valores burgueses chocavam-se, de alguma maneira, com a mentalidade dominante na Idade Média, que concebia um modelo de homem obediente à Igreja, integrado à cristandade e acomodado às restrições feudais. Enfim, um homem resignado ante Deus onipotente e submisso à Igreja, seu representante na Terra. • Em contraposição à mentalidade cristã medieval, os tempos modernos formularam um modelo de homem, caracterizados pela ambição, pelo individualismo e pela rebeldia. Alguém disposto a empregar suas energias na análise e na transformação do mundo em que vivia.
  • 8. • Martinho Lutero, alemão, monge agostiniano e professor da Universidade de Wittenberg, iniciou sua luta reformista em 1517, quando fixou na porta da catedral daquela cidade as suas 95 teses, nas quais denunciava os abusos do clero e condenava a venda de indulgências. Por esse motivo, Lutero foi excomungado e convocado a comparecer a uma Assembleia de Príncipes para ser julgado por heresia. • Lutero rasgou publicamente a carta de excomunhão e foi absolvido pelos príncipes, que apoiavam suas ideias, notadamente as que defendiam a tomada das terras da Igreja pela nobreza. As reformas que Lutero propunha não se referiam apenas a questões doutrinárias, mas também aos abusos eclesiásticos: a diminuição do número de cardeais e outras exigências da corte papal; a abolição das rendas do Papa; o reconhecimento do governo secular; a renúncia da exigência papal pelo poder temporal; a abolição dos Interditos e abusos relacionados com a excomunhão; a abolição das peregrinações nocivas; a eliminação dos excessivos dias santos; a supressão dos conventos para monjas, da mendicidade e da suntuosidade; a reforma das universidades; a ab-rogação do celibato do clero; e, finalmente, uma reforma geral na moralidade pública. • O monge foi responsável pela primeira tradução da Bíblia para o alemão. “A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço.” Martinho Lutero
  • 9. • O Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamente da cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participado do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organização social, conduzindo a transformação do modelo medieval para o moderno. • O chamado Quattrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurecia e se espalhava pela Europa através de Ficino, Rodolphus Agricola, Erasmo de Roterdam, Mirandola e Thomas Moore. Leonardo Bruni inaugurava a historiografia moderna e a ciência e a filosofia progrediam com Luca Pacioli, János Vitéz, Nicolas Chuquet, Regiomontanus, Nicolau de Cusa e Georg von Peuerbach, entre muitos outros. • A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento, sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo da Vinci (a partir de c. 1480) e o Saque de Roma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é importante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e Michelangelo. Se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna não estava ainda completa, pelo menos estava assegurada sem retorno possível. Eventos como a descoberta da América e a Reforma Protestante, e técnicas como a imprensa de tipos móveis, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que a atenção de toda a Europa se voltava para a Itália e seus progressos, com as grandes potências da França, Espanha e Alemanha desejando sua partilha e fazendo dela um campo de batalhas e pilhagens. Com as invasões que se seguiram a arte italiana espalhou sua influência por uma vasta região do continente. • O Cinquecento (século XVI) é a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande para outras partes da Europa e Roma sobrepuja definitivamente Florença como centro cultural, especialmente a partir do pontificado de Júlio II. Roma até então não havia produzido grandes artistas renascentistas, e o classicismo havia sido plantado através da presença temporária de artistas de outras partes. Mas com a fixação na cidade de mestres do porte de Rafael, Michelangelo e Bramante formou-se uma escola local, tornando a cidade o mais rico repositório da arte da Alta Renascença e da sua continuação cinquecentesca, onde a política cultural do papado deu uma feição característica a toda esta fase. Boa parte dessa nova influência romana derivou do desejo de reconstituir a grandeza e a virtude cívica da Roma Antiga, o que se refletiu na intensificação do mecenato e na recriação de práticas sociais e simbólicas que imitavam as da Antiguidade, como os grandes cortejos de triunfo, as festas públicas suntuosas, as representações plásticas e teatrais grandiloquentes, cheias de figuras históricas, mitológicas e alegóricas.
  • 10. • Bramante, Vignole e Palladio foram os arquitetos renascentistas mais influentes. A arquitetura renascentista foi marcada por grandes construções de palácios, igrejas e monumentos que eram inspiradas na Antiguidade, sendo de responsabilidade dos arquitetos citados acima a adaptação do estilo clássico conforme as necessidades do período. • A Basílica de São Pedro, projetada por Bramante, e as cúpulas produzidas por Miguel Ângelo, foi a construção mais sublime do período.
  • 11. • Nicolau Copérnico (1473-1543) - Em sua obra Da revolução das esferas celestes, combateu a teoria geocêntrica. • Giordano Bruno (1548-1600) - Defendia que o universo era um todo infinito, cujo centro não estava em parte alguma. • Paracelso (1493-1541) – Realizou significativos estudos no campo da medicina farmacêutica e revelou os fundamentos físico-químicos dos processos vitais. • Miguel Servet (1511-1553) – Desobedecendo a proibição medieval do dessecamento de cadáveres.
  • 12. • Galileu Galilei “o pai da astronomia moderna” (1564-1662) – Desenvolveu o telescópio e, através de suas observações astronômicas, confirmou a validade da teoria de Copérnico.
  • 13. • Leonardo da Vinci (1452-1519) – O general Leonardo empreendeu diversas realizações cientificas.
  • 14. • Leonardo da Vinci (1452-1519) – Considerado verdadeiro gênio criativo, foi brilhante em diversos campos do saber, tanto nas ciências como nas artes. Pintou reduzido número de telas e de afrescos, mas todas constituem autênticas obras-primas da história da pintura universal. Entre suas obras destacam-se: A última ceia, afresco pintado num convento de Milão; A Monalisa ou a Gioconda, pequeno retrato de mulher; A virgem dos rochedos..
  • 15. • Giovanni da Fiesole, nascido Guido di Pietro Trosini, mais conhecido como Fra Angelico, (Vicchio di Mugello, 1387-1455) - foi um pintor italiano, considerado o artista mais importante da península na época do Gótico Tardio ao início do Renascimento.É também chamado Beato Angelico, fra Giovanni ou fra Giovanni da Fiesole (fra é italiano para frei) por ter ingressado no convento dominicano de Fiesole, em 1407.
  • 16. • Rafael Sanzio (1453-1520) – Grande mestre que, atendendo a pedidos dos papas Júlio II e Leão X, pintou diversos afrescos para decorar o Palácio do Vaticano. Além disso, tornou-se célebre por ter pintado diversas madonas, que consistiam na representação da Virgem Maria com o menino Jesus.
  • 17. • Ticiano( 1477-1576) – Foi um dos mais fecundos pintores do Renascimento italiano. Dedicando-se exclusivamente a pintura, produziu quadros dos mais diferentes gêneros (paisagens, retratos) e temas( religiosos ou mitológicos). Entre suas obras destacam- se: Vênus e a Donzela e Vênus de Urbino.
  • 18. • Sandro Botticelli (1445–1510) - foi um célebre pintor italiano da Escola Florentina do Renascimento. Igualmente receptivo às aquisições do introduzidas por Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola.
  • 19. • Mais conhecido por Bronzino ou Il Bronzino , seu nome era Agnolo Tori também chamado com os nomes de Ângelo di Cosimo di Mariano ou Agnolo Bronzino (1503-1572). Pintor italiano predominantemente palaciano, um dos maiores representantes do maneirismo.
  • 20. • Miguel Ângelo Buonarroti (Michelangelo) (1475-1564) – Artista de grande talento foi grande pintor, escultor e arquiteto. Em todas as obras deixou as marcas de seu sentimento arrebatado e de sua emotividade. Como pintor, produziu magníficos afrescos na Capela Sistina, no Vaticano. Como escultor, produziu espetaculares obras, como Moisés, Pietà e David.
  • 21. • Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) - foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.Nas esculturas de Michelangelo podemos ver impressa a magnífica utilização dos profundos estudos anatômicos do nosso incansável mestre. • "Nascido para esculpir e não pintar." Assim dizia Michelangelo Buonarroti. • Para ele esculpir era um ato de libertação da figura que estava presa no mármore. Michelangelo dizia que somente libertava a figura que estava escondida dentro do mármore. E não qualquer mármore, mas o de Carrara que era considerado um dos melhores mármores do mundo. • E assim ele deu vida a suas esculturas, na arte de tirar os excessos, assim como ele dizia ser o ato de esculpir. • Algumas de suas esculturas tem aspecto inacabado, e quando ele era questionado sobre o porquê de algumas esculturas aparentarem estar inacabadas, ele respondia que somente retirava os excessos e que um maior desbastamento da obra faria com que ela perdesse a essência que havia ali contida.
  • 22. • Nicola Pisano (1220-1278) - foi escultor italiano. Seu trabalho é particularmente notável por seu estilo romano clássico. Pisano é considerado por muitos como o criador da escultura moderna. Provavelmente, foi treinado nos ateliês mantidos por Frederico II, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. • Giovanni Pisano (1250-1314) - foi escultor italiano, filho do também escultor Nicola Pisano. Seu estilo é mistura do Gótico francês com o clássico. • Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello (1386-1466) - foi um escultor renascentista italiano. Trabalhou em Florença, Prato, Siena e Pádua, recorrendo a várias técnicas para a confecção de esculturas em baixo-relevo (tuttotondo, stiacciato) com o uso de materiais diversos (mármore, bronze, madeira). • Giambologna (1529-1608) - Giambologna tem sido considerado o mais perfeito representante do Maneirismo, e seu renome vem de suas obras cheias de movimento, com um precioso polimento de superfície. • Andrea di Francesco di Cione, conhecido como Andrea del Verrocchio, (1435-1488) foi um artista florentino italiano que esteve ativo durante a Renascença.Era escultor, ourives e pintor, e trabalhou na corte de Lorenzo de Médici. É considerado um dos pintores mais influentes de seu período. Entre seus alunos incluem-se Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli, Perugino e Ghirlandaio. Também influenciou Michelangelo e foi um escultor de primeira grandeza.
  • 23. • François Rabelais (1494-1553) – Em suas obras Gargântua e Pantagruel, criticou de forma satírica a excessiva religiosidade medieval e manifestou uma concepção naturalista da vida. • Michel de Montaigne (1533-1592) – Publicou os Ensaios, obras filosófica em que defendeu padrões morais mais abertos a dinâmica do mundo, incluindo, por exemplo, uma maior tolerância religiosa. • Thomas More (1478-1535) – Tornou-se famoso com sua obra Utopia (que em grego significa lugar que não existe ) , na qual projetou a existência de um Estado ideal, organizado de forma comunitária. Nesse Estado, imaginou uma sociedade vivendo em harmonia, livre dos males da guerra e da intolerância religiosa. • Francis Bacon (1561-1626) - , autor de Novun Organun. Esse autor pode ser considerado um dos precursoes do Iluminismo. • William Shakespeare (1564-1616) – Brilhante dramaturgo inglês que produziu verdadeiras obras- primas teatrais. • Luís Vaz de Camões (1524-1580) – Genial poeta português que em sua célebre obra Os lusíadas narrou a história de Portugal desde suas origens e a epopeia dos descobrimentos marítimos, a partir da viagem de Vasco da gama. • Desidério Erasmo (1466-1536) – Famoso humanista holandês, nasceu na cidade de Rotterdam, sendo, por isso, conhecido como Erasmo de Rotterdam. • Miguel de Cervantes (1547-1616) – Escritor espanhol, que em sua famosa obra Dom Quixote criou uma vibrante Sátira aos ideais da cavalaria medieval. “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” Rebelais “O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito numa conversação.” Montaigne “A propriedade privada é a essência das mazelas do homem, que deveria subordinar os interesses individuais aos coletivos.” Sir Thomas More “O homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las.” “Conhecimento é Poder.” Francis Bacon “O amor não se vê com os olhos mas com o coração.” Shakespeare “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades.” Camões “Rir de tudo é coisa dos tontos, mas não rir de nada é coisa dos estúpidos.” Erasmo de Rotterdam “Contento-me com pouco, mas desejo muito.” Miguel de Cervantes
  • 24. • O Renascimento iniciou-se na península itálica, espalhando-se, posteriormente, por outras regiões européias. Entre as principais cidades onde se desenvolveu o Renascimento italiano, destacam-se Florença, no século XV, e, posteriormente, Roma e Veneza, no século XVI. • A vida urbana e as atividades comerciais, mesmo durante a Idade Média, sempre foram mais intensas na Itália do que no resto da Europa. Como vimos, o Renascimento está ligado à vida urbana e à burguesia. Basta lembrar que Veneza e Gênova foram duas importantes cidades portuárias italianas, ambas com uma poderosa classe de ricos mercadores. • A Itália foi o centro do Império Romano e por isso tinha mais presente a memória da cultura clássica. Como vimos, o Renascimento inspirou-se na cultura greco- romana. • O contato com árabes e bizantinos, por meio do comércio, deu condições para que os italianos tivessem acesso às obras clássicas preservadas por esses povos. Quando Constantinopla foi conquistada pelos turcos, em 1453, vários sábios bizantinos fugiram para Itália levando manuscritos e obras de arte.
  • 25. • O grande acúmulo de riquezas obtidas no comércio com o Oriente, formou uma poderosa classe de ricos mercadores, banqueiros e poderosos senhores. Esse grupo representava um mercado para as obras de arte, estimulando a produção intelectual. Muitos pensadores, pintores, escultores e arquitetos se tomaram protegidos dessa poderosa classe. À essa prática de proteger artistas e pensadores deu-se o nome de mecenato. Entre os principais mecenas podermos destacar os papas Alexandre II, Júlio II e Leão X. Entre os grandes mecenas, citam-se as poderosas famílias dos Médici, dos Este e dos Sforza. • O desenvolvimento comercial urbano – As cidades italianas apresentavam significativo desenvolvimento comercial, sendo dirigidas por uma classe de poderosos mercadores. Com o comércio marítimo pelo Mediterrâneo, esses grandes mercadores burgueses acumularam enorme riqueza e sentiram necessidade da instauração da ordem econômica do capitalismo, que permitia a livre concorrência, o individualismo e a busca racional do lucro. Enfim, desejavam os novos valores que o pensamento renascentista refletia. • Além desses fatores, a ausência de Estado centralizado, o aparecimento das universidades, a invenção da imprensa também favoreceram ao Renascimento italiano.
  • 26. • Nos Países Baixos, uma classe de ricos comerciantes e banqueiros estava ligada ao consumo e à produção de obras de arte e literatura. Um dos grandes pintores flamengos foi Brueghel, que viveu em Antuérpia. Ele pintou, principalmente, cenas da vida cotidiana, retratando o estilo de vida da classe burguesa em ascensão (A Dança do Casamento, de 1565). Destacaram-se ainda os irmãos pintores Hubert e Jan van Eyck (A Virgem e o Chanceler Rolin). • A crítica à intolerância do pensamento religioso medieval foi feita por Erasmo de Roterdan (1466-1529) com sua obra Elogio da Loucura. • Na França, o Renascimento teve importantes expoentes: a- na literatura e filosofia, Rabelais (1490-1 553), autor de Gargantua e Pantagruel, obra na qual critica a educação e as táticas militares medievais. Montaigne (1533-1592), autor de estudos filosóficos céticos intitulados Ensaios, nos quais o principal objeto de crítica é o clero.
  • 27. • Na Espanha, Nas artes plásticas destacou-se El Greco (1575-1614), o grande pintor espanhol do Renascimento (O Enterro do Conde de Orgaz e A Visão Apocalíptica). Na literatura, a Espanha produziu um dos maiores clássicos da humanidade. Trata-se de D. Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, obra na qual o personagem principal (D.Quixote) é um cavaleiro romântico que imagina estar vivendo em plena Idade Média. A metáfora é referente à decadência da cavalaria e ao conflito entre a mentalidade moderna e a medieval. • Na Inglaterra, um dos principais expoentes do Renascimento foi Thomas More (1475-1535), autor de Utopia, obra que descreve as condições de vida da população de uma ilha imaginária, onde não havia classes sociais, pobreza e propriedade privada. • É também inglês o maior dramaturgo de todos os tempos, William Sheakspeare (1564-1616). • Destaca-se ainda no Renascimento inglês, o filósofo Francis Bacon (1561-1626), autor de Novun Organun. Esse autor pode ser considerado um dos precursores do Iluminismo. • Em Portugal, o grande representante do renascimento literário foi Luís Vaz de Camões (1525-1580), autor de Os Lusíadas, poema épico que narra os grandes feitos da navegação portuguesa.
  • 28. • Wikipedia • Imagens - Google • História da Arte (16ª Edição) – E.H. Gombrich Editora LTC – ISBN : 978-85-216-1185-1 • O Livro da Filosofia – Vários Autores Editora Globo – ISBN : 978-85-250-4986-5