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NEUROCIÊNCIA DO CONSUMO:
ENTENDENDO O QUE É NEUROMARKETING
Aula 2: Emoção e Motivação



Billy E. M. Nascimento, BSc, MSc, DSc
bnascimento@forebrain.com.br
Emoção: do latim movere, se mover.
Motivação: algo que move alguma coisa.


A palavra ‘emoção’ é utilizada pra descrever estados
que mobilizam os humanos, ‘motivação’ é a palavra
utilizada para descrever tais estados nos animais
Lang & Bradley, 2008
   Preparar o corpo para a ação

   Comunicar
Charles Darwin 1809-1882
Figura 20.9. As expressões faciais humanas são perfeitos descritores das emoções, permitindo-nos
diferenciá-las. Com toda certeza, você seria capaz de nomear as emoções que o pintor francês Louis-Léopold
Boilly (1761-1845 ) retratou. Óleo sobre madeira (sem data), Museu de Belas Artes de Tourcoing, França.
Vídeo 04:30
Teoria James-Lange
Figura 20.2. O fluxograma enfatiza o possível efeito das informações de feedback influenciando ou mesmo provocando as emoções,
como propôs a teoria James-Lange.
Marcadores somáticos




                                                  Circuitos “como se”




                                                                  Damasio, 1994


Hipótese do Marcador Somático – Antônio Damásio
Sistema Motivacional Apetitivo                    Sistema Motivacional Defensivo




Contextos de sobrevida e procriação             Contextos que envolvem ameaça
(alimentação, sexo, cuidados com a prole).      (imobilização, luta, fuga)




 Predisposições comportamentais de              Predisposições comportamentais de
 interesse e aproximação.                       evitação e esquiva.
                                   Bradley et al, 2001
“E por isso dizemos que o
prazer é o começo e o fim
de uma vida venturosa”.
Epicuro


“A natureza colocou o
gênero humano sob o
domínio de dois senhores
soberanos: a dor e o
prazer”.
J. Bentham


Dor e prazer são
propulsores das ações.
W. James
   Ambos os comportamentos de aproximação e esquiva são fundamentais para
    adaptação bem sucedida. O comportamento de esquiva facilita a sobrevivência,
    enquanto que o comportamento de aproximação facilita o sucesso. Este também
    é o caso com respeito à adaptação física e psicológica (Elliot, 2006).

   A decisão de se aproximar ou esquivar tem sido a decisão adaptativa
    fundamental que os organismos tiveram que fazer para sobreviverem ao seu
    passado evolucionário (Tooby e Cosmides, 1990).
Schneirla (1959): Todos os organismos, desde uma simples
ameba, são dotados de pelo menos uma forma básica de
mecanismos de aproximação e esquiva.




       Ameba: Mecanismos extremamente rudimentares. P.e. uma luz
       fraca irá estimular um fluxo do protoplasma em direção a luz,
       seguido de um movimento nesse sentido, enquanto que uma
       luz forte irá estimular uma contração local do protoplasma,
       normalmente seguida de um movimento em direção contrária a
       da luz.




                                                              Artemia
•   Não apenas a habilidade de um organismo em determinar a significância de
    um estímulo é central para sua sobrevivência, mas também a velocidade
    com que isso ocorre é fundamental.

•   Todos os organismos (sobreviventes) são “pré-programados” para realizar
    respostas de aproximação-esquiva a algumas classes específicas de
    estímulos.


                        Reflexos estereotipados não-
                        condicionados nos humanos:




        Reflexos de orientação                  Reflexos defensivos




         Reflexo de salivação              Reflexo de sobressalto (startle)
Reflexo de Sobressalto:

                           • 1º componente seria o piscar dos olhos;
                           resposta involuntária a um estímulo intenso, como
                           ruído alto, luz forte ou choque; ocorre entre 30-50
                           ms após o aparecimento do estímulo. Tem uma
                           função defensiva, protegendo olho de um possível
                           dano.




•    A magnitude e latência desse
reflexo primitivo varia em função do
estado motivacional relevante do
indivíduo antes do estímulo.
Avaliação dos estímulos:
• Um acúmulo de pesquisas indica que as pessoas avaliam a maioria, se não
todos, os estímulos como sendo positivos ou negativos (Osgood, Sci &
Tannenbaum, 1957).




                                    Circumplexo proposto por Watson & Tellegen (1985). Modificado
                                    de Watson et al (1999)
Escala Valência
      feliz, alegre, satisfeito,                      triste, perturbado, aborrecido,
        contente, otimista.          Instruções            insatisfeito, chateado
              agradável                                         desagradável




                                    Escala Ativação
desperto, vigilante, agitado,                           relaxado, calmo, apático,
   estimulado, “ligado”               Instruções            inerte, sonolento
International Affective
Picture System (IAPS)
Agradável
Desagradável




               Calmo     Ativado

                       Bradley et al, 1996
• A avaliação automática dos estímulos em positivos ou
negativos seria uma resposta direta ao estímulo, não
mediada por processos cognitivos de alta ordem.
Figura 20.3. A mostra o “lobo
límbico” originalmente
p ro p ost o po r B ro ca . B
apresenta as regiões
participantes do sistema
límbico tal como proposto por
Papez e seus sucessores. C
mostra os componentes
originais do circuito de Papez
( i n t e r li g a d o s p o r s e t a s
grossas), e aqueles
acrescentados por outros
pesquisadores (interligados
por setas finas). As cores das
caixas em C identificam as
regiões em B. C modificado de S.
Iversen e colaboradores (2000), em
                               a
Principles of Neural Science, 4 ed.
(E.R. Kandel e colaboradores, org.),
Capítulo 50. McGraw-Hill, EUA.
The Neuroimaging of Emotion
  Tor D. Wager, Lisa Feldman Barrett, Eliza Bliss-Moreau, Kristen Lindquist,
Seth Duncan, Hedy Kober, Josh Joseph, Matthew Davidson, and Jennifer Mize
                      Handbook of Emotion 3ed - 2008
AMÍGDALA
Circuitos Neurais Defensivos




                               LeDoux, 1994
Figura 20.5. A amígdala
( a c i m a ) , m a i s
propriamente chamada de
complexo amigdalóide por
ser composta de diferentes
grupos de núcleos (abaixo)
é o “botão de disparo” das
reações emocionais. Para
e xe r ce r e ssa fu n çã o
recebe aferências
sensoriais através do
tálamo, e aferências mais
complexas através do
córtex. Na outra ponta,
envia projeções a diversas
regiões que participam da
e x e c u ç ã o d o s
comportamentos e ajustes
fisiológicos característicos
das emoções.
Figura 20.8. Nas situações de
ansiedade crônica, além da
ativação simpática da medula
adrenal, que secreta
catecolaminas, ocorre também
a ativação da córtex adrenal
iniciada pelo hipotálamo via
adeno-hipófise. Esta secreta o
hormônio adreno-corticotrófico
(ACTH) em resposta ao
hormônio liberador
correspondente (CRH)
proveniente do hipotálamo. A
córtex adrenal, por sua vez,
secreta glicocorticóides na
circulação sistêmica, e estes
p o d e m p r ov oca r e f e it o s
imunodepressores.
Figura 20.6. Neste
experimento, fotografias de
faces representando graus
crescentes de emoção (A)
foram apresentadas a um
indivíduo durante a medida
(B) e o registro da imagem
(C) do seu fluxo sangüíneo
cerebral através de
re sson ân cia ma gn ética
nuclear funcional. Observou-
se que a amígdala esquerda
se apresenta mais ativa (C),
e que sua atividade, medida
pelo fluxo sangüíneo local, é
proporcional ao grau de
emoção veiculado pelo
estímulo (B). E = esquerda;
D = direita. Dados cedidos por
Jo hn S . Mo rri s, Wel l come
Department of Cognitive
Neurology, Londres, Inglaterra.
“Contrary to the traditional view of the amygdala as a
structure specialized in the detection of negative information,
presentation of positive stimuli appeared to consistently
elicit activation in this structure. This finding is in
accord with some of the previous meta-analyses of emotion
(Murphy et al., 2003; Wager et al., 2003) and provides
further support for the notion of the amygdala as being
involved in the processing of biologically relevant information,
regardless of valence (Sander et al., 2003).”
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL
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Neurociência do consumo: Entendendo o que é Neuromarketing. Aula 2 - Emoção e Motivação

  • 1. NEUROCIÊNCIA DO CONSUMO: ENTENDENDO O QUE É NEUROMARKETING Aula 2: Emoção e Motivação Billy E. M. Nascimento, BSc, MSc, DSc bnascimento@forebrain.com.br
  • 2.
  • 3. Emoção: do latim movere, se mover. Motivação: algo que move alguma coisa. A palavra ‘emoção’ é utilizada pra descrever estados que mobilizam os humanos, ‘motivação’ é a palavra utilizada para descrever tais estados nos animais Lang & Bradley, 2008
  • 4. Preparar o corpo para a ação  Comunicar
  • 6.
  • 7.
  • 8. Figura 20.9. As expressões faciais humanas são perfeitos descritores das emoções, permitindo-nos diferenciá-las. Com toda certeza, você seria capaz de nomear as emoções que o pintor francês Louis-Léopold Boilly (1761-1845 ) retratou. Óleo sobre madeira (sem data), Museu de Belas Artes de Tourcoing, França.
  • 11. Figura 20.2. O fluxograma enfatiza o possível efeito das informações de feedback influenciando ou mesmo provocando as emoções, como propôs a teoria James-Lange.
  • 12. Marcadores somáticos Circuitos “como se” Damasio, 1994 Hipótese do Marcador Somático – Antônio Damásio
  • 13. Sistema Motivacional Apetitivo Sistema Motivacional Defensivo Contextos de sobrevida e procriação Contextos que envolvem ameaça (alimentação, sexo, cuidados com a prole). (imobilização, luta, fuga) Predisposições comportamentais de Predisposições comportamentais de interesse e aproximação. evitação e esquiva. Bradley et al, 2001
  • 14. “E por isso dizemos que o prazer é o começo e o fim de uma vida venturosa”. Epicuro “A natureza colocou o gênero humano sob o domínio de dois senhores soberanos: a dor e o prazer”. J. Bentham Dor e prazer são propulsores das ações. W. James
  • 15. Ambos os comportamentos de aproximação e esquiva são fundamentais para adaptação bem sucedida. O comportamento de esquiva facilita a sobrevivência, enquanto que o comportamento de aproximação facilita o sucesso. Este também é o caso com respeito à adaptação física e psicológica (Elliot, 2006).  A decisão de se aproximar ou esquivar tem sido a decisão adaptativa fundamental que os organismos tiveram que fazer para sobreviverem ao seu passado evolucionário (Tooby e Cosmides, 1990).
  • 16. Schneirla (1959): Todos os organismos, desde uma simples ameba, são dotados de pelo menos uma forma básica de mecanismos de aproximação e esquiva. Ameba: Mecanismos extremamente rudimentares. P.e. uma luz fraca irá estimular um fluxo do protoplasma em direção a luz, seguido de um movimento nesse sentido, enquanto que uma luz forte irá estimular uma contração local do protoplasma, normalmente seguida de um movimento em direção contrária a da luz. Artemia
  • 17. Não apenas a habilidade de um organismo em determinar a significância de um estímulo é central para sua sobrevivência, mas também a velocidade com que isso ocorre é fundamental. • Todos os organismos (sobreviventes) são “pré-programados” para realizar respostas de aproximação-esquiva a algumas classes específicas de estímulos. Reflexos estereotipados não- condicionados nos humanos: Reflexos de orientação Reflexos defensivos Reflexo de salivação Reflexo de sobressalto (startle)
  • 18. Reflexo de Sobressalto: • 1º componente seria o piscar dos olhos; resposta involuntária a um estímulo intenso, como ruído alto, luz forte ou choque; ocorre entre 30-50 ms após o aparecimento do estímulo. Tem uma função defensiva, protegendo olho de um possível dano. • A magnitude e latência desse reflexo primitivo varia em função do estado motivacional relevante do indivíduo antes do estímulo.
  • 19. Avaliação dos estímulos: • Um acúmulo de pesquisas indica que as pessoas avaliam a maioria, se não todos, os estímulos como sendo positivos ou negativos (Osgood, Sci & Tannenbaum, 1957). Circumplexo proposto por Watson & Tellegen (1985). Modificado de Watson et al (1999)
  • 20. Escala Valência feliz, alegre, satisfeito, triste, perturbado, aborrecido, contente, otimista. Instruções insatisfeito, chateado agradável desagradável Escala Ativação desperto, vigilante, agitado, relaxado, calmo, apático, estimulado, “ligado” Instruções inerte, sonolento
  • 22. Agradável Desagradável Calmo Ativado Bradley et al, 1996
  • 23. • A avaliação automática dos estímulos em positivos ou negativos seria uma resposta direta ao estímulo, não mediada por processos cognitivos de alta ordem.
  • 24.
  • 25. Figura 20.3. A mostra o “lobo límbico” originalmente p ro p ost o po r B ro ca . B apresenta as regiões participantes do sistema límbico tal como proposto por Papez e seus sucessores. C mostra os componentes originais do circuito de Papez ( i n t e r li g a d o s p o r s e t a s grossas), e aqueles acrescentados por outros pesquisadores (interligados por setas finas). As cores das caixas em C identificam as regiões em B. C modificado de S. Iversen e colaboradores (2000), em a Principles of Neural Science, 4 ed. (E.R. Kandel e colaboradores, org.), Capítulo 50. McGraw-Hill, EUA.
  • 26. The Neuroimaging of Emotion Tor D. Wager, Lisa Feldman Barrett, Eliza Bliss-Moreau, Kristen Lindquist, Seth Duncan, Hedy Kober, Josh Joseph, Matthew Davidson, and Jennifer Mize Handbook of Emotion 3ed - 2008
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 32. Figura 20.5. A amígdala ( a c i m a ) , m a i s propriamente chamada de complexo amigdalóide por ser composta de diferentes grupos de núcleos (abaixo) é o “botão de disparo” das reações emocionais. Para e xe r ce r e ssa fu n çã o recebe aferências sensoriais através do tálamo, e aferências mais complexas através do córtex. Na outra ponta, envia projeções a diversas regiões que participam da e x e c u ç ã o d o s comportamentos e ajustes fisiológicos característicos das emoções.
  • 33. Figura 20.8. Nas situações de ansiedade crônica, além da ativação simpática da medula adrenal, que secreta catecolaminas, ocorre também a ativação da córtex adrenal iniciada pelo hipotálamo via adeno-hipófise. Esta secreta o hormônio adreno-corticotrófico (ACTH) em resposta ao hormônio liberador correspondente (CRH) proveniente do hipotálamo. A córtex adrenal, por sua vez, secreta glicocorticóides na circulação sistêmica, e estes p o d e m p r ov oca r e f e it o s imunodepressores.
  • 34. Figura 20.6. Neste experimento, fotografias de faces representando graus crescentes de emoção (A) foram apresentadas a um indivíduo durante a medida (B) e o registro da imagem (C) do seu fluxo sangüíneo cerebral através de re sson ân cia ma gn ética nuclear funcional. Observou- se que a amígdala esquerda se apresenta mais ativa (C), e que sua atividade, medida pelo fluxo sangüíneo local, é proporcional ao grau de emoção veiculado pelo estímulo (B). E = esquerda; D = direita. Dados cedidos por Jo hn S . Mo rri s, Wel l come Department of Cognitive Neurology, Londres, Inglaterra.
  • 35. “Contrary to the traditional view of the amygdala as a structure specialized in the detection of negative information, presentation of positive stimuli appeared to consistently elicit activation in this structure. This finding is in accord with some of the previous meta-analyses of emotion (Murphy et al., 2003; Wager et al., 2003) and provides further support for the notion of the amygdala as being involved in the processing of biologically relevant information, regardless of valence (Sander et al., 2003).”