Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Gestão do Conhecimento e Sistemas de Informação
1. Figueiredo, A. D. (2003). Gestão do Conhecimento e Sistemas de Informação,
Seminário de Gestão do Conhecimento, ISCAA,
Aveiro, 23 de Abril de 2003
Seminário GESTÃO DO CONHECIMENTO
INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE AVEIRO
GESTÃO DO CONHECIMENTO
E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
António Dias de Figueiredo
(orador convidado)
Departamento de Engenharia Informática
Universidade de Coimbra
ISCA -Aveiro 23 de Abril de 2003
2. 1. A herança mecanicista
2. A gestão do conhecimento
3. A acção colectiva
4. O desenvolvimento dos SI
5. Conclusões
Seminário GESTÃO DO CONHECIMENTO ISCA - Aveiro, 23 de Abril de 2003
António Dias de Figueiredo Gestão do Conhecimento e Sistemas de Informação - Transp. 2
3. 1. A herança mecanicista
2. A gestão do conhecimento
3. A acção colectiva
4. O desenvolvimento dos SI
5. Conclusões
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4. 1. A herança mecanicista
A visão que inspira uma boa parte da reflexão
que hoje se faz sobre as sociedades e as organizações
data do início da Sociedade Industrial (século XIX).
Os valores então reinantes
eram os de um glorioso mundo mecanizado, que o
Taylorismo transformou em forma de organização.
Ser perfeito, nesses tempos, era
operar como uma máquina.
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5. 1. A herança mecanicista
As organizações de então transformaram-se em máquinas
e os trabalhadores em peças dessas máquinas.
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6. 1. A herança mecanicista
Agora que os princípios mecanicistas
do Taylorismo se tornaram, em larga medida,
obsoletos na sociedade e nas organizações …
… a inércia do velho sistema tenta a todo custo preservá-los.
Estamos a tentar construir a Sociedade do Conhecimento
seguindo exactamente os princípios com que foi construída,
há mais de duzentos anos, a Sociedade Industrial.
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7. Seminário
GESTÃO DO CONHECIMENTO
INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE AVEIRO
Gestão do Conhecimento
e
Sistemas de Informação
António Dias de Figueiredo
Departamento de Engenharia Informática
Universidade de Coimbra
adf@dei.uc.pt
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8. 1. A herança mecanicista
2. A gestão do conhecimento
3. A acção colectiva
4. O desenvolvimento dos SI
5. Conclusões
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9. 3. A gestão do conhecimento
O que incomoda na moda de hoje
é que amanhã está fora de moda
(ditado francês)
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10. 3. A gestão do conhecimento
A moda da APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
deu lugar à moda da GESTÃO DO CONHECIMENTO.
Scarbrough and Swan, 1999
Mantenhamo-nos ao abrigo das modas!
Concentremo-nos no essencial!
Resistamos à ilusão de que está tudo por reinventar!
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11. 3. A gestão do conhecimento
Há a convicção de que a necessidade de
GESTÃO DO CONHECIMENTO
é um problema de hoje …
… como se a construção de saberes em todas
as disciplinas científicas não resultasse de
uma sofisticada gestão de conhecimento!
… como se a afirmação das profissões não se
baseasse na gestão de conhecimento!
… como se o progresso da Humanidade não fosse, por si só,
um eloquente exemplo de gestão do conhecimento !
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12. 3. A gestão do conhecimento
De que nova GESTÃO, de que novo CONHECIMENTO,
pretendemos, então, ocupar-nos?
Será que procuramos novas maneiras
de gerir a construção do conhecimento
científico, profissional, empresarial?
Será que há novos conhecimentos,
que necessitam de novas formas de gestão
para a sua construção?
Que novas necessidades terão surgido?
Que novas oportunidades?
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13. 3. A gestão do conhecimento
O paradigma subjacente à GESTÃO DO CONHECIMENTO
continua voltado para o passado, prisioneiro
que se mantém do paradigma mecanicista…
… assente na convicção de que é possível cristalizar num conjunto de
regras e procedimentos (isto é, numa “máquina”) os “mecanismos” para
“gerir” o conhecimento.
… e acreditando que o conhecimento se comporta
como um fluido que pode ser armazenado
em repositórios e transferido através de redes.
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14. 3. A gestão do conhecimento
GESTÃO DO GESTÃO PARA O
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
GESTÃO DE sistemas socio-técnicos
para a construção de
CONHECIMENTO colectivo
… e para a gestão da mudança
A GESTÃO DO CONHECIMENTO não é, ainda,
um corpo de práticas comprovadas, mas sim
um conjunto de problemáticas.
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15. 3. A gestão do conhecimento
A história da “gestão dos conhecimentos”,
ao longo dos tempos, foi sempre construída
em torno de quatro factores intimamente ligados:
• Os domínios do conhecimento.
• Os actores (funções, papéis, profissões).
• As formas de acção / intervenção.
• Os enquadramentos organizacionais.
Sempre que o equilíbrio destes factores foi perturbado,
surgiram crises, e … , eventualmente, soluções que as superaram.
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16. 3. A gestão do conhecimento
GRANDES MOMENTOS DA
GESTÃO DO CONHECIMENTO NO SÉC. XX
SABERES DA FABRICAÇÃO. Movimento Taylorista. Conhecimentos sobre técnicas
de produção. Profissionais capazes de gerir sistematicamente a produção. Gabinetes
de organização e métodos.
LABORATÓRIOS DE INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAIS. A partir dos serviços de
ensaios e dos gabinetes de análise e medida. Saberes científicos e tecnológicos.
Cientistas. Enquadramentos laboratoriais. Lógica da apropriação de conhecimentos.
Surgimento gradual do objectivo inovação.
CIÊNCIA DA GESTÃO. Conhecimentos de Gestão (Drucker, 1959). Saberes orientados
para a acção.
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17. 3. A gestão do conhecimento
DOMÍNIOS DO ENQUADRAM.
ACÇÃO/
ACTORES
CONHECIMENTO ORGANIZACIONAIS
INTERVENÇÃO
técnicos capazes de gerir gabinetes de
técnicas de produção acção / intervenção
SABERES DA sistematicamente a organização e métodos,
e organização do trabalho hierárquica
FABRICAÇÃO produção, operários comando-e-controlo
e mecanicista
obedientes
invenção,
LABORAT. DE saberes científicos gestão da inovação
descoberta,
e tecnológicos cientistas científica e
INVESTIGAÇÃO
registo de patentes
pré-competitivos tecnológica
EMPRESARIAIS
saberes das novas
acção distribuída, liderança e
CIÊNCIAS DA toda a cadeia de recursos
formas de gestão,
desdobramento das colaboração
humanos
saberes projectivos,
GESTÃO lideranças
orientados para a acção
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18. 3. A gestão do conhecimento
São esses quatro factores que atravessam,
hoje, um período de grande instabilidade.
Vivemos um capitalismo de inovação intensiva
– um modelo de economia assente na competição pela renovação
permanente e intensiva dos produtos e serviços.
Os sistemas e tecnologias da informação
são factores dominantes nessa forma de competir,
mas não são os únicos, nem fazem qualquer sentido
se considerados independentemente dos restantes.
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19. 3. A gestão do conhecimento
Também não se trata de construir repositórios (mecanicistas)
gigantescos de informação (ou de “capital intelectual”)
que depois possamos indexar e “gerir” para obter inovação!
O grande desafio do capitalismo de inovação intensiva
não está no volume dos conhecimentos, …
… mas sim no fluxo de renovação
e consolidação dos conhecimentos.
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20. 3. A gestão do conhecimento
É ESSE O MAIOR PROBLEMA QUE A
“GESTÃO DO CONHECIMENTO”
PRETENDE RESOLVER
Não se trata de competir com formas de
“gestão do conhecimento” que a História consagrou.
Nem de “gerir” de forma indistinta e maciça
TODOS os conhecimentos que a organização mobiliza.
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21. 3. A gestão do conhecimento
Trata-se, sim, de encontrar novos equilíbrios,
que respondam às novas problemáticas
da criação de valor assente na lógica da inovação.
novos
actores
novas
formas
novos
de acção
conhecimentos
novos
enquadramentos
organizacionais
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22. 3. A gestão do conhecimento
E visto que a inovação assenta, hoje,
de forma vital,
sobre a GESTÃO DE INFORMAÇÃO …
… trata-se também de esclarecer
como é que os
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
poderão ser usados para auxiliar a
fazer face a essas problemáticas.
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23. 3. A gestão do conhecimento
A procura de equilíbrios surge num contexto em que a criação colectiva de
conhecimento se tornou particularmente importante.
acção
acção
colectiva
colectiva
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24. 1. A herança mecanicista
2. A gestão do conhecimento
3. A acção colectiva
4. O desenvolvimento dos SI
5. Conclusões
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25. 3. A acção colectiva
GRANDES MOMENTOS DO SÉC. XX PARA A
CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO PELA ACÇÃO COLECTIVA
1. ANTECEDENTES
• Dewey e a “acção inteligente”.
• Lewin e o “conhecimento pela acção”.
• Vygotsky e a “aprendizagem como acto social”.
• Polanyi e o “conhecimento como acção” (knowing).
• Kuhn e o “conhecimento com artefacto social mantido
por comunidades de pares”.
• Shön e a “reflexão-em-acção” (e “sobre a acção”)
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26. 3. A acção colectiva
GRANDES MOMENTOS DO SÉC. XX PARA A
CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO PELA ACÇÃO COLECTIVA
2. AS COMUNIDADES DE PRÁTICA
• Daft e Weick e a “procura de sentido nas organizações”.
• Lave e Wenger e a “participação periférica legítima”.
• Brown e Duguid e as comunidades de prática como contextos para
renovar as visões do mundo (e, portanto, inovar).
• Wenger e as comunidades de prática à luz das teorias sociais da
aprendizagem.
• Contraposição às utopias mecanicistas e cibernéticas.
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27. 3. A acção colectiva
GRANDES MOMENTOS DO SÉC. XX PARA A
CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO PELA ACÇÃO COLECTIVA
2. AS COMUNIDADES DE PRÁTICA
CRÍTICA
• A lógica do “laisser-faire” e a utopia conexionista … quase
transformada em experiência mística…
• A ilusão da independência relativamente ao contexto da organização.
• A ideia de uma organização onde os organizadores seriam
simpáticos gestores de grupos e animadores de fórums de debate.
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28. 3. A acção colectiva
GRANDES MOMENTOS DO SÉC. XX PARA A
CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO PELA ACÇÃO COLECTIVA
3. A APRENDIZAGEM COLECTIVA NO CONTEXTO DAS
ORGANIZAÇÕES PROJECTIVAS, OU ORIENTADAS
PARA A CONCEPÇÃO
As organizações têm um carácter teleológico
que lhes é conferido pelos seus fins.
São locais de prescrição e de concepção
de soluções que lhes permitam atingir os seus fins.
É na eficiência, eficácia e criatividade dessas
prescrição e concepção que se constrói o seu
sucesso num capitalismo de inovação intensiva.
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29. 3. A acção colectiva
3. A APRENDIZAGEM COLECTIVA NO CONTEXTO DAS
ORGANIZAÇÕES PROJECTIVAS, OU ORIENTADAS
PARA A CONCEPÇÃO
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30. 3. A acção colectiva
3. A APRENDIZAGEM COLECTIVA NO CONTEXTO DAS
ORGANIZAÇÕES PROJECTIVAS, OU ORIENTADAS
PARA A CONCEPÇÃO
Será possível falar, sem quaisquer adaptações, de comunidades de
membros com competências, atribuições e estatutos tão
heterogéneos como os que se encontram numa organização?
Será possível falar em comunidades de prática nas
organizações sem identificar, em particular,
os novos actores, os novos enquadramentos
organizacionais, as novas formas de acção / intervenção?
Que mecanismos de mobilização consentâneos com o
carácter teleológico da organização?
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31. 3. A acção colectiva
3. A APRENDIZAGEM COLECTIVA NO CONTEXTO DAS
ORGANIZAÇÕES PROJECTIVAS, OU ORIENTADAS
PARA A CONCEPÇÃO
Que papéis para os novos actores (individuais e colectivos)?
Que novas relações de autoridade?
Que novas relações de prescrição?
Que formas de organização em torno de projectos?
Que relacionamentos transversais?
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32. 1. A herança mecanicista
2. A gestão do conhecimento
3. A acção colectiva
4. O desenvolvimento dos SI
5. Conclusões
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33. 4. O desenvolvimento do SI
Desenvolver um SI é, hoje, desenvolver uma
solução sócio-técnica evolutiva para problemas
eminentemente sócio-técnicos e evolutivos.
A metodologia EISD – Evolutionary Information
Systems Development (Cunha e Figueiredo)
oferece uma abordagem particularmente
útil para fazer face a esse tipo de desafios.
Na metodologia EISD, uma organização é descrita
como uma rede de relacionamentos entre actores
e entre estes e a sua envolvente.
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34. 4. O desenvolvimento do SI
Como esses relacionamentos tendem a ser direccionados, entendemo-los como
responsabilidades que uns actores assumem para com outros (ou serviços que
uns actores prestam a outros).
Uma organização pode, assim, ser descrita
como uma rede de responsabilidades.
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35. 4. O desenvolvimento do SI
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36. 4. O desenvolvimento do SI
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37. 4. O desenvolvimento do SI
A metodologia EISD é aplicada em ciclos sucessivos, cada
ciclo com duas fases: a fase interpretativa e a fase construtiva.
Na forma mais típica da metodologia, a fase interpretativa
faz o levantamento analítico das responsabilidades e
caracteriza-as quanto à sua natureza, situação actual, atributos do negócio e
exigências em matéria de SI (numa matriz de McFarlan).
A fase construtiva parte da interpretação anterior para, a partir
dela, construir a solução de sistema de informação,
normalmente suportada pela construção de um protótipo.
O processo é evolutivo, traduzindo-se numa dialéctica
entre interpretação e construção.
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38. 4. O desenvolvimento do SI
Cada ciclo é conduzido em estreita colaboração com o cliente,
de acordo com mecanismos sistemáticos de gestão do processo.
Nas variantes mais sofisticadas da metodologia, a
fase de interpretação pode incidir sobre um
conjunto muito mais alargado de atributos.
Quando, por exemplo, o SI a desenvolver também se destina
a suportar o sistema de qualidade da organização, a fase de interpretação
incluirá a análise das diversas responsabilidades
na perspectiva da Gestão da Qualidade.
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39. 4. O desenvolvimento do SI
Quando o SI a desenvolver se destina a suportar a Gestão do Conhecimento, a
fase de interpretação inclui a análise das diversas responsabilidades na
perspectiva da Gestão do Conhecimento.
Trata-se, agora, de conduzir os ciclos reflexivos sucessivos,
de interpretação / construção numa perspectiva que permita
obter uma solução equilibrada para os quatro factores:
domínios do conhecimento, actores (funções, papéis, profissões),
formas de acção / intervenção, enquadramentos organizacionais.
Trata-se, também, de identificar as novas relações de autoridade, as novas
relações de prescrição, as formas de organização em torno de projectos, os
relacionamentos transversais.
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40. 1. A herança mecanicista
2. A gestão do conhecimento
3. A acção colectiva
4. O desenvolvimento dos SI
5. Conclusões
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41. 6. Conclusões
Gerir conhecimento não é construir uma máquina
(administrativa ou tecnológica) que cristalize num conjunto de regras e
procedimentos os “mecanismos” para “gerir” o conhecimento.
Gerir o conhecimento é encontrar equilíbrios que respondam às novas
problemáticas da criação de valor assente numa lógica de inovação.
… equilíbrios que conciliam novos conhecimentos com
novos actores, com novas formas de acção, com novos
enquadramentos organizacionais.
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42. 6. Conclusões
Gerir conhecimento é promover aprendizagem
colectiva no contexto de organizações projectivas,
ou orientadas para a concepção.
As soluções de Gestão do Conhecimento
podem hoje ser construídas em simultâneo com
as soluções de SI que se destinam a apoiá-las.
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43. Figueiredo, A. D. (2003). Gestão do Conhecimento e Sistemas de Informação,
Seminário de Gestão do Conhecimento, ISCAA,
FIM
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e Sistemas de Informação
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