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I N T R O D U Ç Ã O À A T I V I D A D E B A N C Á R I A
1 º M Ó D U L O
P R O F . D O U T O R R U I T E I X E I R A S A N T O S
C U R S O L I V R E D E G E S T Ã O E D I R E I T O B A N C Á R I O
I N S T I T U T O S U P E R I O R D E C I E N C I A S D E A D M I N I S T R A Ç Ã O
L I S B O A
2 0 1 4
Gestão Bancária
Padrão-ouro
 O padrão-ouro, também chamado de estalão-ouro, foi o sistema monetário cuja
primeira fase vigorou desde o século XIX até a Primeira Guerra Mundial. A teoria
pioneira do padrão-ouro, chamada de teoria quantitativa da moeda, foi elaborada
por David Hume em 1752, sob o nome de “modelo de fluxo de moedas metálicas” e
destacava as relações entre moeda e níveis de preço (base de fenômenos da inflação
e deflação). De acordo com a teoria aplicada ao comércio internacional e nos dizeres
do economista René Villarreal, "os paises superavitários sofreriam processos
inflacionários, enquanto que nos países deficitários os preços se moveriam em
sentido inverso, até que se restabelecesse o equilíbrio”.
 Cada banco era obrigado a converter as notas bancárias por ele emitida em ouro (ou
prata), sempre que solicitado pelo cliente. A introdução de notas bancárias sem esse
lastro causou escândalos na França. Com o padrão-ouro, utilizado principalmente
pela Inglaterra, o sistema conseguiu estabilidade e permaneceu até o término da
Primeira Guerra Mundial.
 Em termos internacionais, o padrão-ouro significou a adoção de um regime cambial
fixo por parte de praticamente todos os grandes países comerciais de sua época.
Cada país se comprometeu em fixar o valor de sua moeda em relação a uma
quantidade específica de ouro, e a realizar políticas monetárias, de compra e venda
de ouro, de modo a preservar tal paridade definida.
Padrão-ouro
 As “regras do jogo” prevalecentes no sistema de padrão-ouro eram
simples: a quantidade de reservas de ouro do país determinava,
portanto, a sua oferta monetária. Se um país fosse superavitário em
sua balança de pagamentos, deveria importar ouro dos países
deficitários. Isso elevaria sua oferta interna de moeda, levando a
uma expansão da base monetária, o que provocaria um aumento de
preços que, no final das contas, tiraria competitividade de seus
produtos nos mercados internacionais, freando assim, novos
superávits. Já se o país fosse deficitário na balança comercial,
exportaria ouro, sofreria contração monetária, seus preços internos
baixariam e, no final das contas, aumentaria a competitividade de
seus produtos no exterior.
 Em resumo, o padrão-ouro visava uma situação de
equilíbrio na economia internacional de modo que cada país
mantivesse uma base monetária consistente com a paridade
cambial, mantendo assim uma balança comercial equilibrada.
Pressupostos
 Macro: curva LM IS
 Micro: curva de Irving Fisher
História do Pesamento dos Bancos Centrais:
 USA: Yuong, Hansey, Shaw, Minsky
 UK: Bangehot, Hawtrey, Sayers, Goodhart
Representação gráfica do modelo IS/LM. Neste caso houve uma deslocação para a
direita da curva IS, o que conduziu a um maior rendimento (PIB, Y) e taxa de juro (i).
Modelo Keinesiano IS/LM
Na macroeconomia keynesiana a igualdade entre o Volume de Consumo Postergado, bem como o Volume das
Inversões Planejadas (ou Planeadas, segundo o português de Portugal) é válida; ainda que a relação de
causalidade temporal entre ambos os agregados seja de natureza reversa - visto que os produtores não possuem a
prerrogativa de determinar, com exatidão, o quanto aferirão de renda pelas próximas semanas, após o desencalhe
de suas respectivas mercadorias a priori estocadas.
O volume poupado da renda auferida, a qual se procura prognosticar agora, só será conhecido a posteriori. Daí o
nome da primeira curva: IS, de Investment Saving: o volume poupado efetivar-se-á após a atuação do efeito
multiplicador dos gastos, aqui designado pela entidade x. No mais, o investimento real igualar-se-á ao planejado
se, no decurso da realização das vendas, não houver encalhe das mercadorias nos respectivos estoques. O modelo
IS/LM trabalha sob a hipótese de que o investimento planejado é igual ao realizado, implicando na nulidade do
volume estocado quando o equilíbrio estático-dinâmico do modelo é satisfeito.
Ao contrário do "velho" modelo clássico agregado, em que o volume de produção postergado é determinado de
forma ex-ante, no modelo IS/LM esse equilíbrio se dará ex-post. De fato, a leitura da Teoria Geral do Emprego,
do Juro e da Moeda nos leva a concluir que John Maynard Keynes rebateu, de forma lógica e veemente, o
raciocínio implícito da Teoria dos Fundos de Empréstimo, base na qual Knut Wicksell construiu a análise do seu
"processo cumulativo" - a famosa "conexão wickselliana", a qual relaciona bancos emissores, oferta de crédito e
inflação.
Por sua vez, a curva LM (Liquidity Preference Money Supply), representa a igualdade que deve ser verificada
entre a base monetária (supondo dado o multiplicador dos meios de pagamento), contabilizada nos passivos dos
responsáveis pela gestão do numerário, e a propensão à liquidez dos agentes econômicos. Com essas ferramentas
determinar-se-á a taxa de juros, entendida como o preço do dinheiro. Por sua vez, os papéis (ou ativos) do
mercado financeiro mantêm relação inversa com o preço do dinheiro, de modo que, se o dinheiro está mais caro,
os agentes econômicos agirão no sentido de recompor seus portfólios com mais papéis (que seguem sendo mais
baratos por conta da elevação da taxa de juros) e menos dinheiro - que, de fato, nominalmente, não rende
absolutamente nada, por ser ativo prontamente líquido!
Dinheiro e o nível de preços
A teoria de Fisher sobre o nível de preços era a seguinte variante da teoria quantitativa da
moeda. Considera-se M=stock de moeda, P=nível de preços, T=volume de transações
realizadas com dinheiro, e V=a velocidade de circulação do dinheiro. Fisher então propôs
que essas variáveis são inter-relacionadas pela equação de troca:
MV=PT.
Economistas posteriores substituíram o T pelo y ou "Q", produto real, quase sempre
medido pelo PIB real. Fisher também foi o primeiro economista a distinguir claramente
entre taxas reais e nominais de juros: onde r é a taxa real de juros, i é a taxa nominal de
juros e a inflação é uma medida do aumento no nível de preços. Quando a inflação é
suficientemente baixa, a taxa real de juros pode ser aproximada como a taxa nominal de
juros menos a taxa de inflação esperada. A equação resultante é conhecida como a
equação de Fisher, em sua homenagem.
Por mais de quarenta anos, Fisher elaborou sua visão da prejudicial "dança do dólar" e
montou esquemas para "estabilizar" a moeda, ou seja, estabilizar o nível de preços. Ele foi
um dos primeiros a tratar de dados macroeconômicos, incluindo o estoque de moeda,
taxas de juros e nível de preços, com uma análise estatística. Na década de 1920, ele
introduziu a técnica mais tarde conhecida como distributed lags. Em 1973, o Journal of
Political Economy reimprimiu seu artigo de 1926 sobre a relação estatística entre
desemprego e inflação, reentitulando-o como "Eu descobri a curva de Phillips" (I
discovered the Phillips curve). Os números-índices exerceram um papel importante em
sua teoria monetária, e seu livro The Making of Index Numbers permanece influente
mesmo nos dias de hoje.
Deflação da dívida
Seguindo o crash da bolsa de valores de 1929 e Grande Depressão, Fisher desenvolveu uma
teoria da crise económica chamada de dívida-deflação, que atribuía as crises ao estouro
de uma bolha especulativa.
De acordo com a teoria da dívida-deflação, uma sequência de efeitos do estouro da bolha
ocorre:
 Liquidação da dívida e venda por desespero.
 Contração da oferta monetária pois os empréstimos bancários são pagos.
 Uma queda no nível dos preços dos ativos.
 Uma queda ainda maior no patrimônio líquido das empresas, precipitando falências.
 Uma queda nos lucros.
 Uma redução no produto, no comércio e no emprego.
 Pessimismo e perda de confiança.
 Acumulação de dinheiro.
 Uma queda nas taxas de juros nominais e um aumento da taxa de juros ajustada pela
deflação.
Esta teoria foi ignorada em favor da escola keynesiana, parcialmente devido ao prejuízo à
reputação de Fisher da sua atitude otimista antes da crise, mas experimentou um
renascimento do interesse ortodoxo desde a década de 1980, especificamente desde a crise
económica de 2008-2011, e hoje é uma teoria central com a qual ele é popularmente
associado.
Papel dos Bancos Centrais: posições de Young
 Yuong (1924)
 Critica os cartistas/legalistas que consideram que o poder do dinheiro decorre
da intervenção do Estado
 Critica a especulação dizendo que a ineficiência do sistema faz com que os
preços dos ativos fluem, subam e desçam. As bolhas especulativas são um
problema para o capitalismo. Por isso deve haver alguma intervenção pública
para controlar a especulação.
 Critica os populistas. Esta do lado do Banco Central considerando que os
bancos centrais não controlam as nossas vidas mas que são necessários para a
regulação do sistema financeiro.
 Defende o padrão-ouro: o dólar é valioso porque é convertível em ouro. Mas
nao funciona tudo bem: precisamos de desenvolver as nossas instituições
financeiras
 Critica a ortodoxia económica:
 1. Troca: para Yuong nunca houve uma economia de troca; o dinheiro esteve sempre presente
em alguma das suas categorias
 2. Crescimento económico: este só existe se houver um sistema financeiro a funcionar.
 3. Principio da moeda: tem que haver mais elasticidade no sistema. O que causa as crises é
exatamente essas restrições de crédito.
- Esta é um posição ainda hoje minoritária entre economistas, mas é a dominante nos bancos
centrais.
Problemas da Guerra Financeira
 O Governo tem que mobilizar recursos:
 Cobrem impostos
 Recrutam trabalhadores (soldados)
 Voluntarios para comprar obrigações do tesouro.
O Sistema Financeiro definiu-se durante a Guerra Civil
Americana (sec. XIX) com uma Guerra Financeira
 No século XX (depois do crash de 1907) passa a
haver uma hierarquia de bancos no sistema
financeira: os bancos centrais que tem ouro e as
reservas internacionais, os grandes bancos (com
impactos sitemicos) e depois os milhares de
pequenos bancos na Europa. No tempo da guerra
civil eram os bancos de NY, S. Louis e Chicago que
cumpriam esse papel.
Balanços das instituições (o Governo vende
obrigações ao Sector Privado)
Governos(G)
•Ativo: quando o governo
vende bonds
•Passivo:
• recebe depósitos G
SectorPrivado(SP)
•Ativo: Depositos SP
•+ bonds
•Passivo:
SistemaFinanceiro
•Ativo:
•Passivo:
• - depositos SP
•+ Depositos G (do governo)
•Ha apenas a mudança do
dono dos depositos. O
governo vai usar depois
esses depositos para
comprar bens ao sector
privado. Porem se o governo
nao consegue vender bonds,
vai recrrer ao financiamento
bancário
Balanços das instituições (o Governo vende
obrigações ou pede empréstimos ao sector bancário)
Governos(G)
• Ativo:
• bonds
• (2) Depósitos G
• Passivo: recebe
depósitos G
• (2)
Emprestimos
SB
SectorPrivado(SP)
• Ativo:
Depositos SP
• + bonds
• Passivo:
SistemaFinanceiro
• Ativo:
• (2)
Emprestimos
ao G
• Passivo: -
depositos SP
• + Depositos G
• (2) Depósitos G
Notas:
• Emprestimo é como uma obrigação: uma promessa
de pagamento. Mas não é uma security (um título de
crédito transacionável)
• Trata-se de um swap em (2): é criado dinheiro pelo
banco privado que financia o governo , que vem do
nada. O governo entrega um contrato de debito e o
banco abre uma conta em nome do governo. É aquilo
que hoje chamamos de QE (quantitative easing)
• Em (2) o sector privado é excluído: trata-se de uma
relação directa entre o sector bancário e o Governo.
Balanços das instituições (o Governo vende obrigações ou pede empréstimos ao
sector bancário) e (3) 0 Governo, durante a guerra civil vai pedir para trocar os
depósitos (decorrentes do empréstimo solicitado ao Sistema Bancário por ouro
Governos(G)
• Ativo:
• bonds
• (2) Depósitos G
• (3) – depósitos
+ ouro
• Passivo: recebe
• depósitos G
• (2) Emprestimos
SB
SectorPrivado(SP)
• Ativo:
• Depositos SP
• + bonds
• Passivo:
SistemaFinanceiro
• Ativo:
• (2) Emprestimos
ao G
• Passivo: -
depositos SP
• + Depositos G
• (2) Depósitos G
• (3) – depostos G
+ ouro
• Porque o governo quis ouro? Porque queria comprar
armas aos franceses e para isso ele não queria dólares,
mas sim ouro.
• O Governo tirou todo o ouro do sistema financeiro e
depois disso os depósitos deixaram de poder ser
convertidos em ouro, pois o governo tinha ficado com
todo. Foi aliás esta uma das razões da vitória do Norte
pois tinha ouro enquanto o sul não tinha.
• A segunda medida tomada pelo governo dos EUA foi a
emissão de mais de 400 milhões de papéis moeda, que
não eram convertíveis em ouro e que circulavam como
meio de pagamento no território americano.
O Governo vai emitir notas de circulação forçada
(LEGAL TENDERS). Que se passa nos balanços?
Governo(G)
• Ativo:
• + bens de
guerra
• Passivo:
• + titulos legais
de divida (legal
tenders)
• 400 MM
SectorPrivado(SP)
• Ativo:
• bens de guerra
• titulos legais
de divida (legal
tenders):
• 300 MM
• Depósitos:
• 100MM
• Passivo:
SistemaBancário
• Ativo:
• titulos legais
de divida (legal
tenders)
• 100 MM
• Passivo:
• Depósitos
• 100 MM
Instabilidade financeira
 Esta emissão provocou internamente inflação e desvalorização em
50% do dólar americano. A consequencia foi a instabilidade
financeira. Como?
 Causas/mecanismo da instabilidade financeira (Bolsa e mercado
internacional do ouro):
 Inatbilidade sazonal
 Os agricultores tiram 50 MM em cash dos seus bancos locais.
 Os bancos locais levantam 50 MM dos bancos de NY (cerca de 25% das suas
reservas.
 Os grande bancos para refinaciarem as reservas cortam o credito – emprestimos
overnigth –aos especuladores.
 Estes vendem acções e obrigações para pagar aos bancos de NY e o efeito é a
queda dos titulos na Bolsa e a subida dos juros.
 Os bancos de NY vão ainda buscar as reservas que tinham em Londres, o que
afeta o preço do ouro, instalando uma crise internacional, que levará
nomeadmanete à falencia e renegociação da dívida externa de Portugal (1891).
 O momento chave é a crise de 1907, quando JP Morgan explicou o modo de sair
destas crises: criando um Banco Central.
Lógica do sistema de Bancos Centrais
(com empréstimos ao Estado)
Bancosmembros
BancosComercais
• Ativo:
• Empréstimos
• Reservas no BdP
ou BR (depósitos)
• Passivo:
• Depósitos
• Descontos (com os
emprestimos como
colaterais)
SistemasdeBancoscentraisnacionais/
BancosdeReserva
• Ativo:
• Descontos (com os
emprestimos como
colaterais)
• Notas
• Passivo:
• Reservas no BdP
ou BR (depositos)
• Redesconto no
BCE ou Fed
BancoCentralEuropeu/
FederalReserve
• Ativo:
• Redesconto no
BCE ou Fed
• Passivo:
• Notas (impressão
de dinheiro)
Noção: a procura de dinheiro e depósitos tem que
ser flutuante para responder as necessidades
 O Fed Reserve Act diz que estes descontos são o financiamento direto as pessoas:
 A quantidade de notas é elástica tal como os empréstimos e os depósitos
 O sistema hoje é diferente, mas foi assim que surgiram os bancos centrais tal qual os
conhecemos hoje.
 Mal se criou a Fed, o Governo dos EUA foi de novo para a Guerra e por isso precisou
de empréstimos para financiar a guerra.
 Assim, nos anos 20 todo o sistema financeiro americano vai ser inundado de
certificados do tesouro para financiar as guerra. E como? Através de operações em
Open Marcket inventadas pela Fed nos anos 1920.
 Por causa da I Guerra Mundial os bancos centrais que não emprestavam aos Estados
passaram a ficar com grandes quantidades de títulos de dívida públicos, emprestando
diretamente aos governos.
 Foi algo que se considerou excepcional nos anos 20 do século passado mas que
marcou decisivamente o século XX. NO caso do BCE, começou por ser um tabu, mas
depois da crise financeira o BCE, à margem dos trados e do seu estatuto tem cedido
facilidades aos governos dos Estados Membros.
 Bibliografia: Rui Teixeira Santos (2014) Direito da União Europeia, Lisboa: Bnomics.
Sistema híbrido
 Há um banco central que facilita as operações de elasticidade
do sector privado
 Nas crises serve para vender títulos do governo
 Podemos construir teorias como se o dinheiro fosse apenas
privado (monetaristas) ou como se fosse publico
(keynesianos).
 Mas o sistema atual é híbrido.
 Por isso, do ponto de vista metodológico, se a análise for feita
com base nos balanços servirá para o sector/financiamento
público como servirá para o sector privado
O que acontece se nao tivermos dinheiro para pagar?
Temos 3 hipoteses para resolver a crise de liquidez
Cash
Vende-se um activo –
desinvestimento
Depende de outros e
do que pagam
Pede-se emprestado
Emprestimo
Depende dos outros
Gastamos todo o cash
que esta em reservas –
desentesouramento
Apenas esta depende
de nós – é por isso que
dinheiro/reservas é
importante
É por isso que
a disciplina
é importante.
Alinhamento do cash flow e do cash commitments no tempo
1º Caso
T T+1 T+2 T+3 T+4
Cash
Flow/
Liquidez
10 10 10 10 10
Cash
Commitem
ents/
Compromis
sos de
pagamentos
5 5 5 5 5
Neste caso não há problema de solvabilidade
Alinhamento do cash flow e do cash commitments no tempo
2º Caso
T T+1 T+2 T+3 T+4
Cash
Flow
liquidez
10 10 10 10 10
Cash
Commitem
ents
Compromis
so de
pagamento
25 0 0 0 0
Tenho de vender ou arranjar quem me empreste dinheiro
Está-se vulnerável
Os bancos estão nesta situação e é por isso que overnigth
é enorme e muito importante para assegurar a liquidez da banca
Alinhamento do cash flow e do cash commitments no tempo
3º Caso
T T+1 T+2 T+3 T+4
Cash
Flow/
liquidez
10 10 10 10 10
Cash
Commitem
ents/
Compromis
so de
pagamento
0 0 25 0 0
Neste caso temos que antecipar o pagamento futuro guardando
A liquidez dos primeiro e segundo tempos para pagar no terceiro,
ou seja os comproissos de pagamento no futuro afetam
a liquidez no presente.
Caracteristicas do mercado
 Há vários agentes com diferentes patentes de cash flaw e
solidez que estão todos no mesmo mercado.
 A pessoa do caso 2 tem que pedir emprestado. É
indiferente a preço. Assin o empréstimo a qualquer taxa
de juro independentemente de ter ou nao solidez. Se o
mercado for muito elástico o custo do financiamento
pode ir até valores muito elevados. Pensemos na Lemon
Br. ou em Portugal.
 É isto que causa as crises: elas dependem da quantidade
de agentes economicos vulneráveis (caso 2); Se houver
muitos hedge (caso 1) a ºpreocupação é a aplicação de
fundos (emprestam ou compram algum activo)
Momento de Minsky
 O equilibrio entre a liquidez e os compromisso de
crédito é importante para os individuos mas é
tambem oimportant para toda a economia.
 Esse equilibrio dita o custo do dinheiro. Num mundo
onde ha muitas pessoas com cash flow nao alinhado
com as suas responsabilidades vai haver crises
financeiras. Não ha crises financeiras numa
economia em que as responsabilidades estão
alinhadas com o cash flaw. É esta fragilidade que cria
ou evita as crises. É este o ponto de vista de Minsky.
Mercado monetário
 O mercado monetario produz um preço, que é a
expressão da patente da relação entre o cash flaw e o
cash commitement.
 Portanto a Crise não tem que ver com ativos ou
títulos mas com fluxos
Balanço
Activo Passivo
Activos Financeiros
(acomulação de cash flows)
Moedas
Passivos financeiros
(acomulação de todos os
emprestimos ao longo do tempo)
Sitação Líquida
(A situação líquida tem que ver com
a solidez. Não tem nada que ver com
a liquidez)
Pode haver duas empresas com o mesmo tipo de activos e passivos financeiros
mas serem muito diferentes por causa da patente da sua liquidez e compromissos
Os Bancos Centrais são necessários?
 Esta é a questão que está hoje em cima da mesa.
 Tal como a questão da regulação dos sistema
bancário.
 Mas de que regulação estamos a falar?
O que é um banco tradicional?
BALANÇO DE UM BANCO
 Activo: emprestimos, securities, cash
 Passivo: depositos, outros (obrigações etç) + situação
líquida.
São solventes se tiverem um activo maior que o passivo
Os bancos tem uma problema especifio: a liquidez; os
bancos para a maneter vão ao banco central ou tem que
vender activos e por isso existe uma ligação entre
solvabilidade e liquidez
Shadow banks / bancos irreais
 Ativo: Registos de hipotecas, IR swaps, CDS,
 Passivo: Money market, empréstimos: Repo, ED,
ABCP
 Liquidez: conseguir rolar a divida e estes
instrumentos – é este o problema – o sistema
regulatório que temos é sobre este tipo de bancos
 Solvabilidade: capacidade de equilibrar estes tipos de
instrumentos.
Os Bancos como sistema de pagamentos
 Os sistemas bancários são sistemas de pagamentos
 Os Bancos são operadores do mercado monetário
(intermediação)
 O Sistema Monetário Internacional é a
internacionalização desses dois níveis;
 O sistema bancário como intermediário de futuro e
criativo de novos produtos financeiros: swaps,
futuros, etc. – é aqui que decorre o debate sobre
regulação
Os 4 preços do dinheiro
 Preço da Taxa de juros : preço de hoje do
dinheiro em termos de amanha
 Preço PAR . Preço do dinheiro actual (dinheiro em
depósitos é par com o cash em reservas)
 Mas este cash das reservas é privado mas tb é dinheiro do
Banco Central
 Preço da Taxa de Câmbio: preço do dinheiro
para com o estrangeiro (o Euro nacional e euro
internacional)
 Preço do Nível de Preços – inflação das
comodities
Globalização Financeira
 O mundo mudou
 Hoje é um mundo complexo
 Um mundo de globalização financeira
 Integração financeira
 A história do dinheiro (moeda) não é a história das
finanças (derivados): mas, como vimos na crise de 2008-
2014 estão ligados, pela liquidez e pela solvabilidade.
 Mas todo o sistema bancário é um swap (troca) de
valores (em empréstimo, um CDS, um derivado etc. são
swaps/trocas)
Relatório do BCE de 28 Maio 2014
"A preocupação do investidor em relação à crise financeira global continuou a diminuir", escreve o BCE.
Ao mesmo tempo, surgem novos riscos, em particular, uma crescente procura de lucro, impulsionada pelo aumento
da confiança do investidor e o reajustamento de carteiras fora dos mercados emergentes, segundo a instituição
liderada por Mario Draghi.
Na sua análise, o BCE identifica actualmente três riscos para a estabilidade financeira da zona euro: um revés
abrupto na procura global por rentabilidade, uma débil rentabilidade dos bancos e o ressurgimento de preocupações
com a sustentabilidade da dívida soberana.
O baixo crescimento nominal pode contribuir para que a rentabilidade dos bancos seja reduzida.
As instituições financeiras precisam de ter reservas ou seguros para enfrentarem um possível ajustamento
desordenado nos mercados financeiros.
"O desafio é garantir que os esforços são sustentados para finalizar e implementar as reformas necessárias e garantir
que as condições de crise não voltam a surgir", segundo a instituição com sede em Frankfurt.
O BCE considera também que é difícil avaliar os riscos da crise ucraniana na estabilidade financeira da zona euro,
uma vez que a situação está em evolução.
"O impacto económico directo na Zona Euro seria sentido principalmente através dos canais comerciais, com
implicações negativas para as exportações da Zona Euro e para o crescimento económico", segundo o BCE.
O relatório assinala que, no caso da Ucrânia, as relações comerciais não são muito importantes, ao contrário do que
acontece com a Rússia.
A ascensão do dinheiro
 The Ascent of Money: A Financial History of The
World by Niall Ferguson
 http://www.youtube.com/watch?v=4Xx_5PuLIzc&li
st=FLBuseect-WFIhEsZco9TxMQ
Regra moral da Economia de mercado não se
aplica ao mercado bancário
 O que é evidente é que na gestão bancária não
podemos ter presente as considerações éticas que
fundamentam os equilíbrios económicos na teoria
clássica.
 (exceptuando o ouro que é uma mercadoria escassa)
a moeda é sempre uma dívida e os equilíbrios dos
mercados - embora não sejam negados nos mercados
financeiros – correspondem a uma hierarquia de
ativos e passivos, criados a partir do sistema de
bancos centrais (moeda negativa).
Liquidez: papel dos Bancos Centrais
Nos balanços dos bancos centrais temos
 do lado do ativo (assets) as obrigações (bonds - de médio e longo prazos) e
certificados (bills - de curto prazo)
e
 do lado do passivo (liabilities) temos a emissão do moeda.
 Os bancos centrais têm ainda – como banqueiros dos bancos – os depósitos
e as reservas dos bancos. Com a crise e a desconfiança no sistema bancário o
mercado interbancário caiu e os bancos passaram a colocar os seus depósitos
no banco central. Estamos a falar em mais de 1,5 triliões na Federal Reserve
(Fed) e um valor próximo no Banco Central Europeu (BCE).
 A típica intervenção dos bancos centrais, nomeadamente o BCE na Europa
para injetar liquidez é a compra de obrigações e certificados, emitindo
moeda do nada.
Solidez: papel dos Bancos Centrais
 O problema que os bancos na Europa enfrentam é sobretudo
de solidez. E neste contexto, a União Bancária ao criar um
mecanismo de resgate dos bancos vai permitir que as
obrigações dos bancos sejam comprados pelo mecanismo este
por sua vez emitirá certificados de curto prazo que o BCE
compra com emissão de moeda e depois revendo aos bancos
contra as suas reservas depositadas no BCE. Deste modo não
se esta a criar moeda nem a aumentar as tenções
inflacionistas mas sim a anular o excesso de moeda no
sistema.
 Só que o sistema mesmo anulando a moeda depositada no
BCE não funciona, pois o crédito não chega á economia e o
mecanismo não serve para resgatar estados em dificuldade
que continuarão a ter que se financiar no mercado ou a vender
obrigações ao BCE.
TRÊS PERIGOS QUE SOBREVIVERAM À CRISE
 OS BANCOS DEMASIADO GRANDES Se já eram
"demasiado grandes para falir", os bancos que
sobreviveram à crise de 2008 estão ainda maiores.
Sobretudo os "tubarões" de Wall Street, que absorveram
outros.
 AS 'ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA’ Há
"notícias de um sistema financeiro cheio de 'ativos
tóxicos' na China", adianta o economista Nuno Teles.
Nenhum país avançou muito na regulação de
"derivados".
 OS BANCOS NA SOMBRA Fundos soberanos, hedge-
funds, offshores, continuam a desempenhar um papel
financeiro importante, e acrescentam risco ao sistema.
"Não podemos ter globalização financeira sem regulação
supranacionais”
Moeda e crédito e as suas categorias
 Moeda:
 Ouro
 Divisas nacionais (a divisa nacional em ultimo lugar pode comprar
ouro
 Depósitos (promessa de divisa) – do ponto de vista bancário estes
depósitos seriam crédito, pois a nível nacional trata-se de uma
promessa de divisa nacional
 Crédito
 Securities (valores mobiliários, títulos de crédito e contratos de
crédito – promessa de moeda)
 Estas categorias não estão em equilíbrio como se verifica nas crises.
Porém aparentemente parece haver equilíbrio. A gestão da banca não
parte dos pressupostos de equilíbrio económico...
A moeda e o crédito diferem nas situações
 O que é moeda e o que é credito depende da situação:
 A nível do consumidor a moeda será o ouro, o dinheiro e
os depósitos, mas também o M2 e o M3... E o crédito são
apenas os empréstimos.
 A nível dos bancos o dinheiro é apenas o ouro e a divisa
nacional pois depósitos e empréstimos são crédito.
 E a nível internacional, apenas o ouro e as moedas
internacionais é que são dinheiro, pois a moedas
nacionais, os depósitos e as outras categorias abaixo são
todas credito. Só valem se convertidas numa moeda
internacional (por exemplo dólar) ou em ouro.
Hierarquia dos instrumentos financeiros
 O que abordamos portanto são conceitos e não
definições.
 Qual é a hierarquia para cada um dos diversos
instrumentos financeiros. Eles não são a mesma
coisa nas diversas situações:
 Moeda é o ouro e credito são os empréstimos, mas
no meio ha categorias que consoante a posição serão
dinheiro ou serão promessa de conversão em
dinheiro
Hieraraquia de instrumentos financeiros e
hierarquia de instituições (modelo do século XIX)
 Bancos Centrais – emitem moeda e guardam ouro
(reservas de moeda internacional)
 Sistema Bancário - que tem como ativos moeda e
passivo depósitos
 Sector Privado - que tem como activos depósitos e
tem securities (varios tipos de crédito) como passivo.
Balanços das instituições (visão clássica)BancosCentrais
• Ativo:
ouro e
reservas em
moeda
internacional
• Passivo:
Divisa
Nacional
Sistemabancário
• Ativo:
Divisa
Nacional
• Passivo:
Depósitos
SectorPrivado
• Ativo:
Depósitos
• Passivo:
Créditos
 Apenas o ouro não é um passivo (liability).
 Todas as outras categorias são simultaneamente passivo
(liability) e ativo (asset), ou seja todo o dinheiro é a
promessa de pagamento de alguém, é sempre um passivo
(a liability).
 Podemos dividir assim (Gurley and Shaw, 1960)
 Dinheiro interior aos bancos é crédito
 Dinheiro exterior aos bancos: ouro (ou divisa nacional quando
falamos em estados nacionais).
 In
http://www.jstor.org/discover/10.2307/1829227?uid=3738880&uid
=2&uid=4&sid=21104225220043
Hierarquia e qualidade: moeda e crédito
Moeda: ouro
Crédito
Divisas Nacionais
Depósitos
Passivo Ativo
Dinamismo do sistema monetário
 Este sistema está sempre em movimento:
diariamente há uma expansão e uma contração do
crédito.
 O mesmo se passa nos produtos (PIB) dos países e
nos ciclos económicos: há sempre uma movimento
de expansão e contração do crédito.
Pulmão monetário: expansão e contração do crédito
Ciclos económicos: expansão e contração do crédito
BIBLIOGRAFIA
 Jesus Huerta de Soto, (2013) Dinheiro, crédito
bancário e ciclos económicos, Lisboa: Bnomics
 Rui Teixeira Santos, (2013) Sistema Bancário I e II,
Lisboa: ISG
Moeda e Crédito: abordagens Macro e Micro
 Vivemos um Momento Minsky: há uma instabilidade inerente ao sistema
financeira (New Yorker) – trata-se da fragilidade por causa da patente do cash flaw
e do cash committement dos diversos agentes do mercado, como vimos antes.
A macroeconomia clássica parte do velho princípio na óptica da despesa:
 PIB = C + I +S - ExLiq
Tendo I igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação nos estoques
(∆EST), temos:
 PIB = C + FBCT +S – EXP + X – M
Do ponto de vista do rendimento temos que
 PIB = Remunerações do trabalho + Excedente Bruto de Exploração
PNB = PIB – RLEE (rendimento líquido enviado para o exterior)
Approach ao Cash flow
 Minsky: temos que analisar as empresas e os governos como se lese
fossem um banco. Ter atenção ao money flaw e não aos bens reais
ou ao objeto das organizações.
 Esta posição coloca o enfase no instinto de sobrevivencia ou de
reserva das organizações. Ou seja o seu problema não é um
problema de orçamento, como pensam os econoistas, mas um
problema de de liquidez: em todo o momento precisa de cash inflow
para garantir o cash outflow.
 As suas disponibilidades líquidas tem que ser maiores que as suas
responsabilidade (as promessas de repagamento de dívidas). Se não
conseguir pagar as suas resposnabilidades com o dinheiro que
recebe então entra em default e fica for a do mercado.
 “liquidity kill you” – os bancos podem sobreviver com liquidez
mesmo que nao sejam solventes.
Análise dos fluxos
Todas as transações estão neste framework:
Usos Recursos
Despesas Receitas
Contas reais:
Bens e serviços (up the
line)
Acomulação
Amortização
/repagamento
Entesouramento/poupan
ça
Desinvestimento
Empréstimo
desentesouramento
Contas financeiras: (down
the line)
Ativos Financeiros
Responsabilidades
Financeiras (Passivo)
Liquidez (moeda)
Regras do sistema:
1.todo uso corresponde uma receita e vice versa – nao
pode comprar sem gastar…
1.Qualquer uso de um agente corresponde sempre um
recurso de outro agente – a economia é um todo, se
eu compro de alguem esse alguem vende. Tudo está
ligado e finalmente 1=1.
Deste modo, qualquer transação tem sempre pelo
menos quatro lados:
Fluxo mínimo por transação (caso do café com
dinheiro
Cliente
(café)
Despesa de café =
recebe um café
Desentosouramento
de 1 euro =
pagamento
Bar
Receita de café =
fornece um café
Entesouramento de
1 euro =
recebimento
Fluxo
Fluxo real
Fluxo fianaceiro
Fluxo mínimo por transação (no caso de crédito)
Cliente de
cafe
Despesa de café =
recebe um café
Desentosouramento
de 1 euro =
pagamento
Bar
Receita de café =
fornece um café
Entesouramento de
1 euro =
recebimento
Fluxo
Fluxo real
Fluxo fianaceiro
A expansão do crédito
 Tornamos a operação mais complexa, introduzindo o
cartão de credito (Visa)
• O cliente, que jantou no restaurante e pagou com o Visa,
promete pagar à Visa e esta tem um acordo com o
restaurante que lhe pagará mais tarde. O cliente apenas
assina um recibo e pagará ainda mais tarde à Visa.
• Num segundo momento, o restaurante recebe os 10 euros
que vai entesourar, correspondendo ao desivestimento
que fez inicialmente com o fornecimento do jantar.
• Num terceiro momento o cliente paga à Visa e esta por
seu lado, desinveste do activo que tinha sobre o cliente e
paga ao restaurante.
CLIENT E VISA RESTAU RANTE
Ativo
Compra o
jantar –
depesa de
jantar
Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo
Fornece o
jantar –
receita do
jantar
Fluxo real
Fase 3;
repagame
nto
+ € 10
Fase 3:
desenteso
uramento
+ € 10
Fase 2:
repagame
nto
Fase 3
entesoura
r
Fase 3:
desinvesti
r
€ 10
(Visa)
Fase 2
desenteso
uramneto
€ 10
(Visa)
Fase 2:
entesoura
r
Fase 2:
desinvesti
r
Fluxo
financeiro
Activo
financeiro
Passivo
financeiro
Moeda/li
quidez
Conclusão:
• O mecanismo de pagamento expande o
crédito em dois momentos e depois no último
momento contrai e volta ao estado inicial.
 A elastecidade vem deste crédito e depois o
pagamento com dinheiro no fim anula o crédito
disciplinadamente (como previsto)
 No sistema há sempre este equilibrio entre
elasticidade e disciplina.
Glossário
CDO (Collaterized Debt Obligations): Obrigações com garantia real. O nome é engenhoso. Na
realidade, trata-se de algo puramente virtual. Um CDO nasce da expetativa de pagamento de um
conjunto de dívidas (hipotecas sobre casas, empréstimos sobre carros, cartões de crédito, etc.).
Essas dívidas são todas juntas, pelos bancos, e divididas em pedaços. Aqui entram as agências de
rating, que dão a cada um dos pedaços uma nota: de AAA a lixo. Depois, os bancos constroem uma
pirâmide, em que no vértice estão os ratings mais altos e a base é o "lixo". O "lixo" paga um retorno
maior.
CDS (Credit Default Swaps): Permutas de risco de crédito. Os CDS podem ser vendidos Over
The Counter, ou seja, fora das bolsas. A quem não tem, sequer, qualquer investimento na dívida
inicial. O CDS é como um seguro de um carro de alguém que pode ser vendido a outra pessoa que,
muito naturalmente, pode apenas querer que o carro se estampe para receber o prémio.
Short Selling/ Naked Short Selling: Venda curta e venda curta a descoberto sem garantia. O
short-selling tem um objetivo: desvalorizar um determinado bem (ação ou título). A versão "a
descoberto" só é possível graças aos buracos na legislação. Imagine o leitor tem uma empresa, que
vale 100 euros por ação. Alguém pretende comprar ações por metade do preço. Manda vender, sem
comprar e o preço vem por aí abaixo. Foi isso que se passou com a cotação de vários bancos, como
o Lehman Brothers.
Swaps: Permutas. Por exemplo: uma taxa de juro fixa por uma variável. Mas os swaps podem ser
mais especulativos. Taxas de juro por cocktails de "obrigações", flutuações cambiais, índices de
matérias-primas... Na Refer, enquanto era responsável financeira, Maria Luís Albuquerque
contratou um swap, sobre os juros da dívida da empresa, indexado ao desempenho da coroa sueca.

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Curso de Gestão Bancária, I Módulo, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD 2014)

  • 1. I N T R O D U Ç Ã O À A T I V I D A D E B A N C Á R I A 1 º M Ó D U L O P R O F . D O U T O R R U I T E I X E I R A S A N T O S C U R S O L I V R E D E G E S T Ã O E D I R E I T O B A N C Á R I O I N S T I T U T O S U P E R I O R D E C I E N C I A S D E A D M I N I S T R A Ç Ã O L I S B O A 2 0 1 4 Gestão Bancária
  • 2. Padrão-ouro  O padrão-ouro, também chamado de estalão-ouro, foi o sistema monetário cuja primeira fase vigorou desde o século XIX até a Primeira Guerra Mundial. A teoria pioneira do padrão-ouro, chamada de teoria quantitativa da moeda, foi elaborada por David Hume em 1752, sob o nome de “modelo de fluxo de moedas metálicas” e destacava as relações entre moeda e níveis de preço (base de fenômenos da inflação e deflação). De acordo com a teoria aplicada ao comércio internacional e nos dizeres do economista René Villarreal, "os paises superavitários sofreriam processos inflacionários, enquanto que nos países deficitários os preços se moveriam em sentido inverso, até que se restabelecesse o equilíbrio”.  Cada banco era obrigado a converter as notas bancárias por ele emitida em ouro (ou prata), sempre que solicitado pelo cliente. A introdução de notas bancárias sem esse lastro causou escândalos na França. Com o padrão-ouro, utilizado principalmente pela Inglaterra, o sistema conseguiu estabilidade e permaneceu até o término da Primeira Guerra Mundial.  Em termos internacionais, o padrão-ouro significou a adoção de um regime cambial fixo por parte de praticamente todos os grandes países comerciais de sua época. Cada país se comprometeu em fixar o valor de sua moeda em relação a uma quantidade específica de ouro, e a realizar políticas monetárias, de compra e venda de ouro, de modo a preservar tal paridade definida.
  • 3. Padrão-ouro  As “regras do jogo” prevalecentes no sistema de padrão-ouro eram simples: a quantidade de reservas de ouro do país determinava, portanto, a sua oferta monetária. Se um país fosse superavitário em sua balança de pagamentos, deveria importar ouro dos países deficitários. Isso elevaria sua oferta interna de moeda, levando a uma expansão da base monetária, o que provocaria um aumento de preços que, no final das contas, tiraria competitividade de seus produtos nos mercados internacionais, freando assim, novos superávits. Já se o país fosse deficitário na balança comercial, exportaria ouro, sofreria contração monetária, seus preços internos baixariam e, no final das contas, aumentaria a competitividade de seus produtos no exterior.  Em resumo, o padrão-ouro visava uma situação de equilíbrio na economia internacional de modo que cada país mantivesse uma base monetária consistente com a paridade cambial, mantendo assim uma balança comercial equilibrada.
  • 4. Pressupostos  Macro: curva LM IS  Micro: curva de Irving Fisher História do Pesamento dos Bancos Centrais:  USA: Yuong, Hansey, Shaw, Minsky  UK: Bangehot, Hawtrey, Sayers, Goodhart
  • 5. Representação gráfica do modelo IS/LM. Neste caso houve uma deslocação para a direita da curva IS, o que conduziu a um maior rendimento (PIB, Y) e taxa de juro (i).
  • 6. Modelo Keinesiano IS/LM Na macroeconomia keynesiana a igualdade entre o Volume de Consumo Postergado, bem como o Volume das Inversões Planejadas (ou Planeadas, segundo o português de Portugal) é válida; ainda que a relação de causalidade temporal entre ambos os agregados seja de natureza reversa - visto que os produtores não possuem a prerrogativa de determinar, com exatidão, o quanto aferirão de renda pelas próximas semanas, após o desencalhe de suas respectivas mercadorias a priori estocadas. O volume poupado da renda auferida, a qual se procura prognosticar agora, só será conhecido a posteriori. Daí o nome da primeira curva: IS, de Investment Saving: o volume poupado efetivar-se-á após a atuação do efeito multiplicador dos gastos, aqui designado pela entidade x. No mais, o investimento real igualar-se-á ao planejado se, no decurso da realização das vendas, não houver encalhe das mercadorias nos respectivos estoques. O modelo IS/LM trabalha sob a hipótese de que o investimento planejado é igual ao realizado, implicando na nulidade do volume estocado quando o equilíbrio estático-dinâmico do modelo é satisfeito. Ao contrário do "velho" modelo clássico agregado, em que o volume de produção postergado é determinado de forma ex-ante, no modelo IS/LM esse equilíbrio se dará ex-post. De fato, a leitura da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda nos leva a concluir que John Maynard Keynes rebateu, de forma lógica e veemente, o raciocínio implícito da Teoria dos Fundos de Empréstimo, base na qual Knut Wicksell construiu a análise do seu "processo cumulativo" - a famosa "conexão wickselliana", a qual relaciona bancos emissores, oferta de crédito e inflação. Por sua vez, a curva LM (Liquidity Preference Money Supply), representa a igualdade que deve ser verificada entre a base monetária (supondo dado o multiplicador dos meios de pagamento), contabilizada nos passivos dos responsáveis pela gestão do numerário, e a propensão à liquidez dos agentes econômicos. Com essas ferramentas determinar-se-á a taxa de juros, entendida como o preço do dinheiro. Por sua vez, os papéis (ou ativos) do mercado financeiro mantêm relação inversa com o preço do dinheiro, de modo que, se o dinheiro está mais caro, os agentes econômicos agirão no sentido de recompor seus portfólios com mais papéis (que seguem sendo mais baratos por conta da elevação da taxa de juros) e menos dinheiro - que, de fato, nominalmente, não rende absolutamente nada, por ser ativo prontamente líquido!
  • 7. Dinheiro e o nível de preços A teoria de Fisher sobre o nível de preços era a seguinte variante da teoria quantitativa da moeda. Considera-se M=stock de moeda, P=nível de preços, T=volume de transações realizadas com dinheiro, e V=a velocidade de circulação do dinheiro. Fisher então propôs que essas variáveis são inter-relacionadas pela equação de troca: MV=PT. Economistas posteriores substituíram o T pelo y ou "Q", produto real, quase sempre medido pelo PIB real. Fisher também foi o primeiro economista a distinguir claramente entre taxas reais e nominais de juros: onde r é a taxa real de juros, i é a taxa nominal de juros e a inflação é uma medida do aumento no nível de preços. Quando a inflação é suficientemente baixa, a taxa real de juros pode ser aproximada como a taxa nominal de juros menos a taxa de inflação esperada. A equação resultante é conhecida como a equação de Fisher, em sua homenagem. Por mais de quarenta anos, Fisher elaborou sua visão da prejudicial "dança do dólar" e montou esquemas para "estabilizar" a moeda, ou seja, estabilizar o nível de preços. Ele foi um dos primeiros a tratar de dados macroeconômicos, incluindo o estoque de moeda, taxas de juros e nível de preços, com uma análise estatística. Na década de 1920, ele introduziu a técnica mais tarde conhecida como distributed lags. Em 1973, o Journal of Political Economy reimprimiu seu artigo de 1926 sobre a relação estatística entre desemprego e inflação, reentitulando-o como "Eu descobri a curva de Phillips" (I discovered the Phillips curve). Os números-índices exerceram um papel importante em sua teoria monetária, e seu livro The Making of Index Numbers permanece influente mesmo nos dias de hoje.
  • 8. Deflação da dívida Seguindo o crash da bolsa de valores de 1929 e Grande Depressão, Fisher desenvolveu uma teoria da crise económica chamada de dívida-deflação, que atribuía as crises ao estouro de uma bolha especulativa. De acordo com a teoria da dívida-deflação, uma sequência de efeitos do estouro da bolha ocorre:  Liquidação da dívida e venda por desespero.  Contração da oferta monetária pois os empréstimos bancários são pagos.  Uma queda no nível dos preços dos ativos.  Uma queda ainda maior no patrimônio líquido das empresas, precipitando falências.  Uma queda nos lucros.  Uma redução no produto, no comércio e no emprego.  Pessimismo e perda de confiança.  Acumulação de dinheiro.  Uma queda nas taxas de juros nominais e um aumento da taxa de juros ajustada pela deflação. Esta teoria foi ignorada em favor da escola keynesiana, parcialmente devido ao prejuízo à reputação de Fisher da sua atitude otimista antes da crise, mas experimentou um renascimento do interesse ortodoxo desde a década de 1980, especificamente desde a crise económica de 2008-2011, e hoje é uma teoria central com a qual ele é popularmente associado.
  • 9. Papel dos Bancos Centrais: posições de Young  Yuong (1924)  Critica os cartistas/legalistas que consideram que o poder do dinheiro decorre da intervenção do Estado  Critica a especulação dizendo que a ineficiência do sistema faz com que os preços dos ativos fluem, subam e desçam. As bolhas especulativas são um problema para o capitalismo. Por isso deve haver alguma intervenção pública para controlar a especulação.  Critica os populistas. Esta do lado do Banco Central considerando que os bancos centrais não controlam as nossas vidas mas que são necessários para a regulação do sistema financeiro.  Defende o padrão-ouro: o dólar é valioso porque é convertível em ouro. Mas nao funciona tudo bem: precisamos de desenvolver as nossas instituições financeiras  Critica a ortodoxia económica:  1. Troca: para Yuong nunca houve uma economia de troca; o dinheiro esteve sempre presente em alguma das suas categorias  2. Crescimento económico: este só existe se houver um sistema financeiro a funcionar.  3. Principio da moeda: tem que haver mais elasticidade no sistema. O que causa as crises é exatamente essas restrições de crédito. - Esta é um posição ainda hoje minoritária entre economistas, mas é a dominante nos bancos centrais.
  • 10. Problemas da Guerra Financeira  O Governo tem que mobilizar recursos:  Cobrem impostos  Recrutam trabalhadores (soldados)  Voluntarios para comprar obrigações do tesouro.
  • 11. O Sistema Financeiro definiu-se durante a Guerra Civil Americana (sec. XIX) com uma Guerra Financeira  No século XX (depois do crash de 1907) passa a haver uma hierarquia de bancos no sistema financeira: os bancos centrais que tem ouro e as reservas internacionais, os grandes bancos (com impactos sitemicos) e depois os milhares de pequenos bancos na Europa. No tempo da guerra civil eram os bancos de NY, S. Louis e Chicago que cumpriam esse papel.
  • 12. Balanços das instituições (o Governo vende obrigações ao Sector Privado) Governos(G) •Ativo: quando o governo vende bonds •Passivo: • recebe depósitos G SectorPrivado(SP) •Ativo: Depositos SP •+ bonds •Passivo: SistemaFinanceiro •Ativo: •Passivo: • - depositos SP •+ Depositos G (do governo) •Ha apenas a mudança do dono dos depositos. O governo vai usar depois esses depositos para comprar bens ao sector privado. Porem se o governo nao consegue vender bonds, vai recrrer ao financiamento bancário
  • 13. Balanços das instituições (o Governo vende obrigações ou pede empréstimos ao sector bancário) Governos(G) • Ativo: • bonds • (2) Depósitos G • Passivo: recebe depósitos G • (2) Emprestimos SB SectorPrivado(SP) • Ativo: Depositos SP • + bonds • Passivo: SistemaFinanceiro • Ativo: • (2) Emprestimos ao G • Passivo: - depositos SP • + Depositos G • (2) Depósitos G
  • 14. Notas: • Emprestimo é como uma obrigação: uma promessa de pagamento. Mas não é uma security (um título de crédito transacionável) • Trata-se de um swap em (2): é criado dinheiro pelo banco privado que financia o governo , que vem do nada. O governo entrega um contrato de debito e o banco abre uma conta em nome do governo. É aquilo que hoje chamamos de QE (quantitative easing) • Em (2) o sector privado é excluído: trata-se de uma relação directa entre o sector bancário e o Governo.
  • 15. Balanços das instituições (o Governo vende obrigações ou pede empréstimos ao sector bancário) e (3) 0 Governo, durante a guerra civil vai pedir para trocar os depósitos (decorrentes do empréstimo solicitado ao Sistema Bancário por ouro Governos(G) • Ativo: • bonds • (2) Depósitos G • (3) – depósitos + ouro • Passivo: recebe • depósitos G • (2) Emprestimos SB SectorPrivado(SP) • Ativo: • Depositos SP • + bonds • Passivo: SistemaFinanceiro • Ativo: • (2) Emprestimos ao G • Passivo: - depositos SP • + Depositos G • (2) Depósitos G • (3) – depostos G + ouro
  • 16. • Porque o governo quis ouro? Porque queria comprar armas aos franceses e para isso ele não queria dólares, mas sim ouro. • O Governo tirou todo o ouro do sistema financeiro e depois disso os depósitos deixaram de poder ser convertidos em ouro, pois o governo tinha ficado com todo. Foi aliás esta uma das razões da vitória do Norte pois tinha ouro enquanto o sul não tinha. • A segunda medida tomada pelo governo dos EUA foi a emissão de mais de 400 milhões de papéis moeda, que não eram convertíveis em ouro e que circulavam como meio de pagamento no território americano.
  • 17. O Governo vai emitir notas de circulação forçada (LEGAL TENDERS). Que se passa nos balanços? Governo(G) • Ativo: • + bens de guerra • Passivo: • + titulos legais de divida (legal tenders) • 400 MM SectorPrivado(SP) • Ativo: • bens de guerra • titulos legais de divida (legal tenders): • 300 MM • Depósitos: • 100MM • Passivo: SistemaBancário • Ativo: • titulos legais de divida (legal tenders) • 100 MM • Passivo: • Depósitos • 100 MM
  • 18. Instabilidade financeira  Esta emissão provocou internamente inflação e desvalorização em 50% do dólar americano. A consequencia foi a instabilidade financeira. Como?  Causas/mecanismo da instabilidade financeira (Bolsa e mercado internacional do ouro):  Inatbilidade sazonal  Os agricultores tiram 50 MM em cash dos seus bancos locais.  Os bancos locais levantam 50 MM dos bancos de NY (cerca de 25% das suas reservas.  Os grande bancos para refinaciarem as reservas cortam o credito – emprestimos overnigth –aos especuladores.  Estes vendem acções e obrigações para pagar aos bancos de NY e o efeito é a queda dos titulos na Bolsa e a subida dos juros.  Os bancos de NY vão ainda buscar as reservas que tinham em Londres, o que afeta o preço do ouro, instalando uma crise internacional, que levará nomeadmanete à falencia e renegociação da dívida externa de Portugal (1891).  O momento chave é a crise de 1907, quando JP Morgan explicou o modo de sair destas crises: criando um Banco Central.
  • 19. Lógica do sistema de Bancos Centrais (com empréstimos ao Estado) Bancosmembros BancosComercais • Ativo: • Empréstimos • Reservas no BdP ou BR (depósitos) • Passivo: • Depósitos • Descontos (com os emprestimos como colaterais) SistemasdeBancoscentraisnacionais/ BancosdeReserva • Ativo: • Descontos (com os emprestimos como colaterais) • Notas • Passivo: • Reservas no BdP ou BR (depositos) • Redesconto no BCE ou Fed BancoCentralEuropeu/ FederalReserve • Ativo: • Redesconto no BCE ou Fed • Passivo: • Notas (impressão de dinheiro)
  • 20. Noção: a procura de dinheiro e depósitos tem que ser flutuante para responder as necessidades  O Fed Reserve Act diz que estes descontos são o financiamento direto as pessoas:  A quantidade de notas é elástica tal como os empréstimos e os depósitos  O sistema hoje é diferente, mas foi assim que surgiram os bancos centrais tal qual os conhecemos hoje.  Mal se criou a Fed, o Governo dos EUA foi de novo para a Guerra e por isso precisou de empréstimos para financiar a guerra.  Assim, nos anos 20 todo o sistema financeiro americano vai ser inundado de certificados do tesouro para financiar as guerra. E como? Através de operações em Open Marcket inventadas pela Fed nos anos 1920.  Por causa da I Guerra Mundial os bancos centrais que não emprestavam aos Estados passaram a ficar com grandes quantidades de títulos de dívida públicos, emprestando diretamente aos governos.  Foi algo que se considerou excepcional nos anos 20 do século passado mas que marcou decisivamente o século XX. NO caso do BCE, começou por ser um tabu, mas depois da crise financeira o BCE, à margem dos trados e do seu estatuto tem cedido facilidades aos governos dos Estados Membros.  Bibliografia: Rui Teixeira Santos (2014) Direito da União Europeia, Lisboa: Bnomics.
  • 21. Sistema híbrido  Há um banco central que facilita as operações de elasticidade do sector privado  Nas crises serve para vender títulos do governo  Podemos construir teorias como se o dinheiro fosse apenas privado (monetaristas) ou como se fosse publico (keynesianos).  Mas o sistema atual é híbrido.  Por isso, do ponto de vista metodológico, se a análise for feita com base nos balanços servirá para o sector/financiamento público como servirá para o sector privado
  • 22. O que acontece se nao tivermos dinheiro para pagar? Temos 3 hipoteses para resolver a crise de liquidez Cash Vende-se um activo – desinvestimento Depende de outros e do que pagam Pede-se emprestado Emprestimo Depende dos outros Gastamos todo o cash que esta em reservas – desentesouramento Apenas esta depende de nós – é por isso que dinheiro/reservas é importante É por isso que a disciplina é importante.
  • 23. Alinhamento do cash flow e do cash commitments no tempo 1º Caso T T+1 T+2 T+3 T+4 Cash Flow/ Liquidez 10 10 10 10 10 Cash Commitem ents/ Compromis sos de pagamentos 5 5 5 5 5 Neste caso não há problema de solvabilidade
  • 24. Alinhamento do cash flow e do cash commitments no tempo 2º Caso T T+1 T+2 T+3 T+4 Cash Flow liquidez 10 10 10 10 10 Cash Commitem ents Compromis so de pagamento 25 0 0 0 0 Tenho de vender ou arranjar quem me empreste dinheiro Está-se vulnerável Os bancos estão nesta situação e é por isso que overnigth é enorme e muito importante para assegurar a liquidez da banca
  • 25. Alinhamento do cash flow e do cash commitments no tempo 3º Caso T T+1 T+2 T+3 T+4 Cash Flow/ liquidez 10 10 10 10 10 Cash Commitem ents/ Compromis so de pagamento 0 0 25 0 0 Neste caso temos que antecipar o pagamento futuro guardando A liquidez dos primeiro e segundo tempos para pagar no terceiro, ou seja os comproissos de pagamento no futuro afetam a liquidez no presente.
  • 26. Caracteristicas do mercado  Há vários agentes com diferentes patentes de cash flaw e solidez que estão todos no mesmo mercado.  A pessoa do caso 2 tem que pedir emprestado. É indiferente a preço. Assin o empréstimo a qualquer taxa de juro independentemente de ter ou nao solidez. Se o mercado for muito elástico o custo do financiamento pode ir até valores muito elevados. Pensemos na Lemon Br. ou em Portugal.  É isto que causa as crises: elas dependem da quantidade de agentes economicos vulneráveis (caso 2); Se houver muitos hedge (caso 1) a ºpreocupação é a aplicação de fundos (emprestam ou compram algum activo)
  • 27. Momento de Minsky  O equilibrio entre a liquidez e os compromisso de crédito é importante para os individuos mas é tambem oimportant para toda a economia.  Esse equilibrio dita o custo do dinheiro. Num mundo onde ha muitas pessoas com cash flow nao alinhado com as suas responsabilidades vai haver crises financeiras. Não ha crises financeiras numa economia em que as responsabilidades estão alinhadas com o cash flaw. É esta fragilidade que cria ou evita as crises. É este o ponto de vista de Minsky.
  • 28. Mercado monetário  O mercado monetario produz um preço, que é a expressão da patente da relação entre o cash flaw e o cash commitement.  Portanto a Crise não tem que ver com ativos ou títulos mas com fluxos
  • 29. Balanço Activo Passivo Activos Financeiros (acomulação de cash flows) Moedas Passivos financeiros (acomulação de todos os emprestimos ao longo do tempo) Sitação Líquida (A situação líquida tem que ver com a solidez. Não tem nada que ver com a liquidez) Pode haver duas empresas com o mesmo tipo de activos e passivos financeiros mas serem muito diferentes por causa da patente da sua liquidez e compromissos
  • 30. Os Bancos Centrais são necessários?  Esta é a questão que está hoje em cima da mesa.  Tal como a questão da regulação dos sistema bancário.  Mas de que regulação estamos a falar?
  • 31. O que é um banco tradicional? BALANÇO DE UM BANCO  Activo: emprestimos, securities, cash  Passivo: depositos, outros (obrigações etç) + situação líquida. São solventes se tiverem um activo maior que o passivo Os bancos tem uma problema especifio: a liquidez; os bancos para a maneter vão ao banco central ou tem que vender activos e por isso existe uma ligação entre solvabilidade e liquidez
  • 32. Shadow banks / bancos irreais  Ativo: Registos de hipotecas, IR swaps, CDS,  Passivo: Money market, empréstimos: Repo, ED, ABCP  Liquidez: conseguir rolar a divida e estes instrumentos – é este o problema – o sistema regulatório que temos é sobre este tipo de bancos  Solvabilidade: capacidade de equilibrar estes tipos de instrumentos.
  • 33. Os Bancos como sistema de pagamentos  Os sistemas bancários são sistemas de pagamentos  Os Bancos são operadores do mercado monetário (intermediação)  O Sistema Monetário Internacional é a internacionalização desses dois níveis;  O sistema bancário como intermediário de futuro e criativo de novos produtos financeiros: swaps, futuros, etc. – é aqui que decorre o debate sobre regulação
  • 34. Os 4 preços do dinheiro  Preço da Taxa de juros : preço de hoje do dinheiro em termos de amanha  Preço PAR . Preço do dinheiro actual (dinheiro em depósitos é par com o cash em reservas)  Mas este cash das reservas é privado mas tb é dinheiro do Banco Central  Preço da Taxa de Câmbio: preço do dinheiro para com o estrangeiro (o Euro nacional e euro internacional)  Preço do Nível de Preços – inflação das comodities
  • 35. Globalização Financeira  O mundo mudou  Hoje é um mundo complexo  Um mundo de globalização financeira  Integração financeira  A história do dinheiro (moeda) não é a história das finanças (derivados): mas, como vimos na crise de 2008- 2014 estão ligados, pela liquidez e pela solvabilidade.  Mas todo o sistema bancário é um swap (troca) de valores (em empréstimo, um CDS, um derivado etc. são swaps/trocas)
  • 36. Relatório do BCE de 28 Maio 2014 "A preocupação do investidor em relação à crise financeira global continuou a diminuir", escreve o BCE. Ao mesmo tempo, surgem novos riscos, em particular, uma crescente procura de lucro, impulsionada pelo aumento da confiança do investidor e o reajustamento de carteiras fora dos mercados emergentes, segundo a instituição liderada por Mario Draghi. Na sua análise, o BCE identifica actualmente três riscos para a estabilidade financeira da zona euro: um revés abrupto na procura global por rentabilidade, uma débil rentabilidade dos bancos e o ressurgimento de preocupações com a sustentabilidade da dívida soberana. O baixo crescimento nominal pode contribuir para que a rentabilidade dos bancos seja reduzida. As instituições financeiras precisam de ter reservas ou seguros para enfrentarem um possível ajustamento desordenado nos mercados financeiros. "O desafio é garantir que os esforços são sustentados para finalizar e implementar as reformas necessárias e garantir que as condições de crise não voltam a surgir", segundo a instituição com sede em Frankfurt. O BCE considera também que é difícil avaliar os riscos da crise ucraniana na estabilidade financeira da zona euro, uma vez que a situação está em evolução. "O impacto económico directo na Zona Euro seria sentido principalmente através dos canais comerciais, com implicações negativas para as exportações da Zona Euro e para o crescimento económico", segundo o BCE. O relatório assinala que, no caso da Ucrânia, as relações comerciais não são muito importantes, ao contrário do que acontece com a Rússia.
  • 37. A ascensão do dinheiro  The Ascent of Money: A Financial History of The World by Niall Ferguson  http://www.youtube.com/watch?v=4Xx_5PuLIzc&li st=FLBuseect-WFIhEsZco9TxMQ
  • 38. Regra moral da Economia de mercado não se aplica ao mercado bancário  O que é evidente é que na gestão bancária não podemos ter presente as considerações éticas que fundamentam os equilíbrios económicos na teoria clássica.  (exceptuando o ouro que é uma mercadoria escassa) a moeda é sempre uma dívida e os equilíbrios dos mercados - embora não sejam negados nos mercados financeiros – correspondem a uma hierarquia de ativos e passivos, criados a partir do sistema de bancos centrais (moeda negativa).
  • 39. Liquidez: papel dos Bancos Centrais Nos balanços dos bancos centrais temos  do lado do ativo (assets) as obrigações (bonds - de médio e longo prazos) e certificados (bills - de curto prazo) e  do lado do passivo (liabilities) temos a emissão do moeda.  Os bancos centrais têm ainda – como banqueiros dos bancos – os depósitos e as reservas dos bancos. Com a crise e a desconfiança no sistema bancário o mercado interbancário caiu e os bancos passaram a colocar os seus depósitos no banco central. Estamos a falar em mais de 1,5 triliões na Federal Reserve (Fed) e um valor próximo no Banco Central Europeu (BCE).  A típica intervenção dos bancos centrais, nomeadamente o BCE na Europa para injetar liquidez é a compra de obrigações e certificados, emitindo moeda do nada.
  • 40. Solidez: papel dos Bancos Centrais  O problema que os bancos na Europa enfrentam é sobretudo de solidez. E neste contexto, a União Bancária ao criar um mecanismo de resgate dos bancos vai permitir que as obrigações dos bancos sejam comprados pelo mecanismo este por sua vez emitirá certificados de curto prazo que o BCE compra com emissão de moeda e depois revendo aos bancos contra as suas reservas depositadas no BCE. Deste modo não se esta a criar moeda nem a aumentar as tenções inflacionistas mas sim a anular o excesso de moeda no sistema.  Só que o sistema mesmo anulando a moeda depositada no BCE não funciona, pois o crédito não chega á economia e o mecanismo não serve para resgatar estados em dificuldade que continuarão a ter que se financiar no mercado ou a vender obrigações ao BCE.
  • 41. TRÊS PERIGOS QUE SOBREVIVERAM À CRISE  OS BANCOS DEMASIADO GRANDES Se já eram "demasiado grandes para falir", os bancos que sobreviveram à crise de 2008 estão ainda maiores. Sobretudo os "tubarões" de Wall Street, que absorveram outros.  AS 'ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA’ Há "notícias de um sistema financeiro cheio de 'ativos tóxicos' na China", adianta o economista Nuno Teles. Nenhum país avançou muito na regulação de "derivados".  OS BANCOS NA SOMBRA Fundos soberanos, hedge- funds, offshores, continuam a desempenhar um papel financeiro importante, e acrescentam risco ao sistema. "Não podemos ter globalização financeira sem regulação supranacionais”
  • 42. Moeda e crédito e as suas categorias  Moeda:  Ouro  Divisas nacionais (a divisa nacional em ultimo lugar pode comprar ouro  Depósitos (promessa de divisa) – do ponto de vista bancário estes depósitos seriam crédito, pois a nível nacional trata-se de uma promessa de divisa nacional  Crédito  Securities (valores mobiliários, títulos de crédito e contratos de crédito – promessa de moeda)  Estas categorias não estão em equilíbrio como se verifica nas crises. Porém aparentemente parece haver equilíbrio. A gestão da banca não parte dos pressupostos de equilíbrio económico...
  • 43. A moeda e o crédito diferem nas situações  O que é moeda e o que é credito depende da situação:  A nível do consumidor a moeda será o ouro, o dinheiro e os depósitos, mas também o M2 e o M3... E o crédito são apenas os empréstimos.  A nível dos bancos o dinheiro é apenas o ouro e a divisa nacional pois depósitos e empréstimos são crédito.  E a nível internacional, apenas o ouro e as moedas internacionais é que são dinheiro, pois a moedas nacionais, os depósitos e as outras categorias abaixo são todas credito. Só valem se convertidas numa moeda internacional (por exemplo dólar) ou em ouro.
  • 44. Hierarquia dos instrumentos financeiros  O que abordamos portanto são conceitos e não definições.  Qual é a hierarquia para cada um dos diversos instrumentos financeiros. Eles não são a mesma coisa nas diversas situações:  Moeda é o ouro e credito são os empréstimos, mas no meio ha categorias que consoante a posição serão dinheiro ou serão promessa de conversão em dinheiro
  • 45. Hieraraquia de instrumentos financeiros e hierarquia de instituições (modelo do século XIX)  Bancos Centrais – emitem moeda e guardam ouro (reservas de moeda internacional)  Sistema Bancário - que tem como ativos moeda e passivo depósitos  Sector Privado - que tem como activos depósitos e tem securities (varios tipos de crédito) como passivo.
  • 46. Balanços das instituições (visão clássica)BancosCentrais • Ativo: ouro e reservas em moeda internacional • Passivo: Divisa Nacional Sistemabancário • Ativo: Divisa Nacional • Passivo: Depósitos SectorPrivado • Ativo: Depósitos • Passivo: Créditos
  • 47.  Apenas o ouro não é um passivo (liability).  Todas as outras categorias são simultaneamente passivo (liability) e ativo (asset), ou seja todo o dinheiro é a promessa de pagamento de alguém, é sempre um passivo (a liability).  Podemos dividir assim (Gurley and Shaw, 1960)  Dinheiro interior aos bancos é crédito  Dinheiro exterior aos bancos: ouro (ou divisa nacional quando falamos em estados nacionais).  In http://www.jstor.org/discover/10.2307/1829227?uid=3738880&uid =2&uid=4&sid=21104225220043
  • 48. Hierarquia e qualidade: moeda e crédito Moeda: ouro Crédito Divisas Nacionais Depósitos Passivo Ativo
  • 49. Dinamismo do sistema monetário  Este sistema está sempre em movimento: diariamente há uma expansão e uma contração do crédito.  O mesmo se passa nos produtos (PIB) dos países e nos ciclos económicos: há sempre uma movimento de expansão e contração do crédito.
  • 50. Pulmão monetário: expansão e contração do crédito Ciclos económicos: expansão e contração do crédito
  • 51. BIBLIOGRAFIA  Jesus Huerta de Soto, (2013) Dinheiro, crédito bancário e ciclos económicos, Lisboa: Bnomics  Rui Teixeira Santos, (2013) Sistema Bancário I e II, Lisboa: ISG
  • 52. Moeda e Crédito: abordagens Macro e Micro  Vivemos um Momento Minsky: há uma instabilidade inerente ao sistema financeira (New Yorker) – trata-se da fragilidade por causa da patente do cash flaw e do cash committement dos diversos agentes do mercado, como vimos antes. A macroeconomia clássica parte do velho princípio na óptica da despesa:  PIB = C + I +S - ExLiq Tendo I igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação nos estoques (∆EST), temos:  PIB = C + FBCT +S – EXP + X – M Do ponto de vista do rendimento temos que  PIB = Remunerações do trabalho + Excedente Bruto de Exploração PNB = PIB – RLEE (rendimento líquido enviado para o exterior)
  • 53. Approach ao Cash flow  Minsky: temos que analisar as empresas e os governos como se lese fossem um banco. Ter atenção ao money flaw e não aos bens reais ou ao objeto das organizações.  Esta posição coloca o enfase no instinto de sobrevivencia ou de reserva das organizações. Ou seja o seu problema não é um problema de orçamento, como pensam os econoistas, mas um problema de de liquidez: em todo o momento precisa de cash inflow para garantir o cash outflow.  As suas disponibilidades líquidas tem que ser maiores que as suas responsabilidade (as promessas de repagamento de dívidas). Se não conseguir pagar as suas resposnabilidades com o dinheiro que recebe então entra em default e fica for a do mercado.  “liquidity kill you” – os bancos podem sobreviver com liquidez mesmo que nao sejam solventes.
  • 54. Análise dos fluxos Todas as transações estão neste framework: Usos Recursos Despesas Receitas Contas reais: Bens e serviços (up the line) Acomulação Amortização /repagamento Entesouramento/poupan ça Desinvestimento Empréstimo desentesouramento Contas financeiras: (down the line) Ativos Financeiros Responsabilidades Financeiras (Passivo) Liquidez (moeda)
  • 55. Regras do sistema: 1.todo uso corresponde uma receita e vice versa – nao pode comprar sem gastar… 1.Qualquer uso de um agente corresponde sempre um recurso de outro agente – a economia é um todo, se eu compro de alguem esse alguem vende. Tudo está ligado e finalmente 1=1. Deste modo, qualquer transação tem sempre pelo menos quatro lados:
  • 56. Fluxo mínimo por transação (caso do café com dinheiro Cliente (café) Despesa de café = recebe um café Desentosouramento de 1 euro = pagamento Bar Receita de café = fornece um café Entesouramento de 1 euro = recebimento Fluxo Fluxo real Fluxo fianaceiro
  • 57. Fluxo mínimo por transação (no caso de crédito) Cliente de cafe Despesa de café = recebe um café Desentosouramento de 1 euro = pagamento Bar Receita de café = fornece um café Entesouramento de 1 euro = recebimento Fluxo Fluxo real Fluxo fianaceiro
  • 58. A expansão do crédito  Tornamos a operação mais complexa, introduzindo o cartão de credito (Visa) • O cliente, que jantou no restaurante e pagou com o Visa, promete pagar à Visa e esta tem um acordo com o restaurante que lhe pagará mais tarde. O cliente apenas assina um recibo e pagará ainda mais tarde à Visa. • Num segundo momento, o restaurante recebe os 10 euros que vai entesourar, correspondendo ao desivestimento que fez inicialmente com o fornecimento do jantar. • Num terceiro momento o cliente paga à Visa e esta por seu lado, desinveste do activo que tinha sobre o cliente e paga ao restaurante.
  • 59. CLIENT E VISA RESTAU RANTE Ativo Compra o jantar – depesa de jantar Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Fornece o jantar – receita do jantar Fluxo real Fase 3; repagame nto + € 10 Fase 3: desenteso uramento + € 10 Fase 2: repagame nto Fase 3 entesoura r Fase 3: desinvesti r € 10 (Visa) Fase 2 desenteso uramneto € 10 (Visa) Fase 2: entesoura r Fase 2: desinvesti r Fluxo financeiro Activo financeiro Passivo financeiro Moeda/li quidez
  • 60. Conclusão: • O mecanismo de pagamento expande o crédito em dois momentos e depois no último momento contrai e volta ao estado inicial.  A elastecidade vem deste crédito e depois o pagamento com dinheiro no fim anula o crédito disciplinadamente (como previsto)  No sistema há sempre este equilibrio entre elasticidade e disciplina.
  • 61. Glossário CDO (Collaterized Debt Obligations): Obrigações com garantia real. O nome é engenhoso. Na realidade, trata-se de algo puramente virtual. Um CDO nasce da expetativa de pagamento de um conjunto de dívidas (hipotecas sobre casas, empréstimos sobre carros, cartões de crédito, etc.). Essas dívidas são todas juntas, pelos bancos, e divididas em pedaços. Aqui entram as agências de rating, que dão a cada um dos pedaços uma nota: de AAA a lixo. Depois, os bancos constroem uma pirâmide, em que no vértice estão os ratings mais altos e a base é o "lixo". O "lixo" paga um retorno maior. CDS (Credit Default Swaps): Permutas de risco de crédito. Os CDS podem ser vendidos Over The Counter, ou seja, fora das bolsas. A quem não tem, sequer, qualquer investimento na dívida inicial. O CDS é como um seguro de um carro de alguém que pode ser vendido a outra pessoa que, muito naturalmente, pode apenas querer que o carro se estampe para receber o prémio. Short Selling/ Naked Short Selling: Venda curta e venda curta a descoberto sem garantia. O short-selling tem um objetivo: desvalorizar um determinado bem (ação ou título). A versão "a descoberto" só é possível graças aos buracos na legislação. Imagine o leitor tem uma empresa, que vale 100 euros por ação. Alguém pretende comprar ações por metade do preço. Manda vender, sem comprar e o preço vem por aí abaixo. Foi isso que se passou com a cotação de vários bancos, como o Lehman Brothers. Swaps: Permutas. Por exemplo: uma taxa de juro fixa por uma variável. Mas os swaps podem ser mais especulativos. Taxas de juro por cocktails de "obrigações", flutuações cambiais, índices de matérias-primas... Na Refer, enquanto era responsável financeira, Maria Luís Albuquerque contratou um swap, sobre os juros da dívida da empresa, indexado ao desempenho da coroa sueca.

Notas do Editor

  1. A crise actual é um Momento de Minsky
  2. O Modelo IS/LM, Modelo Keynesiano Generalizado (MKG), ou ainda Modelo Hicks-Hansen, é um instrumento para fins de análise macroeconómica de âmbito didático, cuja representação num espaço cartesiano procura ilustrar os pares ordenados de taxa de juro nominal e renda, em que temos equilíbrio de curto prazo no Mercado de Bens e Serviços e no Mercado Monetário. O modelo económico é uma formalização matemática iniciada por John Richard Hicks baseada largamente na teoria de John Maynard Keynes. A sigla IS/LM do modelo provém do inglês Investment Saving / Liquidity preference Money supply. A extensão do modelo IS/LM para uma economia aberta é conhecida por IS/LM/BP ou Modelo Mundell-Fleming.
  3. No IS/LM o Equilíbrio Estático-Dinâmico da Renda Agregada é determinado pela interação (intercessão) entre o Lado Real da Economia (representado pela Curva IS) com o Lado Monetário (representado pela Curva LM). Tratamos de analisar as curvas: Curva IS Para Sachs e Larrain (2000, p. 385)4 , o modelo IS/LM é uma "representação gráfica desenvolvida em 1937 pelo economista britânico, premiado com o Nobel, Sir John Hicks." Os autores explicam ainda que "a curva IS relaciona o nível de demanda agregada com o nível de taxa de juros, permanecendo constantes todas as outras variáveis, como gastos do governo e tributos. "Um aumento da taxa de juros reduz a demanda agregada em virtude de seu efeito sobre o consumo e investimento. Quando representamos essa relação graficamente, encontramos uma curva com inclinação decrescente. Multiplicador keynesiano[editar | editar código-fonte] O Equilíbrio do Mercado de Bens advém do Sistema das Contas Nacionais: há uma Identidade (Igualdade) Macroeconômica entre o cômputo da Demanda, da Renda e o Produto Agregado. A Curva IS, ao representar o equilíbrio entre o Mercado de Bens e Serviços, poderá ser representada pela seguinte equação: Y = C(Yd) + I(Y, r) + G + NX( ) Ou ainda: Y - C(Yd) - G = I(Y, r) + NX( ) (1.a) Diga-se de passagem, a equação acima é a IS de uma economia aberta. Tem-se que: Y = Renda Agregada, C = Consumo das famílias, Yd= Renda Disponível(ou seja, a diferença entre a renda agregada e a massa de impostos T = t.Y), I = Investimento Agregado, r = Taxa de juros, G = Dispêndios do Governo, NX( )= Saldo em Conta Corrente e/ou a Tranferência Líquida de Recursos Não-Fatores ao Exterior. Se a Economia está Fechada, significando que a mesma permanece no Estado Autárquico, deve ser verdade que NX = 0. A análise do Consumo Agregado parte da hipótese de que o mesmo é uma Função Estável da Renda e que se ampliará a pari-passu do crescimento da mesma, ainda que não na mesma proporção - ocorre então a propensão marginal a consumir, cujo valor é influenciado por fatores como a Distribuição de Renda, Necessidades Metabólicas, Avareza, Precaução, etc. A Propensão Marginal a Consumir varia entre 0 e 1 e, quando mais próximo da unidade a Propensão ao Consumo estiver, maior será o "Efeito multiplicador" associado a qualquer Dipêndio a priori planejado.
  4. Tobin (1985) argumenta que os avanços intelectuais que marcam a revolução neoclássica na análise econômica ocorreram na Europa por volta de 1870. As duas décadas seguintes testemunharam animados debates nos quais a nova teoria foi mais ou menos absorvida na tradição clássica que a precedeu e provocou. A pesquisa de Fisher na teoria básica não tocou os grandes assuntos sociais da época. A economia monetária, por outro lado, tocou, e isto tornou-se o foco principal da obra de Fisher. Appreciation and interest de Fisher era uma análise abstrata do comportamento das taxas de juros quando o nível de preço está mudando. Ele enfatizava a distinção entre as taxas reais e monetárias de juros que eram fundamentais para a análise moderna da inflação. Apesar de Fisher acreditar que os investidores e poupadores em geral eram aflingidos em vários graus pela "ilusão do dinheiro", eles não conseguiam ver o dinheiro passar para os bens que ele poderia comprar. Em um mundo ideal, as mudanças no nível de preços não teriam efeito na produção e no emprego. Já no mundo real, com a ilusão monetária, a inflação (e a deflação) são prejudiciais.
  5. Emprestimo é como uma obrigação: uuma promessa de pagamento. Mas nao é uma security (um título de crédito transacionável) Trata-se de um swap em 2: é criado dinheiro pelo banco privado que financia o governo , que vem do nada. O governo entreg um contrato de debito e o banco abre uma conta em nome do governo. É aquio que hoje chamos de QE (quantitative easing) Em 2 o sector privado é excluido: trata-se de uma relação directa entre o sector bancário e o Governo.
  6. Esta emissão provocou internamente inflação e desvalorização em 50% do dolar americano. A Consequencia foi a instabilidade financeira.
  7. A historia da FED é a Historia da Guerra Civil Americana (Curiosamente a história do sistema europeu é a historia da crise de 2008 e da incapcidade dos da UE salvar o sistema financeiro sem alterar substancialmente os tratados…
  8. Esta emissão provocou internamente inflação e desvalorização em 50% do dolar americano. A Consequencia foi a instabilidade financeira.
  9. Jean josepf goux moeda como equivalencia tesouro e troca Roque amaro – rogerio.amaro@iscte.pt
  10. É por isso que a disciplina é importante. Ver slide 49 sobre os fluxos financeiros.
  11. In http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bce_constata_avancos_nos_bancos_da_zona_euro_mas_adverte_para_novos_riscos.html
  12. Liquidez refere-se à velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Ouro é um ativo relativamente líquido
  13. Não inclui a shadow banks ou bancos virtuais
  14. A Minsky moment is a sudden major collapse of asset values which is part of the credit cycle or business cycle. Such moments occur because long periods of prosperity and increasing value of investments lead to increasing speculation using borrowed money. The spiraling debt incurred in financing speculative investments leads to cash flow problems for investors. The cash generated by their assets no longer is sufficient to pay off the debt they took on to acquire them. Losses on such speculative assets prompt lenders to call in their loans. This is likely to lead to a collapse of asset values. Meanwhile, the over-indebted investors are forced to sell even their less-speculative positions to make good on their loans. However, at this point no counterparty can be found to bid at the high asking prices previously quoted. This starts a major sell-off, leading to a sudden and precipitous collapse in market-clearing asset prices, a sharp drop in market liquidity, and a severe demand for cash. The term was coined by Paul McCulley of PIMCO in 1998, to describe the 1998 Russian financial crisis, and was named after economist Hyman Minsky. Some, such as McCulley, have dated the start of the financial crisis of 2007–2010 to a Minsky moment, and called the following crisis a "reverse Minsky journey"; McCulley dates the moment to August 2007,[3] while others date the start to some months earlier or later, such as the June 2007 failure of two Bear Stearns funds. The concept has some parallels with Austrian business cycle theory although Minsky himself was known as a Keynesian and is identified as a post-Keynesian.
  15. Regras: todo uso correspondo uma receita e vice versa – nao pode comprar sem gastar… Qualquer agenda usa o recurso de outro agente – a economia é um todo, se eu compro de alguem esse alguem vende. Tudo está ligado e finalmente 1=1.
  16. Exemplo da compra de um café no bar da universidade.
  17. Exemplo da compra de um café no bar da universidade.
  18. Tornamos a operação mais complexa, introduzindo o cartão de credito Cliente promete pagar à Visa e esta tem um acordo com o restaurante que lhe pagará mais tarde e eu apenas assino um recibo e pagarei ainda mais tarde à Visa. Num segundo momento o restaurante recebe os 10 euros que vai entesourar, crrespondendo ao desivestimento que fez inicialmnete com o fornecimento do jantr.
  19. Ler mais: http://visao.sapo.pt/bancocracia-a-verdadeira-historia-da-crise-bancaria-portuguesa=f749889#ixzz38iVHhGm8