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SPORT
FINANCE
Prof. Doutor Rui Teixeira
Santos
5 de Junho 2021
Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologia
Pós Graduação
em Gestão
Despor<va
3
3
esses setores con)nuam a ser
duramente a)ngidos.
Por isso os clubes e as
sociedades despor)vas, mas
também as ligas e as
federações têm de repensar
como manteremos uma
sociedade coesa enquanto as o
desporto enfrente a transição
digital.
As próprias polí)cas públicas
despor)va vão mudar.
o mundo mudou dras)camente
com esta pandemia mortal que
deixou um grande tributo
humano e económico, desastres
climá)cos em todo o mundo e
novos apelos por equidade e
jus)ça. Menciono esses temas
não apenas porque devem ser
importantes para nós como
indivíduos e juristas, mas
também porque impactam o
espaço de M&A Despor)vo que
vamos aqui abordar.
Mas há também tendências
posi)vas: a u)lização dos
aplicações digitais por exemplo
nos EUA aumentou 24%. Há
portanto, novos caminhos que
as empresas despor)vas podem
seguir com a digitalização, a
robo)zação e a inteligência
ar)ficial.
Mas muitas forças das quais
falávamos antes desta pandemia
- automação do trabalho, a
necessidade de requalificação-
foram massivamente aceleradas.
Todos nós pensámos que os
empregos de transição estariam
disponíveis no setor de serviços
ou comércio despor)vo, mas
Grandes
Tendências
Critérios ESG –
Ambiente, Social
e Governança
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
Poderemos voltar ao
normal?
A Despesa
Pública
na CRISE
CONJUNTURA
Antes e depois das
crises
Evolução da
taxa de juros
(The ICE BofA Op/on-Adjusted Spreads (OASs) are the
calculated spreads between a computed OAS index of all
bonds in a given ra/ng category and a spot Treasury curve.)
CONJUNTURA
6
6
• Ver video em
h+ps://www.youtub
e.com/watch?v=2iR
AwO0g23k
O mercado tem sabido
encontrar soluções eficientes
ara melhorar a performance das
empresas sem necessidade de
planeamento fiscal ou ilidição
tributária (diverso de evasão
fiscal).
Um desses caminhos tem sido
as fusões e aquisições
aproveitando os beneWcios
fiscais decorrentes da aquisição
de dívida, prejuízos, preços de
transferência e outros
expedientes fiscais.
As empresas podem fazer subsequentes
procedimentos usando veículos ins7tucionais,
cisões, incorporações, para a aquisição de a7vos,
fazendo depois fusões e reestruturações e outros
que acabam por permi7r ganhos fiscais avultados
1. Sector económico despor7vo
Fusões e
Aquisições.
Sport finance
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ELSA FdD UCOIMBRA
Sector Publico
Sector Privado
Sector Social
7
7
• a) Iden7ficabilidade - deve ser passivel de
iden7ficação e descrição, ou seja, deve ser
possível obter uma descrição clara e objec7va
do ac7vo, por forma a que possa ser
diferenciável rela7vamente a qualquer outro
ac7vo. No fundo, esta é condição necessária
para que o ac7vo seja objecto de direitos de
propriedade;
• b) Controlo - deve possuir existência e
protecção legal;
• c) Gerar beneOcios económicos futuros –
estes poderão incluir réditos da venda de
produtos ou serviços, poupanças de custos,
bem como outros beneOcios resultantes do
uso do ac7vo pela en7dade que o detêm;
Roberto, (2007) em consonância com o
norma7vo contabilis7co define acWvos
intangíveis, como “ac7vos não monetários,
iden7ficáveis, sem substância fisica, de7dos por
uma empresa para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços, para arrendar
a outros, ou para finalidades administra7vas”, e
ainda segundo o mesmo autor são “recursos
controlados pela empresa como resultado de
acontecimentos passados e dos quais, são
esperados que fluam para a empresa beneOcios
económicos”.
os ac7vos intangíveis são o cerne da nova
economia e o sistema contabilís7co, criado há
mais de 500 anos por Luca Pacioli, necessita ser
reestruturado e repensado, para propiciar
melhores condições para a tomada de decisões,
num ambiente de negócios complexo, no qual os
bens que criam valor mudam radicalmente.
Lengrand (2001), afirma que 50 a 90% do valor
criado por uma organização advém, não da gestão
dos tradicionais ac7vos financeiros, mas da gestão
do capital intelectual.
Segundo Libert (2001), os ac7vos intangíveis vêm
sendo, cada vez mais, sinónimo de criação de valor
decorrente da inovação e do relacionamento
organizacional, com um grau de importância muito
superior aos proporcionados pelos recursos Osicos
na produção de bens e serviços.
Por isso, autores como Bean & Jarnagin (2001)
referem que o Interna7onal Accoun7ng Standards
Commidee (IASC) e o FASB reconheceram que os
ac7vos intangíveis cresceram significa7vamente
nas úl7mas décadas, promovendo a discussão e
procurando estabelecer normas de quan7ficação
universalmente aceites.
Na abordagem à problemá7ca dos intangíveis,
podem referir-se autores como Cañibano et al.
(2002) e Rojas (2002), para quem, esta
denominação e o capital intelectual são
expressões u7lizadas geralmente para fazer
referência ao mesmo conceito.
Em 2002, o Financial Accoun7ng Standard Board
(FASB) emi7u a Statement of Financial Accoun7ng
Standards (SFAS) 142 – Goodwill and Other
Intangible Assets onde define um ac7vo intangível
como um “ac7vo, que não um ac7vo financeiro,
sem substância Osica”, de que decorram “prováveis
beneOcios económicos futuros, ob7dos ou
controlados por uma empresa, como resultado de
transacções ou eventos passados.”
A NCRF 6 tal como a IAS 38 além de definir o
conceito de ac7vo intangível ainda iden7fica 3
atributos que os ac7vos intangiveis tem de
cumprir:
Ativos intangíveis.
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
8
8
Assim, em Espanha a Lei de
23/06/95 veio criar o elo de
ligação, que permi@u a
adaptação do Plano de
Contabilidade Espanhol às
especificidades das
ac@vidades desenvolvidas
pelas Sociedades
Despor@vas, através da
aprovação do Plan General
de Contabilidad a las SAD.
(Alonso, 2004)
O futebol é cada vez, um sector que desempenha
um papel de importante significado na economia
nacional e internacional, empregando milhares de
pessoas e movimentando milhões de euros, urge a
necessidade de uma reflexão profunda, tendo em
vista o enquadramento deste fenómeno de
massas, que assume, mais que nunca, um carácter
empresarial de elevada escala.
Não estando definido nenhum plano de
contabilidade adaptado às especificidades das
ac7vidades desenvolvidas pelas S.A.D, a sua
necessidade revela-se urgente por forma adequar
normas e critérios de valorização, assim como a
estrutura, nomenclatura e terminologia das contas
anuais, do estabelecido no Sistema de
Normalização Contabilis7ca (SNC) às
caracterís7cas e natureza do sector despor7vo.
Assim, poderia a LPFP, tal com efectuou em 2004,
se propôr um plano de contas que facilite a
elaboração, comparação e análise das
Demonstrações Financeiras elaboradas pelas SAD.
Nesta matéria, a vizinha Espanha acaba por ser um
dos países pioneiros, na criação de bases jurídicas
e contabilís7cas para este novo sector de
ac7vidade. Com o crescente desenvolvimento da
ac7vidade dos seus clubes, propiciou a que a Liga
de Futebol Profissional Espanhola se tornasse uma
das mais compe77vas do mundo e das mais
aptecíveis para os profissionais de futebol. Alonso
(2004) efectou um trabalho sobre o Modelo de
Valorização dos Clubes de Futebol, tendo por base
os factores chave do negócio.
A entrada dos clubes espanhóis no mundo das
transferências milionárias as quais envolvem
dezenas ou centenas milhões de euros, como é
exemplo a do Cris7ano Ronaldo do Manchester
United para o Real Madrid por 96 milhões de
euros, cedo despertou a necessidade de criar um
suporte norma7vo que regulamentasse toda esta
nova forma de transacções inerentes ao futebol,
como sejam os direitos de aquisição de jogadores,
os direitos sobre a imagem desses mesmos
jogadores, bem como os direitos sobre
transmisssões televisivas de eventos despor7vos.
A ProblemáFca dos
AcFvos Intangíveis
nas Sociedades
Anónimas
DesporFvas
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
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• Gestão despor7va sustentável
• Inves7mento financeiro no desporto digital
• Desenvolvimento da transparência
• Inclusão social
• Cria7vidade e inovação
• Robo7zação e isport
• Aplicação dos critérios ESG e manutenção do
equilíbrio orçamental e da rentabilidade das
sociedades despor7vas
CAMINHO do CRESCIMENTO:
Fusões e aquisições serão um caminho cri7co
para o crescimento d criação de um ecossistema
sustentável para as organizações comerciais e
publicas despor7vas.
O plano citado anteriormente, estabelece
rela7vamente ao Imobilizado Incorpóreo as
seguintes contas e subcontas:
- Concessões Administra7vas;
- Propriedade Industrial;
- Fundo de Comercio;
- Direitos de trespasse de locais;
- Aplicações Informá7cas;
- Direitos de aquisição de jogadores;
- Direitos sobre bens (despor7vos e outros) em
regime de locação financeira;
- Direitos de par7cipação em compe7ções e
organização de eventos despor7vos;
- Direitos sobre inves7mentos realizados em
terrenos a instalações cedidos;
Apresenta-se em seguida o âmbito das contas
relacionadas com direitos que são especificos das
SAD:
Direitos de aquisição de jogadores
Esta conta evidência todas as despesas incorridas
no processo de transferência, isto é, a
quan7a paga à en7dade cedente dos direitos,
despesas de intermediação normalmente a
empresários, bem como a quan7a paga ao
jogador, quando se verifique, pela assinatura do
contrato.
Regista a débito a quan7a dispendida na
transferência, por contrapar7da do exfluxo
financeiro. A crédito, pela alienação, abate ou
qualquer perda de valor extraordinária. A
alienação ocorre quando, se verifique a
transferência do jogador para outra en7dade. O
abate acontece quando, por exemplo o jogador
finalize a sua carreira, ou termine o seu vinculo e,
que a par7r desse momento seja um jogador livre
e detentor dos seus direitos despor7vos.
Direitos de entrada em compe5ções e
Direitos de organização de eventos
despor5vos
Esta conta engloba as quan7as pagas na aquisição
de direitos referentes à par7cipação em
compe7ções despor7vas, bem como o custo de
direitos de organização de eventos
despor7vos.
Direitos especificos
das SAD:
Redesign da
gestão desporFva
depois do
COVID19
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
10
10
As SAD adquirem jogadores a outras SAD,
ou clubes, para reforçar o seu plantel
despor:vo. Essas aquisições podem ser
efectuadas através do pagamento de
uma quan:a monetária à outra SAD, ou
por troca de jogadores entre elas, ou
ainda por uma combinação destas duas
formas.
Não existe em Portugal nenhum Plano de
Contabilidade específico, que se adapte à
realidade das Sociedades Despor:vas, e
que explicite quais os elementos que
devem figurar na rubrica de Ac:vos
Intangíveis. ”.
A criação do Regime Fiscal Específico das
Sociedades Despor:vas (RFESD),
ins:tuido pela Lei no 103/97 de 13 de
Setembro, vem definir no número 1 do
seu Arto 3o que “considera- se como
elemento do ac:vo imobilizado
incorpóreo o direito de contratação dos
jogadores profissionais, desde que
inscritos em compe:ções despor:vas de
carácter profissional ao serviço da
sociedade despor:vaEste ar:go ainda
define como elementos a considerar na
determinação do valor do direito de
contratação, “as quan:as pagas pela
sociedade despor:va à en:dade donde
provém o jogador, como contrapar:da da
sua transferência, e a quan:as pagas ao
próprio jogador pelo facto de celebrar ou
renovar o contrato, sem prejuízo do
disposto na legislação geral”.
Contabilis:camente, estamos perante
uma movimentação, em tudo,
semelhante ao registo de qualquer outro
ac:vo conforme se pode verificar na
quadro seguinte:
Os direitos de
aquisição dos
jogadores
Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo
ABREU ADVOGADOS
Conta
Dé
bit
o
Cré
dito
44 – Ac3vos
Intangíveis
446x – Outros
Ac3vos Intangíveis
Direitos de
Aquisição
X
2432 – IVA deduFvel Y
271 – Fornecedores
de inves3mento
271x – SAD XPTO
X+Y
FONTE:
hIps://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/4
286/1/José%20Barroso%20-
%20Tese_VersaoFinal_1%206.pdf
11
11
Com o objec7vo de garan7r que o valor da
compensação estabelecido não é
exageradamente elevado o no 3 deste mesmo
ar7go prevê que: “os custos de formação para
jogadores para as épocas entre os seus 12o e 15o
aniversário (isto é quatro épocas) são baseados
nos custos de formação e educação para clubes
de categoria 4.” No caso do mercado português
quem es7pula os custos de formação é a UEFA,
dividindo os clubes inscritos nas compe7ções
organizadas pela LPFP, e pela FPF, em 4
categorias, sendo a 4 categoria a mais baixa.
Caso os clubes não cheguem a um acordo do
valor de compensação, pelo facto do clube que
vai adquirir o jogador, o considerar muito
elevado, este deve recorrer à Câmara de LiWgios,
tendo esta o poder de alterar o valor se o
considerar desproporcionado. Esta Câmara está
prevista no mesmo regulamento no Anexo 4,
Ar7go 5 no4.
O comunicado da FPF prevê também que, se um
clube ou jogador, que não respeite a
compensação por formação a ser paga ao clube
de formação, fica sobre a alçada da comissão
disciplinar da FIFA, a qual pode aplicar cas7gos
tanto ao clube infractor, como ao jogador.
Rela7vamente aos jogadores formandos
internamente pelo clube, e que sejam alvo de uma
transferência, o seu valor deve ser calculado
através de regulamento próprio, elaborado pela
FIFA. Em Portugal existe o comunicado oficial no
393 da FPF, de 19 Maio de 2005, que regulamenta
este 7po de transferência.
Segundo o anexo 4 deste comunicado, é previsto
no ar7go 1o que “A formação e educação de um
jogador ocorrem entre os 12 e os 23 anos de
idade.” Esta compensação deve ser paga ao clube
formador até o atleta a7ngir os 23 anos.
Considera-se para efeitos de cálculo do valor da
formação, o período que decorre dos 12 anos até
aos 21, salvo quando seja evidente que
determinado jogador terminou este processo
antes daquela idade.
O ar7go 2o explicita quando existe lugar à
compensação por formação de um atleta. Esta
deve acontecer quando o atleta é inscrito pela
primeira vez como jogador profissional, ou quando
um jogador mesmo já profissional é transferido
entre clubes de duas federações diferentes. Esta
verba deve ser paga antes do final da época em
que o atleta a7nja os 23 anos18.
O cálculo do valor a pagar, pelo clube que adquire
o atleta formado, está previsto no ar7go 5o desse
mesmo diploma. Regra geral, conforme o no 1
recomenda que “para calcular a compensação por
formação devida a um clube ou vários clubes
anteriores, é necessário considerar os custos que
teriam sido incorridos pelo novo clube se 7vesse
formado o jogador” O no2 deste ar7go refere que:
“a primeira vez que um jogador se inscreve como
profissional, a compensação por formação é
calculada considerando os custos de formação do
novo clube mul7plicados pelo número de anos de
formação, em princípio desde a época do 12o
aniversário do jogador até à época do seu 21o
aniversário. No caso das transferências seguintes,
a compensação por formação é calculada com
base nos custos de formação do novo clube
mul7plicados pelo número de anos de formação
no clube anterior.”
Jogadores
Formados
Internamente
Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo
ABREU ADVOGADOS
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Roberto (2003 p.39), é da opinião que é através
do contrato de formação despor7va que um
jogador passa da fase de pesquisa para a fase de
desenvolvimento. Este mesmo autor refere que
os custos incorridos até essa data da assinatura
desse contrato devem ser considerados custos do
exercício.
(Roberto, J. (2003). Contabilização dos contratos
de jogadores de futebol, Revisores & Empresas,
22: 35-40.)
Estudo do caso do Benfica em
hdps://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/428
6/1/José Barroso- Tese_VersaoFinal_1 6.pdf
Pode, do ponto de vista contabilís7co considerar-
se na fase de pesquisa os jogadores até aos 12
anos de idade (escalões de escolinhas e infan7s),
pois conforme o comunicado da FPF, só a par7r
desta idade é que se considera que um jogador se
encontra em formação, até ai é uma “prospecção
de atletas”. De acordo com a NCRF 6 e a IAS 38,
estes custos devem ser reconhecidos como gastos
do exercício. Além destes e dando cumprimento à
Lei no 28/98, art. 31o a assinatura de um contrato
de formação é válida apenas para jogadores entre
os 14 e os 18 anos. Assim temos que os clubes
devem também contabilizar como gastos do
exercício os atletas até aos 14 anos.
Só após os 14 anos, e não os 12 como está
previsto no comunicado da FPF, e para dar
cumprimento à Lei no 28/98 é deve considerar-se
que esses jogadores se encontram numa fase de
desenvolvimento, como ac7vos intangíveis, mas
para tal os jogadores têm de assinar um contrato
de formação despor7va com o respec7vo clube.
A assinatura do contrato de formação por parte do
jogador, vem evidenciar de forma inequívoca a
questão do controlo, preenchendo assim os
requisitos para o seu reconhecimento como ac7vo
intangível, pois o jogador é iden7ficável, é
controlado pela en7dade, e tem capacidade de
gerar beneOcios económicos futuros através da
sua transferência para outro clube, mediante o
pagamento de contrapar7das financeiras.
Esta iden7ficação da fase de pesquisa, e da fase de
desenvolvimento de um jogador formado
internamente está em consonância com o trabalho
efectuado por Cruz (2007).
Enquadramento
contabilísFco
Jogadores
Formados
Internamente
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
AQUISIÇÃO E
PLANEAMENTO FISCAL
E FAIR PLAY
DESPORTIVO
FUSÃO
REESTRUTURAÇÃO
INCORPORAÇÃO
E CISÃO
AS OPERAÇÕES DE REESTRUTURAÇÃO NÃO
DECLARADAS COMO PROCESSOS DE
AQUISIÇÃO SÃO MAIS COMUNS QUE OS
PROCESSOS DE INCORPORAÇÃO E CISÃO.
O CASO DA AUTONOMIZAÇÃO DAS SADS
PODERÁ EXIGIR UMA ENGENHARIA MAIS
COMPLEXA ONDE SE USARÃO DIVERSOS
INSTITUTOS JURÍDICOS PARA CONSEGUIR
3 FINS: A AQUISIÇÃO, O PLANEAMENTO
FISCAL E O FAIRPLAY DESPORTIVO
14
14
Há vários mercados onde os investidores aplicam os seus
recursos.
Os juristas têm abordagens diferentes para cada um dos
mercados:.
O imobiliario lidera o oinves/mento em Portugal
Mercado de transações
Tipologia das transações
Nos úl:mos quatro anos, mesmo durante a
pandemia do COVID, 19 as principais transações
verificaram-se nos sectores do imobiliário,
tecnologia, banca e sistema financeiro, e saúde,
medicina e higiene
01
02
03
04
M&A Fusões e aquisições de empresas cotadas ou
não.
Private Equity O capital privado é uma classe
alterna7va de inves7mento e consiste no capital que
não está listado na Bolsa .
Venture Capital Capital de risco
Asset Acquisi7on compra de a7vos diretamente
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
15
15
Finalmente, as oportunidades do
próprio mercado, mesmo em
sectores maduros COMO O
DESPORTIVO. Com a pandemia
houve empresas e sectores que
desvalorizaram ou colapsaram pois
estavam expostos a dúvida ou não
5veram tesouraria suficiente e isso
cria novas oportunidades de
concentração – com fusões e
aquisições – muito rentáveis.
M&A é um indicador muito bom da confiança do
empresário. Eu gostaria que pudéssemos ter um
gráfico dessa correlação porque acho que seria
perto de um para um. O negócio de fusões e
aquisições globalmente nunca esteve melhor, o
que pode parecer estranho, visto que ainda
estamos em uma pandemia.
Está a haver um aumento na reavaliação de
carteiras. Há também uma visão aprimorada de
que a escala é importante. Ter uma operação mais
diversificada e dimensionada para suportar os
choques que parecem ocorrer com mais
frequência e com maior intensidade está
ressoando na mente de muitos CEOs das SADs.
Alguns querem ter certeza de que os seus
porzólios têm o tamanho, a escala e a amplitude
necessários para a próxima onda de crescimento
económico e inovação no sector despor7vio.
O segundo grande mo5vador de M&A
é a transformação digital: entender
como usar a automação e onde a sua
empresa está na transformação da
nuvem.
O terceiro grande impulsionador, que
não é tão óbvio nas transações que
vemos agora, e se tornará ainda mais
evidente, são as questões de
sustentabilidade e ESG [ambientais,
sociais e de governança corpora5va].
Isso levará a uma grande reavaliação e
racionalização do porWólio e
es5mulará a a5vidade de M&A. E o
mercado de capitais con5nua muito
disposto a financiar essas fusões e
aquisições.
MOTIVADORES
DE FUSÕES &
AQUISIÇÕES 2021
HÁ UMA ONDA
DE OPTIMISMO
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
Análise básica dos conceitos de M&A em:
h@ps://pt.slideshare.net/IFLP/mergers-
acquisiKons-basics
16
16
4. Incen7ves to execute: Nas en7dades de
Private Equity existe uma forte preocupação em
alcançar as taxas internas de rentabilidade
esperadas e uma estratégia de saída lucra7va, o
que não acontece de igual forma nas restantes
empresas.
5. Integra7on: A capacidade de extrair o máximo
lucro de todas as operações é um dever para os
gestores de topo. Poucos tratam a integração
separadamente do resto da transação. As
melhoras prá7cas começam a planear a integração
ainda na fase de “pré-negócio”.
As Fusões & Aquisições
cons)tuem, atualmente, uma
força motriz no mundo dos
negócios.
Nas duas primeiras décadas
deste século foi o modo de
crescimento das empresas
dominantes nos mercados
globais, mas não o foi no sector
despor)vo.
Vai passar a ser nos próximos 20
anos sobretudo depois do
colapso das ligas alterna)vas e
para valorizar o retorno
financeiro.
A Delloite propõe cinco linhas de ação para que as
empresas consigam vencer no compe77vo
ambiente de fusões e aquisições:
1. Clarity of purpose: Poucas empresas vêm as
fusões e aquisições como uma disciplina core.
Além disso, existe uma falha de clarificação
em torno da responsabilidade pelas
transações. As melhores prá7cas de
organizações com sucesso, neste campo,
demonstram clareza e rigor ao longo de todas
as fases de cada transação.
2. Parent power: O sucesso exige que as
empresas mãe contribuam e potenciem os
ganhos e a performance das empresas
subsidiárias. Os analistas aumentam a
pressão sobre as empresas cotadas para que
estas possam demonstrar que são os
melhores donos que as afiliadas poderiam ter.
3. Know your prey: Dado o ritmo de a7vidade
das fusões e aquisições, os gestores
necessitam de mais recursos para esta
prioridade, essencial para iden7ficar os alvos
certos antes destes entrarem em “jogo”. Esta
iden7ficação dos negócios certos, na altura
certa, permi7r-lhes-á compe7r com maior
eficácia.
Fusões e
Aquisições.
Como vencer
no mundo das
fusões e
aquisições?
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
17
17
Os CEOs de hoje precisam pensar sobre seus stakeholders de
maneira diferente do que pensavam há cinco, dez ou vinte anos, e
isso só vai acelerar. A narraKva na sociedade é cada vez mais
sobre clima, crescimento inclusivo, disparidade de riqueza,
igualdade racial e a pandemia é um grande catalisador para
aumentar o foco nessas áreas. A pandemia teve um impacto
darwiniano: aqueles que têm capital e recursos geralmente
saíram-se muito bem, enquanto as comunidades carentes que
carecem desses recursos financeiros foram aKngidas com mais
força, e isso exige uma reavaliação por parte da sociedade. Um
jurista deve estar sintonizado com isso. Suas stackolders e
funcionários das empresas clientes vão exigir isso. Na Goldman
Sachs, assim como na McKinsey, a base de funcionários é
jovem. O mesmo se passa na Abreu Advogados. Para nós, receitas
e lucros não são os únicos impulsionadores de nosso sucesso no
mundo.
Pensar diferente em M&A e começar a pensar nas SADs
O melhor caso de crescimento por fusão é a Abreu Advogados.
Neste caso, conKnuamos a fundir escritorios e assim aproveitar as
energias e sinergias, podendo hoje oferecer um conjunto de
serviços globais aos nossos clientes. O escritório oferece
complementarmente serviços de notario e apoia à gestão
(Por exemplo e reestruturação organica de municípios).
Temos de orientar todos os recursos para
investimento em sustentabilidade. As SADs não
podem penas reestruturar, vender estádios,
bombas de gasolina, terrenos apartamentos ou
jogadores.
O M&A também pode ser o caminho para a
transição digital, ambiental e inclusiva.
A
B
C
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
Análise básica dos conceitos de M&A em:
hIps://pt.slideshare.net/IFLP/mergers-acquisi/ons-basics
18
18
A devida diligência no processo de M&A enquadra a transação
potencial delineando cuidadosamente a lógica do negócio e
idenKficando as principais fontes de valor e risco . Cada vez mais,
pelo menos algum valor - e muitas vezes uma quanKdade
substancial - é encontrado no digital, sejam dados proprietários,
como perfis de compra de clientes, plataformas de tecnologia
avançada, como recursos de e-commerce ou talentos de
ponta. Claro, a tecnologia de um alvo também pode ser a fonte de
riscos.
Valor, risco e segurança digital no due diligence
Ao avaliar o valor digital, é essencial compreender e quanKficar as
competências, capacidades e intangíveis em jogo e como eles se encaixariam na
organização combinada. As plataformas de socware, por exemplo, podem estar
entre os aKvos mais valiosos que uma empresa legada adquire em uma
transação porque podem equipar a enKdade combinada para perseguir
objeKvos digitais estratégicos (isport), como criar e comercializar produtos
digitais ou aprimorar as experiências do sócio ou apoiante. Uma plataforma
sofisKcada de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) pode
sobrecarregar os programas de markeKng e vendas de uma Sociedade
desporKva adquirente. Outros sistemas importantes relevantes para setores
específicos, como sistemas de execução de manufatura e sistemas de
gerenciamento de qualidade, podem adicionar recursos que ajudarão a gerar
valor para todo o negócio.
O talento digital também pode ser uma fonte de
valor. Uma empresa-alvo com um grande grupo
de cienKstas de dados, arquitetos de nuvem ou
desenvolvedores full-stack pode ser
parKcularmente atraente para uma SAD sem
profundidade técnica .
No entanto, esse talento deve estar vinculado ao
aumento do valor para o acionista, como
aumento da receita, redução do custo ou uso
mais eficiente do capital, para ser um aspeto
jusKficável da lógica do negócio.
A
C
C
Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo
ABREU ADVOGADOS
19
19
Os de alto desempenho entendem que vários fatores para o sucesso da
integração mudaram nos úlKmos anos, portanto, eles reorganizaram a
sua abordagem de integração de acordo com:
1. Ritmo. A integração costumava durar de 24 a 36 meses, com pouco
trabalho feito antes do fechamento de um negócio. Ele se move
muito mais rápido agora, com considerável trabalho de
planeamento feito antes de encerrar do negócio.
2. Cultura. Recebeu muito pouca atenção até o final da integração. Os
de alto desempenho agora reconhecem o papel essencial da cultura,
uma vez que o desalinhamento organizacional e cultural é
responsável por cerca de metade das falhas de integração. Assim,
eles adotam uma abordagem cienhfica e quanKtaKva para
diagnosKcar e abordar conflitos culturais antes que eles atrapalhem
a integração. E, então, eles implementam ações para criar um
alinhamento maior onde é realmente necessário.
Como os vencedores abordam a integração
3. Workflow ou engenharia de processos. As empresas
costumavam empregar os mesmos processos e manuais
para todas as integrações. Hoje, as empresas de alto
desempenho adaptam sua abordagem de integração a
cada situação. Mas aprender essa lição não é fácil.
À medida que os Kpos de negócio proliferam, as empresas
entram em território desconhecido. As transações
distanciam ainda mais os adquirentes de suas capacidades
principais, tornando a integração mais dimcil. Os
adquirentes devem explorar novas fontes de valor e
integrar novos talentos e, frequentemente, uma cultura
diferente. Nessas situações, a empresa-alvo - não o
adquirente - pode possuir muitas das respostas de
integração. Esses desafios exigem a adaptação de
processos de integração e manuais para situações
específicas.
Para o advogado a verdadeira questão não é se M&A é
bom ou mau; é uma questão de como as empresas
podem fazer isso bem.
A
B
C
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
ABREU ADVOGADOS
20
20
A maioria das empresas exige
crescimento orgânico e inorgânico
para obter resultados superiores.
Uma pesquisa da McKinsey mostra
que cerca de seis em cada dez
empresas de sucesso incluem Fusões
e Aquisições em suas estratégias de
crescimento. Essas empresas
aumentaram sua receita na taxa de
crescimento de seu segmento de
indústria ou acima dela e 5veram o
dobro do sucesso dos concorrentes
atrasados.
Isso vai acontecer também no
desporto.
O maior erro que os execu7vos cometem, ao
passar por uma fusão ou aquisição, é olhar apenas
para a superOcie da declaração de missão da
sociedade adquirida e presumir que ela combina
bem com a deles e, portanto, as culturas estão
bastante alinhadas.
Muitas vezes ouvimos dos execu7vos: “Somos
realmente semelhantes a esta empresa; não é
realmente um problema ”ou“ Nós temos isso ”,
porque a empresa planeja alavancar o manual de
uma aquisição anterior. O desrespeito pela cultura
e a falha em adaptar a abordagem de integração
são sinais de alerta.
As empresas se combinam para obter vantagem
compe77va. Quando as fusões e aquisições
fracassam, nossa pesquisa conclui que é
principalmente porque as organizações muitas
vezes negligenciam ou ignoram a cultura
organizacional e as questões de capital humano e
prestam pouca atenção à integração dessas
questões mais leves no processo de integração
“diOcil”.
Na verdade, de acordo com executivos que
responderam à pesquisa Merger Integration
Conference (2010-2017), mais de 50 por cento das
empresas que não gerenciam a cultura de forma
eficaz quando passam por uma fusão ou aquisição
relatam que não atingem suas metas de sinergia.
Dado o enorme valor dos negócios globais de
M&A hoje (US $ 4,74 trilhões de dólares
americanos em 2017, relata o Statistica), é
essencial entender o que funciona e o que não
funciona na fusão de duas organizações
frequentemente díspares.
As empresas de alto desempenho abordam
grandes negócios com cautela e reconhecem que
são arriscados, geralmente exigem transformação
para ter sucesso e normalmente levam de 3 a 5
anos para entregar sinergias de capital e receita. A
abordagem programática pode render muito na
criação de valor, produzindo maior retorno total
excedente para os acionistas.
Reter talentos essenciais e garantir que as pessoas
certas ocupem funções-chave são essenciais para
uma fusão bem-sucedida.
Maiores erros nos
M&A`s
40% cresce por
M&A
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
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21
A base de dados Crunchbase regista que o inves)mento global em capital de risco a)ngiu US$ 125
bilhões durante o primeiro trimestre de 2021. É um crescimento de 50% rela)vamente ao quarto
trimestre de 2020, e um salto de 94% rela)vamente ao primeiro trimestre de 2020. Foi um recorde
de funding para startups – a primeira vez em que a captação global bateu a marca de US$ 100 bilhões
num trimestre.
Os unicórnios foram responsáveis por US$ 57,9 bilhões, quase metade, desse valor. Cerca de dois novos
unicórnios, startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão, foram criadas por dia ú)l no primeiro tri de
2021. O primeiro trimestre deste teve a adição de 112 novos unicórnios para a base do Crunchbase. Em
2020, o ritmo era bem menor: o mundo recebia um novo unicórnio a cada dois dias úteis.
Em termos de setores, o Crunchbase destaca saúde, serviços financeiros, transporte e comercio em
volume captado.
No sector despor)vo não houve nem uma M&A. Apenas crescimento orgânico.
US$ 125 bilhões durante o primeiro trimestre de 2021.
Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo
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22
• Venture capital: inves7mento na fundação de
uma empresa nova ou expansão de uma
empresa pequena; Vai tb passar a ser mais
comum no desporto.
• Buy-out: aquisição de parte significa7va ou
até mesmo o controle de uma empresa mais
madura em seu estágio de desenvolvimento;
• Situações extraordinárias inves7mento em
empresas que passam por dificuldades
financeiras ou sofrem mudanças impactantes,
tais como mudanças regulatórias e de
tendências do mercado.
• Geralmente são realizados em empresas
emergentes de maior porte com grande
potencial. Na maioria dos casos são
cons7tuídos em acordos contratuais privados
entre inves7dores e gestores, não sendo
oferecidos abertamente ao mercado e sim
através de colocação privada.
Capital privado, par)cipações
privadas, inves)mento em
empresas maduras, ou
inves)mento em empresas já
estabelecidas que podem ou
não enfrentar problemas de
reestruturação e governança ou
de mercado (em inglês: private
equity) é um )po de a)vidade
financeira realizada por
ins)tuições que investem
essencialmente em empresas
que ainda não estão cotadas em
bolsa de valores, ou seja, ainda
estão fechadas ao mercado de
capitais, com o obje)vo de
captar recursos para alcançar
desenvolvimento da empresa.
Esses inves)mentos são
realizados via empresas de
par)cipações privadas, que
gerem os fundos de private
equity (FPE).
As empresas dessa a7vidade financeira investem
diretamente em empresas (cotadas ou não), com
o intuito de geri-las, e realizar o desinves7mento
no longo prazo.
Esta pode ser uma nova abordagem para o sector
despor7vo. Vimos por exemplo fundos e
inves7dores privados a tomarem posições em
SADs não cotadas...
Private Equity Principais formas
de atuação
Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo
RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
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23
Como em qualquer bem econômico podemos
olhar para o capital de risco pelo lado da oferta
ou pelo lado da procura.
Pelo lado da oferta temos detentores de capital
(inves7dores) que podem ser ins7tucionais
públicos ou privados que procuram
oportunidades de inves7mento com elevadas
margens de rentabilidade, elaborando para isso
uma estratégia de redução de riscos, em aspetos
como dispersão de inves7mentos, sectores em
que investem, idade das empresas, avaliação das
capacidades técnicas. Igualmente há inves7dores
que aplicam não só capital como também saber
fazer na área da gestão a quem normalmente se
dá o nome de inves7dor-anjo. Certamente que
estes inves7dores estão à procura de lucros e
portanto, introduzem nas cláusulas do contrato
as opções de saída, para garan7r que em caso de
sucesso não vão ficar eternamente amarrados
aquela empresa.
Capital de risco, capital
empreendedor, capital de
inves5mento ou capital de ventura
(em inglês: venture capital), é uma
modalidade de inves5mentos
alterna5vos u5lizada para apoiar
negócios por meio da compra de uma
par5cipação acionista, geralmente
minoritária, com obje5vo de ter as
ações valorizadas para posterior saída
da operação.
Chama-se capital de risco não pelo
risco do capital, porque qualquer
inves5mento, mesmo a aplicação
tradicional, em qualquer banco tem
um risco, mas pela aposta em empresas
cujo potencial de valorização é elevado e
o retorno esperado é idên5co ao risco
que os inves5dores querem correr.
Este modelo de inves5mento é feito
através de sociedades especializadas
neste 5po de negócio denominadas
Sociedades de Capital de Risco (SCR).
Estas sociedades além do contributo em
capital, ajudam na gestão e
aconselhamento. Pode ser um caminho
depois da pandemia sobretudo para o
isport ou publicidade despor5va (central
de meios, por exemplo)
Este financiamento está associado a
negócios que estão a iniciar, em fase de
expansão ou em mudança de gestão.
Qualquer destas situações tem um risco
muito elevado associado à incerteza do
projeto em que a empresa se encontra,
não se pode considerar como a solução
mas sim uma possível solução.
Venture Capital
O Investidor-anjo
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
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As estratégias de aquisição em geral são um meio
de uma empresa promover o crescimento por
meio da compra de outras SADs ou unidades de
negócios de outras empresas. Isto contrasta com
uma estratégia de crescimento orgânico, onde o
foco é aumentar a a7vidade das linhas de
negócio internas.
Existem muitos mo7vos pelos quais uma
sociedade despor7va gostaria de comprar outra
sociedade despor7va. Esses mo7vos podem
incluir a construção de economias de escala em
um produto ou linha de serviço existente, um
esquema de distribuição ou de exploração de
contratos de publicidade.
O beneOcio de uma estratégia de aquisição de
a7vos, quando comparada a uma estratégia de
aquisição de ações, é que a empresa adquirente
pode selecionar e escolher as partes de uma
sociedade despor7va que acha que beneficiariam
outra sociedade despor7va. Isso contrasta com
uma estratégia de aquisição de ações em que uma
empresa teria que comprar todas as partes de
uma empresa em que certas áreas poderiam ser
inadequadas e teriam que ser vendidas no futuro.
Escolher quais a7vos (nomeadamente os
jogadores ou os passes) , e às vezes passivos,
adquirir evita quaisquer questões inesperadas que
não foram divulgadas antes da aquisição, que
poderiam prejudicar o comércio ou causar mais
problemas do que valem a aquisição. Isso reduz o
risco e quaisquer perdas potenciais.
Este 7po de estratégia funciona bem em relação às
SADs falidas, onde uma empresa pode escolher as
restantes partes lucra7vas de uma empresa sem
ter que comprar as partes que já não fornecem
qualquer valor.
PONTOS RELEVANTES
• Uma estratégia de aquisição de a7vos é a
compra de outra SAD por meio do processo de
compra de seus a7vos em vez de comprar suas
ações.
• As razões para uma estratégia de aquisição de
a7vos se concentram na promoção do
crescimento por meios externos, em oposição
ao crescimento orgânico de dentro.
• Numa estratégia de aquisição de a7vos, uma
sociedade despor7va escolhe os a7vos, e às
vezes passivos, que deseja obter, ao contrário
de uma aquisição tradicional em que compra a
empresa inteira.
• A escolha de a7vos e passivos específicos
reduz o risco e as perdas potenciais.
• As estratégias de aquisição de a7vos
funcionam par7cularmente bem no que diz
respeito aos a7vos de SADs falidas.
• A Autoridade Tributária entende que o preço
pago por todos os a7vos deve ser alocado a
cada a7vo individual usando o método
residual.
Asset Acquisition Compreender
uma estratégia de
aquisição de
aFvos
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
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25
Na Europa, a situação é um pouco diferente.
Aqui, trata-se mais de empresas existentes já
cotadas em bolsa que, por uma razão ou outra,
encerraram as suas a7vidades mas con7nuam
cotadas em bolsa. Acontece então que se coloca
sob o tal “manto” outra empresa que já está
listada em bolsa.
Se os PSPCs acabarão por se estabelecer como
um meio alterna7vo de financiamento aos IPOs
tradicionais, é muito cedo para dizer. Comparado
aos IPOs tradicionais, o processo de listagem por
meio de um SPAC tem dois pontos fracos, em
minha opinião: por um lado, a empresa não
precisa passar no mesmo “exame” para avaliar a
maturidade de seu modelo de negócios. Por
outro lado, no quadro de um PSPC, também não
tem que realizar os mesmos esforços em termos
de marke7ng. Por exemplo, ela não é obrigada a
se apresentar a analistas. O “teste”, portanto, não
ocorre da mesma forma que em um IPO
tradicional.
Atualmente, fala-se muito em “tokenização” de
a7vos financeiros, uma forma de trocar
diretamente os Wtulos de propriedade da empresa
em formato eletrónico, sem passar pelas bolsas de
valores tradicionais.
Será que as PME “locais” um dia também se
financiarão através deste, em vez de através dos
mercados de ações tradicionais?
Ainda é muito cedo para prever se o
financiamento via “tokenização” será necessário
ou não.
Para ter sucesso, seria necessário, por um lado,
que este método de financiamento estabeleça
primeiro uma certa padronização de seus
processos e, por outro lado, que seja enquadrado
por uma regulamentação tão boa quanto a
tradicional. mercados. Se isso acontecer, e esse
7po de financiamento custar menos às empresas,
então sim, acho que a “tokenização” será do
interesse de muitas empresas.
"Em comparação com IPOs tradicionais, o processo
de listagem
por meio de um PSPC tem dois pontos fracos em
minha opinião."
Preparar um IPO requer um processo de preparação
muito estruturado. Se cada empresa puder, no
futuro, levantar recursos por meio de tokens
digitais, isso não cria um risco adicional para os
investidores?
Este é realmente um aspeto importante. Existe a
fase de preparação de um IPO - e o tempo depois.
Quer uma empresa se financie por meio de tokens
digitais, por meio do SPAC ou de um IPO tradicional,
surge a questão do cuidado de longo prazo com as
relações com investidores. Devemos manter
relações com os investidores e permanecer
atraentes para eles no longo prazo.
A “Special Purpose Acquisition Company” (SPAC)
tem atraído muita atenção desde o final do ano
passado, especialmente do outro lado do Atlântico.
É uma nova forma de arrecadar fundos que se
liquidará no longo prazo ou apenas um “hype” de
curta duração na Europa?
No que diz respeito aos Estados Unidos, deve-se, no
entanto, notar que os PSPCs existem como meio de
financiamento há vários anos, Os mercados já estão
mais habituados a este conceito, que consiste em
disponibilizar uma “caixa de dinheiro” ao investidor
que deverá então encontrar uma empresa para
financiar num determinado prazo.
“Tokenização” de
aFvos financeiros
“Special Purpose
AcquisiFon
Company” (SPAC)
Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
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• Venture capital: inves7mento na fundação de
uma empresa nova ou expansão de uma
empresa pequena;
• Buy-out: aquisição de parte significa7va ou
até mesmo o controle de uma empresa mais
madura em seu estágio de desenvolvimento;
• Situações extraordinárias inves7mento em
empresas que passam por dificuldades
financeiras ou sofrem mudanças impactantes,
tais como mudanças regulatórias e de
tendências do mercado.
• Geralmente são realizados em empresas
emergentes de maior porte com grande
potencial. Na maioria dos casos são
cons7tuídos em acordos contratuais privados
entre inves7dores e gestores, não sendo
oferecidos abertamente ao mercado e sim
através de colocação privada.
Capital privado, par)cipações
privadas, inves)mento em
empresas maduras, ou
inves)mento em empresas já
estabelecidas que podem ou
não enfrentar problemas de
reestruturação e governança ou
de mercado (em inglês: private
equity) é um )po de a)vidade
financeira realizada por
ins)tuições que investem
essencialmente em empresas
que ainda não estão cotadas em
bolsa de valores, ou seja, ainda
estão fechadas ao mercado de
capitais, com o objetivo de captar
recursos para alcançar
desenvolvimento da empresa.
Esses investimentos são realizados
via empresas de participações
privadas, que gerem os fundos de
private equity (FPE).
As empresas dessa atividade financeira investem
diretamente em empresas (cotadas ou não), com o
intuito de geri-las, e realizar o desinvestimento
no longo prazo.
É o caso conhecido do investimento da Lone Star no
Novo Banco ou da Apolo na Tranquilidade.
Private Equity Principais formas
de atuação
M&A Fusões e Aquisições
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Competências dos gestores
na abordagem aos M&A
ESG &
PRR,
Fundos EU &
HR &
V
V
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Finanças e fusões no futebol profissional

  • 1. SPORT FINANCE Prof. Doutor Rui Teixeira Santos 5 de Junho 2021
  • 2. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia Pós Graduação em Gestão Despor<va
  • 3. 3 3 esses setores con)nuam a ser duramente a)ngidos. Por isso os clubes e as sociedades despor)vas, mas também as ligas e as federações têm de repensar como manteremos uma sociedade coesa enquanto as o desporto enfrente a transição digital. As próprias polí)cas públicas despor)va vão mudar. o mundo mudou dras)camente com esta pandemia mortal que deixou um grande tributo humano e económico, desastres climá)cos em todo o mundo e novos apelos por equidade e jus)ça. Menciono esses temas não apenas porque devem ser importantes para nós como indivíduos e juristas, mas também porque impactam o espaço de M&A Despor)vo que vamos aqui abordar. Mas há também tendências posi)vas: a u)lização dos aplicações digitais por exemplo nos EUA aumentou 24%. Há portanto, novos caminhos que as empresas despor)vas podem seguir com a digitalização, a robo)zação e a inteligência ar)ficial. Mas muitas forças das quais falávamos antes desta pandemia - automação do trabalho, a necessidade de requalificação- foram massivamente aceleradas. Todos nós pensámos que os empregos de transição estariam disponíveis no setor de serviços ou comércio despor)vo, mas Grandes Tendências Critérios ESG – Ambiente, Social e Governança Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 4. Poderemos voltar ao normal? A Despesa Pública na CRISE CONJUNTURA
  • 5. Antes e depois das crises Evolução da taxa de juros (The ICE BofA Op/on-Adjusted Spreads (OASs) are the calculated spreads between a computed OAS index of all bonds in a given ra/ng category and a spot Treasury curve.) CONJUNTURA
  • 6. 6 6 • Ver video em h+ps://www.youtub e.com/watch?v=2iR AwO0g23k O mercado tem sabido encontrar soluções eficientes ara melhorar a performance das empresas sem necessidade de planeamento fiscal ou ilidição tributária (diverso de evasão fiscal). Um desses caminhos tem sido as fusões e aquisições aproveitando os beneWcios fiscais decorrentes da aquisição de dívida, prejuízos, preços de transferência e outros expedientes fiscais. As empresas podem fazer subsequentes procedimentos usando veículos ins7tucionais, cisões, incorporações, para a aquisição de a7vos, fazendo depois fusões e reestruturações e outros que acabam por permi7r ganhos fiscais avultados 1. Sector económico despor7vo Fusões e Aquisições. Sport finance Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ELSA FdD UCOIMBRA Sector Publico Sector Privado Sector Social
  • 7. 7 7 • a) Iden7ficabilidade - deve ser passivel de iden7ficação e descrição, ou seja, deve ser possível obter uma descrição clara e objec7va do ac7vo, por forma a que possa ser diferenciável rela7vamente a qualquer outro ac7vo. No fundo, esta é condição necessária para que o ac7vo seja objecto de direitos de propriedade; • b) Controlo - deve possuir existência e protecção legal; • c) Gerar beneOcios económicos futuros – estes poderão incluir réditos da venda de produtos ou serviços, poupanças de custos, bem como outros beneOcios resultantes do uso do ac7vo pela en7dade que o detêm; Roberto, (2007) em consonância com o norma7vo contabilis7co define acWvos intangíveis, como “ac7vos não monetários, iden7ficáveis, sem substância fisica, de7dos por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendar a outros, ou para finalidades administra7vas”, e ainda segundo o mesmo autor são “recursos controlados pela empresa como resultado de acontecimentos passados e dos quais, são esperados que fluam para a empresa beneOcios económicos”. os ac7vos intangíveis são o cerne da nova economia e o sistema contabilís7co, criado há mais de 500 anos por Luca Pacioli, necessita ser reestruturado e repensado, para propiciar melhores condições para a tomada de decisões, num ambiente de negócios complexo, no qual os bens que criam valor mudam radicalmente. Lengrand (2001), afirma que 50 a 90% do valor criado por uma organização advém, não da gestão dos tradicionais ac7vos financeiros, mas da gestão do capital intelectual. Segundo Libert (2001), os ac7vos intangíveis vêm sendo, cada vez mais, sinónimo de criação de valor decorrente da inovação e do relacionamento organizacional, com um grau de importância muito superior aos proporcionados pelos recursos Osicos na produção de bens e serviços. Por isso, autores como Bean & Jarnagin (2001) referem que o Interna7onal Accoun7ng Standards Commidee (IASC) e o FASB reconheceram que os ac7vos intangíveis cresceram significa7vamente nas úl7mas décadas, promovendo a discussão e procurando estabelecer normas de quan7ficação universalmente aceites. Na abordagem à problemá7ca dos intangíveis, podem referir-se autores como Cañibano et al. (2002) e Rojas (2002), para quem, esta denominação e o capital intelectual são expressões u7lizadas geralmente para fazer referência ao mesmo conceito. Em 2002, o Financial Accoun7ng Standard Board (FASB) emi7u a Statement of Financial Accoun7ng Standards (SFAS) 142 – Goodwill and Other Intangible Assets onde define um ac7vo intangível como um “ac7vo, que não um ac7vo financeiro, sem substância Osica”, de que decorram “prováveis beneOcios económicos futuros, ob7dos ou controlados por uma empresa, como resultado de transacções ou eventos passados.” A NCRF 6 tal como a IAS 38 além de definir o conceito de ac7vo intangível ainda iden7fica 3 atributos que os ac7vos intangiveis tem de cumprir: Ativos intangíveis. Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 8. 8 8 Assim, em Espanha a Lei de 23/06/95 veio criar o elo de ligação, que permi@u a adaptação do Plano de Contabilidade Espanhol às especificidades das ac@vidades desenvolvidas pelas Sociedades Despor@vas, através da aprovação do Plan General de Contabilidad a las SAD. (Alonso, 2004) O futebol é cada vez, um sector que desempenha um papel de importante significado na economia nacional e internacional, empregando milhares de pessoas e movimentando milhões de euros, urge a necessidade de uma reflexão profunda, tendo em vista o enquadramento deste fenómeno de massas, que assume, mais que nunca, um carácter empresarial de elevada escala. Não estando definido nenhum plano de contabilidade adaptado às especificidades das ac7vidades desenvolvidas pelas S.A.D, a sua necessidade revela-se urgente por forma adequar normas e critérios de valorização, assim como a estrutura, nomenclatura e terminologia das contas anuais, do estabelecido no Sistema de Normalização Contabilis7ca (SNC) às caracterís7cas e natureza do sector despor7vo. Assim, poderia a LPFP, tal com efectuou em 2004, se propôr um plano de contas que facilite a elaboração, comparação e análise das Demonstrações Financeiras elaboradas pelas SAD. Nesta matéria, a vizinha Espanha acaba por ser um dos países pioneiros, na criação de bases jurídicas e contabilís7cas para este novo sector de ac7vidade. Com o crescente desenvolvimento da ac7vidade dos seus clubes, propiciou a que a Liga de Futebol Profissional Espanhola se tornasse uma das mais compe77vas do mundo e das mais aptecíveis para os profissionais de futebol. Alonso (2004) efectou um trabalho sobre o Modelo de Valorização dos Clubes de Futebol, tendo por base os factores chave do negócio. A entrada dos clubes espanhóis no mundo das transferências milionárias as quais envolvem dezenas ou centenas milhões de euros, como é exemplo a do Cris7ano Ronaldo do Manchester United para o Real Madrid por 96 milhões de euros, cedo despertou a necessidade de criar um suporte norma7vo que regulamentasse toda esta nova forma de transacções inerentes ao futebol, como sejam os direitos de aquisição de jogadores, os direitos sobre a imagem desses mesmos jogadores, bem como os direitos sobre transmisssões televisivas de eventos despor7vos. A ProblemáFca dos AcFvos Intangíveis nas Sociedades Anónimas DesporFvas Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 9. 9 9 • Gestão despor7va sustentável • Inves7mento financeiro no desporto digital • Desenvolvimento da transparência • Inclusão social • Cria7vidade e inovação • Robo7zação e isport • Aplicação dos critérios ESG e manutenção do equilíbrio orçamental e da rentabilidade das sociedades despor7vas CAMINHO do CRESCIMENTO: Fusões e aquisições serão um caminho cri7co para o crescimento d criação de um ecossistema sustentável para as organizações comerciais e publicas despor7vas. O plano citado anteriormente, estabelece rela7vamente ao Imobilizado Incorpóreo as seguintes contas e subcontas: - Concessões Administra7vas; - Propriedade Industrial; - Fundo de Comercio; - Direitos de trespasse de locais; - Aplicações Informá7cas; - Direitos de aquisição de jogadores; - Direitos sobre bens (despor7vos e outros) em regime de locação financeira; - Direitos de par7cipação em compe7ções e organização de eventos despor7vos; - Direitos sobre inves7mentos realizados em terrenos a instalações cedidos; Apresenta-se em seguida o âmbito das contas relacionadas com direitos que são especificos das SAD: Direitos de aquisição de jogadores Esta conta evidência todas as despesas incorridas no processo de transferência, isto é, a quan7a paga à en7dade cedente dos direitos, despesas de intermediação normalmente a empresários, bem como a quan7a paga ao jogador, quando se verifique, pela assinatura do contrato. Regista a débito a quan7a dispendida na transferência, por contrapar7da do exfluxo financeiro. A crédito, pela alienação, abate ou qualquer perda de valor extraordinária. A alienação ocorre quando, se verifique a transferência do jogador para outra en7dade. O abate acontece quando, por exemplo o jogador finalize a sua carreira, ou termine o seu vinculo e, que a par7r desse momento seja um jogador livre e detentor dos seus direitos despor7vos. Direitos de entrada em compe5ções e Direitos de organização de eventos despor5vos Esta conta engloba as quan7as pagas na aquisição de direitos referentes à par7cipação em compe7ções despor7vas, bem como o custo de direitos de organização de eventos despor7vos. Direitos especificos das SAD: Redesign da gestão desporFva depois do COVID19 Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 10. 10 10 As SAD adquirem jogadores a outras SAD, ou clubes, para reforçar o seu plantel despor:vo. Essas aquisições podem ser efectuadas através do pagamento de uma quan:a monetária à outra SAD, ou por troca de jogadores entre elas, ou ainda por uma combinação destas duas formas. Não existe em Portugal nenhum Plano de Contabilidade específico, que se adapte à realidade das Sociedades Despor:vas, e que explicite quais os elementos que devem figurar na rubrica de Ac:vos Intangíveis. ”. A criação do Regime Fiscal Específico das Sociedades Despor:vas (RFESD), ins:tuido pela Lei no 103/97 de 13 de Setembro, vem definir no número 1 do seu Arto 3o que “considera- se como elemento do ac:vo imobilizado incorpóreo o direito de contratação dos jogadores profissionais, desde que inscritos em compe:ções despor:vas de carácter profissional ao serviço da sociedade despor:vaEste ar:go ainda define como elementos a considerar na determinação do valor do direito de contratação, “as quan:as pagas pela sociedade despor:va à en:dade donde provém o jogador, como contrapar:da da sua transferência, e a quan:as pagas ao próprio jogador pelo facto de celebrar ou renovar o contrato, sem prejuízo do disposto na legislação geral”. Contabilis:camente, estamos perante uma movimentação, em tudo, semelhante ao registo de qualquer outro ac:vo conforme se pode verificar na quadro seguinte: Os direitos de aquisição dos jogadores Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo ABREU ADVOGADOS Conta Dé bit o Cré dito 44 – Ac3vos Intangíveis 446x – Outros Ac3vos Intangíveis Direitos de Aquisição X 2432 – IVA deduFvel Y 271 – Fornecedores de inves3mento 271x – SAD XPTO X+Y FONTE: hIps://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/4 286/1/José%20Barroso%20- %20Tese_VersaoFinal_1%206.pdf
  • 11. 11 11 Com o objec7vo de garan7r que o valor da compensação estabelecido não é exageradamente elevado o no 3 deste mesmo ar7go prevê que: “os custos de formação para jogadores para as épocas entre os seus 12o e 15o aniversário (isto é quatro épocas) são baseados nos custos de formação e educação para clubes de categoria 4.” No caso do mercado português quem es7pula os custos de formação é a UEFA, dividindo os clubes inscritos nas compe7ções organizadas pela LPFP, e pela FPF, em 4 categorias, sendo a 4 categoria a mais baixa. Caso os clubes não cheguem a um acordo do valor de compensação, pelo facto do clube que vai adquirir o jogador, o considerar muito elevado, este deve recorrer à Câmara de LiWgios, tendo esta o poder de alterar o valor se o considerar desproporcionado. Esta Câmara está prevista no mesmo regulamento no Anexo 4, Ar7go 5 no4. O comunicado da FPF prevê também que, se um clube ou jogador, que não respeite a compensação por formação a ser paga ao clube de formação, fica sobre a alçada da comissão disciplinar da FIFA, a qual pode aplicar cas7gos tanto ao clube infractor, como ao jogador. Rela7vamente aos jogadores formandos internamente pelo clube, e que sejam alvo de uma transferência, o seu valor deve ser calculado através de regulamento próprio, elaborado pela FIFA. Em Portugal existe o comunicado oficial no 393 da FPF, de 19 Maio de 2005, que regulamenta este 7po de transferência. Segundo o anexo 4 deste comunicado, é previsto no ar7go 1o que “A formação e educação de um jogador ocorrem entre os 12 e os 23 anos de idade.” Esta compensação deve ser paga ao clube formador até o atleta a7ngir os 23 anos. Considera-se para efeitos de cálculo do valor da formação, o período que decorre dos 12 anos até aos 21, salvo quando seja evidente que determinado jogador terminou este processo antes daquela idade. O ar7go 2o explicita quando existe lugar à compensação por formação de um atleta. Esta deve acontecer quando o atleta é inscrito pela primeira vez como jogador profissional, ou quando um jogador mesmo já profissional é transferido entre clubes de duas federações diferentes. Esta verba deve ser paga antes do final da época em que o atleta a7nja os 23 anos18. O cálculo do valor a pagar, pelo clube que adquire o atleta formado, está previsto no ar7go 5o desse mesmo diploma. Regra geral, conforme o no 1 recomenda que “para calcular a compensação por formação devida a um clube ou vários clubes anteriores, é necessário considerar os custos que teriam sido incorridos pelo novo clube se 7vesse formado o jogador” O no2 deste ar7go refere que: “a primeira vez que um jogador se inscreve como profissional, a compensação por formação é calculada considerando os custos de formação do novo clube mul7plicados pelo número de anos de formação, em princípio desde a época do 12o aniversário do jogador até à época do seu 21o aniversário. No caso das transferências seguintes, a compensação por formação é calculada com base nos custos de formação do novo clube mul7plicados pelo número de anos de formação no clube anterior.” Jogadores Formados Internamente Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo ABREU ADVOGADOS
  • 12. 12 12 Roberto (2003 p.39), é da opinião que é através do contrato de formação despor7va que um jogador passa da fase de pesquisa para a fase de desenvolvimento. Este mesmo autor refere que os custos incorridos até essa data da assinatura desse contrato devem ser considerados custos do exercício. (Roberto, J. (2003). Contabilização dos contratos de jogadores de futebol, Revisores & Empresas, 22: 35-40.) Estudo do caso do Benfica em hdps://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/428 6/1/José Barroso- Tese_VersaoFinal_1 6.pdf Pode, do ponto de vista contabilís7co considerar- se na fase de pesquisa os jogadores até aos 12 anos de idade (escalões de escolinhas e infan7s), pois conforme o comunicado da FPF, só a par7r desta idade é que se considera que um jogador se encontra em formação, até ai é uma “prospecção de atletas”. De acordo com a NCRF 6 e a IAS 38, estes custos devem ser reconhecidos como gastos do exercício. Além destes e dando cumprimento à Lei no 28/98, art. 31o a assinatura de um contrato de formação é válida apenas para jogadores entre os 14 e os 18 anos. Assim temos que os clubes devem também contabilizar como gastos do exercício os atletas até aos 14 anos. Só após os 14 anos, e não os 12 como está previsto no comunicado da FPF, e para dar cumprimento à Lei no 28/98 é deve considerar-se que esses jogadores se encontram numa fase de desenvolvimento, como ac7vos intangíveis, mas para tal os jogadores têm de assinar um contrato de formação despor7va com o respec7vo clube. A assinatura do contrato de formação por parte do jogador, vem evidenciar de forma inequívoca a questão do controlo, preenchendo assim os requisitos para o seu reconhecimento como ac7vo intangível, pois o jogador é iden7ficável, é controlado pela en7dade, e tem capacidade de gerar beneOcios económicos futuros através da sua transferência para outro clube, mediante o pagamento de contrapar7das financeiras. Esta iden7ficação da fase de pesquisa, e da fase de desenvolvimento de um jogador formado internamente está em consonância com o trabalho efectuado por Cruz (2007). Enquadramento contabilísFco Jogadores Formados Internamente Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 13. AQUISIÇÃO E PLANEAMENTO FISCAL E FAIR PLAY DESPORTIVO FUSÃO REESTRUTURAÇÃO INCORPORAÇÃO E CISÃO AS OPERAÇÕES DE REESTRUTURAÇÃO NÃO DECLARADAS COMO PROCESSOS DE AQUISIÇÃO SÃO MAIS COMUNS QUE OS PROCESSOS DE INCORPORAÇÃO E CISÃO. O CASO DA AUTONOMIZAÇÃO DAS SADS PODERÁ EXIGIR UMA ENGENHARIA MAIS COMPLEXA ONDE SE USARÃO DIVERSOS INSTITUTOS JURÍDICOS PARA CONSEGUIR 3 FINS: A AQUISIÇÃO, O PLANEAMENTO FISCAL E O FAIRPLAY DESPORTIVO
  • 14. 14 14 Há vários mercados onde os investidores aplicam os seus recursos. Os juristas têm abordagens diferentes para cada um dos mercados:. O imobiliario lidera o oinves/mento em Portugal Mercado de transações Tipologia das transações Nos úl:mos quatro anos, mesmo durante a pandemia do COVID, 19 as principais transações verificaram-se nos sectores do imobiliário, tecnologia, banca e sistema financeiro, e saúde, medicina e higiene 01 02 03 04 M&A Fusões e aquisições de empresas cotadas ou não. Private Equity O capital privado é uma classe alterna7va de inves7mento e consiste no capital que não está listado na Bolsa . Venture Capital Capital de risco Asset Acquisi7on compra de a7vos diretamente Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
  • 15. 15 15 Finalmente, as oportunidades do próprio mercado, mesmo em sectores maduros COMO O DESPORTIVO. Com a pandemia houve empresas e sectores que desvalorizaram ou colapsaram pois estavam expostos a dúvida ou não 5veram tesouraria suficiente e isso cria novas oportunidades de concentração – com fusões e aquisições – muito rentáveis. M&A é um indicador muito bom da confiança do empresário. Eu gostaria que pudéssemos ter um gráfico dessa correlação porque acho que seria perto de um para um. O negócio de fusões e aquisições globalmente nunca esteve melhor, o que pode parecer estranho, visto que ainda estamos em uma pandemia. Está a haver um aumento na reavaliação de carteiras. Há também uma visão aprimorada de que a escala é importante. Ter uma operação mais diversificada e dimensionada para suportar os choques que parecem ocorrer com mais frequência e com maior intensidade está ressoando na mente de muitos CEOs das SADs. Alguns querem ter certeza de que os seus porzólios têm o tamanho, a escala e a amplitude necessários para a próxima onda de crescimento económico e inovação no sector despor7vio. O segundo grande mo5vador de M&A é a transformação digital: entender como usar a automação e onde a sua empresa está na transformação da nuvem. O terceiro grande impulsionador, que não é tão óbvio nas transações que vemos agora, e se tornará ainda mais evidente, são as questões de sustentabilidade e ESG [ambientais, sociais e de governança corpora5va]. Isso levará a uma grande reavaliação e racionalização do porWólio e es5mulará a a5vidade de M&A. E o mercado de capitais con5nua muito disposto a financiar essas fusões e aquisições. MOTIVADORES DE FUSÕES & AQUISIÇÕES 2021 HÁ UMA ONDA DE OPTIMISMO Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS Análise básica dos conceitos de M&A em: h@ps://pt.slideshare.net/IFLP/mergers- acquisiKons-basics
  • 16. 16 16 4. Incen7ves to execute: Nas en7dades de Private Equity existe uma forte preocupação em alcançar as taxas internas de rentabilidade esperadas e uma estratégia de saída lucra7va, o que não acontece de igual forma nas restantes empresas. 5. Integra7on: A capacidade de extrair o máximo lucro de todas as operações é um dever para os gestores de topo. Poucos tratam a integração separadamente do resto da transação. As melhoras prá7cas começam a planear a integração ainda na fase de “pré-negócio”. As Fusões & Aquisições cons)tuem, atualmente, uma força motriz no mundo dos negócios. Nas duas primeiras décadas deste século foi o modo de crescimento das empresas dominantes nos mercados globais, mas não o foi no sector despor)vo. Vai passar a ser nos próximos 20 anos sobretudo depois do colapso das ligas alterna)vas e para valorizar o retorno financeiro. A Delloite propõe cinco linhas de ação para que as empresas consigam vencer no compe77vo ambiente de fusões e aquisições: 1. Clarity of purpose: Poucas empresas vêm as fusões e aquisições como uma disciplina core. Além disso, existe uma falha de clarificação em torno da responsabilidade pelas transações. As melhores prá7cas de organizações com sucesso, neste campo, demonstram clareza e rigor ao longo de todas as fases de cada transação. 2. Parent power: O sucesso exige que as empresas mãe contribuam e potenciem os ganhos e a performance das empresas subsidiárias. Os analistas aumentam a pressão sobre as empresas cotadas para que estas possam demonstrar que são os melhores donos que as afiliadas poderiam ter. 3. Know your prey: Dado o ritmo de a7vidade das fusões e aquisições, os gestores necessitam de mais recursos para esta prioridade, essencial para iden7ficar os alvos certos antes destes entrarem em “jogo”. Esta iden7ficação dos negócios certos, na altura certa, permi7r-lhes-á compe7r com maior eficácia. Fusões e Aquisições. Como vencer no mundo das fusões e aquisições? Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 17. 17 17 Os CEOs de hoje precisam pensar sobre seus stakeholders de maneira diferente do que pensavam há cinco, dez ou vinte anos, e isso só vai acelerar. A narraKva na sociedade é cada vez mais sobre clima, crescimento inclusivo, disparidade de riqueza, igualdade racial e a pandemia é um grande catalisador para aumentar o foco nessas áreas. A pandemia teve um impacto darwiniano: aqueles que têm capital e recursos geralmente saíram-se muito bem, enquanto as comunidades carentes que carecem desses recursos financeiros foram aKngidas com mais força, e isso exige uma reavaliação por parte da sociedade. Um jurista deve estar sintonizado com isso. Suas stackolders e funcionários das empresas clientes vão exigir isso. Na Goldman Sachs, assim como na McKinsey, a base de funcionários é jovem. O mesmo se passa na Abreu Advogados. Para nós, receitas e lucros não são os únicos impulsionadores de nosso sucesso no mundo. Pensar diferente em M&A e começar a pensar nas SADs O melhor caso de crescimento por fusão é a Abreu Advogados. Neste caso, conKnuamos a fundir escritorios e assim aproveitar as energias e sinergias, podendo hoje oferecer um conjunto de serviços globais aos nossos clientes. O escritório oferece complementarmente serviços de notario e apoia à gestão (Por exemplo e reestruturação organica de municípios). Temos de orientar todos os recursos para investimento em sustentabilidade. As SADs não podem penas reestruturar, vender estádios, bombas de gasolina, terrenos apartamentos ou jogadores. O M&A também pode ser o caminho para a transição digital, ambiental e inclusiva. A B C Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS Análise básica dos conceitos de M&A em: hIps://pt.slideshare.net/IFLP/mergers-acquisi/ons-basics
  • 18. 18 18 A devida diligência no processo de M&A enquadra a transação potencial delineando cuidadosamente a lógica do negócio e idenKficando as principais fontes de valor e risco . Cada vez mais, pelo menos algum valor - e muitas vezes uma quanKdade substancial - é encontrado no digital, sejam dados proprietários, como perfis de compra de clientes, plataformas de tecnologia avançada, como recursos de e-commerce ou talentos de ponta. Claro, a tecnologia de um alvo também pode ser a fonte de riscos. Valor, risco e segurança digital no due diligence Ao avaliar o valor digital, é essencial compreender e quanKficar as competências, capacidades e intangíveis em jogo e como eles se encaixariam na organização combinada. As plataformas de socware, por exemplo, podem estar entre os aKvos mais valiosos que uma empresa legada adquire em uma transação porque podem equipar a enKdade combinada para perseguir objeKvos digitais estratégicos (isport), como criar e comercializar produtos digitais ou aprimorar as experiências do sócio ou apoiante. Uma plataforma sofisKcada de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) pode sobrecarregar os programas de markeKng e vendas de uma Sociedade desporKva adquirente. Outros sistemas importantes relevantes para setores específicos, como sistemas de execução de manufatura e sistemas de gerenciamento de qualidade, podem adicionar recursos que ajudarão a gerar valor para todo o negócio. O talento digital também pode ser uma fonte de valor. Uma empresa-alvo com um grande grupo de cienKstas de dados, arquitetos de nuvem ou desenvolvedores full-stack pode ser parKcularmente atraente para uma SAD sem profundidade técnica . No entanto, esse talento deve estar vinculado ao aumento do valor para o acionista, como aumento da receita, redução do custo ou uso mais eficiente do capital, para ser um aspeto jusKficável da lógica do negócio. A C C Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo ABREU ADVOGADOS
  • 19. 19 19 Os de alto desempenho entendem que vários fatores para o sucesso da integração mudaram nos úlKmos anos, portanto, eles reorganizaram a sua abordagem de integração de acordo com: 1. Ritmo. A integração costumava durar de 24 a 36 meses, com pouco trabalho feito antes do fechamento de um negócio. Ele se move muito mais rápido agora, com considerável trabalho de planeamento feito antes de encerrar do negócio. 2. Cultura. Recebeu muito pouca atenção até o final da integração. Os de alto desempenho agora reconhecem o papel essencial da cultura, uma vez que o desalinhamento organizacional e cultural é responsável por cerca de metade das falhas de integração. Assim, eles adotam uma abordagem cienhfica e quanKtaKva para diagnosKcar e abordar conflitos culturais antes que eles atrapalhem a integração. E, então, eles implementam ações para criar um alinhamento maior onde é realmente necessário. Como os vencedores abordam a integração 3. Workflow ou engenharia de processos. As empresas costumavam empregar os mesmos processos e manuais para todas as integrações. Hoje, as empresas de alto desempenho adaptam sua abordagem de integração a cada situação. Mas aprender essa lição não é fácil. À medida que os Kpos de negócio proliferam, as empresas entram em território desconhecido. As transações distanciam ainda mais os adquirentes de suas capacidades principais, tornando a integração mais dimcil. Os adquirentes devem explorar novas fontes de valor e integrar novos talentos e, frequentemente, uma cultura diferente. Nessas situações, a empresa-alvo - não o adquirente - pode possuir muitas das respostas de integração. Esses desafios exigem a adaptação de processos de integração e manuais para situações específicas. Para o advogado a verdadeira questão não é se M&A é bom ou mau; é uma questão de como as empresas podem fazer isso bem. A B C Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo ABREU ADVOGADOS
  • 20. 20 20 A maioria das empresas exige crescimento orgânico e inorgânico para obter resultados superiores. Uma pesquisa da McKinsey mostra que cerca de seis em cada dez empresas de sucesso incluem Fusões e Aquisições em suas estratégias de crescimento. Essas empresas aumentaram sua receita na taxa de crescimento de seu segmento de indústria ou acima dela e 5veram o dobro do sucesso dos concorrentes atrasados. Isso vai acontecer também no desporto. O maior erro que os execu7vos cometem, ao passar por uma fusão ou aquisição, é olhar apenas para a superOcie da declaração de missão da sociedade adquirida e presumir que ela combina bem com a deles e, portanto, as culturas estão bastante alinhadas. Muitas vezes ouvimos dos execu7vos: “Somos realmente semelhantes a esta empresa; não é realmente um problema ”ou“ Nós temos isso ”, porque a empresa planeja alavancar o manual de uma aquisição anterior. O desrespeito pela cultura e a falha em adaptar a abordagem de integração são sinais de alerta. As empresas se combinam para obter vantagem compe77va. Quando as fusões e aquisições fracassam, nossa pesquisa conclui que é principalmente porque as organizações muitas vezes negligenciam ou ignoram a cultura organizacional e as questões de capital humano e prestam pouca atenção à integração dessas questões mais leves no processo de integração “diOcil”. Na verdade, de acordo com executivos que responderam à pesquisa Merger Integration Conference (2010-2017), mais de 50 por cento das empresas que não gerenciam a cultura de forma eficaz quando passam por uma fusão ou aquisição relatam que não atingem suas metas de sinergia. Dado o enorme valor dos negócios globais de M&A hoje (US $ 4,74 trilhões de dólares americanos em 2017, relata o Statistica), é essencial entender o que funciona e o que não funciona na fusão de duas organizações frequentemente díspares. As empresas de alto desempenho abordam grandes negócios com cautela e reconhecem que são arriscados, geralmente exigem transformação para ter sucesso e normalmente levam de 3 a 5 anos para entregar sinergias de capital e receita. A abordagem programática pode render muito na criação de valor, produzindo maior retorno total excedente para os acionistas. Reter talentos essenciais e garantir que as pessoas certas ocupem funções-chave são essenciais para uma fusão bem-sucedida. Maiores erros nos M&A`s 40% cresce por M&A Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
  • 21. 21 21 A base de dados Crunchbase regista que o inves)mento global em capital de risco a)ngiu US$ 125 bilhões durante o primeiro trimestre de 2021. É um crescimento de 50% rela)vamente ao quarto trimestre de 2020, e um salto de 94% rela)vamente ao primeiro trimestre de 2020. Foi um recorde de funding para startups – a primeira vez em que a captação global bateu a marca de US$ 100 bilhões num trimestre. Os unicórnios foram responsáveis por US$ 57,9 bilhões, quase metade, desse valor. Cerca de dois novos unicórnios, startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão, foram criadas por dia ú)l no primeiro tri de 2021. O primeiro trimestre deste teve a adição de 112 novos unicórnios para a base do Crunchbase. Em 2020, o ritmo era bem menor: o mundo recebia um novo unicórnio a cada dois dias úteis. Em termos de setores, o Crunchbase destaca saúde, serviços financeiros, transporte e comercio em volume captado. No sector despor)vo não houve nem uma M&A. Apenas crescimento orgânico. US$ 125 bilhões durante o primeiro trimestre de 2021. Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo
  • 22. 22 22 • Venture capital: inves7mento na fundação de uma empresa nova ou expansão de uma empresa pequena; Vai tb passar a ser mais comum no desporto. • Buy-out: aquisição de parte significa7va ou até mesmo o controle de uma empresa mais madura em seu estágio de desenvolvimento; • Situações extraordinárias inves7mento em empresas que passam por dificuldades financeiras ou sofrem mudanças impactantes, tais como mudanças regulatórias e de tendências do mercado. • Geralmente são realizados em empresas emergentes de maior porte com grande potencial. Na maioria dos casos são cons7tuídos em acordos contratuais privados entre inves7dores e gestores, não sendo oferecidos abertamente ao mercado e sim através de colocação privada. Capital privado, par)cipações privadas, inves)mento em empresas maduras, ou inves)mento em empresas já estabelecidas que podem ou não enfrentar problemas de reestruturação e governança ou de mercado (em inglês: private equity) é um )po de a)vidade financeira realizada por ins)tuições que investem essencialmente em empresas que ainda não estão cotadas em bolsa de valores, ou seja, ainda estão fechadas ao mercado de capitais, com o obje)vo de captar recursos para alcançar desenvolvimento da empresa. Esses inves)mentos são realizados via empresas de par)cipações privadas, que gerem os fundos de private equity (FPE). As empresas dessa a7vidade financeira investem diretamente em empresas (cotadas ou não), com o intuito de geri-las, e realizar o desinves7mento no longo prazo. Esta pode ser uma nova abordagem para o sector despor7vo. Vimos por exemplo fundos e inves7dores privados a tomarem posições em SADs não cotadas... Private Equity Principais formas de atuação Finanças Desportivas Pós-Graduação em Direito Desportivo RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
  • 23. 23 23 Como em qualquer bem econômico podemos olhar para o capital de risco pelo lado da oferta ou pelo lado da procura. Pelo lado da oferta temos detentores de capital (inves7dores) que podem ser ins7tucionais públicos ou privados que procuram oportunidades de inves7mento com elevadas margens de rentabilidade, elaborando para isso uma estratégia de redução de riscos, em aspetos como dispersão de inves7mentos, sectores em que investem, idade das empresas, avaliação das capacidades técnicas. Igualmente há inves7dores que aplicam não só capital como também saber fazer na área da gestão a quem normalmente se dá o nome de inves7dor-anjo. Certamente que estes inves7dores estão à procura de lucros e portanto, introduzem nas cláusulas do contrato as opções de saída, para garan7r que em caso de sucesso não vão ficar eternamente amarrados aquela empresa. Capital de risco, capital empreendedor, capital de inves5mento ou capital de ventura (em inglês: venture capital), é uma modalidade de inves5mentos alterna5vos u5lizada para apoiar negócios por meio da compra de uma par5cipação acionista, geralmente minoritária, com obje5vo de ter as ações valorizadas para posterior saída da operação. Chama-se capital de risco não pelo risco do capital, porque qualquer inves5mento, mesmo a aplicação tradicional, em qualquer banco tem um risco, mas pela aposta em empresas cujo potencial de valorização é elevado e o retorno esperado é idên5co ao risco que os inves5dores querem correr. Este modelo de inves5mento é feito através de sociedades especializadas neste 5po de negócio denominadas Sociedades de Capital de Risco (SCR). Estas sociedades além do contributo em capital, ajudam na gestão e aconselhamento. Pode ser um caminho depois da pandemia sobretudo para o isport ou publicidade despor5va (central de meios, por exemplo) Este financiamento está associado a negócios que estão a iniciar, em fase de expansão ou em mudança de gestão. Qualquer destas situações tem um risco muito elevado associado à incerteza do projeto em que a empresa se encontra, não se pode considerar como a solução mas sim uma possível solução. Venture Capital O Investidor-anjo Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
  • 24. 24 24 As estratégias de aquisição em geral são um meio de uma empresa promover o crescimento por meio da compra de outras SADs ou unidades de negócios de outras empresas. Isto contrasta com uma estratégia de crescimento orgânico, onde o foco é aumentar a a7vidade das linhas de negócio internas. Existem muitos mo7vos pelos quais uma sociedade despor7va gostaria de comprar outra sociedade despor7va. Esses mo7vos podem incluir a construção de economias de escala em um produto ou linha de serviço existente, um esquema de distribuição ou de exploração de contratos de publicidade. O beneOcio de uma estratégia de aquisição de a7vos, quando comparada a uma estratégia de aquisição de ações, é que a empresa adquirente pode selecionar e escolher as partes de uma sociedade despor7va que acha que beneficiariam outra sociedade despor7va. Isso contrasta com uma estratégia de aquisição de ações em que uma empresa teria que comprar todas as partes de uma empresa em que certas áreas poderiam ser inadequadas e teriam que ser vendidas no futuro. Escolher quais a7vos (nomeadamente os jogadores ou os passes) , e às vezes passivos, adquirir evita quaisquer questões inesperadas que não foram divulgadas antes da aquisição, que poderiam prejudicar o comércio ou causar mais problemas do que valem a aquisição. Isso reduz o risco e quaisquer perdas potenciais. Este 7po de estratégia funciona bem em relação às SADs falidas, onde uma empresa pode escolher as restantes partes lucra7vas de uma empresa sem ter que comprar as partes que já não fornecem qualquer valor. PONTOS RELEVANTES • Uma estratégia de aquisição de a7vos é a compra de outra SAD por meio do processo de compra de seus a7vos em vez de comprar suas ações. • As razões para uma estratégia de aquisição de a7vos se concentram na promoção do crescimento por meios externos, em oposição ao crescimento orgânico de dentro. • Numa estratégia de aquisição de a7vos, uma sociedade despor7va escolhe os a7vos, e às vezes passivos, que deseja obter, ao contrário de uma aquisição tradicional em que compra a empresa inteira. • A escolha de a7vos e passivos específicos reduz o risco e as perdas potenciais. • As estratégias de aquisição de a7vos funcionam par7cularmente bem no que diz respeito aos a7vos de SADs falidas. • A Autoridade Tributária entende que o preço pago por todos os a7vos deve ser alocado a cada a7vo individual usando o método residual. Asset Acquisition Compreender uma estratégia de aquisição de aFvos Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS
  • 25. 25 25 Na Europa, a situação é um pouco diferente. Aqui, trata-se mais de empresas existentes já cotadas em bolsa que, por uma razão ou outra, encerraram as suas a7vidades mas con7nuam cotadas em bolsa. Acontece então que se coloca sob o tal “manto” outra empresa que já está listada em bolsa. Se os PSPCs acabarão por se estabelecer como um meio alterna7vo de financiamento aos IPOs tradicionais, é muito cedo para dizer. Comparado aos IPOs tradicionais, o processo de listagem por meio de um SPAC tem dois pontos fracos, em minha opinião: por um lado, a empresa não precisa passar no mesmo “exame” para avaliar a maturidade de seu modelo de negócios. Por outro lado, no quadro de um PSPC, também não tem que realizar os mesmos esforços em termos de marke7ng. Por exemplo, ela não é obrigada a se apresentar a analistas. O “teste”, portanto, não ocorre da mesma forma que em um IPO tradicional. Atualmente, fala-se muito em “tokenização” de a7vos financeiros, uma forma de trocar diretamente os Wtulos de propriedade da empresa em formato eletrónico, sem passar pelas bolsas de valores tradicionais. Será que as PME “locais” um dia também se financiarão através deste, em vez de através dos mercados de ações tradicionais? Ainda é muito cedo para prever se o financiamento via “tokenização” será necessário ou não. Para ter sucesso, seria necessário, por um lado, que este método de financiamento estabeleça primeiro uma certa padronização de seus processos e, por outro lado, que seja enquadrado por uma regulamentação tão boa quanto a tradicional. mercados. Se isso acontecer, e esse 7po de financiamento custar menos às empresas, então sim, acho que a “tokenização” será do interesse de muitas empresas. "Em comparação com IPOs tradicionais, o processo de listagem por meio de um PSPC tem dois pontos fracos em minha opinião." Preparar um IPO requer um processo de preparação muito estruturado. Se cada empresa puder, no futuro, levantar recursos por meio de tokens digitais, isso não cria um risco adicional para os investidores? Este é realmente um aspeto importante. Existe a fase de preparação de um IPO - e o tempo depois. Quer uma empresa se financie por meio de tokens digitais, por meio do SPAC ou de um IPO tradicional, surge a questão do cuidado de longo prazo com as relações com investidores. Devemos manter relações com os investidores e permanecer atraentes para eles no longo prazo. A “Special Purpose Acquisition Company” (SPAC) tem atraído muita atenção desde o final do ano passado, especialmente do outro lado do Atlântico. É uma nova forma de arrecadar fundos que se liquidará no longo prazo ou apenas um “hype” de curta duração na Europa? No que diz respeito aos Estados Unidos, deve-se, no entanto, notar que os PSPCs existem como meio de financiamento há vários anos, Os mercados já estão mais habituados a este conceito, que consiste em disponibilizar uma “caixa de dinheiro” ao investidor que deverá então encontrar uma empresa para financiar num determinado prazo. “Tokenização” de aFvos financeiros “Special Purpose AcquisiFon Company” (SPAC) Finanças Despor,vas Pós-Graduação em Direito Despor3vo
  • 26. 26 26 • Venture capital: inves7mento na fundação de uma empresa nova ou expansão de uma empresa pequena; • Buy-out: aquisição de parte significa7va ou até mesmo o controle de uma empresa mais madura em seu estágio de desenvolvimento; • Situações extraordinárias inves7mento em empresas que passam por dificuldades financeiras ou sofrem mudanças impactantes, tais como mudanças regulatórias e de tendências do mercado. • Geralmente são realizados em empresas emergentes de maior porte com grande potencial. Na maioria dos casos são cons7tuídos em acordos contratuais privados entre inves7dores e gestores, não sendo oferecidos abertamente ao mercado e sim através de colocação privada. Capital privado, par)cipações privadas, inves)mento em empresas maduras, ou inves)mento em empresas já estabelecidas que podem ou não enfrentar problemas de reestruturação e governança ou de mercado (em inglês: private equity) é um )po de a)vidade financeira realizada por ins)tuições que investem essencialmente em empresas que ainda não estão cotadas em bolsa de valores, ou seja, ainda estão fechadas ao mercado de capitais, com o objetivo de captar recursos para alcançar desenvolvimento da empresa. Esses investimentos são realizados via empresas de participações privadas, que gerem os fundos de private equity (FPE). As empresas dessa atividade financeira investem diretamente em empresas (cotadas ou não), com o intuito de geri-las, e realizar o desinvestimento no longo prazo. É o caso conhecido do investimento da Lone Star no Novo Banco ou da Apolo na Tranquilidade. Private Equity Principais formas de atuação M&A Fusões e Aquisições RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS Competências dos gestores na abordagem aos M&A ESG & PRR, Fundos EU & HR &
  • 27. V V 27 27 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod 6ncidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci ta6on ullamcorper suscipit lobor6s nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse moles6e consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod 6ncidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci ta6on ullamcorper suscipit lobor6s nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse moles6e consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui Tópico 1 desenvolvimento Tema Nivel 1 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. M&A FUSÕES E AQUISIÇÕES • Lorem ipsum dolor sit amt, consectetuer • Lorem ipsum dolor sit amt, consectetuer RUI TEIXEIRA SANTOS ABREU ADVOGADOS • Be aware of the implementa3on of ISG criteria. hIps://www.slideshare.net/IFLP/lawyers- role-in-sales- transac/on?utm_source=slideshow&utm_me dium=ssemail&utm_campaign=download_no /fica/on
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