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Moeda e Inflação
Aula 03
Capítulo 4 Mankiw (Fundamentos de
Macroeconomia)
Teoria Clássica das causas, efeitos
e dos custos sociais da inflação
(pressupõe preços flexíveis*)
n Inflação:
Aumento no nível médio dos preços da
economia.
IGP-DI (% a.m.) Brasil 1984-1994)
0,00
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20,00
30,00
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01/1986
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05/1989
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05/1991
01/1992
09/1992
05/1993
01/1994
09/1994
Plano Cruzado
Plano Bresser
Plano Verão
Plano Real
Plano Collor I
Plano Collor II
Moeda
n Moeda é uma parte da riqueza (renda)
das famílias mantida num estoque de
ativos que pode ser usado prontamente
para efetuar transações.
n Os Reais em poder do público constituem
o estoque de moeda do Brasil.
Funções da Moeda
n Reserva de valor: transfere o poder
aquisitivo do presente para o futuro
n Unidade de Conta: unidade de medida
usada para estabelecer preços relativos.
n Meio de troca: intermedeia trocas (a
facilidade com que o dinheiro é convertido
em qualquer mercadoria(bem) é chamada
de liquidez da economia.
Tipos de Moeda
n Moeda-Mercadoria
Ouro, sal, gado
Moeda padrão ouro
A moeda pode ser trocada por ouro
n Moeda Fiduciária
A forma corpórea da moeda não tem valor intrínseco
(papel moeda), não possui lastro, a sua credibilidade é
pela fidúcia (crença coletiva em sua validade, que é
garantida pelos governos (curso forçado).
Caso: Ilha de Yap
Moeda Fei
Controle da Oferta Monetária
Oferta Monetária: quantidade de moeda
disponível
Agregados Monetários no Brasil:
M0, M1, M2, M3, M4
Nas economias atuais: governo controla a
oferta monetária e executa políticas
monetárias
Agregados Monetários – Meios de
Pagamentos
n M1: papel moeda (M0) em poder do público +
depósitos à vista
n M2: M1+ Depósitos remunerados + Depósitos
para Investimentos + Depósitos de poupança +
Títulos Privados
n M3: M2 + Cotas de Fundos de Investimentos +
Operações com títulos federais
n M4: M3 + Títulos Públicos Federais, Estaduais e
Municipais.
Controle da Oferta de Moeda
(Política Monetária)
n Operações de mercado aberto (open
market): compra e venda de títulos
n Controle da Reserva compulsória
n Controle da taxa de redesconto
n Controle da taxa de juros
n Controle da taxa de empréstimo
interbancário
Teoria Quantitativa da Moeda
M x V = P x T
T número de transações no período
P valor da transação
M quantidade de moeda
V velocidade de circulação da moeda na
economia
Quantidade
de reais
trocados
num ano
Teoria Quantitativa da Moeda
n V = P.T/M
n V = (R$600.000/ano)/(R$100.000)
n V = 6 vezes por ano
M x V = P x T
Se a quantidade de moeda aumenta e a
velocidade se mantém inalterada: ou o
preço ou o número de transações deve
aumentar
Teoria Quantitativa da Moeda:
Das Transações à Renda
M x V = P x Y (Y = Produto Total da Economia)
P.Y é o valor em Reais do produto: produto nominal; P
deflator do PIB.
V : nesta versão é chamado de velocidade renda da
moeda
Indica o número de vezes que uma nota de um Real
circula na economia.
É A VERSÃO DA TQM MAIS COMUM E ADOTADA NO
LIVRO
A Função de Demanda por Moeda e a
Equação Quantitativa
Quantidade de bens que a moeda pode comprar =
M/P → encaixes monetários reais
(medem o poder aquisitivo do estoque de moeda)
Uma função demanda por moeda é uma equação
que mostra o que determina a quantidade de
encaixes monetários reais que as pessoas
desejam ter: exemplo simples
(M/P)d=k.Y
k é uma constante, 0 <k<1, que descreve quanto
de moeda as pessoas querem manter para cada
Real de renda
Equilíbrio no mercado monetário
Igualando a oferta de encaixes reais com a demanda de
encaixes reais:
M/P = k.Y
Reformulando: M.(1/k)=P.Y → V = 1/k
Quando as pessoas querem reter muito de cada Real de
sua renda (grande k) a moeda muda de mãos com baixa
frequencia (baixo V).
K da demanda por moeda e a velocidade de circulação da
moeda, V, são lados opostos da mesma equação
O Pressuposto da Velocidade Constante
M.V = P.Y Pode ser considerada uma definição: V
é a proporção do PIB nominal, PxY, para a
quantidade de moeda M.
Se V constante: Teoria Quantitativa da Moeda:
M.V = P.Y é teoria de determinação do PIB
nominal
Uma mudança na quantidade de moeda M deve
causar uma mudança proporcional no PIB
nominal.
Moeda, Preços e Inflação
Temos uma teoria para a determinação do nível geral de
preços da economia com 3 fundamentos:
1. Fatores de produção e a função de produção
determinam o produto (a capacidade produtiva
determina o PIB real)
2. A oferta monetária determina o produto nominal P.Y (a
quantidade de moeda determina o PIB nominal)
3. O nível de preços P é a razão entre o valor nominal do
produto, PY, e o nível de produto. (O deflator do PIB é a
razão entre PIB nominal e PIB real)
TQM implica que o nível geral de preços é proporcional à
oferta monetária (teoria da taxa de inflação).
Equação Quantitativa na forma de variação %
%Var. M + %Var. V = %Var. P + %Var. Y
Sob controle
do Bacen
Zero,
velocidade
constante
Taxa de
inflação a ser
Explicada
Pelo modelo
Depende do
crescimento
dos fatores
de produção
e da
tecnologia
(dados)
Exceto Af(L,K), aumentos de moeda causa inflaçao
PIB Nominal
Índices
(1960 = 100)
1,500
1,000
500
0
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
M2
PIB Nominal, Quantidade de Moeda e a
Velocidade da Moeda nos EUA
Velocidade
PIB nominal e quantidade de moeda no
Brasil (1994 = 100)
0
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M1
PIB
Nominal
Velocidade-renda da moeda e quase-moeda no
Brasil (1995 = 100)
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Senhoriagem
3 formas de financiamento do governo:
1. Aumento de receitas via aumentos de
impostos
2. Empréstimos via emissão de títulos
3. Receita pela emissão de moeda:
senhoriagem
Senhoriagem
n É a receita recebida devido ao fato de
imprimir moeda. Quando o governo
imprime moeda para financiar gastos,
aumenta a oferta de moeda na economia.
Este aumento, por sua vez, causa
inlfação. Imprimir moeda para obter
receitas é como impor um imposto
inflacionário.
Inflação e Taxa de Juros
Taxa de juros real: r = i – π
Efeito Fisher : i = r + π, a taxa de juros
nominal pode mudar porque muda a taxa
de juros real ou porque muda a taxa de
inflação
Efeito Fisher
n Vimos que a taxa de juros real ajusta-se
para equilibrar Poupança e Investimento.
n A TQM mostra que a taxa de expansão
Monetária determina a taxa de Inflação.
n A Equação de Fisher diz para somar a
taxa de juros real com a taxa de inflação
para obter a taxa de juros nominal
TQM+Equação de Fisher
n Uma expansão monetária de 1%, causa
aumento de 1% na taxa de inflação e
consequentemente aumento de 1% na
taxa de juros nominal.
A relação um para um entre taxa de inflação
e taxa de juros nominal é chamade de
Efeito Fisher.
Porcent.
(ao ano)
0
6
10
15
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995
Taxa de Juros Nominal e Taxa
de Inflação - EUA
3
12
Inflação
Taxa de juros nominal
Taxa de Juros Nominal e Taxa de Inflação - Brasil
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1
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3
Inflação
Juros
Nominais
Taxa de juros real ex-ante e ex-post
n Ao realizar empréstimos não se conhece a
taxa de inflação que prevalecerá no futuro:
então o efeito Fisher é escrito mais
precisamente como i = r + πe
n A taxa de juros nominal i movimenta-se
um para um com as mudanças esperadas
de inflação πe.
Taxa de juros nominal e a demanda por moeda
A TQM é uma boa explicação inicial da
demanda por moeda (baseada na renda
do indivíduo), mas é preciso considerar o
efeito da taxa de juros nominal.
Pois, quando a renda de um indivíduo é
mantida em moeda, esta não rende juros
(custo de oportunidade de ficar líquido)
Taxa de juros nominal e a demanda por moeda
(M/P)d =L(i, Y) : Quanto maior a taxa de juros nominal
menor a demanda por encaixes reais (pois i agora
representa o custo de reter moeda)
(M/P)d =L(r+πe, Y): A demanda por saldos monetários
então depende da inflação esperada
Oferta
Monetária
Demanda por
Moeda
Nível de
Preços
Taxa de
inflação
Taxa de juros
nominal
Custos sociais da inflação
n Inflação esperada: sola de sapato; menu
cost; mudanças de preços relativos;
inflação fiscal; inconveniência da mudança
da unidade de medida.
n Inflação não esperada: redistribuição da
riqueza entre agentes (tomadores e
ofertantes de crédito)
Benefícios da Inflação
n Redução de salário real, pois as
legislações impedem reduções de salários
nominais. O que permite maior
flexibilidade de salários.
Hiperinflação: mais de 50% am
n Custos da inflação potencializados:
moeda perde sua função de reserva de
valor e os agentes fogem da moeda,
criando moedas extra-oficiais
n Causas: Emissão monetária por parte de
governos deficitários que não conseguem
cobrir seus gastos com empréstimos.
Moeda e Preços em Quatro Hiperinflações
(b) Hungria
Oferta
monetária
1925
1924
1923
1922
1921
Nível de Preços
100,000
10,000
1,000
100
Índice (Jan.
1921 = 100)
(a) Áustria
1925
1924
1923
1922
1921
100,000
10,000
1,000
100
Índice (Jan.
1921 = 100)
Nível de Preços
Oferta
monetária
Moeda e Preços em Quatro Hiperinflações
c) Alemanha
1
100 trilhões
1 milhão
10 bilhão
1 trilhão
100 milhões
10,000
100
1925
1924
1923
1922
1921
Nível de Preços
Oferta
Monetária
d) Polônia
Oferta
monetária
Nível de Preços
Índice (Jan.
1921 = 100)
100
10 milhões
100,000
1 milhão
10,000
1,000
1925
1924
1923
1922
1921
Índice (Jan.
1921 = 100)
1
10
100
1000
10000
percent
growth
Israel
1983-85
Poland
1989-90
Brazil
1987-94
Argentina
1988-90
Peru
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Nicaragua
1987-91
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  • 1. Moeda e Inflação Aula 03 Capítulo 4 Mankiw (Fundamentos de Macroeconomia)
  • 2. Teoria Clássica das causas, efeitos e dos custos sociais da inflação (pressupõe preços flexíveis*) n Inflação: Aumento no nível médio dos preços da economia.
  • 3. IGP-DI (% a.m.) Brasil 1984-1994) 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 01/1984 09/1984 05/1985 01/1986 09/1986 05/1987 01/1988 09/1988 05/1989 01/1990 09/1990 05/1991 01/1992 09/1992 05/1993 01/1994 09/1994 Plano Cruzado Plano Bresser Plano Verão Plano Real Plano Collor I Plano Collor II
  • 4. Moeda n Moeda é uma parte da riqueza (renda) das famílias mantida num estoque de ativos que pode ser usado prontamente para efetuar transações. n Os Reais em poder do público constituem o estoque de moeda do Brasil.
  • 5. Funções da Moeda n Reserva de valor: transfere o poder aquisitivo do presente para o futuro n Unidade de Conta: unidade de medida usada para estabelecer preços relativos. n Meio de troca: intermedeia trocas (a facilidade com que o dinheiro é convertido em qualquer mercadoria(bem) é chamada de liquidez da economia.
  • 6. Tipos de Moeda n Moeda-Mercadoria Ouro, sal, gado Moeda padrão ouro A moeda pode ser trocada por ouro n Moeda Fiduciária A forma corpórea da moeda não tem valor intrínseco (papel moeda), não possui lastro, a sua credibilidade é pela fidúcia (crença coletiva em sua validade, que é garantida pelos governos (curso forçado).
  • 7. Caso: Ilha de Yap Moeda Fei
  • 8. Controle da Oferta Monetária Oferta Monetária: quantidade de moeda disponível Agregados Monetários no Brasil: M0, M1, M2, M3, M4 Nas economias atuais: governo controla a oferta monetária e executa políticas monetárias
  • 9. Agregados Monetários – Meios de Pagamentos n M1: papel moeda (M0) em poder do público + depósitos à vista n M2: M1+ Depósitos remunerados + Depósitos para Investimentos + Depósitos de poupança + Títulos Privados n M3: M2 + Cotas de Fundos de Investimentos + Operações com títulos federais n M4: M3 + Títulos Públicos Federais, Estaduais e Municipais.
  • 10. Controle da Oferta de Moeda (Política Monetária) n Operações de mercado aberto (open market): compra e venda de títulos n Controle da Reserva compulsória n Controle da taxa de redesconto n Controle da taxa de juros n Controle da taxa de empréstimo interbancário
  • 11. Teoria Quantitativa da Moeda M x V = P x T T número de transações no período P valor da transação M quantidade de moeda V velocidade de circulação da moeda na economia Quantidade de reais trocados num ano
  • 12. Teoria Quantitativa da Moeda n V = P.T/M n V = (R$600.000/ano)/(R$100.000) n V = 6 vezes por ano M x V = P x T Se a quantidade de moeda aumenta e a velocidade se mantém inalterada: ou o preço ou o número de transações deve aumentar
  • 13. Teoria Quantitativa da Moeda: Das Transações à Renda M x V = P x Y (Y = Produto Total da Economia) P.Y é o valor em Reais do produto: produto nominal; P deflator do PIB. V : nesta versão é chamado de velocidade renda da moeda Indica o número de vezes que uma nota de um Real circula na economia. É A VERSÃO DA TQM MAIS COMUM E ADOTADA NO LIVRO
  • 14. A Função de Demanda por Moeda e a Equação Quantitativa Quantidade de bens que a moeda pode comprar = M/P → encaixes monetários reais (medem o poder aquisitivo do estoque de moeda) Uma função demanda por moeda é uma equação que mostra o que determina a quantidade de encaixes monetários reais que as pessoas desejam ter: exemplo simples (M/P)d=k.Y k é uma constante, 0 <k<1, que descreve quanto de moeda as pessoas querem manter para cada Real de renda
  • 15. Equilíbrio no mercado monetário Igualando a oferta de encaixes reais com a demanda de encaixes reais: M/P = k.Y Reformulando: M.(1/k)=P.Y → V = 1/k Quando as pessoas querem reter muito de cada Real de sua renda (grande k) a moeda muda de mãos com baixa frequencia (baixo V). K da demanda por moeda e a velocidade de circulação da moeda, V, são lados opostos da mesma equação
  • 16. O Pressuposto da Velocidade Constante M.V = P.Y Pode ser considerada uma definição: V é a proporção do PIB nominal, PxY, para a quantidade de moeda M. Se V constante: Teoria Quantitativa da Moeda: M.V = P.Y é teoria de determinação do PIB nominal Uma mudança na quantidade de moeda M deve causar uma mudança proporcional no PIB nominal.
  • 17. Moeda, Preços e Inflação Temos uma teoria para a determinação do nível geral de preços da economia com 3 fundamentos: 1. Fatores de produção e a função de produção determinam o produto (a capacidade produtiva determina o PIB real) 2. A oferta monetária determina o produto nominal P.Y (a quantidade de moeda determina o PIB nominal) 3. O nível de preços P é a razão entre o valor nominal do produto, PY, e o nível de produto. (O deflator do PIB é a razão entre PIB nominal e PIB real) TQM implica que o nível geral de preços é proporcional à oferta monetária (teoria da taxa de inflação).
  • 18. Equação Quantitativa na forma de variação % %Var. M + %Var. V = %Var. P + %Var. Y Sob controle do Bacen Zero, velocidade constante Taxa de inflação a ser Explicada Pelo modelo Depende do crescimento dos fatores de produção e da tecnologia (dados) Exceto Af(L,K), aumentos de moeda causa inflaçao
  • 19. PIB Nominal Índices (1960 = 100) 1,500 1,000 500 0 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 M2 PIB Nominal, Quantidade de Moeda e a Velocidade da Moeda nos EUA Velocidade
  • 20. PIB nominal e quantidade de moeda no Brasil (1994 = 100) 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 M1 PIB Nominal
  • 21. Velocidade-renda da moeda e quase-moeda no Brasil (1995 = 100) 0 50 100 150 200 250 1 9 7 1 1 9 7 3 1 9 7 5 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3
  • 22. Senhoriagem 3 formas de financiamento do governo: 1. Aumento de receitas via aumentos de impostos 2. Empréstimos via emissão de títulos 3. Receita pela emissão de moeda: senhoriagem
  • 23. Senhoriagem n É a receita recebida devido ao fato de imprimir moeda. Quando o governo imprime moeda para financiar gastos, aumenta a oferta de moeda na economia. Este aumento, por sua vez, causa inlfação. Imprimir moeda para obter receitas é como impor um imposto inflacionário.
  • 24. Inflação e Taxa de Juros Taxa de juros real: r = i – π Efeito Fisher : i = r + π, a taxa de juros nominal pode mudar porque muda a taxa de juros real ou porque muda a taxa de inflação
  • 25. Efeito Fisher n Vimos que a taxa de juros real ajusta-se para equilibrar Poupança e Investimento. n A TQM mostra que a taxa de expansão Monetária determina a taxa de Inflação. n A Equação de Fisher diz para somar a taxa de juros real com a taxa de inflação para obter a taxa de juros nominal
  • 26. TQM+Equação de Fisher n Uma expansão monetária de 1%, causa aumento de 1% na taxa de inflação e consequentemente aumento de 1% na taxa de juros nominal. A relação um para um entre taxa de inflação e taxa de juros nominal é chamade de Efeito Fisher.
  • 27. Porcent. (ao ano) 0 6 10 15 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 Taxa de Juros Nominal e Taxa de Inflação - EUA 3 12 Inflação Taxa de juros nominal
  • 28. Taxa de Juros Nominal e Taxa de Inflação - Brasil 1 10 100 1000 10000 1 9 7 1 1 9 7 3 1 9 7 5 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3 Inflação Juros Nominais
  • 29. Taxa de juros real ex-ante e ex-post n Ao realizar empréstimos não se conhece a taxa de inflação que prevalecerá no futuro: então o efeito Fisher é escrito mais precisamente como i = r + πe n A taxa de juros nominal i movimenta-se um para um com as mudanças esperadas de inflação πe.
  • 30. Taxa de juros nominal e a demanda por moeda A TQM é uma boa explicação inicial da demanda por moeda (baseada na renda do indivíduo), mas é preciso considerar o efeito da taxa de juros nominal. Pois, quando a renda de um indivíduo é mantida em moeda, esta não rende juros (custo de oportunidade de ficar líquido)
  • 31. Taxa de juros nominal e a demanda por moeda (M/P)d =L(i, Y) : Quanto maior a taxa de juros nominal menor a demanda por encaixes reais (pois i agora representa o custo de reter moeda) (M/P)d =L(r+πe, Y): A demanda por saldos monetários então depende da inflação esperada Oferta Monetária Demanda por Moeda Nível de Preços Taxa de inflação Taxa de juros nominal
  • 32. Custos sociais da inflação n Inflação esperada: sola de sapato; menu cost; mudanças de preços relativos; inflação fiscal; inconveniência da mudança da unidade de medida. n Inflação não esperada: redistribuição da riqueza entre agentes (tomadores e ofertantes de crédito)
  • 33. Benefícios da Inflação n Redução de salário real, pois as legislações impedem reduções de salários nominais. O que permite maior flexibilidade de salários.
  • 34. Hiperinflação: mais de 50% am n Custos da inflação potencializados: moeda perde sua função de reserva de valor e os agentes fogem da moeda, criando moedas extra-oficiais n Causas: Emissão monetária por parte de governos deficitários que não conseguem cobrir seus gastos com empréstimos.
  • 35. Moeda e Preços em Quatro Hiperinflações (b) Hungria Oferta monetária 1925 1924 1923 1922 1921 Nível de Preços 100,000 10,000 1,000 100 Índice (Jan. 1921 = 100) (a) Áustria 1925 1924 1923 1922 1921 100,000 10,000 1,000 100 Índice (Jan. 1921 = 100) Nível de Preços Oferta monetária
  • 36. Moeda e Preços em Quatro Hiperinflações c) Alemanha 1 100 trilhões 1 milhão 10 bilhão 1 trilhão 100 milhões 10,000 100 1925 1924 1923 1922 1921 Nível de Preços Oferta Monetária d) Polônia Oferta monetária Nível de Preços Índice (Jan. 1921 = 100) 100 10 milhões 100,000 1 milhão 10,000 1,000 1925 1924 1923 1922 1921 Índice (Jan. 1921 = 100)