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História A - Módulo 6
A civilização industrial – economia e sociedade;
nacionalismos e choques imperialistas
Unidade 5
Os caminhos da cultura
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Módulo 6, História A 2
A confiança no progresso científico
Na segunda metade do século XIX, os avanços na ciência, na
Revolução Industrial e os seus efeitos na vida quotidiana dos
cidadãos levou ao desenvolvimento da crença na ciência;
Surge o Cientismo, a crença que a ciência resolveria todos os
problemas da Humanidade;
O Universo funcionava segundo regras (leis) e aos cientistas
competia descobrir essas leis. Não havia limite para o conhecimento
humano;
Os fenómenos inexplicáveis, só o eram devido à ignorância;
Módulo 6, História A 3
August Comte (1798-1857) criou o Positivismo;
Segundo esta teoria o saber e a Humanidade tinham passado por
três estados:
O teológico – os fenómenos são explicados pela intervenção de
forças sobrenaturais;
O metafísico – os fenómenos são explicados pela intervenção de
entidades abstratas, não observáveis;
O positivo (ou cientifico) – o estudo da natureza, através da
observação e da experimentação, permite conhecer as leis naturais
que determinam os fenómenos;
Módulo 6, História A 4
Este pensamento filosófico
foi conhecido através do
livro “Curso de Filosofia
Positiva”;
Estas ideias influenciaram
todo o pensamento do
século XIX e vão levar ao
investimento do Estado na
investigação científica;
Surgem universidades,
institutos e laboratórios
financiados por fundos
públicos,
Módulo 6, História A 5
O avanço das ciências exatas e a emergência das ciências sociais
No século XIX o conhecimento da natureza
foi alargado em todas as áreas das ciências:
Na Biologia, Charles Darwin (1809-1882),
publicou a “Origem das Espécies” que
defendia a tese da evolução das espécies;
Johan Mendel (1822-1884) realizou
estudos sobre a hereditariedade;
Na Medicina, Louis Pasteur (1822-1895) e
Robert Koch (1843-1910) fizeram
importantes descobertas;
Módulo 6, História A 6
Na Química, Dimitri Mendeleïev (1834-1907) elaborou a tabela
periódica dos elementos;
No campo da Física, o casal Pierre (1859-1906) e Marie Curie
(1867-1934) realizaram estudos sobre a radioatividade;
James Joule (1818-1889) e James Clarck Maxwell (1831-1879)
realizaram descobertas fundamentais na teoria do
eletromagnetismo;
Módulo 6, História A 7
Este desenvolvimento científico e tecnológico levou a uma reflexão
mais profunda sobre o funcionamento das sociedades , o que levou
as ciências sociais, procurassem imitar as ciências exatas, e
tentassem encontrar leis que explicassem o funcionamento do
Homem em sociedade;
Em 1838, Comte, criou o termo Sociologia que parte da verificação
que os indivíduos isolados comportam-se de modo diferente dos
grupos;
Comte chamou a esta nova disciplina a “física social”;
Émile Durkheim (1858-1917) sistematizou as leis desta nova
disciplina;
Módulo 6, História A 8
O espírito positivista estendeu-se a todas as áreas do conhecimento:
Karl Marx desenvolveu e teoria do socialismo científico;
A História criou regras para selecionar as fontes e assim
“reconstruir” o passado de forma científica (exata), destacou-se o
trabalho de Fustel de Coulanges (1830-1889);
Desenvolveram-se os estudos sobre Economia;
Sigmund Freud (1856-1939) desenvolveu a Psicologia;
Módulo 6, História A 9
A progressiva generalização do ensino público
Este clima de favorável ao desenvolvimento científico contribuiu
para o reforço da importância dada ao ensino, como, já os
iluministas no século XVIII, tinham defendido;
A educação é vista como um instrumento fundamental para o
progresso e a felicidade;
O desenvolvimento do setor terciários (serviços) e os progressos da
democracia liberal exigem a propagação do ensino e da cultura;
Módulo 6, História A 10
Fatores que contribuíram para o desenvolvimento do ensino:
A progressiva extensão do voto a todos os cidadãos exigia que a
população fosse informada e instruída;
O positivismo, ao valorizar o conhecimento científico;
A laicização do Estado que torna necessária a existência de um
grupo numeroso de funcionários instruídos;
As classes médias que veem no ensino uma forma de promoção
social;
Módulo 6, História A 11
Módulo 6, História A 12
No século XIX iniciaram-se campanhas de alfabetização e o ensino
público é progressivamente alargado a todas as classes sociais;
O ensino primário torna-se progressivamente gratuito e sustentado
pelo estado;
Surge a escola pública, obrigatória e laica;
O ensino secundário e superior também se desenvolvem devido à
necessidade, cada vez maior, de quadros instruídos;
Modificam-se os currículos e as pedagogias , organiza-se um ensino
com base científica que se contrapõe ao ensino de base humanista
herdado do Renascimento;
Módulo 6, História A 13
Módulo 6, História A 14
Os países que estão na vanguarda da modernização do ensino,
sobretudo do superior, são os Estados Unidos e a Alemanha;
Desenvolve-se o conceito de que o professor universitário é um
orientador do trabalho dos alunos e juntos formam uma equipa de
investigação;
Surge o MIT (Massachusetts Institute of Techonology);
O investimento no ensino vai levar à liderança destes dois países no
capítulo da investigação científica;
Módulo 6, História A 15
O interesse pela realidade social na literatura e nas artes – as
novas correntes estéticas na viragem do século
Módulo 6, História A 16
A fuga para o passado, nomeadamente para a Idade Média, parecia,
agora desadequada ao espírito positivista;
Surge uma corrente que pretende mostrar o Mundo com Realismo;
Módulo 6, História A 17
O Realismo começou por ser, na pintura, a representação de
paisagens de forma desapaixonada e neutra;
Depois evoluiu no sentido de representar temas do quotidiano de
forma simples e realista;
Módulo 6, História A 18
Gustave Courbet afirmou: “Eu não posso pintar um anjo porque
nunca vi nenhum. Mostrem-me um anjo e eu pintá-lo-ei”;
O Realismo abandona as temáticas religiosas, fantasistas de
inspiração histórica, mitológica ou literária;
Procuram libertar a arte do subjetivismo e sentimentalismo;
Módulo 6, História A 19
Triunfa o desejo de
representar com objetividade;
As personagens já não são
heróis mas pessoas banais;
Módulo 6, História A 20
Alguns artistas usam a arte como
instrumento de denúncia política e
social;
A Arte tem uma utilidade;
Daumier, A lavadeira, 1863
Módulo 6, História A 21
Alguns destas pinturas escandalizaram a sociedade pelos temas
tratados (banais), pelo tratamento menos cuidado da composição;
Courbet, Proudhon
Módulo 6, História A 22
Édouard Manet , Pequeno almoço na relva
Módulo 6, História A 23
Principais artistas ligados ao Realismo:
James Whistler (1834-1903);
Gustave Courbet (1819-1877);
Honoré Daumier (1808-1879);
Jean François Millet (1814-1875);
Camile Corot (1796-1875);
Édouard Manet (1832 -1883).
Módulo 6, História A 24
Na literatura centram-se na crítica da sociedade e na denúncia das
injustiças sociais;
Destacam-se Émile Zola (1840-1902) e Gustave Flaubert (1821-
1880);
Módulo 6, História A 25
Claude Monet, Impressão, Sol Nascente,
1872, óleo sobre tela, 47x64 cm
Impressionismo
Módulo 6, História A 26
Um novo olhar sobre a realidade: Claude Monet, A catedral de
Ruão, 1894
Módulo 6, História A 27
Um novo olhar sobre a realidade: Claude Monet, A catedral de
Ruão, 1894
Na Aurora;
Sol Matinal, Harmonia Azul;
De Manhã, Harmonia Branca;
Em pleno Sol, Harmonia Azul;
Tempo Cinzento, Harmonia Cinzenta;
A fachada vista de frente, Harmonia Castanha;
Módulo 6, História A 28
O real em mudança;
A realidade estava em
constante mutação;
A pintura devia ser capaz de
traduzir esta ideia de
mudança;
É um método científico de
análise da realidade através
da observação e da utilização
das técnicas adequadas para a
reproduzir;
Renoir, o baloiço
Módulo 6, História A 29
Os impressionistas pretendiam
uma pintura espontânea e
realizada perante o motivo (no
local, fora do atelier);
Pretendiam captar uma
realidade em mutação ou seja
os efeitos da luz sobre os
objetos, a natureza e as
pessoas;
O tema não era importante;
Pintaram a vida quotidiana e
alegre de Paris;
Tecnicamente caracteriza-se
por:
Executar-se no momento,
perante o motivo, não há
estudos nem esboços;
Feita exclusivamente com a
cor pura, aplicada
diretamente dos tubos de
tinta;
30Módulo 6, História A
Módulo 6, História A 31
A tinta é aplicada em pinceladas
curtas, rápidas, fragmentadas;
Muitas vezes em forma de vírgula;
Justapostas de acordo com a lei das
complementares, de modo
A obter a fusão dos tons nos olhos
do observador, em vez de se
misturarem na paleta;
Monet, A lagoa
Renoir, Paisagem
32Módulo 6, História A
Esta técnica produziu quadros com um aspeto de inacabados e
rugosos (tinta não alisada);
As cores eram aplicadas com base nos estudos científicos da cor;
Tentavam reproduzir o carácter prismático da luz natural servindo-se
das cores do arco-íris;
33Módulo 6, História A
Módulo 6, História A 34
Sisley, Inundação
em Port Marley
Esta técnica veio permitir a captação dos efeitos coloridos da luz do
Sol e da sua atmosfera e teve como resultado a dissolução da forma,
da superfície e dos volumes, os seus quadros tem um aspeto fluído,
dinâmico e libertando-se das velhas noções de claro-escuro;
C. Monet,
Nenúfares
A pintura desmaterializava-se e tornava-se cada vez mais uma
atmosfera de transparências;
As imagens deixam de ser delimitadas pela linha de contorno;
35Módulo 6, História A
A. Renoir, Baile no Moinho de La Gallette
36Módulo 6, História A
Mary Cassat, Rapariga a coser; Verão
37Módulo 6, História A
Módulo 6, História A 38
O impressionismo foi constituído por um grupo de jovens
pintores:
Claude Monet,
Camille Pissarro,
Edgar Degas;
Paul Cézanne,
August Renoir,
Frédéric Basile,
Alfred Sisley,
Berthe Morisot,
Mary Cassat, etc.;
Módulo 6, História A 39
Arte Nova – movimento cultural e artístico
que atingiu todas as artes (pintura, escultura,
arquitetura e design);
Procurou a rutura com a tradição (formal,
estética e técnica);
Procurou adaptar-se aos novos gostos que as
sociedades ocidentais haviam desenvolvido;
Privilegiavam a sensibilidade, a fantasia, a
imaginação, o refinamento estético, o gosto
pelo decorativo, pelo pitoresco;
J. Rippi-Ronai, Vaso
cerâmico, Hungria
Módulo 6, História A 40
Gaudí, La Pedrera
Módulo 6, História A 41
A Arte nova foi uma reação ao facto da industrialização ter inundado
a sociedade com objetos de mau gosto estético;
Foi um movimento complexo e com muitas variações regionais;
Modernismo Catalão (Catalunha, Espanha);
Jugendstile (Alemanha);
Art Noveau (França e Bélgica);
Sezession (Secessão Vienense) (Áustria);
Liberty e Floreale (Itália);
Modern Style (Inglaterra);
Escola de Chicago (Estados Unidos);
Escola de Glasgow (Escócia);
Módulo 6, História A 42
Estes movimentos apresentam alguns princípios unificadores:
Inovação formal, procura de originalidade e criatividade;
Rejeição dos princípios académicos, históricos e revivalistas da
época;
Formas inspiradas na natureza (fauna e flora) e no Homem;
Movimentos sinuosos, formas estilizadas, sintetizadas ou
geometrizadas;
Módulo 6, História A 43
Adesão ao progresso, recursos aos novos materiais e técnicas;
Adoção de uma nova estética expressa através da linha sinuosa,
elástica, flexível, estilizada ou geometrizada;
Procura do movimento, do ritmo, da expressão;
Apelo à sensibilidade estética e à fantasia do observador;
Módulo 6, História A 44
Desenvolveram o conceito de unidade das artes – Conceito que
tende a apagar todas as diferenças tradicionais entre as várias
modalidades artísticas (artes maiores, artes menores) considerando
que todas elas são merecedoras de igual qualidade plástica e devem,
por isso, nortear-se pelos mesmos princípios formais e estéticos;
Módulo 6, História A 45
Hoffmann, serviço de café
Palácio Stoclet
A sua popularidade transformou-a numa moda que se aplicou a
todas as modalidades artísticas (arquitetura, pintura, escultura,
artes aplicadas, artes gráficas, dança, etc.);
Módulo 6, História A 46
H. Van de Velde, Salão de cabeleireiro; projeto para um museu;
secretária
Módulo 6, História A 47
António Gaudí (1852-1926)
destacou-se na arquitetura;
Módulo 6, História A 48
Módulo 6, História A 49
A Arte Nova foi aplicada ao design e surgem peças de superfícies
ondulantes;
Procuram a graciosidade e elegância;
As formas são inspiradas no corpo feminino e na Natureza;
Majorelle, candeeiro
Lalique, pregador
Módulo 6, História A 50
Tiffany, objetos em vidro
P. Behrens, candeeiro
Módulo 6, História A 51
Cartaz e capa de revista
Módulo 6, História A 52
O enorme sucesso artístico e comercial identificam a época e a sua
excessiva divulgação trouxe o rápido declínio;
Os objetos foram copiados cada vez em maior número e vão
perdendo qualidade estética;
A Arte Nova desaparece com a I Guerra Mundial;
Marcou a época história (final do século XIX e início do século XX)
conhecida como Belle Époque;
Módulo 6, História A 53
Surgem críticas de o Impressionismo
não concretizar com rigor a teoria da
cor;
O imediatismo da execução tornava
os pintores negligentes e intuitivos
na aplicação da cor, sobrepondo
pinceladas misturando a cor;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 54
Neoimpressionismo
Surge um grupo de pintores que pretende fazer evoluir o
Impressionismo no sentido de uma aplicação rigorosa e científica
da cor, surge o Neoimpressionismo;
O principal teórico desta corrente foi Georges Seurat (1859-1891);
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 55
Georges Seurat, A grande Jatte
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 56
Georges Seurat, A grande Jatte (pormenores)
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 57
Paul Signac, A sala de Jantar, pormenor
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 58
Pincelada pontilhista
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 59
As pinceladas eram reduzidas a pequenas manchas arredondadas,
que evoluíram para pequenos pontos (pontilhismo), de cor pura
não misturada (divisionismo), cientificamente colocadas umas ao
lado das outras, segundo a lei das complementares;
Estas manchas cromáticas, a certa distância, misturam-se nos
olhos do espectador;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 60
Paul Signac, O
castelo dos
Papas
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 61
A representação do instante luminoso passou a ser secundária;
O elemento central é a harmonia de cores;
A pintura deixou de ser uma impressão fugaz e passou a ser uma
construção rigorosa, científica;
Georges Seurat, Modelo de costas
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 62
Georges Seurat, Torre Eiffel;
Paul Signac, Porto de Marselha
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 63
Temática principal: vida urbana, paisagens marítimas e as diversões;
Representadas em telas de grandes dimensões;
Executadas no atelier a partir de estudos ao ar livre;
Para além de Seurat, distinguem-se, Paul Signac (1863-1935) e
Pissaro;
Pós-Impressionismo
O Pós-Impressionismo designa um período artístico que se
estende, mais ou menos, entre 1880 e 1890;
Surgem novas tendências e novas buscas em arte;
Derivam do Impressionismo, na medida em que se afastam da
representação mimética da Natureza;
Assumem os valores específicos da pintura: bidimensionalidade
e cor;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 65
Vincent van Gogh
(1853-1890)
e os caminhos do expressionismo
Van Gogh, Comedores de batatas, 1885
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 67
Van Gogh, Noite estrelada, 1889
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 68
Van Gogh, A Igreja de Auvers-sur-Oise, 1890
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 69
“Não conheço ainda melhor definição de arte que esta: A arte é
o Homem adicionado à Natureza que ele traz à luz; é a realidade,
a verdade, mas com um significado a que o artista dá expressão;
mesmo quando desenha tijolos, granito, vias férreas ou arcos de
uma ponte... é a pérola preciosa trazida à luz, a alma humana. Eu
vejo, expressão e até alma em toda a Natureza, como por
exemplo umas árvores…
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 70
Não se conserva a beleza das cores da Natureza por meio de
imitações servis, mas sim pela sua recriação numa escala de
cores com o mesmo valor, que não devem ser de maneira alguma
as já existentes”;
Vincent van Gogh
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 71
Van Gogh, Esplanada de Café à noite, 1888
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 72
Nascido na Holanda, veio
para Paris em 1886;
Personalidade atribulada;
Realiza uma pintura de um
realismo expressionista;
Teve um percurso
individual, mas a sua obra
irá influenciar os
expressionistas;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 73
Van Gogh, Autorretrato com orelha
cortada, e cachimbo, 1889
A arte já não servia para
materializar impressões, mas era
antes a expressão de
sentimentos, energias e tensões;
A pintura devia recorrer à
acentuação da forma e à vibração
intensa e dramática da cor, de
modo a traduzir as tensões e os
sentimentos que são inerentes à
própria vida e à aventura da
existência;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 74
A sua pintura é caracterizada
por:
Desenho anguloso e violento;
Cores contrastantes e
arbitrárias;
Formas sinuosas e flamejantes;
Pincelada larga;
É uma pintura
intencionalmente expressiva;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 75
Van Gogh, Quarto em Arles, 1888
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 76
Van Gogh, Campo de trigo com corvos, 1890
Van Gogh foi o pintor da angústia da vida, da genialidade, da
loucura;
Personificou a Natureza, atribui-lhe estados de alma;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 77
Van Gogh, Cipreste com duas figuras, 1889
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 78
Van Gogh, Auto-retrato,
1889
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 79
Paul Cézanne (1839-1906) e o pré-
Cubismo
Paul Cézanne, Natureza-morta
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 81
Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 82
Paul Cézanne, O rapaz do colete vermelho
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 83
Aprendeu com Pissaro a técnica
impressionista, mas
abandonou-a preferindo uma
pintura mais reflexiva;
Passava por uma análise
detalhada, lenta da luz e da
forma;
Afirma: “pretendo fazer do
Impressionismo algo de sólido
e duradouro, como a arte dos
museus”;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 84
Cézanne defendia a
importância da estrutura;
A organização das linhas e das
cores era muito importante
para a estabilidade e clareza da
pintura;
Necessitava de construir
formas e não de dissolvê-las,
como os impressionistas;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 85
Paul Cézanne, As banhistas, 1900
Apercebeu-se que por debaixo da superfície das coisas existia
um esqueleto sólido, que não muda com as mudanças de luz e
da atmosfera;
Tudo era geometria, afirma: “Tudo na Natureza se modela
como esferas, cones e cilindros”;
Tudo na Natureza se modela como esferas, cones e cilindros;
Devemos aprender a pintar baseados nestas formas simples e só
depois seremos capazes de fazer tudo o que quisermos;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 86
Paul Cézanne, O
jardineiro
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 87
Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 88
As soluções encontradas por Cézanne são muito estruturais e
geométricas, constituindo uma oposição aos princípios
impressionistas;
Cézanne procurava a materialidade da pintura, a solidez e os
volumes através de uma construção organizada do quadro;
Paul Cézanne, Natureza-
morta, 1896
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 89
Paul Cézanne, A
montanha de Sainte-
Victoire, 1900-1905
O artista não devia ser passivo diante da realidade, era necessário
observar arduamente para construir o quadro;
Pintar significa registar e organizar sensações de cor. É preciso que
os olhos e o cérebro se auxiliem mutuamente;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 90
Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 91
Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 92
Cézanne criou uma pintura autónoma em relação ao motivo;
Cézanne morreu em 1906, admirado pelos jovens pintores Braque e
Picasso, que se lançariam na aventura do Cubismo;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 93
Paul Gauguin (1848-1903) e o
Simbolismo
Gauguin, Autorretrato
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 95
Gauguin, A visão depois do sermão, 1888
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 96
Gauguin, Autorretrato com auréola, 1889
Iniciou-se tarde na pintura,
conviveu com os
Impressionistas;
Esteve ligado a Cézanne e a Van
Gogh;
Construiu uma arte pessoal
influências da estampa
japonesa nas formas planas e
simplificadas e no modo como
as fecha com uma linha a negro
- cloisonnisme - que provém,
igualmente, da arte do vitral.
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 97
Gauguin, A conversa
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 98
Gauguin, O dia dos deuses
Influências:
Estampa japonesa nas formas planas e simplificadas ;
arte medieval do vitral no modo como as fecha com uma linha a
negro – cloisonnisme;
E preenchia-as com cores planas, sem modelado;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 99
Gauguin, O que somos? De onde vimos? Para onde vamos?, 1897
Admira as artes e as civilizações primitivas, em oposição à
industrialização europeia;
Procura a pureza original na vida e na arte;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 100
Foi o pintor da evasão, da recusa da vida moderna, do exotismo;
Vai viver para uma aldeia na Bretanha, Pont-Aven;
Mais tarde para as ilhas da Polinésia Francesa (Tahiti), onde viveu
a fase final da sua vida;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 101
Gauguin, O Cristo
Amarelo, 1889
Principais características da
pintura de Gauguin:
Temas retirados da natureza, mas
uma natureza imaginada pelo
pintor, procura o lado místico,
simbólico, sugestivo;
Formas bidimensionais,
estilizadas, sintéticas, estáticas,
circundadas pela linha a negro
(cloisonnisme);
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 102
Cores anti naturalistas, simbólicas exóticas;
A sua pintura não é cópia da realidade mas a sua transposição
mágica, imaginativa, alegórica;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 103
Afirma: “Porque não exagerar na pintura, do mesmo modo que os
poetas empregam metáforas? Curve mais um ombro se isso torna o
corpo mais bonito. Faça-os mais brancos se assim fica melhor. Mova
os galhos das árvores ainda que não sopre vento”;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 104
Gauguin, Fatata me ti
É um pintor simbolista, a sua
arte procura refletir o mundo
espírito, da magia e dos mitos, e
não a realidade exterior, visível;
A cor, a linha e a forma deviam
exercer funções mais
expressivas do que descritivas;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 105
Gauguin e o grupo de Pont-Aven, representam a pintura “sintética”
ou “sintetista”;
Outro importante pintor do grupo de Pont-Aven foi Émile Bernard
(1868-1941);
Uma das correntes da tendência simbolista, que se desenvolve após
1886;
O poeta Jean Moréas publica o seu manifesto da literatura
simbolista;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 106
Módulo 6, História A 107
O Simbolismo opõe-se à arte representativa e objetiva –
Naturalismo, Realismo e Impressionismo;
Valoriza o mundo subjetivo e a interioridade;
Baseiam-se em estados emocionais (angústias, sonhos,
fantasias), separam a arte da representação fiel da Natureza;
As formas cores e linhas possuem significados próprios;
Não reproduzem a realidade natural mas a realidade espiritual;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 108
Os temas (históricos, literários, mitológicos, quotidiano) eram
usados como símbolos;
O simbolismo não possuiu unidade estilística;
Para além da Gauguin e a escola de Pont-Aven, existem outros
pintores com percursos independentes e o grupo dos Nabis;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 109
Pintores simbolistas com percursos independentes:
Puvis de Chavannes (1824-1898);
Gustave Moreau (1826-1898);
Odilon Redon (1840-1916);
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 110
Puvis de Chavannes, A
esperança; O sonho;
Raparigas à beira-mar;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 111
Puvis de Chavannes usou temáticas fantasistas, o sonho;
Formas simplificadas e grandes massas de cor, obras anti
naturalistas;
Gustave Moreau,
A Esfinge; As
Sereias
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 112
Gustave Moreau inspirou-se na literatura, mitologia e religião;
Praticou uma pintura de formas difusas, sem linha de contorno,
utilizou cores luxuriantes, expressou um mundo de fantasia,
sensualidade e misticismo;
Odilon Redon, Pandora, Retrato de
Mademoiselle Violette Heyman
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 113
Odilon Redon, foi o simbolista dos simbolistas, criou uma arte do
oculto, do sobrenatural e de visões extrassensoriais;
Paul Sérusier, Paisagem no Bosque do Amor, 1888, óleo sobre tampa
de caixa de charutos
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 114
Maurice Denis, Telhados Vermelhos
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 115
Denis afirmava: “é necessário ter presente que um quadro, antes
de ser um cavalo de batalha, uma mulher nua ou uma anedota, é
essencialmente uma superfície coberta de cores dispostas numa
certa ordem”;
Édouard Vuillard, Retrato de senhora azul; No leito
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 116
Odilon Redon, Pierre Bonnard, O
Penteador, 1890, óleo sobre
tecido
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 117
Henri Toulouse-Lautrec (1864-1901)
Toulouse-Lautrec, A Toilette,1896
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 119
Pintou a vida boémia de Paris;
Próximo dos Impressionistas
nunca partilhou o gosto
pela pintura ao ar livre nem
pela desmaterialização dos
objetos;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 120
Toulouse-Lautrec, A bailarina
Influências de Degas, das
estampas japonesas e da Arte
Nova;
Desenho linear. acentuação da
bidimensionalidade, a sua
linguagem pictórica aproxima-
se da ilustração;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 121
Toulouse-Lautrec, No Moulin Rouge
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 122
Toulouse-Lautrec, Jane Avril a dançar
Temática: vida boémia (bares, cabarés, cafés,
bordéis);
As cenas são apresentadas de modo brutal,
crítico, aproximando-se da caricatura;
Interessou-se pelo desenho, pela gravura e ainda
pelas artes aplicadas, no campo de design de
comunicação;
Realizou cartazes e ilustrações para revistas e
livros;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 123
Toulouse-Lautrec, Cartaz
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 124
A Escultura: Rodin (1840-1917)
Rodin,
Danaide,
1885,
mármore,
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 126
Rodin, O sono, mármore
Foi um renovador da
escultura;
Aproximou-se dos objectivos e
estética da pintura sua
contemporânea;
Admirador de Miguel Ângelo;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 127
Utilizou o “non finito”, o não acabamento de algumas superfícies da
escultura;
Contrapôs formas lisas e aveludadas ao bloco inacabado e em bruto;
As suas peças estão cheias de reentrâncias e saliências, (côncavas e
convexas);
Superfícies que refletem e absorvem a luz;
Por vezes deixa a marca dos seus dedos no barro ou na cera;
Procura captar a essência dos seus modelos;
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 128
Rodin, O pensador, bronze, 1904
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 129
Rodin, O beijo, 1882-98,
mármore
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 130
Pretende captar o registo do
momento que precede a ação;
Uma das suas criações mais
conhecidas é “O beijo”, as figuras
parecem presas à matéria que
simboliza a paixão;
Rodin, A Porta do Inferno, 1880-1917, bronze; O filho pródigo
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 131
Rodin, Os Burgueses de Calais,
bronze
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 132
Foi considerado realista, simbolista, expressionista e mesmo
impressionista (embora seja difícil de falar de impressionismo na
escultura);
Foi o maior escultor dos finais do século XIX e princípios do XX;
Discípulos: Camille Claudel (1864-1843) e Antoine Bourdelle (1861-
1829);
Rodin, Balzac, bronze, Três sombras
Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 133
Módulo 6, História A 134
Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século
A ligação ferroviária construída pelos
governos da Regeneração permitiu
uma maior circulação de ideias entre
Portugal e o resto da Europa;
A Geração do 70 foi responsável por
agitar a cultura portuguesa, foi
constituída por um grupo de
estudantes de Coimbra (Antero
Quental, Teófilo Braga, Eça de
Queirós, etc.);
Módulo 6, História A 135
Em 1865 surgiu a Questão Coimbrã ou Bom Senso e Bom Gosto,
título de uma carta dirigida por Antero a António Feliciano de
Castilho;
Esta carta é contra a “escola literária de Coimbra” e o
conservadorismo dos intelectuais portugueses;
Em Lisboa, alguns anos mais tarde, constituem um cenáculo literário
ao qual aderem, entre outros, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e
Guerra Junqueiro;
Módulo 6, História A 136
Constituem uma elite jovem que
adere à fé no progresso e ciência e vê
na literatura como um meio de
transformação da sociedade;
Organizam, em 1871, as Conferências
Democráticas, no Casino Lisbonense;
Estas conferências abrangem uma
temática variada: política, sociedade,
ensino, literatura e religião. O ciclo das
conferências não chegou ao fim;
O Governo proibiu-as com o pretexto
que eram contra as leis do reino;
Módulo 6, História A 137
O grupo persistiu na sua intervenção política, social e literária;
Na década seguinte sentiram-se derrotados pelo imobilismo
nacional;
Autodenominam-se “Os vencidos da vida”, desalentados com a
falta de mudança do país;
A Geração de 70 teve um papel importante na introdução do
Modernismo em Portugal e agitou a cultura portuguesa;
Módulo 6, História A 138
O primado da pintura naturalista
O Naturalismo, na pintura, foi sentimental e romântico, e irá
sobreviver até meados do século XX;
Os introdutores do naturalismo em Portugal foram:
António da Silva Porto (1850-1894);
João Marques de Oliveira (1853-1927);
Módulo 6, História A 139
Estiveram em França como estudante e Bolseiro da Academia
Portuense;
Contactaram os pintores realistas e impressionistas (pintura ao ar
livre);
Professores da Academia de Lisboa e Porto;
Fizeram parte do Grupo do Leão (Café Leão de Ouro);
Módulo 6, História A 140
O Naturalismo tem como temas fundamentais a Natureza e a vida
do quotidiano;
Silva Porto, Barco de Avintes;
Guardando o Rebanho; Cancela
Vermelha
Módulo 6, História A 141
Este tipo de pintura já tinha deixado de chocar o público e foi muito
bem aceite em Portugal;
Transformou-se em “arte oficial”;
Formaram o “Grupo do Leão”, pois reuniam-se na “Cervejaria
Leão”;
Módulo 6, História A 142
Deste grupo destacam-se dois artistas:
Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929);
José Malhoa ((1855-1933);
Malhoa, Promessas; O fado
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Columbano, Concerto de Amadores; Retrato de Antero de Quental;
Módulo 6, História A 144
O Naturalismo foi um ciclo longo que se prolongou pelas primeiras
décadas do século XX;
Surgem vários pintores ligados a esta corrente artística:
António Ramalho (1858-1916);
Aurélia de Sousa (1865-1922);
O rei D. Carlos;
Aurélia de Sousa,
Autorretrato
Módulo 6, História A 145
O artista mais inovador foi António Carneiro (1872-1930), rejeitou a
estética naturalista e enveredou pelo Simbolismo;
António
Carneiro, A
Vida
Módulo 6, História A 146
Esquema in “Preparação para o Exame Nacional, História A 11, Porto Editora
Módulo 6, História A 147
Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas da
História 11, Areal Editores, 2014
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo
da História 11, Porto Editora, 2011
SANCHES, Mário, História A, Edições ASA, 2006
2018/2019

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6 05 os caminhos da cultura

  • 1. História A - Módulo 6 A civilização industrial – economia e sociedade; nacionalismos e choques imperialistas Unidade 5 Os caminhos da cultura http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Módulo 6, História A 2 A confiança no progresso científico Na segunda metade do século XIX, os avanços na ciência, na Revolução Industrial e os seus efeitos na vida quotidiana dos cidadãos levou ao desenvolvimento da crença na ciência; Surge o Cientismo, a crença que a ciência resolveria todos os problemas da Humanidade; O Universo funcionava segundo regras (leis) e aos cientistas competia descobrir essas leis. Não havia limite para o conhecimento humano; Os fenómenos inexplicáveis, só o eram devido à ignorância;
  • 3. Módulo 6, História A 3 August Comte (1798-1857) criou o Positivismo; Segundo esta teoria o saber e a Humanidade tinham passado por três estados: O teológico – os fenómenos são explicados pela intervenção de forças sobrenaturais; O metafísico – os fenómenos são explicados pela intervenção de entidades abstratas, não observáveis; O positivo (ou cientifico) – o estudo da natureza, através da observação e da experimentação, permite conhecer as leis naturais que determinam os fenómenos;
  • 4. Módulo 6, História A 4 Este pensamento filosófico foi conhecido através do livro “Curso de Filosofia Positiva”; Estas ideias influenciaram todo o pensamento do século XIX e vão levar ao investimento do Estado na investigação científica; Surgem universidades, institutos e laboratórios financiados por fundos públicos,
  • 5. Módulo 6, História A 5 O avanço das ciências exatas e a emergência das ciências sociais No século XIX o conhecimento da natureza foi alargado em todas as áreas das ciências: Na Biologia, Charles Darwin (1809-1882), publicou a “Origem das Espécies” que defendia a tese da evolução das espécies; Johan Mendel (1822-1884) realizou estudos sobre a hereditariedade; Na Medicina, Louis Pasteur (1822-1895) e Robert Koch (1843-1910) fizeram importantes descobertas;
  • 6. Módulo 6, História A 6 Na Química, Dimitri Mendeleïev (1834-1907) elaborou a tabela periódica dos elementos; No campo da Física, o casal Pierre (1859-1906) e Marie Curie (1867-1934) realizaram estudos sobre a radioatividade; James Joule (1818-1889) e James Clarck Maxwell (1831-1879) realizaram descobertas fundamentais na teoria do eletromagnetismo;
  • 7. Módulo 6, História A 7 Este desenvolvimento científico e tecnológico levou a uma reflexão mais profunda sobre o funcionamento das sociedades , o que levou as ciências sociais, procurassem imitar as ciências exatas, e tentassem encontrar leis que explicassem o funcionamento do Homem em sociedade; Em 1838, Comte, criou o termo Sociologia que parte da verificação que os indivíduos isolados comportam-se de modo diferente dos grupos; Comte chamou a esta nova disciplina a “física social”; Émile Durkheim (1858-1917) sistematizou as leis desta nova disciplina;
  • 8. Módulo 6, História A 8 O espírito positivista estendeu-se a todas as áreas do conhecimento: Karl Marx desenvolveu e teoria do socialismo científico; A História criou regras para selecionar as fontes e assim “reconstruir” o passado de forma científica (exata), destacou-se o trabalho de Fustel de Coulanges (1830-1889); Desenvolveram-se os estudos sobre Economia; Sigmund Freud (1856-1939) desenvolveu a Psicologia;
  • 9. Módulo 6, História A 9 A progressiva generalização do ensino público Este clima de favorável ao desenvolvimento científico contribuiu para o reforço da importância dada ao ensino, como, já os iluministas no século XVIII, tinham defendido; A educação é vista como um instrumento fundamental para o progresso e a felicidade; O desenvolvimento do setor terciários (serviços) e os progressos da democracia liberal exigem a propagação do ensino e da cultura;
  • 10. Módulo 6, História A 10 Fatores que contribuíram para o desenvolvimento do ensino: A progressiva extensão do voto a todos os cidadãos exigia que a população fosse informada e instruída; O positivismo, ao valorizar o conhecimento científico; A laicização do Estado que torna necessária a existência de um grupo numeroso de funcionários instruídos; As classes médias que veem no ensino uma forma de promoção social;
  • 12. Módulo 6, História A 12 No século XIX iniciaram-se campanhas de alfabetização e o ensino público é progressivamente alargado a todas as classes sociais; O ensino primário torna-se progressivamente gratuito e sustentado pelo estado; Surge a escola pública, obrigatória e laica; O ensino secundário e superior também se desenvolvem devido à necessidade, cada vez maior, de quadros instruídos; Modificam-se os currículos e as pedagogias , organiza-se um ensino com base científica que se contrapõe ao ensino de base humanista herdado do Renascimento;
  • 14. Módulo 6, História A 14 Os países que estão na vanguarda da modernização do ensino, sobretudo do superior, são os Estados Unidos e a Alemanha; Desenvolve-se o conceito de que o professor universitário é um orientador do trabalho dos alunos e juntos formam uma equipa de investigação; Surge o MIT (Massachusetts Institute of Techonology); O investimento no ensino vai levar à liderança destes dois países no capítulo da investigação científica;
  • 15. Módulo 6, História A 15 O interesse pela realidade social na literatura e nas artes – as novas correntes estéticas na viragem do século
  • 16. Módulo 6, História A 16 A fuga para o passado, nomeadamente para a Idade Média, parecia, agora desadequada ao espírito positivista; Surge uma corrente que pretende mostrar o Mundo com Realismo;
  • 17. Módulo 6, História A 17 O Realismo começou por ser, na pintura, a representação de paisagens de forma desapaixonada e neutra; Depois evoluiu no sentido de representar temas do quotidiano de forma simples e realista;
  • 18. Módulo 6, História A 18 Gustave Courbet afirmou: “Eu não posso pintar um anjo porque nunca vi nenhum. Mostrem-me um anjo e eu pintá-lo-ei”; O Realismo abandona as temáticas religiosas, fantasistas de inspiração histórica, mitológica ou literária; Procuram libertar a arte do subjetivismo e sentimentalismo;
  • 19. Módulo 6, História A 19 Triunfa o desejo de representar com objetividade; As personagens já não são heróis mas pessoas banais;
  • 20. Módulo 6, História A 20 Alguns artistas usam a arte como instrumento de denúncia política e social; A Arte tem uma utilidade; Daumier, A lavadeira, 1863
  • 21. Módulo 6, História A 21 Alguns destas pinturas escandalizaram a sociedade pelos temas tratados (banais), pelo tratamento menos cuidado da composição; Courbet, Proudhon
  • 22. Módulo 6, História A 22 Édouard Manet , Pequeno almoço na relva
  • 23. Módulo 6, História A 23 Principais artistas ligados ao Realismo: James Whistler (1834-1903); Gustave Courbet (1819-1877); Honoré Daumier (1808-1879); Jean François Millet (1814-1875); Camile Corot (1796-1875); Édouard Manet (1832 -1883).
  • 24. Módulo 6, História A 24 Na literatura centram-se na crítica da sociedade e na denúncia das injustiças sociais; Destacam-se Émile Zola (1840-1902) e Gustave Flaubert (1821- 1880);
  • 25. Módulo 6, História A 25 Claude Monet, Impressão, Sol Nascente, 1872, óleo sobre tela, 47x64 cm Impressionismo
  • 26. Módulo 6, História A 26 Um novo olhar sobre a realidade: Claude Monet, A catedral de Ruão, 1894
  • 27. Módulo 6, História A 27 Um novo olhar sobre a realidade: Claude Monet, A catedral de Ruão, 1894 Na Aurora; Sol Matinal, Harmonia Azul; De Manhã, Harmonia Branca; Em pleno Sol, Harmonia Azul; Tempo Cinzento, Harmonia Cinzenta; A fachada vista de frente, Harmonia Castanha;
  • 28. Módulo 6, História A 28 O real em mudança; A realidade estava em constante mutação; A pintura devia ser capaz de traduzir esta ideia de mudança; É um método científico de análise da realidade através da observação e da utilização das técnicas adequadas para a reproduzir; Renoir, o baloiço
  • 29. Módulo 6, História A 29 Os impressionistas pretendiam uma pintura espontânea e realizada perante o motivo (no local, fora do atelier); Pretendiam captar uma realidade em mutação ou seja os efeitos da luz sobre os objetos, a natureza e as pessoas; O tema não era importante; Pintaram a vida quotidiana e alegre de Paris;
  • 30. Tecnicamente caracteriza-se por: Executar-se no momento, perante o motivo, não há estudos nem esboços; Feita exclusivamente com a cor pura, aplicada diretamente dos tubos de tinta; 30Módulo 6, História A
  • 31. Módulo 6, História A 31 A tinta é aplicada em pinceladas curtas, rápidas, fragmentadas; Muitas vezes em forma de vírgula; Justapostas de acordo com a lei das complementares, de modo A obter a fusão dos tons nos olhos do observador, em vez de se misturarem na paleta;
  • 32. Monet, A lagoa Renoir, Paisagem 32Módulo 6, História A
  • 33. Esta técnica produziu quadros com um aspeto de inacabados e rugosos (tinta não alisada); As cores eram aplicadas com base nos estudos científicos da cor; Tentavam reproduzir o carácter prismático da luz natural servindo-se das cores do arco-íris; 33Módulo 6, História A
  • 34. Módulo 6, História A 34 Sisley, Inundação em Port Marley Esta técnica veio permitir a captação dos efeitos coloridos da luz do Sol e da sua atmosfera e teve como resultado a dissolução da forma, da superfície e dos volumes, os seus quadros tem um aspeto fluído, dinâmico e libertando-se das velhas noções de claro-escuro;
  • 35. C. Monet, Nenúfares A pintura desmaterializava-se e tornava-se cada vez mais uma atmosfera de transparências; As imagens deixam de ser delimitadas pela linha de contorno; 35Módulo 6, História A
  • 36. A. Renoir, Baile no Moinho de La Gallette 36Módulo 6, História A
  • 37. Mary Cassat, Rapariga a coser; Verão 37Módulo 6, História A
  • 38. Módulo 6, História A 38 O impressionismo foi constituído por um grupo de jovens pintores: Claude Monet, Camille Pissarro, Edgar Degas; Paul Cézanne, August Renoir, Frédéric Basile, Alfred Sisley, Berthe Morisot, Mary Cassat, etc.;
  • 39. Módulo 6, História A 39 Arte Nova – movimento cultural e artístico que atingiu todas as artes (pintura, escultura, arquitetura e design); Procurou a rutura com a tradição (formal, estética e técnica); Procurou adaptar-se aos novos gostos que as sociedades ocidentais haviam desenvolvido; Privilegiavam a sensibilidade, a fantasia, a imaginação, o refinamento estético, o gosto pelo decorativo, pelo pitoresco; J. Rippi-Ronai, Vaso cerâmico, Hungria
  • 40. Módulo 6, História A 40 Gaudí, La Pedrera
  • 41. Módulo 6, História A 41 A Arte nova foi uma reação ao facto da industrialização ter inundado a sociedade com objetos de mau gosto estético; Foi um movimento complexo e com muitas variações regionais; Modernismo Catalão (Catalunha, Espanha); Jugendstile (Alemanha); Art Noveau (França e Bélgica); Sezession (Secessão Vienense) (Áustria); Liberty e Floreale (Itália); Modern Style (Inglaterra); Escola de Chicago (Estados Unidos); Escola de Glasgow (Escócia);
  • 42. Módulo 6, História A 42 Estes movimentos apresentam alguns princípios unificadores: Inovação formal, procura de originalidade e criatividade; Rejeição dos princípios académicos, históricos e revivalistas da época; Formas inspiradas na natureza (fauna e flora) e no Homem; Movimentos sinuosos, formas estilizadas, sintetizadas ou geometrizadas;
  • 43. Módulo 6, História A 43 Adesão ao progresso, recursos aos novos materiais e técnicas; Adoção de uma nova estética expressa através da linha sinuosa, elástica, flexível, estilizada ou geometrizada; Procura do movimento, do ritmo, da expressão; Apelo à sensibilidade estética e à fantasia do observador;
  • 44. Módulo 6, História A 44 Desenvolveram o conceito de unidade das artes – Conceito que tende a apagar todas as diferenças tradicionais entre as várias modalidades artísticas (artes maiores, artes menores) considerando que todas elas são merecedoras de igual qualidade plástica e devem, por isso, nortear-se pelos mesmos princípios formais e estéticos;
  • 45. Módulo 6, História A 45 Hoffmann, serviço de café Palácio Stoclet A sua popularidade transformou-a numa moda que se aplicou a todas as modalidades artísticas (arquitetura, pintura, escultura, artes aplicadas, artes gráficas, dança, etc.);
  • 46. Módulo 6, História A 46 H. Van de Velde, Salão de cabeleireiro; projeto para um museu; secretária
  • 47. Módulo 6, História A 47 António Gaudí (1852-1926) destacou-se na arquitetura;
  • 49. Módulo 6, História A 49 A Arte Nova foi aplicada ao design e surgem peças de superfícies ondulantes; Procuram a graciosidade e elegância; As formas são inspiradas no corpo feminino e na Natureza; Majorelle, candeeiro Lalique, pregador
  • 50. Módulo 6, História A 50 Tiffany, objetos em vidro P. Behrens, candeeiro
  • 51. Módulo 6, História A 51 Cartaz e capa de revista
  • 52. Módulo 6, História A 52 O enorme sucesso artístico e comercial identificam a época e a sua excessiva divulgação trouxe o rápido declínio; Os objetos foram copiados cada vez em maior número e vão perdendo qualidade estética; A Arte Nova desaparece com a I Guerra Mundial; Marcou a época história (final do século XIX e início do século XX) conhecida como Belle Époque;
  • 54. Surgem críticas de o Impressionismo não concretizar com rigor a teoria da cor; O imediatismo da execução tornava os pintores negligentes e intuitivos na aplicação da cor, sobrepondo pinceladas misturando a cor; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 54 Neoimpressionismo
  • 55. Surge um grupo de pintores que pretende fazer evoluir o Impressionismo no sentido de uma aplicação rigorosa e científica da cor, surge o Neoimpressionismo; O principal teórico desta corrente foi Georges Seurat (1859-1891); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 55
  • 56. Georges Seurat, A grande Jatte Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 56
  • 57. Georges Seurat, A grande Jatte (pormenores) Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 57
  • 58. Paul Signac, A sala de Jantar, pormenor Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 58
  • 59. Pincelada pontilhista Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 59
  • 60. As pinceladas eram reduzidas a pequenas manchas arredondadas, que evoluíram para pequenos pontos (pontilhismo), de cor pura não misturada (divisionismo), cientificamente colocadas umas ao lado das outras, segundo a lei das complementares; Estas manchas cromáticas, a certa distância, misturam-se nos olhos do espectador; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 60
  • 61. Paul Signac, O castelo dos Papas Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 61 A representação do instante luminoso passou a ser secundária; O elemento central é a harmonia de cores; A pintura deixou de ser uma impressão fugaz e passou a ser uma construção rigorosa, científica;
  • 62. Georges Seurat, Modelo de costas Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 62
  • 63. Georges Seurat, Torre Eiffel; Paul Signac, Porto de Marselha Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 63 Temática principal: vida urbana, paisagens marítimas e as diversões; Representadas em telas de grandes dimensões; Executadas no atelier a partir de estudos ao ar livre; Para além de Seurat, distinguem-se, Paul Signac (1863-1935) e Pissaro;
  • 65. O Pós-Impressionismo designa um período artístico que se estende, mais ou menos, entre 1880 e 1890; Surgem novas tendências e novas buscas em arte; Derivam do Impressionismo, na medida em que se afastam da representação mimética da Natureza; Assumem os valores específicos da pintura: bidimensionalidade e cor; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 65
  • 66. Vincent van Gogh (1853-1890) e os caminhos do expressionismo
  • 67. Van Gogh, Comedores de batatas, 1885 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 67
  • 68. Van Gogh, Noite estrelada, 1889 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 68
  • 69. Van Gogh, A Igreja de Auvers-sur-Oise, 1890 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 69
  • 70. “Não conheço ainda melhor definição de arte que esta: A arte é o Homem adicionado à Natureza que ele traz à luz; é a realidade, a verdade, mas com um significado a que o artista dá expressão; mesmo quando desenha tijolos, granito, vias férreas ou arcos de uma ponte... é a pérola preciosa trazida à luz, a alma humana. Eu vejo, expressão e até alma em toda a Natureza, como por exemplo umas árvores… Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 70
  • 71. Não se conserva a beleza das cores da Natureza por meio de imitações servis, mas sim pela sua recriação numa escala de cores com o mesmo valor, que não devem ser de maneira alguma as já existentes”; Vincent van Gogh Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 71
  • 72. Van Gogh, Esplanada de Café à noite, 1888 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 72
  • 73. Nascido na Holanda, veio para Paris em 1886; Personalidade atribulada; Realiza uma pintura de um realismo expressionista; Teve um percurso individual, mas a sua obra irá influenciar os expressionistas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 73
  • 74. Van Gogh, Autorretrato com orelha cortada, e cachimbo, 1889 A arte já não servia para materializar impressões, mas era antes a expressão de sentimentos, energias e tensões; A pintura devia recorrer à acentuação da forma e à vibração intensa e dramática da cor, de modo a traduzir as tensões e os sentimentos que são inerentes à própria vida e à aventura da existência; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 74
  • 75. A sua pintura é caracterizada por: Desenho anguloso e violento; Cores contrastantes e arbitrárias; Formas sinuosas e flamejantes; Pincelada larga; É uma pintura intencionalmente expressiva; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 75
  • 76. Van Gogh, Quarto em Arles, 1888 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 76
  • 77. Van Gogh, Campo de trigo com corvos, 1890 Van Gogh foi o pintor da angústia da vida, da genialidade, da loucura; Personificou a Natureza, atribui-lhe estados de alma; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 77
  • 78. Van Gogh, Cipreste com duas figuras, 1889 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 78
  • 79. Van Gogh, Auto-retrato, 1889 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 79
  • 80. Paul Cézanne (1839-1906) e o pré- Cubismo
  • 81. Paul Cézanne, Natureza-morta Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 81
  • 82. Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 82
  • 83. Paul Cézanne, O rapaz do colete vermelho Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 83
  • 84. Aprendeu com Pissaro a técnica impressionista, mas abandonou-a preferindo uma pintura mais reflexiva; Passava por uma análise detalhada, lenta da luz e da forma; Afirma: “pretendo fazer do Impressionismo algo de sólido e duradouro, como a arte dos museus”; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 84
  • 85. Cézanne defendia a importância da estrutura; A organização das linhas e das cores era muito importante para a estabilidade e clareza da pintura; Necessitava de construir formas e não de dissolvê-las, como os impressionistas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 85 Paul Cézanne, As banhistas, 1900
  • 86. Apercebeu-se que por debaixo da superfície das coisas existia um esqueleto sólido, que não muda com as mudanças de luz e da atmosfera; Tudo era geometria, afirma: “Tudo na Natureza se modela como esferas, cones e cilindros”; Tudo na Natureza se modela como esferas, cones e cilindros; Devemos aprender a pintar baseados nestas formas simples e só depois seremos capazes de fazer tudo o que quisermos; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 86
  • 87. Paul Cézanne, O jardineiro Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 87
  • 88. Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 88
  • 89. As soluções encontradas por Cézanne são muito estruturais e geométricas, constituindo uma oposição aos princípios impressionistas; Cézanne procurava a materialidade da pintura, a solidez e os volumes através de uma construção organizada do quadro; Paul Cézanne, Natureza- morta, 1896 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 89
  • 90. Paul Cézanne, A montanha de Sainte- Victoire, 1900-1905 O artista não devia ser passivo diante da realidade, era necessário observar arduamente para construir o quadro; Pintar significa registar e organizar sensações de cor. É preciso que os olhos e o cérebro se auxiliem mutuamente; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 90
  • 91. Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 91
  • 92. Paul Cézanne, A montanha de Sainte-Victoire, 1900-1905 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 92
  • 93. Cézanne criou uma pintura autónoma em relação ao motivo; Cézanne morreu em 1906, admirado pelos jovens pintores Braque e Picasso, que se lançariam na aventura do Cubismo; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 93
  • 94. Paul Gauguin (1848-1903) e o Simbolismo
  • 95. Gauguin, Autorretrato Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 95
  • 96. Gauguin, A visão depois do sermão, 1888 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 96
  • 97. Gauguin, Autorretrato com auréola, 1889 Iniciou-se tarde na pintura, conviveu com os Impressionistas; Esteve ligado a Cézanne e a Van Gogh; Construiu uma arte pessoal influências da estampa japonesa nas formas planas e simplificadas e no modo como as fecha com uma linha a negro - cloisonnisme - que provém, igualmente, da arte do vitral. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 97
  • 98. Gauguin, A conversa Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 98
  • 99. Gauguin, O dia dos deuses Influências: Estampa japonesa nas formas planas e simplificadas ; arte medieval do vitral no modo como as fecha com uma linha a negro – cloisonnisme; E preenchia-as com cores planas, sem modelado; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 99
  • 100. Gauguin, O que somos? De onde vimos? Para onde vamos?, 1897 Admira as artes e as civilizações primitivas, em oposição à industrialização europeia; Procura a pureza original na vida e na arte; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 100
  • 101. Foi o pintor da evasão, da recusa da vida moderna, do exotismo; Vai viver para uma aldeia na Bretanha, Pont-Aven; Mais tarde para as ilhas da Polinésia Francesa (Tahiti), onde viveu a fase final da sua vida; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 101
  • 102. Gauguin, O Cristo Amarelo, 1889 Principais características da pintura de Gauguin: Temas retirados da natureza, mas uma natureza imaginada pelo pintor, procura o lado místico, simbólico, sugestivo; Formas bidimensionais, estilizadas, sintéticas, estáticas, circundadas pela linha a negro (cloisonnisme); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 102
  • 103. Cores anti naturalistas, simbólicas exóticas; A sua pintura não é cópia da realidade mas a sua transposição mágica, imaginativa, alegórica; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 103
  • 104. Afirma: “Porque não exagerar na pintura, do mesmo modo que os poetas empregam metáforas? Curve mais um ombro se isso torna o corpo mais bonito. Faça-os mais brancos se assim fica melhor. Mova os galhos das árvores ainda que não sopre vento”; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 104
  • 105. Gauguin, Fatata me ti É um pintor simbolista, a sua arte procura refletir o mundo espírito, da magia e dos mitos, e não a realidade exterior, visível; A cor, a linha e a forma deviam exercer funções mais expressivas do que descritivas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 105
  • 106. Gauguin e o grupo de Pont-Aven, representam a pintura “sintética” ou “sintetista”; Outro importante pintor do grupo de Pont-Aven foi Émile Bernard (1868-1941); Uma das correntes da tendência simbolista, que se desenvolve após 1886; O poeta Jean Moréas publica o seu manifesto da literatura simbolista; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 106
  • 108. O Simbolismo opõe-se à arte representativa e objetiva – Naturalismo, Realismo e Impressionismo; Valoriza o mundo subjetivo e a interioridade; Baseiam-se em estados emocionais (angústias, sonhos, fantasias), separam a arte da representação fiel da Natureza; As formas cores e linhas possuem significados próprios; Não reproduzem a realidade natural mas a realidade espiritual; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 108
  • 109. Os temas (históricos, literários, mitológicos, quotidiano) eram usados como símbolos; O simbolismo não possuiu unidade estilística; Para além da Gauguin e a escola de Pont-Aven, existem outros pintores com percursos independentes e o grupo dos Nabis; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 109
  • 110. Pintores simbolistas com percursos independentes: Puvis de Chavannes (1824-1898); Gustave Moreau (1826-1898); Odilon Redon (1840-1916); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 110
  • 111. Puvis de Chavannes, A esperança; O sonho; Raparigas à beira-mar; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 111 Puvis de Chavannes usou temáticas fantasistas, o sonho; Formas simplificadas e grandes massas de cor, obras anti naturalistas;
  • 112. Gustave Moreau, A Esfinge; As Sereias Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 112 Gustave Moreau inspirou-se na literatura, mitologia e religião; Praticou uma pintura de formas difusas, sem linha de contorno, utilizou cores luxuriantes, expressou um mundo de fantasia, sensualidade e misticismo;
  • 113. Odilon Redon, Pandora, Retrato de Mademoiselle Violette Heyman Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 113 Odilon Redon, foi o simbolista dos simbolistas, criou uma arte do oculto, do sobrenatural e de visões extrassensoriais;
  • 114. Paul Sérusier, Paisagem no Bosque do Amor, 1888, óleo sobre tampa de caixa de charutos Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 114
  • 115. Maurice Denis, Telhados Vermelhos Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 115 Denis afirmava: “é necessário ter presente que um quadro, antes de ser um cavalo de batalha, uma mulher nua ou uma anedota, é essencialmente uma superfície coberta de cores dispostas numa certa ordem”;
  • 116. Édouard Vuillard, Retrato de senhora azul; No leito Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 116
  • 117. Odilon Redon, Pierre Bonnard, O Penteador, 1890, óleo sobre tecido Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 117
  • 119. Toulouse-Lautrec, A Toilette,1896 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 119
  • 120. Pintou a vida boémia de Paris; Próximo dos Impressionistas nunca partilhou o gosto pela pintura ao ar livre nem pela desmaterialização dos objetos; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 120
  • 121. Toulouse-Lautrec, A bailarina Influências de Degas, das estampas japonesas e da Arte Nova; Desenho linear. acentuação da bidimensionalidade, a sua linguagem pictórica aproxima- se da ilustração; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 121
  • 122. Toulouse-Lautrec, No Moulin Rouge Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 122
  • 123. Toulouse-Lautrec, Jane Avril a dançar Temática: vida boémia (bares, cabarés, cafés, bordéis); As cenas são apresentadas de modo brutal, crítico, aproximando-se da caricatura; Interessou-se pelo desenho, pela gravura e ainda pelas artes aplicadas, no campo de design de comunicação; Realizou cartazes e ilustrações para revistas e livros; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 123
  • 124. Toulouse-Lautrec, Cartaz Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 124
  • 125. A Escultura: Rodin (1840-1917)
  • 127. Rodin, O sono, mármore Foi um renovador da escultura; Aproximou-se dos objectivos e estética da pintura sua contemporânea; Admirador de Miguel Ângelo; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 127
  • 128. Utilizou o “non finito”, o não acabamento de algumas superfícies da escultura; Contrapôs formas lisas e aveludadas ao bloco inacabado e em bruto; As suas peças estão cheias de reentrâncias e saliências, (côncavas e convexas); Superfícies que refletem e absorvem a luz; Por vezes deixa a marca dos seus dedos no barro ou na cera; Procura captar a essência dos seus modelos; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 128
  • 129. Rodin, O pensador, bronze, 1904 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 129
  • 130. Rodin, O beijo, 1882-98, mármore Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 130 Pretende captar o registo do momento que precede a ação; Uma das suas criações mais conhecidas é “O beijo”, as figuras parecem presas à matéria que simboliza a paixão;
  • 131. Rodin, A Porta do Inferno, 1880-1917, bronze; O filho pródigo Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 131
  • 132. Rodin, Os Burgueses de Calais, bronze Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 132 Foi considerado realista, simbolista, expressionista e mesmo impressionista (embora seja difícil de falar de impressionismo na escultura); Foi o maior escultor dos finais do século XIX e princípios do XX; Discípulos: Camille Claudel (1864-1843) e Antoine Bourdelle (1861- 1829);
  • 133. Rodin, Balzac, bronze, Três sombras Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 133
  • 134. Módulo 6, História A 134 Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século A ligação ferroviária construída pelos governos da Regeneração permitiu uma maior circulação de ideias entre Portugal e o resto da Europa; A Geração do 70 foi responsável por agitar a cultura portuguesa, foi constituída por um grupo de estudantes de Coimbra (Antero Quental, Teófilo Braga, Eça de Queirós, etc.);
  • 135. Módulo 6, História A 135 Em 1865 surgiu a Questão Coimbrã ou Bom Senso e Bom Gosto, título de uma carta dirigida por Antero a António Feliciano de Castilho; Esta carta é contra a “escola literária de Coimbra” e o conservadorismo dos intelectuais portugueses; Em Lisboa, alguns anos mais tarde, constituem um cenáculo literário ao qual aderem, entre outros, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e Guerra Junqueiro;
  • 136. Módulo 6, História A 136 Constituem uma elite jovem que adere à fé no progresso e ciência e vê na literatura como um meio de transformação da sociedade; Organizam, em 1871, as Conferências Democráticas, no Casino Lisbonense; Estas conferências abrangem uma temática variada: política, sociedade, ensino, literatura e religião. O ciclo das conferências não chegou ao fim; O Governo proibiu-as com o pretexto que eram contra as leis do reino;
  • 137. Módulo 6, História A 137 O grupo persistiu na sua intervenção política, social e literária; Na década seguinte sentiram-se derrotados pelo imobilismo nacional; Autodenominam-se “Os vencidos da vida”, desalentados com a falta de mudança do país; A Geração de 70 teve um papel importante na introdução do Modernismo em Portugal e agitou a cultura portuguesa;
  • 138. Módulo 6, História A 138 O primado da pintura naturalista O Naturalismo, na pintura, foi sentimental e romântico, e irá sobreviver até meados do século XX; Os introdutores do naturalismo em Portugal foram: António da Silva Porto (1850-1894); João Marques de Oliveira (1853-1927);
  • 139. Módulo 6, História A 139 Estiveram em França como estudante e Bolseiro da Academia Portuense; Contactaram os pintores realistas e impressionistas (pintura ao ar livre); Professores da Academia de Lisboa e Porto; Fizeram parte do Grupo do Leão (Café Leão de Ouro);
  • 140. Módulo 6, História A 140 O Naturalismo tem como temas fundamentais a Natureza e a vida do quotidiano; Silva Porto, Barco de Avintes; Guardando o Rebanho; Cancela Vermelha
  • 141. Módulo 6, História A 141 Este tipo de pintura já tinha deixado de chocar o público e foi muito bem aceite em Portugal; Transformou-se em “arte oficial”; Formaram o “Grupo do Leão”, pois reuniam-se na “Cervejaria Leão”;
  • 142. Módulo 6, História A 142 Deste grupo destacam-se dois artistas: Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929); José Malhoa ((1855-1933); Malhoa, Promessas; O fado
  • 143. Módulo 6, História A 143 Columbano, Concerto de Amadores; Retrato de Antero de Quental;
  • 144. Módulo 6, História A 144 O Naturalismo foi um ciclo longo que se prolongou pelas primeiras décadas do século XX; Surgem vários pintores ligados a esta corrente artística: António Ramalho (1858-1916); Aurélia de Sousa (1865-1922); O rei D. Carlos; Aurélia de Sousa, Autorretrato
  • 145. Módulo 6, História A 145 O artista mais inovador foi António Carneiro (1872-1930), rejeitou a estética naturalista e enveredou pelo Simbolismo; António Carneiro, A Vida
  • 146. Módulo 6, História A 146 Esquema in “Preparação para o Exame Nacional, História A 11, Porto Editora
  • 147. Módulo 6, História A 147 Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte bibliografia: FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas da História 11, Areal Editores, 2014 COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo da História 11, Porto Editora, 2011 SANCHES, Mário, História A, Edições ASA, 2006 2018/2019