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Workshop
   Modelos de
negócios em Varejo
 Eletrônico (B2C)
     15/04/2010




                     1
1. Apresentação




Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   2
Apresentadores
Fernando Di Giorgi
    Sócio-fundador da USS - Uniconsult Sistemas e Serviços.
    30 anos de experiência na área administrativa e gerencial, em empresas de desenvolvimento de
    sistemas e logística.
    Reconhecido por sua experiência na concepção e desenvolvimento de sistemas para comércio
    eletrônico de grande porte no Brasil, além de palestrante e conferencista de inúmeros eventos na
    área de E-commerce e Logística.
    Graduado em Matemática pelo IME-USP e pós-graduado pela FGV.
Norberto A. Torres
    Sócio-fundador da USS - Uniconsult Sistemas e Serviços.
    Professor Titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas
    (de 1972 a 2008). Ex-professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
    Engenheiro e Mestre em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São
    Paulo. Doutor em Administração pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio
    Vargas.
    Consultor para mais de 200 organizações nas áreas de T.I. e processos de gestão.




                         Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   3
Objetivos
Apresentar uma visão abrangente dos modelos de negócios possíveis
em varejo eletrônico,
tendo como base a análise de toda a cadeia de negócios, os vários
atores envolvidos e as diversas combinações operacionais,
que trazem, com apoio de novas tecnologias, múltiplas possibilidades
para quem quer operar em varejo eletrônico (B2C).




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   4
Programa
1. Apresentação
2. Cadeia de negócios e agentes em varejo eletrônico
3. Modelos de negócios para o varejo eletrônico - processo de compra
4. Fulfillment




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   5
Cadeia de negócios e
                                agentes em varejo
                                    eletrônico




Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   6
Importância da compreensão da cadeia de
               negócios em comércio eletrônico
A compreensão do varejo eletrônico, em todas as atividades abrangidas
pela cadeia de negócios, bem como os diversos modelos de operação
que podem daí derivar, é requisito fundamental para quem quer se
posicionar de forma clara e estratégica em negócios digitais.
É importante entender cada um dos macroprocessos que os negócios
digitais envolvem, bem como suas evolução e novas oportunidades que
surgem em um ambiente ainda em consolidação.
A partir dessa compreensão, pode-se ter um posicionamento mais claro
quanto ao(s) modelo(s) de negócio que se pretenda adotar ou focalizar.
Toda a discussão neste workshop gira em torno do varejo eletrônico
(B2C), mas as ideias gerais aplicam-se, também, a operações B2B.



                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   7
Agentes fundamentais da cadeia de produção e
                        comércio
Desconsiderando a figura do Distribuidor, que não está presente nas
relações de varejo, os agentes fundamentais de toda cadeia de
produção e comércio são:




     Produtor (P)           Atacadista (A)                       Varejista (V)                        Comprador (C)




                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                   8
Desintermediações
A figura indica que, mais ainda com os recursos de comércio eletrônico
atuais, podem ocorrer desintermediações antes tradicionais: um
produtor pode atingir diretamente varejistas e mesmo compradores
finais, sem depender de atacadistas; um atacadista também pode
comercializar diretamente para o mercado final, eliminando a
necessidade de varejistas.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   9
O ciclo de compra
O varejo eletrônico precisa focalizar e otimizar todo o ciclo de compra:

                              Prospecção                Ação                 Entrega
Percepção    Interesse                                                                            Pós-venda   Revenda
                               e decisão              (Compra)             (fulfillment)




É necessário prover instrumentos e recursos:
     que promovam percepção de necessidade por um possível comprador,
     que despertem seu interesse,
     que o ajudem (ou dirijam) para encontrar o que deseja,
     que facilitem e suportem todo o processo de compra
     e o pós-compra (ou pós-venda),
     e, finalmente, possibilitem (quando isto for de interesse) a revenda dos produtos
     adquiridos



                         Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                10
Criação da demanda (pré-compra)
                           (não é foco deste workshop)

                             Prospecção                Ação                 Entrega
Percepção   Interesse                                                                            Pós-venda   Revenda
                              e decisão              (Compra)             (fulfillment)




Pré-Compra inclui todas as atividades e interações anteriores ao
momento em que o cliente realiza um pedido em uma operação virtual
de compra.
A partir de iniciativas próprias ou estimuladas (marketing) e interações
por qualquer dos canais disponíveis, o comprador realiza atividades de
busca do que deseja comprar, faz comparações de produtos e
ofertantes, analisa experiências de compras de outros clientes,
estabelece e explora relacionamentos em redes sociais, etc.



                        Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                11
Criação da demanda (pré-compra)
Criação de demanda por meios tradicionais
   Outdoor.
   Indoor.
   Mídias tradicionais.
   Automação de contact centers.
   Marketing conversacional.
Criação de demanda por meios virtuais
   Ser encontrado
      Motores de buscas.
      SEO - Search Engine Optimization.
      SEM - Search Engine Marketing.
      Exposição em shoppings virtuais e marketplaces.
      Pay-per-click.



                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   12
Criação da demanda (pré-compra)
Criação de demanda por meios virtuais
   Provocar / prospectar
      E-mail Marketing.
      Web Marketing.
      Mobile Marketing & Shopping.
      Affiliate Marketing.
      CRM e Multi-channel CRM.
      Retargeting.
      Campanhas, promoções e prêmios.
   Operar redes sociais
      Social Media Marketing & Shopping.
      Comunidade de interesse.
      Ferramentas para Facebook E-Commerce.
      Plataformas para comunidades online.



                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   13
Criação da demanda (pré-compra)
Criação de demanda por meios virtuais
   Criar melhor experiência do comprador
      Comparadores.
      Personalização e recomendações.
      Solução para vídeo, foto e jogos.
      Soluções para interação multi/cross-channel.
      Otimização de navegação online.
      PIM - Product Information Management.
      WCM - Web Content Management e 3D WCM - Web Content Management em 3D.
      Customer service.
      Live chat.
      Crowdsourcing.
      Web e mobile performance management.
      Ferramentas de benchmarking.



                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   14
Criação da demanda (pré-compra)
Criação de demanda por meios virtuais
   Analisar mercado e compradores
      Customer Experience Analytics.
      Web Analytics & Marketing Analytics.
      Business Analytics.
      Ferramentas de teste (converstion management)
      Ferramentas de previsão e predição.
      Análise e modelagem estatística.




                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   15
Transação -> Foco deste workshop

 Este é o foco deste workshop, detalhado na seção "Modelos de
 negócios para o varejo eletrônico".


                           Prospecção                Ação                 Entrega
Percepção   Interesse                                                                         Pós-venda   Revenda
                            e decisão              (Compra)             (fulfillment)




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Pós-venda

                              Prospecção                Ação                 Entrega
Percepção    Interesse                                                                            Pós-venda   Revenda
                               e decisão              (Compra)             (fulfillment)




Como pós-venda há todos os subprocessos de atendimento ao cliente,
garantias e suporte.
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) ou CCS (Customer Care
Service):
     Necessário em todos os canais e em todos os processos, e em qualquer modelo
     de varejo eletrônico.
     O SAC tenderá a ser cada vez mais unificado, com atendimento multicanal:
     pessoal, telefone, quiosque, e-mail, chat, FAQ, redes sociais, etc.
Deve, também, ser considerada a possibilidade de o cliente revender o
produto comprado, como é o caso já bastante explorado pela Amazon.

                         Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                17
Canais de interação
Um aspecto importante em todo o processo de relacionamento entre
compradores e vendedores é o que se refere aos canais de interação.
Vejamos quais são os principais tipos de canais possíveis:
Tradicionais
   Lojas físicas.
   Shopping centers.
   Telefone.
   Fax.
   Correio.




                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   18
Canais de interação
Virtuais
   E-Commerce tradicional, quando realizado por meio de interações web
   tradicionais (acesso a websites e lojas virtuais, shoppings virtuais, marketplaces),
   seja por meio de desktops, notebooks, quiosques eletrônicos.
   M-Commerce (Mobile Commerce), quando as interações são realizadas por meios
   móveis (telefones celulares, smartphones, tablets).
   S-Commerce (Social Commerce), quando as interações são iniciadas ou
   promovidas em redes sociais (Social Commerce).
   F-Commerce (Facebook Commerce), um dos modelos específicos de S-Commerce,
   que vem recebendo muita atenção recentemente, é o comércio eletrônico
   promovido por meio do Facebook.
   T-Commerce (Television Commerce), quando as interações são realizadas por
   meio de TV Digital interativa, com aplicativos especiais para este fim, ou mesmo
   quando a TV digital é utilizada como um terminal para acesso à Internet.



                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   19
Canais de interação
Interações multicanais
   O relacionamento multicanal pressupõe, também, que as interações possam
   ocorrer envolvendo vários canais, desde o início do relacionamento, até que o
   processo de compra, como um todo, termine.
   Assim, podemos, em linhas gerais, classificar as transações de comércio eletrônico
   multicanal em:
      Criação de demanda por lojas físicas:
        –Transação por loja física (comércio tradicional).
        –Transação por meio virtual.
      Criação de demanda por meios virtuais:
        –Transação por loja física.
        –Transação por meio virtual (comércio eletrônico puro).




                       Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   20
Canais de interação
Interações multicanais
   O comércio atual está todo interconectado, seja na web em um dispositivo móvel
   ou um touch-screen, o cliente está conectado e atua por meio de vários canais.
   É difícil saber qual o canal o cliente irá finalizar a sua escolha, mas, em qualquer
   caso, a experiência de compra deve ser consistente e fácil para o cliente.
   É preciso garantir coerência na exposição da empresa e suas ofertas ao mercado,
   através da experiência do cliente nos diferentes canais e dispositivos. É preciso ter
   uma transação de negócios unificada (preço, disponibilidade, lealdade, histórico
   do cliente, etc.).
   Os múltiplos canais de interação devem ser viabilizados em todas as etapas do
   processo de compra, desde as fases iniciais de informações sobre produtos e
   serviços, passando pela compra, pelo processo de atendimento e o pós-compra.




                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   21
Canais de interação
Interações multicanais
   Oferecer uma experiência consistente de compras requer uma visão unificada do
   cliente. Isto exige um sistema unificado de informação em todos os canais, no
   front-office, middle-office e back-office.
   Os sistemas de informação são diretamente afetados, pois processos integrados
   são necessários para fornecer uma experiência consistente em todos os canais e
   durante toda a interação com o cliente.
   Assim, no passado comércio era realizado por lojas físicas, redes de lojas (clientes
   vêm a nós); no passado recente, surgiram as lojas online, shoppings virtuais e
   marketplaces (precisamos vender online); o presente se caracteriza por operações
   multicanal, muitos clientes compram por múltiplos canais; já estamos nos
   dirigindo para o comércio "allways on me": funcionalidade e conectividade no
   instante do interesse, acesso "anytime, anyplace, anydevice".




                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   22
Modelos de negócios para
                        o varejo eletrônico -
                        processo de compra




Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   23
Transação -> Foco deste workshop

 Este é o foco deste workshop, detalhado na seção "Modelos de
 negócios para o varejo eletrônico".


                           Prospecção                Ação                 Entrega
Percepção   Interesse                                                                         Pós-venda   Revenda
                            e decisão              (Compra)             (fulfillment)




                        Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult             24
Agentes e relações comerciais

             Relações materiais                                                                             Presença
             Relações virtuais                                                      Loja Física (LF)




                                                                                                              Web
                                                                                    Loja Virtual (LV)
Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                                       Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                      Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)


                                                                                    Link Direto (LD)
                                                                                                            Internet TV



                                                                                                              M2M




    Essa figura sintetiza os diferentes modelos de varejo eletrônico, quando focalizamos o processo de compra. As várias combinações
    possibilitam a criação de muitos diferentes modelos de varejo eletrônico, analisados a seguir.



                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                                   25
Operações isoladas e marketplaces
Uma primeira distinção essencial que podemos já fazer é se a operação
de varejo se apresenta de forma isolada, como uma loja virtual comum,
ou está dentro de um marketplace, isto é, um ambiente que congrega
muitos operadores, como, por exemplo, ocorre com um shopping
center.
Qualquer dos modelos isolados apresentados na figura acima (loja
física, loja virtual, link direto ou M2M) pode operar de forma isolada ou
em um marketplace.




                  Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   26
Operações isoladas e marketplaces
A tendência é de, cada vez mais, as operações ocorrerem em ambientes
compartilhados, tais como um shopping físico ou virtual, um integrador
que congrega muitos operadores de varejo (um portal de compras) ou
uma rede social em que, de forma menos estruturada, mas não menos
eficaz, os varejistas disputam a atenção dos compradores potenciais.
Para todos os efeitos, desconsideramos, na análise a seguir, qualquer
forma de operação que seja somente física, sem componentes virtuais.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   27
Operações isoladas




          Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   28
Modelo 1: Loja física com apoio virtual

             Relações materiais                                                                            Presença
             Relações virtuais                                                      Loja Física (LF)




Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                       Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                     Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                   29
Mobile como apoio para compra na loja física
A compra é feita presencialmente, mas os recursos virtuais móveis
(smartphones, tablets) podem ser usados para apoiar o comprador, em
comparações de preços, obtenção de informações detalhadas sobre
produtos, etc.
Aqui se incluem, como exemplos, a grande maioria os sites de varejo
eletrônico, inclusive os dos maiores operadores do mercado
(Americanas, Submarino, Wal-Mart, Carrefour, etc.).
De dez clientes típicos que visitam uma loja, quatro informaram que
querem comprar algo, mas somente um fará uma compra. Como a
tecnologia móvel pode melhorar essa relação?




                Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   30
Mobile como apoio para compra na loja física
Compradores preferem mobile quando procuram por informações
sobre produtos (scaneando código do produto físico e obtendo
informações na loja virtual ou na web).
Muitos buscam opiniões de amigos e de terceiros via mobile antes de
comprar.
Pesquisa nos EUA indicou que perto de 60% dos clientes que fizeram
scan de produtos com smartphone compraram o produto.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   31
Mobile como apoio para compra na loja física
Mobile pode ser utilizado como apoio para transações em lojas físicas,
para:
   Comparações de preços.
   Análise de opiniões de clientes.
   Verificação de disponibilidade.
   Check-in em loja virtual e retirada na loja física.
   Uso de cupons.
   Acesso a promoções.
   Muitos já estão fazendo checkout via mobile.




                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   32
Modelo 2: B2C (Loja virtual) e suas variantes

                                                                           Toda a operação é suportada por uma
                                                                           loja virtual, desde o atendimento pré-
             Relações materiais                                               compra, o processo de compra, o
             Relações virtuais                                                processo logístico/fulfillment e o
                                                                             atendimento pós-venda, em uma
                                                                                     relação clara e direta
     P2C (ou F2C)                                                                   vendedor/comprador
                                         B2C
                                                                                                              Web
                                                                           B2C      Loja Virtual (LV)
Produtor Físico            Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                        (AF)                        (VF)
                                                                                                                                    Comprador (C)
Produtor Virtual           Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                     Mobile
     (PV)                        (AV)                        (VV)



                   B2B2C                  B2B2C                                                             Internet TV


                                          B2B2C




     Obs.: Uma cadeia B2B2C significa que a venda para um cliente pode desencadear um processo integrado para consulta, reserva e
     processamento de estoque ou mesmo de produção de um fornecedor (Produtor ou Atacadista).




                                      Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                               33
Todos estão se convertendo em varejistas
                          eletrônicos
As ofertas por meio da loja virtual podem ser de um varejista eletrônico,
de um atacadista operando no varejo, e mesmo de um produtor
ofertando seus produtos diretamente ao mercado final.
Os fabricantes estão indo mais para a web, como ilustra a figura a
seguir, de uma pesquisa realizada pela Key Metrics para o mercado
norte-americano.




                  Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   34
Fabricantes estão indo cada vez mais para a web
                     (P2C)




       Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   35
Grande, médio e pequeno varejo eletrônico
O modelo tradicional pode ser dividido em grande varejo, lojas médias e
pequenas lojas face ao volume de vendas, cuja diferenciação é devida à
complexidade logística derivada da precisão da gestão de armazém
(WMS), no monitoramento do transporte (MT) e na eficiência no
atendimento aos clientes (SAC).
O grande varejo tem necessidade de que o sistema de frente de loja
(loja virtual) tenha alta performance e que o sistema de back-office
(BO), que opera as transações, seja integrado e completo.
As lojas médias têm maior flexibilidade em razão da demanda ser
menor: O WMS e MT podem ser terceirizados e BO contar com o ERP
específico para o comércio eletrônico acoplado ao SAC.
As pequenas lojas contam apenas com a loja virtual.


                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   36
Alguns modelos específicos
Gradualmente, o comércio eletrônico tem ampliado a oferta de
categorias de itens. Algumas delas implicam operações muito
específicas a ponto de exigir especializações.
Um modelo específico é o Clube de Compras, cujas principais
diferenciações funcionais são:
   Acesso somente pro associados cadastrados.
   Altíssimo volume de itens.
   Venda antes da compra.
   Alta complexidade no recebimento de mercadorias.
   Controle operacional por campanha.
   Curta estada dos itens em estoque (cross-docking).
   O principal patrimônio do Clube de Compras são seus associados direcionando o
   investimento em marketing.
   Há dois exemplos famosos deste modelo: BrandsClub e Privalia.

                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   37
Alguns modelos específicos
Outro modelo específico refere-se à venda de medicamentos, podendo
ser estendido aos itens de beleza.
   Há particularidades estranhas ao modelo tradicional, tais como pagamento contra
   entrega, necessidade de receita, atendimento a partir de pontos de venda, prazo
   de entrega medido em horas etc.
   Praticamente, não há controle de estoque e o transporte é gerenciado por cada
   ponto de entrega (motoboy).
   Exemplo deste modelo: Drogaria Onofre.




                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   38
Alguns modelos específicos
Ainda outro modelo é a compra virtual de itens de supermercados
(higiene e limpeza, horti-fruti, carnes e frios). As principais
características operacionais são:
   Pedidos com mais de 50 itens.
   Mais de 100 unidades por pedido.
   Pagamento contra entrega.
   Entrega de produtos perecíveis.
   Clientes fiéis e de alta renda.
   Frequentes alterações nos pedidos.
   Tais especificações impõem uma loja virtual e um back-office próprios.
   Um exemplo deste modelo é o Delivery.com do Pão de Açúcar.




                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   39
Modelo 3: M2M Commerce (compra
                                            automatizada)
                                                                                      Neste modelo não há envolvimento de
                                                                                          compradores (ou vendedores)
                                                                                       humanos, e toda interação é feita de
             Relações materiais                                                       forma automática por dispositivos que
             Relações virtuais                                                                   se comunicam




                                                                                                              M2M
Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)                                                               Dispositivo
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                                       Comprador (C)
     (PV)                       (AV)                        (VV)




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                          40
Características da compra automatizada (M2M)
Este é um modelo ainda em sua fase muito inicial de constituição, muito
havendo para ser desenvolvido para sua viabilização.
É a aplicação dos recursos M2M (Máquina-para-máquina), isto é,
tecnologias que permitem que dispositivos/sistemas (com ou sem fios)
se comuniquem com outros dispositivos para uma operação
automatizada, no caso uma transação comercial, como ilustrado na
figura acima.
Por exemplo, uma geladeira pode fazer um pedido automaticamente
para um supermercado, identificando, por sensores, a falta de um certo
produto de uso comum.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   41
Marketplaces




          Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   42
Modelo 4: Marketplace intermediador de
                          transações comuns, trocas e leilões
                                                                                Marketplace (portal) para
                                                                               exposição de Lojas Virtuais
             Relações materiais                                               (LV) ou exposições diretas de
             Relações virtuais                                                          produtos
                                                    Marketplace: ambiente
                                                    virtual compartilhado


                                                                                                                Web

Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)                                                            Comprador (C) ou
                                                                                                                                Vendedor
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                        Mobile         Individual (V)
     (PV)                       (AV)                        (VV)



                                                                                                              Internet TV




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                           43
Características do marketplace intermediador
Basicamente, o que o agente de marketplace faz é disponibilizar meios
para que compradores encontrem vendedores (inclusive vendedores
individuais) para os produtos/serviços desejados, bem como para
facilitar essas transações.
Exemplos: MercadoLivre, Buscapé, Uol Shopping.
Uma derivação do marketplace intermediador é a operação de leilões
normais ou invertidos (reversos), em que lances (ofertas) determinam o
comprador ou vendedor ganhador. Exemplos: Leilão UOL, Mercado
Livre, Bom de Lance, Lance Livre, etc.
Outra derivação são os mercados de trocas.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   44
Modelo 5: Marketplace agregador de
                                         compradores
                                                                               Marketplace (portal) para
                                                                                 exposição de ofertas e
                                                                               realização das transações
             Relações materiais                                                  conjuntas de diversos
             Relações virtuais                                                        compradores




                                                                                                             Web

Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                         Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                     Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)



                                                                                                           Internet TV




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                     45
Características do marketplace agregador de
                         compradores
Um marketplace agregador opera adicionando valor ao processo
comercial, como, por exemplo, juntando diversos compradores para
uma compra conjunta.
Compradores podem se organizar para uma compra cooperada
(Cooperativas de Consumo), ou o agregador organiza ofertas e compras
com um mínimo de compradores, que é o modelo de Compras
Coletivas.
Exemplos: GroupOn, PeixeUrbano.
No modelo de Compras Coletivas, a compra somente se realiza por um
valor muito vantajoso quando a quantidade de compradores atingir um
determinado limite mínimo. Os conceitos envolvidos são: desconto por
quantidade por conta do poder de compra do grupo e cross-docking.


                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   46
Características do marketplace agregador de
                         compradores
No modelo agregador, o papel do agente integrador é ampliado,
agregando os pedidos de quem quer comprar, formando pedidos
maiores, e, portanto, com maior poder de negociação junto aos
vendedores.
Uma vez alcançada a melhor negociação, o integrador realiza a
transação e a distribui (produtos e cobranças) entre os compradores
envolvidos.
Os focos de conhecimento necessários ao integrador são: necessidades
dos clientes, ofertas dos fornecedores, efetividade da transação,
capacidade de conclusão das transações.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   47
Modelo 6: Marketplace agregador de
                                         vendedores
                                                                               Marketplace (portal) para
                                                                             exposição de ofertas conjuntas
                                                                              de fornecedores e realização
             Relações materiais                                               das transações conjuntas de
             Relações virtuais                                                        vendedores




                                                                                                                Web

Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                            Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                        Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)



                                                                                                              Internet TV




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                        48
Características do marketplace agregador de
                          vendedores
Este tipo de marketplace junta diversos vendedores para uma venda
conjunta.
Vendedores podem se organizar para uma venda conjunta, ou o
agregador organiza as ofertas e as disponibiliza para compradores, que
é o modelo de Vendas Consorciadas ou Conjuntas.
É um modelo ainda pouco explorado em B2C, mas baseia-se nos
modelos tradicionais de Cooperativas, Centrais de Compras e similares.
Exemplo: as cooperativas, de forma geral.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   49
Modelo 7: Shopping Virtual de lojas
                                           independentes
                                                                              Marketplace (shopping) para
                                                                                exposição de lojas em um
                                                                                 ambiente comum, com
             Relações materiais                                                infraestrutura e marketing
             Relações virtuais                                                           comuns




                                                                                                              Web

Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                          Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                      Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)



                                                                                                            Internet TV




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Características do shopping virtual de lojas
                         independentes
Um shopping virtual de lojas independentes funciona de forma
semelhante a um shopping físico, em que diversos serviços são
compartilhados, tais como marketing, meios de pagamento,
atendimento ao cliente, etc.
As transações são realizadas pela loja virtual específica em que o
comprador fez a compra.
Exemplo: Shopping Porto Seguro.




                  Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   51
Modelo 8: Portal de Compras

                                                                           Marketplace (loja virtual) para exposição de
                                                                          produtos de diferentes fornecedores, mas de
             Relações materiais                                                forma transparente ao comprador
             Relações virtuais




                                                                                                                   Web

Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                              Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                           Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)



                                                                                                                Internet TV




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                          52
Características do portal de compras
Um Portal de Compras é um marketplace que se apresenta como uma
loja virtual, para exposição de produtos de diferentes fornecedores,
competindo ou não entre si, mas de forma transparente ao comprador,
que opera como se estivesse em uma loja virtual comum.
Todo o processo de compra é suportado pelo portal, bem como o
processo logístico/fulfillment e de atendimento ao cliente.
A diferença em relação ao um operador comum de varejo eletrônico é
que os estoques são de propriedade dos fornecedores participantes.
O cliente/comprador mantém relacionamento direto com o agente
intermediário (Portal), que, por sua vez, se integra a vários varejistas
eletrônicos, buscando, nestes, a melhor oferta para o cliente.
Após a colocação do pedido, o comprador pode continuar a ser
atendido pelo agente do Portal, ou, em um modelo alternativo, passar a
ser atendido pelo varejista selecionado para a transação.
                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   53
Características do portal de compras
Exemplos: Amazon, Ebay.
Um estabelecimento de comércio eletrônico pode operar com uma ou
mais bandeiras usando a mesma loja virtual e o mesmo back-office.
Exemplo disso é o ramo de vestuário, em que é comum ter bandeiras
distintas, uma para venda de coleção em curso e outra para ponta de
estoque. Outro exemplo é o caso de fusão de lojas famosas, em que
é conveniente manter as marcas separadas, aproveitando-se da
penetração de cada uma delas no mercado.
As diferentes bandeiras podem contar com estoques exclusivos ou
compartilha-los; caso compartilhem, a loja deve enfileirar os acessos
das bandeiras ao estoque comum. Em síntese, a ideia é similar à usada
pelas grandes cadeias de supermercados operando com bandeiras
diferenciadas por classe social.

                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   54
Um modelo que tem atraído a atenção de
                   grandes operadores
Este modelo está atraindo o interesse de grandes empresas que tenham
uma base muito grande de clientes por outros motivos, tais como
operadores de cartões de crédito, bancos, marketplaces comuns, e,
futuramente, mesmo empresas de utilities (energia, gás) poderão
entrar nesse tipo de operação
Assim, é esperado que o mercado de varejo eletrônico se reconfigure
de forma muito expressiva, surgindo novos e grandes agentes
intermediários agregadores de varejistas eletrônicos (mesmo grandes),
retirando, destes, parte de sua margem, passando a deter maior
controle nas relações com o mercado.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   55
Um modelo que tem atraído a atenção de
                   grandes operadores
Esse novo panorama se apresenta ainda de forma sutil, mas certamente
vai prosperar e mudar radicalmente a estrutura econômica do varejo
eletrônico, exigindo soluções muito mais sofisticadas de
interoperabilidade, para viabilizar operações mais complexas multi-
agentes integrados.
O predomínio será, muito provavelmente, de quem tem o contato
direto com os clientes e conhecimento aprofundado do perfil desses
clientes.
Tal conhecimento pode vir das transações passadas, mas este
conhecimento só é útil quando um cliente já manteve um razoável
histórico de transações com o varejista. É claro que parcerias de dados
entre empresas de diversas naturezas, quando possíveis, podem ajudar
nesse conhecimento.

                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   56
Um modelo que tem atraído a atenção de
                   grandes operadores
Quando se conhece mais a respeito do comportamento do cliente
potencial, mesmo que ele não tenha feito compra alguma, é possível ter
uma base para ofertas melhor dirigidas.
Quem tem grandes bases de clientes potenciais e com conhecimento de
seu comportamento tem uma grande vantagem competitiva, pois pode
descobrir, por meio de técnicas de análise estatística sofisticas,
tendências de compras e tipos de necessidades que compras anteriores,
somente, não poderiam revelar.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   57
Um modelo que tem atraído a atenção de
                   grandes operadores
Muitos agentes de grande expressão no mercado mantêm contato
direto com milhões de clientes, tais como operadores de cartões de
crédito, bancos, seguradoras – entre outros – que têm, em suas mãos, o
ativo mais valioso, os clientes.
Estes já se movimentaram ou estão se movimentando no sentido de
explorarem o rico canal de relacionamento que possuem para levarem
ofertas distintas de seus negócios originais.
Esses agentes têm todo interesse em atuar diretamente sobre suas
bases de clientes, e, em seu nome e com sua relação direta com tais
clientes, intermediar compras dos mesmos e, com isto, ampliar
enormemente suas receitas, retirando dos grandes varejistas
eletrônicos (e mesmo dos menores) essa prerrogativa.


                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   58
Modelo 9: Link direto com pedido
                                                                              Toda a operação é desencadeada por
                                                                               um link direto a um formulário de
                                                                             pedido de determinado item, link esse
             Relações materiais
                                                                              disponibilizado em uma rede social e
             Relações virtuais
                                                                             em mídias virtuais diversas, sem que se
                                                                                   passe por uma loja virtual



                                                                                                             Web

Produtor Físico           Atacadista Físico           Varejista Físico
     (PF)                       (AF)                        (VF)
                                                                                                                         Comprador (C)
Produtor Virtual          Atacadista Virtual          Varejista Virtual                                     Mobile
     (PV)                       (AV)                        (VV)


                                                                                   Link Direto (LD)
                                                                                                           Internet TV




                                     Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult                     59
Características da operação com link direto com
                            pedido
Os links direcionam para um formulário de pedido, que pode ser
atendido por um operador de varejo eletrônico comum ou por um
marketplace.
Como uma variação de shoppings virtual, pode-se ter um marketplace
que apresente não lojas, mas links diretos.




                Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   60
Modelo 10: Link direto com pedido
Assim como uma loja virtual pode fazer parte de um marketplace,
conexões M2M poderão vir a ocorrer, futuramente, também em
marketplace (M2M).




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   61
Fulfillment




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Fulfillment
Fulfillment trata do cumprimento/atendimento do pedido feito no
processo de Compra.
A compra efetivamente só será realizada quando os produtos/serviços
adquiridos forem entregues e aceitos, e aqui é que ocorrem os
subprocessos mais complexos, a partir da integração do Carrinho de
Compras:
   Gestão de estoques atuais ou futuros.
   Gestão de suprimentos.
   Gestão dos armazéns.
   Gestão de transportes.
   Atendimento ao cliente (pós pedido).




                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   63
Fulfillment
Os temas Fulfillment e “Back-Office” (Motor) de E-Commerce
demandam grande atenção e aprofundamento, e estão presentes em
todos os possíveis modelos de comércio eletrônico.
Hoje, pode-se afirmar que o comércio eletrônico das grandes lojas tem
um modelo operacional próprio (inclusive, fazendo uso de modelos
industriais).
A figura a seguir simplifica a visualização desse processo, estando em
seu cerne a operação do denominado “back-office” de comércio
eletrônico, que preferimos chamar de “Motor de E-Commerce”, pois
essa estrutura central de operações é o que garante a realização das
transações.



                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   64
Macroprocesso de fulfillment




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Exigências de mercado
Rapidez
   Quanto menor for o tempo de entrega prometido, mais atraente será a oferta. O
   único componente do prazo de entrega controlado pela loja é o de fulfillment do
   pedido, logo, ele se constitui num dos fatores comercialmente mais importantes.
   Isso requer conhecimento da capacidade produtiva e controle operacional do
   armazém.
Precisão
   O nível de precisão do atendimento físico do pedido é diretamente proporcional
   ao preço da punição pelo erro cometido: atraso na entrega com possível perda da
   venda, perda de imagem (investimento em marketing) e pagamento em dobro do
   frete.
   O fato de o comércio eletrônico atender o consumidor final exige uma logística
   interna dotada de padrões de qualidade muito mais elevados do que os
   preexistentes orientados para abastecer lojas ou atender o atacado.



                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   66
Exigências de mercado
Novas categorias estão sendo gradualmente incorporadas ao e-
commerce, muitas delas exigindo redefinição de processos em função
da natureza do mercado fornecedor, da legislação e do atendimento ao
consumidor.
Os novos modelos e suas variantes do comércio eletrônico implicam em
instabilidade dos processos logísticos, gerando profundo impacto
computacional.




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Itens
Armazéns de grandes redes de supermercado abrigam até 10 vezes
menos itens dos armazéns grandes lojas virtuais. Para piorar, a
quantidade média em estoque dos itens do comércio eletrônico é baixa
e os itens são efêmeros (sem histórico de vendas).
Este fato tem consequências físicas dramáticas: o recebimento é muito
mais intenso (muitos fornecedores, portanto, muitas entregas em
pequenas quantidades), a armazenagem, na prática, exige misturar
unidades de diferentes itens na mesma posição de estoque, dificultando
todas as operações subsequentes, provocando escassez crônica de
posições de picking (aquelas ao alcance das mãos).




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   68
Itens
Além disto, há poucos itens populares (aqueles que fazem parte da
maioria dos pedidos facilitando a separação), a unitização (reunião de
unidades de um mesmo item para facilitar a movimentação) é muito
desfavorável à produtividade, visto que o lote de recebimento é
pequeno e a demanda é por unidade.
Tudo isto implica em aumento da área de armazenagem e aumento da
extensão da trajetória dos estoquistas e pickers, etc.
Tais problemas tendem a se agravar com a concentração das lojas como
decorrência dos ganhos de escala e exigem apoio sistêmico crescente
(WMS) e de alta sofisticação.
Caso isto não seja planejado, o aumento do custo operacional marginal
irá impor esta pauta.


                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   69
Estoques
A categorização operacional do comércio eletrônico também pode ser
feita sob a ótica do acesso da loja a diferentes modalidades de
estoques.
Embora a esmagadora maioria das pequenas e médias lojas virtuais
opere desvinculada do estoque físico (uma das razões da perda de
credibilidade), as lojas mais respeitáveis de mercado controlam,
obrigatoriamente, o estoque próprio.
Todavia, há outras modalidades de estoque com que contar que
depende do grau de sofisticação da loja virtual e do back-office.




                Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   70
Modalidades de estoques
Cross-docking : por meio de um acordo com fornecedores
extremamente confiáveis, a loja vende antes de comprar e, ao
estabelecer o prazo de entrega, considera o tempo de reposição
prometido pelo fornecedor; em síntese, conta-se com uma determinada
quantidade de alguns itens no estoque de terceiros.
Integração com Centro de Distribuição: válida para lojas virtuais
associadas à rede de lojas físicas, implica em contar com o estoque do
Centro de Distribuição corporativo; há duas questões críticas a serem
enfrentadas neste modelo: a necessidade de reserva de estoque em
tempo real da loja virtual no sistema de BO da rede de lojas físicas e a
expedição do CD caso a loja virtual seja um estabelecimento
independente.



                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   71
Modalidades de estoques
Estoque de terceiros: implica em contar com estoque de terceiros em
tempo real; o pressuposto é que a reserva feita em tempo real no
estoque do terceiro seja de fato cumprida e, além disso, que a
expedição para o depósito da loja se realize dentro de um prazo pré-
estabelecido usado quando da informação do prazo de entrega ao
cliente; a maturidade em termos organizacionais e de TI do terceiro
deve ser maior ou igual ao da loja.
Estoque nas loja; implica em contar com o estoque residente nas lojas
físicas, além do residente no centro de distribuição; esta prática tem
sido usada de modo muito restrito e tem como origem a
comercialização de artigos com demanda lentamente decrescente sem
se tornar nula; este modelo não é um resultado do comércio eletrônico:
o conhecimento do estoque de cada loja em tempo real já era uma
exigência da cadeia de livrarias.
                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   72
Fornecedores
Há condições imprescindíveis para a cadeia logística reduzir as
incertezas de cada um dos seus elos:
   Cumprimento da data de entrega.
   Pedido perfeito.
   Qualidade assegurada dos produtos.
Tais compromissos têm sido razoavelmente cumpridos por indústrias
maduras (capital intensivo em mercados quase oligopolísticos).
Pensando nas categorias habituais no comércio eletrônico brasileiro,
frequentemente tais condições não são cumpridas: o controle de
estoque dos fornecedores não é confiável, fornecimentos parciais, erros
fiscais, categorias sem identificação do SKU em código de barras (por ex.
vestuário, calçados, brinquedos) etc.


                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   73
Fornecedores
Este quadro retarda o envio do estoque disponível para o site, além de
exigir meticuloso acompanhamento das entregas, conferência da nota
fiscal baseada no pedido de compra, validação fiscal da nota (alta
especialização), a etiquetagem das unidades sem código de barras,
conferência física de cada unidade tendo nota como referência e
correção da nota fiscal segundo recebimento físico (efeito fiscal,
financeiro e contábil, além da necessária comunicação das correções
aos fornecedores).
O recebimento das mercadorias, crítico por definição, torna-se muito
mais complexo tendo em vista a cultura empresarial dos fornecedores e
a legislação.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   74
Logística Interna
Operadores Logísticos especializados em e-commerce
   Há muito poucos operadores logísticos especializados em comércio eletrônico.
   Couriers têm sido “forçados” a armazenar, separar e expedir as mercadorias de
   pequenas lojas, embora estas não sejam suas funções primordiais.
   Há muitas razões que explicam a reduzida oferta deste tipo de serviço: não há
   garantia de permanência dos depositantes num prazo razoável, a qualidade das
   informações recebidas para a separação não padronizadas (muitas vezes, em
   discordância com o estoque físico), o baixo volume de transações de cada
   depositante é insuficiente para diluir os custos de instalação, o recebimento das
   mercadorias é trabalhoso, gerando custos transacionais elevados e, em geral,
   pequenos depositantes banalizam os serviços logísticos internos.




                    Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   75
Logística Interna
Grandes lojas
   As grandes lojas verticalizam suas operações, poucas delas fazem uso da mão de
   obra de terceiros não abrindo mão do gerenciamento. Esta verticalização
   evidência a precariedade do mercado de serviços logísticos especializados.
Médias e pequenas lojas
   As pequenas lojas, em geral, operam seus estoques, sendo que a esmagadora
   maioria delas trabalham num estágio operacional elementar - não sintonizam o
   estoque físico disponível com o estoque da loja.
   Somente as lojas puramente virtuais médias (volume de vendas acima de 100
   pedidos por dia, muita variedade de estoque e ticket mais elevado) procuram
   operadores logísticos como forma de restringir suas funções, contar com mais
   segurança, liberar energia para as atividades de compra, venda e atendimento a
   clientes. Este segmento de mercado é crescente, porém, ainda pequeno.




                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   76
Logística Interna
A logística interna e o planejamento de comercial
   Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico é grande elasticidade do
   investimento comercial (capital de giro, propaganda, descontos etc.) – um
   percentual de aumento no investimento comercial resulta num percentual bem
   superior em termos quantitativos afetando direta e rapidamente a logística. Se
   esta é sua grande vantagem, também é seu grande perigo: o fator limitante é a
   capacidade de entrega envolvendo a logística interna (gestão do armazém) e a
   externa (transporte), portanto, com muito menos restrições ao crescimento do
   que o varejo tradicional.
   Dado que o processo como um todo esteja amadurecido (software da loja e do
   atendimento físico, gestão de armazém, gestão de transporte e atendimento ao
   cliente), tal como se observa nas grandes lojas, ele passa a ser um engenho de
   vendas, praticamente, independente de categorias e volumes. Isto explica a
   inexorável tendência ao crescimento da variedade e diversidade de itens e obriga
   que o planejamento de vendas esteja em conformidade com o logístico, o que,
   infelizmente, quase nunca acontece.

                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   77
Logística Externa
Abrangência territorial e estado da rede viária
   Todos sabem que não há fronteiras territoriais no comércio eletrônico. Assim, um
   habitante de Fortaleza pode, em poucos cliques e com garantida de devolução,
   comprar uma geladeira de uma loja cujo centro de distribuição situa-se em São
   Paulo.
   Poucos percebem que a distância a ser percorrida pela geladeira é superior
   à distância entre Nova York e Los Angeles.
   Se a isso acrescentarmos a necessidade de rastreamento (controle de cada trecho
   do trajeto), o estado das estradas ou aeroportos dá para ter ideia dos custos
   logísticos brasileiros.
   O Brasil é um continente dotado de precária rede viária.




                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   78
Logística Externa
Transportadoras
   As transportadoras de carga leve tiveram sua origem nas empresas que
   transportavam documentos. Este fato explica muito a crise de 2010. Elas
   nasceram descapitalizadas, organizaram-se ao mesmo tempo em que cresciam,
   constituindo-se num dos elos mais fracos da cadeia de valor (fraqueza nas
   negociações e receio de retaliação por parte do embarcador).
   O castigo deste desequilíbrio em toda cadeia veio a prazo: com o tempo, o
   crescimento da capacidade instalada de transporte não pode acompanhar o
   crescimento da demanda do comércio eletrônico.
   Houve grande evolução na pontualidade de entrega e redução de sinistros,
   porém, tais índices ainda estão oscilantes e as informações tardias obrigando o
   embarcador a contar com severo controle.
   Embora tardiamente, o mercado tem corrigido esta imperfeição: grandes grupos
   econômicos compraram as transportadoras especializadas no comércio eletrônico
   garantindo investimentos para adequar a capacidade à carga.


                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   79
O processo logístico no grande varejo eletrônico
Características singularizam a logística interna do grande varejo
eletrônico:
   Grande variedade de itens (mais de 200.000 itens com estoque).
   Enorme quantidade diária de pedidos a atender (mais de 30.000 por dia).
   Separação por unidade.
   Poucos itens por pedido (90% com até dois itens).
   Mão de obra mais intensiva (disso deriva a importância de constantes revisões
   dos processos).
O elevado nível de atividade exige um enfoque administrativo similar ao
usado na indústria: planejamento, programação e controle da
produção.




                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   80
O processo logístico no grande varejo eletrônico
Todas as atividades dos principais subprocessos (ressuprimento,
separação e expedição) são realizadas por meio de ordens de serviço.
Elas permitem o completo acompanhamento dos programas de
produção (particular seleção de pedidos a expedir conjuntamente), do
desempenho dos operadores e uso dos equipamentos.
Considerando a criticidade do processo, é fundamental que cada pedido
seja acompanhado individualmente em todas as atividades de seu
atendimento permitindo ações rápidas em caso de interrupção, seja ela
voluntária (cancelamento do pedido pelo cliente) ou não (unidade
avariada ou faltante, desbalanceamento de carga etc.)




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   81
As linhas de checkout
Atender o cliente final significa entregar a mercadoria do jeito que o
cliente solicitou.
Isto implica uma série de atividades em conjunção com a conferência e
a emissão do Danfe (NFe) : empacotar as mercadorias, embalagem para
presente, cartão de felicitação, indicativo externo para quem se dirige o
presente, contrato de garantia estendida etc.
Este conjunto de atividades que antecede a formação da carga é típico
do comércio eletrônico e demanda muita mão de obra.




                  Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   82
Lei do Consumidor
As garantias mais usadas pelos consumidores brasileiros em suas
compras não presenciais são:
   Sete dias para devolução imotivada.
   Trinta dias para devolução por defeitos técnicos.
   O frete da reversa fica por conta de quem vende.
   Preço independe do meio de pagamento.
   Privacidade e exclusividade no uso do cartão.
   Corresponsabilidade do site nas compras coletivas.
Uma particularidade que exige grande esforço logístico e computacional
é a prudência em creditar o cliente solicitante de uma devolução
somente após o recebimento da mercadoria devolvida. O cliente se
irrita com esta demora.



                   Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   83
Produtos virtuais
Todas as considerações sobre logística, que tornam o fulfillment o
macroprocesso mais crítico em toda a operação de comércio eletrônico,
deixam de ser importantes quando os produtos comercializados são
virtuais, como filmes, jogos, softwares, livros.
Os tablets (IPad, Kindle, outros) estão contribuindo para o crescimento
desse mercado.




                 Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult   84
Impressão 3D
Como uma extensão dos produtos virtuais, uma tecnologia recente que
vai provocar profundas transformações no comércio eletrônico é a
impressão 3D, que é uma forma de tecnologia de fabricação aditiva, em
que um objeto tridimensional é criado por sucessivas camadas de
material (is), possibilitando imitar com precisão quase exata a aparência
e funcionalidades de protótipos de produtos.
Ainda se dá pouca importância para esta tecnologia, mas ela será de
cada vez maior importância no futuro.
Segundo um dos mais reconhecidos cientistas atuais, Ray Kurzwell, com
impressão 3D será possível criar aviões, barcos, automóveis, casas,
objetos em geral, com produção em escala e com precisão.



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Workshop - Modelos de negócios em varejo eletrônico - Fernando Di Giorgi e Norberto Torres

  • 1. Workshop Modelos de negócios em Varejo Eletrônico (B2C) 15/04/2010 1
  • 2. 1. Apresentação Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 2
  • 3. Apresentadores Fernando Di Giorgi Sócio-fundador da USS - Uniconsult Sistemas e Serviços. 30 anos de experiência na área administrativa e gerencial, em empresas de desenvolvimento de sistemas e logística. Reconhecido por sua experiência na concepção e desenvolvimento de sistemas para comércio eletrônico de grande porte no Brasil, além de palestrante e conferencista de inúmeros eventos na área de E-commerce e Logística. Graduado em Matemática pelo IME-USP e pós-graduado pela FGV. Norberto A. Torres Sócio-fundador da USS - Uniconsult Sistemas e Serviços. Professor Titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (de 1972 a 2008). Ex-professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Engenheiro e Mestre em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Doutor em Administração pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Consultor para mais de 200 organizações nas áreas de T.I. e processos de gestão. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 3
  • 4. Objetivos Apresentar uma visão abrangente dos modelos de negócios possíveis em varejo eletrônico, tendo como base a análise de toda a cadeia de negócios, os vários atores envolvidos e as diversas combinações operacionais, que trazem, com apoio de novas tecnologias, múltiplas possibilidades para quem quer operar em varejo eletrônico (B2C). Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 4
  • 5. Programa 1. Apresentação 2. Cadeia de negócios e agentes em varejo eletrônico 3. Modelos de negócios para o varejo eletrônico - processo de compra 4. Fulfillment Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 5
  • 6. Cadeia de negócios e agentes em varejo eletrônico Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 6
  • 7. Importância da compreensão da cadeia de negócios em comércio eletrônico A compreensão do varejo eletrônico, em todas as atividades abrangidas pela cadeia de negócios, bem como os diversos modelos de operação que podem daí derivar, é requisito fundamental para quem quer se posicionar de forma clara e estratégica em negócios digitais. É importante entender cada um dos macroprocessos que os negócios digitais envolvem, bem como suas evolução e novas oportunidades que surgem em um ambiente ainda em consolidação. A partir dessa compreensão, pode-se ter um posicionamento mais claro quanto ao(s) modelo(s) de negócio que se pretenda adotar ou focalizar. Toda a discussão neste workshop gira em torno do varejo eletrônico (B2C), mas as ideias gerais aplicam-se, também, a operações B2B. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 7
  • 8. Agentes fundamentais da cadeia de produção e comércio Desconsiderando a figura do Distribuidor, que não está presente nas relações de varejo, os agentes fundamentais de toda cadeia de produção e comércio são: Produtor (P) Atacadista (A) Varejista (V) Comprador (C) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 8
  • 9. Desintermediações A figura indica que, mais ainda com os recursos de comércio eletrônico atuais, podem ocorrer desintermediações antes tradicionais: um produtor pode atingir diretamente varejistas e mesmo compradores finais, sem depender de atacadistas; um atacadista também pode comercializar diretamente para o mercado final, eliminando a necessidade de varejistas. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 9
  • 10. O ciclo de compra O varejo eletrônico precisa focalizar e otimizar todo o ciclo de compra: Prospecção Ação Entrega Percepção Interesse Pós-venda Revenda e decisão (Compra) (fulfillment) É necessário prover instrumentos e recursos: que promovam percepção de necessidade por um possível comprador, que despertem seu interesse, que o ajudem (ou dirijam) para encontrar o que deseja, que facilitem e suportem todo o processo de compra e o pós-compra (ou pós-venda), e, finalmente, possibilitem (quando isto for de interesse) a revenda dos produtos adquiridos Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 10
  • 11. Criação da demanda (pré-compra) (não é foco deste workshop) Prospecção Ação Entrega Percepção Interesse Pós-venda Revenda e decisão (Compra) (fulfillment) Pré-Compra inclui todas as atividades e interações anteriores ao momento em que o cliente realiza um pedido em uma operação virtual de compra. A partir de iniciativas próprias ou estimuladas (marketing) e interações por qualquer dos canais disponíveis, o comprador realiza atividades de busca do que deseja comprar, faz comparações de produtos e ofertantes, analisa experiências de compras de outros clientes, estabelece e explora relacionamentos em redes sociais, etc. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 11
  • 12. Criação da demanda (pré-compra) Criação de demanda por meios tradicionais Outdoor. Indoor. Mídias tradicionais. Automação de contact centers. Marketing conversacional. Criação de demanda por meios virtuais Ser encontrado Motores de buscas. SEO - Search Engine Optimization. SEM - Search Engine Marketing. Exposição em shoppings virtuais e marketplaces. Pay-per-click. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 12
  • 13. Criação da demanda (pré-compra) Criação de demanda por meios virtuais Provocar / prospectar E-mail Marketing. Web Marketing. Mobile Marketing & Shopping. Affiliate Marketing. CRM e Multi-channel CRM. Retargeting. Campanhas, promoções e prêmios. Operar redes sociais Social Media Marketing & Shopping. Comunidade de interesse. Ferramentas para Facebook E-Commerce. Plataformas para comunidades online. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 13
  • 14. Criação da demanda (pré-compra) Criação de demanda por meios virtuais Criar melhor experiência do comprador Comparadores. Personalização e recomendações. Solução para vídeo, foto e jogos. Soluções para interação multi/cross-channel. Otimização de navegação online. PIM - Product Information Management. WCM - Web Content Management e 3D WCM - Web Content Management em 3D. Customer service. Live chat. Crowdsourcing. Web e mobile performance management. Ferramentas de benchmarking. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 14
  • 15. Criação da demanda (pré-compra) Criação de demanda por meios virtuais Analisar mercado e compradores Customer Experience Analytics. Web Analytics & Marketing Analytics. Business Analytics. Ferramentas de teste (converstion management) Ferramentas de previsão e predição. Análise e modelagem estatística. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 15
  • 16. Transação -> Foco deste workshop Este é o foco deste workshop, detalhado na seção "Modelos de negócios para o varejo eletrônico". Prospecção Ação Entrega Percepção Interesse Pós-venda Revenda e decisão (Compra) (fulfillment) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 16
  • 17. Pós-venda Prospecção Ação Entrega Percepção Interesse Pós-venda Revenda e decisão (Compra) (fulfillment) Como pós-venda há todos os subprocessos de atendimento ao cliente, garantias e suporte. Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) ou CCS (Customer Care Service): Necessário em todos os canais e em todos os processos, e em qualquer modelo de varejo eletrônico. O SAC tenderá a ser cada vez mais unificado, com atendimento multicanal: pessoal, telefone, quiosque, e-mail, chat, FAQ, redes sociais, etc. Deve, também, ser considerada a possibilidade de o cliente revender o produto comprado, como é o caso já bastante explorado pela Amazon. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 17
  • 18. Canais de interação Um aspecto importante em todo o processo de relacionamento entre compradores e vendedores é o que se refere aos canais de interação. Vejamos quais são os principais tipos de canais possíveis: Tradicionais Lojas físicas. Shopping centers. Telefone. Fax. Correio. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 18
  • 19. Canais de interação Virtuais E-Commerce tradicional, quando realizado por meio de interações web tradicionais (acesso a websites e lojas virtuais, shoppings virtuais, marketplaces), seja por meio de desktops, notebooks, quiosques eletrônicos. M-Commerce (Mobile Commerce), quando as interações são realizadas por meios móveis (telefones celulares, smartphones, tablets). S-Commerce (Social Commerce), quando as interações são iniciadas ou promovidas em redes sociais (Social Commerce). F-Commerce (Facebook Commerce), um dos modelos específicos de S-Commerce, que vem recebendo muita atenção recentemente, é o comércio eletrônico promovido por meio do Facebook. T-Commerce (Television Commerce), quando as interações são realizadas por meio de TV Digital interativa, com aplicativos especiais para este fim, ou mesmo quando a TV digital é utilizada como um terminal para acesso à Internet. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 19
  • 20. Canais de interação Interações multicanais O relacionamento multicanal pressupõe, também, que as interações possam ocorrer envolvendo vários canais, desde o início do relacionamento, até que o processo de compra, como um todo, termine. Assim, podemos, em linhas gerais, classificar as transações de comércio eletrônico multicanal em: Criação de demanda por lojas físicas: –Transação por loja física (comércio tradicional). –Transação por meio virtual. Criação de demanda por meios virtuais: –Transação por loja física. –Transação por meio virtual (comércio eletrônico puro). Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 20
  • 21. Canais de interação Interações multicanais O comércio atual está todo interconectado, seja na web em um dispositivo móvel ou um touch-screen, o cliente está conectado e atua por meio de vários canais. É difícil saber qual o canal o cliente irá finalizar a sua escolha, mas, em qualquer caso, a experiência de compra deve ser consistente e fácil para o cliente. É preciso garantir coerência na exposição da empresa e suas ofertas ao mercado, através da experiência do cliente nos diferentes canais e dispositivos. É preciso ter uma transação de negócios unificada (preço, disponibilidade, lealdade, histórico do cliente, etc.). Os múltiplos canais de interação devem ser viabilizados em todas as etapas do processo de compra, desde as fases iniciais de informações sobre produtos e serviços, passando pela compra, pelo processo de atendimento e o pós-compra. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 21
  • 22. Canais de interação Interações multicanais Oferecer uma experiência consistente de compras requer uma visão unificada do cliente. Isto exige um sistema unificado de informação em todos os canais, no front-office, middle-office e back-office. Os sistemas de informação são diretamente afetados, pois processos integrados são necessários para fornecer uma experiência consistente em todos os canais e durante toda a interação com o cliente. Assim, no passado comércio era realizado por lojas físicas, redes de lojas (clientes vêm a nós); no passado recente, surgiram as lojas online, shoppings virtuais e marketplaces (precisamos vender online); o presente se caracteriza por operações multicanal, muitos clientes compram por múltiplos canais; já estamos nos dirigindo para o comércio "allways on me": funcionalidade e conectividade no instante do interesse, acesso "anytime, anyplace, anydevice". Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 22
  • 23. Modelos de negócios para o varejo eletrônico - processo de compra Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 23
  • 24. Transação -> Foco deste workshop Este é o foco deste workshop, detalhado na seção "Modelos de negócios para o varejo eletrônico". Prospecção Ação Entrega Percepção Interesse Pós-venda Revenda e decisão (Compra) (fulfillment) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 24
  • 25. Agentes e relações comerciais Relações materiais Presença Relações virtuais Loja Física (LF) Web Loja Virtual (LV) Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Link Direto (LD) Internet TV M2M Essa figura sintetiza os diferentes modelos de varejo eletrônico, quando focalizamos o processo de compra. As várias combinações possibilitam a criação de muitos diferentes modelos de varejo eletrônico, analisados a seguir. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 25
  • 26. Operações isoladas e marketplaces Uma primeira distinção essencial que podemos já fazer é se a operação de varejo se apresenta de forma isolada, como uma loja virtual comum, ou está dentro de um marketplace, isto é, um ambiente que congrega muitos operadores, como, por exemplo, ocorre com um shopping center. Qualquer dos modelos isolados apresentados na figura acima (loja física, loja virtual, link direto ou M2M) pode operar de forma isolada ou em um marketplace. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 26
  • 27. Operações isoladas e marketplaces A tendência é de, cada vez mais, as operações ocorrerem em ambientes compartilhados, tais como um shopping físico ou virtual, um integrador que congrega muitos operadores de varejo (um portal de compras) ou uma rede social em que, de forma menos estruturada, mas não menos eficaz, os varejistas disputam a atenção dos compradores potenciais. Para todos os efeitos, desconsideramos, na análise a seguir, qualquer forma de operação que seja somente física, sem componentes virtuais. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 27
  • 28. Operações isoladas Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 28
  • 29. Modelo 1: Loja física com apoio virtual Relações materiais Presença Relações virtuais Loja Física (LF) Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 29
  • 30. Mobile como apoio para compra na loja física A compra é feita presencialmente, mas os recursos virtuais móveis (smartphones, tablets) podem ser usados para apoiar o comprador, em comparações de preços, obtenção de informações detalhadas sobre produtos, etc. Aqui se incluem, como exemplos, a grande maioria os sites de varejo eletrônico, inclusive os dos maiores operadores do mercado (Americanas, Submarino, Wal-Mart, Carrefour, etc.). De dez clientes típicos que visitam uma loja, quatro informaram que querem comprar algo, mas somente um fará uma compra. Como a tecnologia móvel pode melhorar essa relação? Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 30
  • 31. Mobile como apoio para compra na loja física Compradores preferem mobile quando procuram por informações sobre produtos (scaneando código do produto físico e obtendo informações na loja virtual ou na web). Muitos buscam opiniões de amigos e de terceiros via mobile antes de comprar. Pesquisa nos EUA indicou que perto de 60% dos clientes que fizeram scan de produtos com smartphone compraram o produto. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 31
  • 32. Mobile como apoio para compra na loja física Mobile pode ser utilizado como apoio para transações em lojas físicas, para: Comparações de preços. Análise de opiniões de clientes. Verificação de disponibilidade. Check-in em loja virtual e retirada na loja física. Uso de cupons. Acesso a promoções. Muitos já estão fazendo checkout via mobile. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 32
  • 33. Modelo 2: B2C (Loja virtual) e suas variantes Toda a operação é suportada por uma loja virtual, desde o atendimento pré- Relações materiais compra, o processo de compra, o Relações virtuais processo logístico/fulfillment e o atendimento pós-venda, em uma relação clara e direta P2C (ou F2C) vendedor/comprador B2C Web B2C Loja Virtual (LV) Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) B2B2C B2B2C Internet TV B2B2C Obs.: Uma cadeia B2B2C significa que a venda para um cliente pode desencadear um processo integrado para consulta, reserva e processamento de estoque ou mesmo de produção de um fornecedor (Produtor ou Atacadista). Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 33
  • 34. Todos estão se convertendo em varejistas eletrônicos As ofertas por meio da loja virtual podem ser de um varejista eletrônico, de um atacadista operando no varejo, e mesmo de um produtor ofertando seus produtos diretamente ao mercado final. Os fabricantes estão indo mais para a web, como ilustra a figura a seguir, de uma pesquisa realizada pela Key Metrics para o mercado norte-americano. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 34
  • 35. Fabricantes estão indo cada vez mais para a web (P2C) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 35
  • 36. Grande, médio e pequeno varejo eletrônico O modelo tradicional pode ser dividido em grande varejo, lojas médias e pequenas lojas face ao volume de vendas, cuja diferenciação é devida à complexidade logística derivada da precisão da gestão de armazém (WMS), no monitoramento do transporte (MT) e na eficiência no atendimento aos clientes (SAC). O grande varejo tem necessidade de que o sistema de frente de loja (loja virtual) tenha alta performance e que o sistema de back-office (BO), que opera as transações, seja integrado e completo. As lojas médias têm maior flexibilidade em razão da demanda ser menor: O WMS e MT podem ser terceirizados e BO contar com o ERP específico para o comércio eletrônico acoplado ao SAC. As pequenas lojas contam apenas com a loja virtual. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 36
  • 37. Alguns modelos específicos Gradualmente, o comércio eletrônico tem ampliado a oferta de categorias de itens. Algumas delas implicam operações muito específicas a ponto de exigir especializações. Um modelo específico é o Clube de Compras, cujas principais diferenciações funcionais são: Acesso somente pro associados cadastrados. Altíssimo volume de itens. Venda antes da compra. Alta complexidade no recebimento de mercadorias. Controle operacional por campanha. Curta estada dos itens em estoque (cross-docking). O principal patrimônio do Clube de Compras são seus associados direcionando o investimento em marketing. Há dois exemplos famosos deste modelo: BrandsClub e Privalia. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 37
  • 38. Alguns modelos específicos Outro modelo específico refere-se à venda de medicamentos, podendo ser estendido aos itens de beleza. Há particularidades estranhas ao modelo tradicional, tais como pagamento contra entrega, necessidade de receita, atendimento a partir de pontos de venda, prazo de entrega medido em horas etc. Praticamente, não há controle de estoque e o transporte é gerenciado por cada ponto de entrega (motoboy). Exemplo deste modelo: Drogaria Onofre. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 38
  • 39. Alguns modelos específicos Ainda outro modelo é a compra virtual de itens de supermercados (higiene e limpeza, horti-fruti, carnes e frios). As principais características operacionais são: Pedidos com mais de 50 itens. Mais de 100 unidades por pedido. Pagamento contra entrega. Entrega de produtos perecíveis. Clientes fiéis e de alta renda. Frequentes alterações nos pedidos. Tais especificações impõem uma loja virtual e um back-office próprios. Um exemplo deste modelo é o Delivery.com do Pão de Açúcar. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 39
  • 40. Modelo 3: M2M Commerce (compra automatizada) Neste modelo não há envolvimento de compradores (ou vendedores) humanos, e toda interação é feita de Relações materiais forma automática por dispositivos que Relações virtuais se comunicam M2M Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Dispositivo Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Comprador (C) (PV) (AV) (VV) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 40
  • 41. Características da compra automatizada (M2M) Este é um modelo ainda em sua fase muito inicial de constituição, muito havendo para ser desenvolvido para sua viabilização. É a aplicação dos recursos M2M (Máquina-para-máquina), isto é, tecnologias que permitem que dispositivos/sistemas (com ou sem fios) se comuniquem com outros dispositivos para uma operação automatizada, no caso uma transação comercial, como ilustrado na figura acima. Por exemplo, uma geladeira pode fazer um pedido automaticamente para um supermercado, identificando, por sensores, a falta de um certo produto de uso comum. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 41
  • 42. Marketplaces Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 42
  • 43. Modelo 4: Marketplace intermediador de transações comuns, trocas e leilões Marketplace (portal) para exposição de Lojas Virtuais Relações materiais (LV) ou exposições diretas de Relações virtuais produtos Marketplace: ambiente virtual compartilhado Web Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) ou Vendedor Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile Individual (V) (PV) (AV) (VV) Internet TV Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 43
  • 44. Características do marketplace intermediador Basicamente, o que o agente de marketplace faz é disponibilizar meios para que compradores encontrem vendedores (inclusive vendedores individuais) para os produtos/serviços desejados, bem como para facilitar essas transações. Exemplos: MercadoLivre, Buscapé, Uol Shopping. Uma derivação do marketplace intermediador é a operação de leilões normais ou invertidos (reversos), em que lances (ofertas) determinam o comprador ou vendedor ganhador. Exemplos: Leilão UOL, Mercado Livre, Bom de Lance, Lance Livre, etc. Outra derivação são os mercados de trocas. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 44
  • 45. Modelo 5: Marketplace agregador de compradores Marketplace (portal) para exposição de ofertas e realização das transações Relações materiais conjuntas de diversos Relações virtuais compradores Web Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Internet TV Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 45
  • 46. Características do marketplace agregador de compradores Um marketplace agregador opera adicionando valor ao processo comercial, como, por exemplo, juntando diversos compradores para uma compra conjunta. Compradores podem se organizar para uma compra cooperada (Cooperativas de Consumo), ou o agregador organiza ofertas e compras com um mínimo de compradores, que é o modelo de Compras Coletivas. Exemplos: GroupOn, PeixeUrbano. No modelo de Compras Coletivas, a compra somente se realiza por um valor muito vantajoso quando a quantidade de compradores atingir um determinado limite mínimo. Os conceitos envolvidos são: desconto por quantidade por conta do poder de compra do grupo e cross-docking. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 46
  • 47. Características do marketplace agregador de compradores No modelo agregador, o papel do agente integrador é ampliado, agregando os pedidos de quem quer comprar, formando pedidos maiores, e, portanto, com maior poder de negociação junto aos vendedores. Uma vez alcançada a melhor negociação, o integrador realiza a transação e a distribui (produtos e cobranças) entre os compradores envolvidos. Os focos de conhecimento necessários ao integrador são: necessidades dos clientes, ofertas dos fornecedores, efetividade da transação, capacidade de conclusão das transações. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 47
  • 48. Modelo 6: Marketplace agregador de vendedores Marketplace (portal) para exposição de ofertas conjuntas de fornecedores e realização Relações materiais das transações conjuntas de Relações virtuais vendedores Web Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Internet TV Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 48
  • 49. Características do marketplace agregador de vendedores Este tipo de marketplace junta diversos vendedores para uma venda conjunta. Vendedores podem se organizar para uma venda conjunta, ou o agregador organiza as ofertas e as disponibiliza para compradores, que é o modelo de Vendas Consorciadas ou Conjuntas. É um modelo ainda pouco explorado em B2C, mas baseia-se nos modelos tradicionais de Cooperativas, Centrais de Compras e similares. Exemplo: as cooperativas, de forma geral. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 49
  • 50. Modelo 7: Shopping Virtual de lojas independentes Marketplace (shopping) para exposição de lojas em um ambiente comum, com Relações materiais infraestrutura e marketing Relações virtuais comuns Web Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Internet TV Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 50
  • 51. Características do shopping virtual de lojas independentes Um shopping virtual de lojas independentes funciona de forma semelhante a um shopping físico, em que diversos serviços são compartilhados, tais como marketing, meios de pagamento, atendimento ao cliente, etc. As transações são realizadas pela loja virtual específica em que o comprador fez a compra. Exemplo: Shopping Porto Seguro. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 51
  • 52. Modelo 8: Portal de Compras Marketplace (loja virtual) para exposição de produtos de diferentes fornecedores, mas de Relações materiais forma transparente ao comprador Relações virtuais Web Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Internet TV Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 52
  • 53. Características do portal de compras Um Portal de Compras é um marketplace que se apresenta como uma loja virtual, para exposição de produtos de diferentes fornecedores, competindo ou não entre si, mas de forma transparente ao comprador, que opera como se estivesse em uma loja virtual comum. Todo o processo de compra é suportado pelo portal, bem como o processo logístico/fulfillment e de atendimento ao cliente. A diferença em relação ao um operador comum de varejo eletrônico é que os estoques são de propriedade dos fornecedores participantes. O cliente/comprador mantém relacionamento direto com o agente intermediário (Portal), que, por sua vez, se integra a vários varejistas eletrônicos, buscando, nestes, a melhor oferta para o cliente. Após a colocação do pedido, o comprador pode continuar a ser atendido pelo agente do Portal, ou, em um modelo alternativo, passar a ser atendido pelo varejista selecionado para a transação. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 53
  • 54. Características do portal de compras Exemplos: Amazon, Ebay. Um estabelecimento de comércio eletrônico pode operar com uma ou mais bandeiras usando a mesma loja virtual e o mesmo back-office. Exemplo disso é o ramo de vestuário, em que é comum ter bandeiras distintas, uma para venda de coleção em curso e outra para ponta de estoque. Outro exemplo é o caso de fusão de lojas famosas, em que é conveniente manter as marcas separadas, aproveitando-se da penetração de cada uma delas no mercado. As diferentes bandeiras podem contar com estoques exclusivos ou compartilha-los; caso compartilhem, a loja deve enfileirar os acessos das bandeiras ao estoque comum. Em síntese, a ideia é similar à usada pelas grandes cadeias de supermercados operando com bandeiras diferenciadas por classe social. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 54
  • 55. Um modelo que tem atraído a atenção de grandes operadores Este modelo está atraindo o interesse de grandes empresas que tenham uma base muito grande de clientes por outros motivos, tais como operadores de cartões de crédito, bancos, marketplaces comuns, e, futuramente, mesmo empresas de utilities (energia, gás) poderão entrar nesse tipo de operação Assim, é esperado que o mercado de varejo eletrônico se reconfigure de forma muito expressiva, surgindo novos e grandes agentes intermediários agregadores de varejistas eletrônicos (mesmo grandes), retirando, destes, parte de sua margem, passando a deter maior controle nas relações com o mercado. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 55
  • 56. Um modelo que tem atraído a atenção de grandes operadores Esse novo panorama se apresenta ainda de forma sutil, mas certamente vai prosperar e mudar radicalmente a estrutura econômica do varejo eletrônico, exigindo soluções muito mais sofisticadas de interoperabilidade, para viabilizar operações mais complexas multi- agentes integrados. O predomínio será, muito provavelmente, de quem tem o contato direto com os clientes e conhecimento aprofundado do perfil desses clientes. Tal conhecimento pode vir das transações passadas, mas este conhecimento só é útil quando um cliente já manteve um razoável histórico de transações com o varejista. É claro que parcerias de dados entre empresas de diversas naturezas, quando possíveis, podem ajudar nesse conhecimento. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 56
  • 57. Um modelo que tem atraído a atenção de grandes operadores Quando se conhece mais a respeito do comportamento do cliente potencial, mesmo que ele não tenha feito compra alguma, é possível ter uma base para ofertas melhor dirigidas. Quem tem grandes bases de clientes potenciais e com conhecimento de seu comportamento tem uma grande vantagem competitiva, pois pode descobrir, por meio de técnicas de análise estatística sofisticas, tendências de compras e tipos de necessidades que compras anteriores, somente, não poderiam revelar. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 57
  • 58. Um modelo que tem atraído a atenção de grandes operadores Muitos agentes de grande expressão no mercado mantêm contato direto com milhões de clientes, tais como operadores de cartões de crédito, bancos, seguradoras – entre outros – que têm, em suas mãos, o ativo mais valioso, os clientes. Estes já se movimentaram ou estão se movimentando no sentido de explorarem o rico canal de relacionamento que possuem para levarem ofertas distintas de seus negócios originais. Esses agentes têm todo interesse em atuar diretamente sobre suas bases de clientes, e, em seu nome e com sua relação direta com tais clientes, intermediar compras dos mesmos e, com isto, ampliar enormemente suas receitas, retirando dos grandes varejistas eletrônicos (e mesmo dos menores) essa prerrogativa. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 58
  • 59. Modelo 9: Link direto com pedido Toda a operação é desencadeada por um link direto a um formulário de pedido de determinado item, link esse Relações materiais disponibilizado em uma rede social e Relações virtuais em mídias virtuais diversas, sem que se passe por uma loja virtual Web Produtor Físico Atacadista Físico Varejista Físico (PF) (AF) (VF) Comprador (C) Produtor Virtual Atacadista Virtual Varejista Virtual Mobile (PV) (AV) (VV) Link Direto (LD) Internet TV Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 59
  • 60. Características da operação com link direto com pedido Os links direcionam para um formulário de pedido, que pode ser atendido por um operador de varejo eletrônico comum ou por um marketplace. Como uma variação de shoppings virtual, pode-se ter um marketplace que apresente não lojas, mas links diretos. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 60
  • 61. Modelo 10: Link direto com pedido Assim como uma loja virtual pode fazer parte de um marketplace, conexões M2M poderão vir a ocorrer, futuramente, também em marketplace (M2M). Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 61
  • 62. Fulfillment Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 62
  • 63. Fulfillment Fulfillment trata do cumprimento/atendimento do pedido feito no processo de Compra. A compra efetivamente só será realizada quando os produtos/serviços adquiridos forem entregues e aceitos, e aqui é que ocorrem os subprocessos mais complexos, a partir da integração do Carrinho de Compras: Gestão de estoques atuais ou futuros. Gestão de suprimentos. Gestão dos armazéns. Gestão de transportes. Atendimento ao cliente (pós pedido). Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 63
  • 64. Fulfillment Os temas Fulfillment e “Back-Office” (Motor) de E-Commerce demandam grande atenção e aprofundamento, e estão presentes em todos os possíveis modelos de comércio eletrônico. Hoje, pode-se afirmar que o comércio eletrônico das grandes lojas tem um modelo operacional próprio (inclusive, fazendo uso de modelos industriais). A figura a seguir simplifica a visualização desse processo, estando em seu cerne a operação do denominado “back-office” de comércio eletrônico, que preferimos chamar de “Motor de E-Commerce”, pois essa estrutura central de operações é o que garante a realização das transações. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 64
  • 65. Macroprocesso de fulfillment Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 65
  • 66. Exigências de mercado Rapidez Quanto menor for o tempo de entrega prometido, mais atraente será a oferta. O único componente do prazo de entrega controlado pela loja é o de fulfillment do pedido, logo, ele se constitui num dos fatores comercialmente mais importantes. Isso requer conhecimento da capacidade produtiva e controle operacional do armazém. Precisão O nível de precisão do atendimento físico do pedido é diretamente proporcional ao preço da punição pelo erro cometido: atraso na entrega com possível perda da venda, perda de imagem (investimento em marketing) e pagamento em dobro do frete. O fato de o comércio eletrônico atender o consumidor final exige uma logística interna dotada de padrões de qualidade muito mais elevados do que os preexistentes orientados para abastecer lojas ou atender o atacado. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 66
  • 67. Exigências de mercado Novas categorias estão sendo gradualmente incorporadas ao e- commerce, muitas delas exigindo redefinição de processos em função da natureza do mercado fornecedor, da legislação e do atendimento ao consumidor. Os novos modelos e suas variantes do comércio eletrônico implicam em instabilidade dos processos logísticos, gerando profundo impacto computacional. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 67
  • 68. Itens Armazéns de grandes redes de supermercado abrigam até 10 vezes menos itens dos armazéns grandes lojas virtuais. Para piorar, a quantidade média em estoque dos itens do comércio eletrônico é baixa e os itens são efêmeros (sem histórico de vendas). Este fato tem consequências físicas dramáticas: o recebimento é muito mais intenso (muitos fornecedores, portanto, muitas entregas em pequenas quantidades), a armazenagem, na prática, exige misturar unidades de diferentes itens na mesma posição de estoque, dificultando todas as operações subsequentes, provocando escassez crônica de posições de picking (aquelas ao alcance das mãos). Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 68
  • 69. Itens Além disto, há poucos itens populares (aqueles que fazem parte da maioria dos pedidos facilitando a separação), a unitização (reunião de unidades de um mesmo item para facilitar a movimentação) é muito desfavorável à produtividade, visto que o lote de recebimento é pequeno e a demanda é por unidade. Tudo isto implica em aumento da área de armazenagem e aumento da extensão da trajetória dos estoquistas e pickers, etc. Tais problemas tendem a se agravar com a concentração das lojas como decorrência dos ganhos de escala e exigem apoio sistêmico crescente (WMS) e de alta sofisticação. Caso isto não seja planejado, o aumento do custo operacional marginal irá impor esta pauta. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 69
  • 70. Estoques A categorização operacional do comércio eletrônico também pode ser feita sob a ótica do acesso da loja a diferentes modalidades de estoques. Embora a esmagadora maioria das pequenas e médias lojas virtuais opere desvinculada do estoque físico (uma das razões da perda de credibilidade), as lojas mais respeitáveis de mercado controlam, obrigatoriamente, o estoque próprio. Todavia, há outras modalidades de estoque com que contar que depende do grau de sofisticação da loja virtual e do back-office. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 70
  • 71. Modalidades de estoques Cross-docking : por meio de um acordo com fornecedores extremamente confiáveis, a loja vende antes de comprar e, ao estabelecer o prazo de entrega, considera o tempo de reposição prometido pelo fornecedor; em síntese, conta-se com uma determinada quantidade de alguns itens no estoque de terceiros. Integração com Centro de Distribuição: válida para lojas virtuais associadas à rede de lojas físicas, implica em contar com o estoque do Centro de Distribuição corporativo; há duas questões críticas a serem enfrentadas neste modelo: a necessidade de reserva de estoque em tempo real da loja virtual no sistema de BO da rede de lojas físicas e a expedição do CD caso a loja virtual seja um estabelecimento independente. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 71
  • 72. Modalidades de estoques Estoque de terceiros: implica em contar com estoque de terceiros em tempo real; o pressuposto é que a reserva feita em tempo real no estoque do terceiro seja de fato cumprida e, além disso, que a expedição para o depósito da loja se realize dentro de um prazo pré- estabelecido usado quando da informação do prazo de entrega ao cliente; a maturidade em termos organizacionais e de TI do terceiro deve ser maior ou igual ao da loja. Estoque nas loja; implica em contar com o estoque residente nas lojas físicas, além do residente no centro de distribuição; esta prática tem sido usada de modo muito restrito e tem como origem a comercialização de artigos com demanda lentamente decrescente sem se tornar nula; este modelo não é um resultado do comércio eletrônico: o conhecimento do estoque de cada loja em tempo real já era uma exigência da cadeia de livrarias. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 72
  • 73. Fornecedores Há condições imprescindíveis para a cadeia logística reduzir as incertezas de cada um dos seus elos: Cumprimento da data de entrega. Pedido perfeito. Qualidade assegurada dos produtos. Tais compromissos têm sido razoavelmente cumpridos por indústrias maduras (capital intensivo em mercados quase oligopolísticos). Pensando nas categorias habituais no comércio eletrônico brasileiro, frequentemente tais condições não são cumpridas: o controle de estoque dos fornecedores não é confiável, fornecimentos parciais, erros fiscais, categorias sem identificação do SKU em código de barras (por ex. vestuário, calçados, brinquedos) etc. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 73
  • 74. Fornecedores Este quadro retarda o envio do estoque disponível para o site, além de exigir meticuloso acompanhamento das entregas, conferência da nota fiscal baseada no pedido de compra, validação fiscal da nota (alta especialização), a etiquetagem das unidades sem código de barras, conferência física de cada unidade tendo nota como referência e correção da nota fiscal segundo recebimento físico (efeito fiscal, financeiro e contábil, além da necessária comunicação das correções aos fornecedores). O recebimento das mercadorias, crítico por definição, torna-se muito mais complexo tendo em vista a cultura empresarial dos fornecedores e a legislação. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 74
  • 75. Logística Interna Operadores Logísticos especializados em e-commerce Há muito poucos operadores logísticos especializados em comércio eletrônico. Couriers têm sido “forçados” a armazenar, separar e expedir as mercadorias de pequenas lojas, embora estas não sejam suas funções primordiais. Há muitas razões que explicam a reduzida oferta deste tipo de serviço: não há garantia de permanência dos depositantes num prazo razoável, a qualidade das informações recebidas para a separação não padronizadas (muitas vezes, em discordância com o estoque físico), o baixo volume de transações de cada depositante é insuficiente para diluir os custos de instalação, o recebimento das mercadorias é trabalhoso, gerando custos transacionais elevados e, em geral, pequenos depositantes banalizam os serviços logísticos internos. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 75
  • 76. Logística Interna Grandes lojas As grandes lojas verticalizam suas operações, poucas delas fazem uso da mão de obra de terceiros não abrindo mão do gerenciamento. Esta verticalização evidência a precariedade do mercado de serviços logísticos especializados. Médias e pequenas lojas As pequenas lojas, em geral, operam seus estoques, sendo que a esmagadora maioria delas trabalham num estágio operacional elementar - não sintonizam o estoque físico disponível com o estoque da loja. Somente as lojas puramente virtuais médias (volume de vendas acima de 100 pedidos por dia, muita variedade de estoque e ticket mais elevado) procuram operadores logísticos como forma de restringir suas funções, contar com mais segurança, liberar energia para as atividades de compra, venda e atendimento a clientes. Este segmento de mercado é crescente, porém, ainda pequeno. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 76
  • 77. Logística Interna A logística interna e o planejamento de comercial Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico é grande elasticidade do investimento comercial (capital de giro, propaganda, descontos etc.) – um percentual de aumento no investimento comercial resulta num percentual bem superior em termos quantitativos afetando direta e rapidamente a logística. Se esta é sua grande vantagem, também é seu grande perigo: o fator limitante é a capacidade de entrega envolvendo a logística interna (gestão do armazém) e a externa (transporte), portanto, com muito menos restrições ao crescimento do que o varejo tradicional. Dado que o processo como um todo esteja amadurecido (software da loja e do atendimento físico, gestão de armazém, gestão de transporte e atendimento ao cliente), tal como se observa nas grandes lojas, ele passa a ser um engenho de vendas, praticamente, independente de categorias e volumes. Isto explica a inexorável tendência ao crescimento da variedade e diversidade de itens e obriga que o planejamento de vendas esteja em conformidade com o logístico, o que, infelizmente, quase nunca acontece. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 77
  • 78. Logística Externa Abrangência territorial e estado da rede viária Todos sabem que não há fronteiras territoriais no comércio eletrônico. Assim, um habitante de Fortaleza pode, em poucos cliques e com garantida de devolução, comprar uma geladeira de uma loja cujo centro de distribuição situa-se em São Paulo. Poucos percebem que a distância a ser percorrida pela geladeira é superior à distância entre Nova York e Los Angeles. Se a isso acrescentarmos a necessidade de rastreamento (controle de cada trecho do trajeto), o estado das estradas ou aeroportos dá para ter ideia dos custos logísticos brasileiros. O Brasil é um continente dotado de precária rede viária. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 78
  • 79. Logística Externa Transportadoras As transportadoras de carga leve tiveram sua origem nas empresas que transportavam documentos. Este fato explica muito a crise de 2010. Elas nasceram descapitalizadas, organizaram-se ao mesmo tempo em que cresciam, constituindo-se num dos elos mais fracos da cadeia de valor (fraqueza nas negociações e receio de retaliação por parte do embarcador). O castigo deste desequilíbrio em toda cadeia veio a prazo: com o tempo, o crescimento da capacidade instalada de transporte não pode acompanhar o crescimento da demanda do comércio eletrônico. Houve grande evolução na pontualidade de entrega e redução de sinistros, porém, tais índices ainda estão oscilantes e as informações tardias obrigando o embarcador a contar com severo controle. Embora tardiamente, o mercado tem corrigido esta imperfeição: grandes grupos econômicos compraram as transportadoras especializadas no comércio eletrônico garantindo investimentos para adequar a capacidade à carga. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 79
  • 80. O processo logístico no grande varejo eletrônico Características singularizam a logística interna do grande varejo eletrônico: Grande variedade de itens (mais de 200.000 itens com estoque). Enorme quantidade diária de pedidos a atender (mais de 30.000 por dia). Separação por unidade. Poucos itens por pedido (90% com até dois itens). Mão de obra mais intensiva (disso deriva a importância de constantes revisões dos processos). O elevado nível de atividade exige um enfoque administrativo similar ao usado na indústria: planejamento, programação e controle da produção. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 80
  • 81. O processo logístico no grande varejo eletrônico Todas as atividades dos principais subprocessos (ressuprimento, separação e expedição) são realizadas por meio de ordens de serviço. Elas permitem o completo acompanhamento dos programas de produção (particular seleção de pedidos a expedir conjuntamente), do desempenho dos operadores e uso dos equipamentos. Considerando a criticidade do processo, é fundamental que cada pedido seja acompanhado individualmente em todas as atividades de seu atendimento permitindo ações rápidas em caso de interrupção, seja ela voluntária (cancelamento do pedido pelo cliente) ou não (unidade avariada ou faltante, desbalanceamento de carga etc.) Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 81
  • 82. As linhas de checkout Atender o cliente final significa entregar a mercadoria do jeito que o cliente solicitou. Isto implica uma série de atividades em conjunção com a conferência e a emissão do Danfe (NFe) : empacotar as mercadorias, embalagem para presente, cartão de felicitação, indicativo externo para quem se dirige o presente, contrato de garantia estendida etc. Este conjunto de atividades que antecede a formação da carga é típico do comércio eletrônico e demanda muita mão de obra. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 82
  • 83. Lei do Consumidor As garantias mais usadas pelos consumidores brasileiros em suas compras não presenciais são: Sete dias para devolução imotivada. Trinta dias para devolução por defeitos técnicos. O frete da reversa fica por conta de quem vende. Preço independe do meio de pagamento. Privacidade e exclusividade no uso do cartão. Corresponsabilidade do site nas compras coletivas. Uma particularidade que exige grande esforço logístico e computacional é a prudência em creditar o cliente solicitante de uma devolução somente após o recebimento da mercadoria devolvida. O cliente se irrita com esta demora. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 83
  • 84. Produtos virtuais Todas as considerações sobre logística, que tornam o fulfillment o macroprocesso mais crítico em toda a operação de comércio eletrônico, deixam de ser importantes quando os produtos comercializados são virtuais, como filmes, jogos, softwares, livros. Os tablets (IPad, Kindle, outros) estão contribuindo para o crescimento desse mercado. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 84
  • 85. Impressão 3D Como uma extensão dos produtos virtuais, uma tecnologia recente que vai provocar profundas transformações no comércio eletrônico é a impressão 3D, que é uma forma de tecnologia de fabricação aditiva, em que um objeto tridimensional é criado por sucessivas camadas de material (is), possibilitando imitar com precisão quase exata a aparência e funcionalidades de protótipos de produtos. Ainda se dá pouca importância para esta tecnologia, mas ela será de cada vez maior importância no futuro. Segundo um dos mais reconhecidos cientistas atuais, Ray Kurzwell, com impressão 3D será possível criar aviões, barcos, automóveis, casas, objetos em geral, com produção em escala e com precisão. Workshop – Modelos de Negócios em Varejo Eletrônico - Março/2012 – © Uniconsult 85