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Laísa Cristina
Tainá Da Silva
2012
José de Alencar (1829-1877) nasceu em
Mecejana, no Ceará em 1829. José
Martiniano de Alencar era filho de tradicional
família cearense, ainda menino mudou-se
para o Rio de Janeiro onde estudou no
Colégio de Instrução Elementar Formou-se
pela Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco, em São Paulo, em 1850 mas,
pouco exerceu a profissão. Ingressou no
Correio Mercantil em 1854 e já em 1856
passa a ser o redator chefe do Diário do Rio
de Janeiro, onde em 01 de janeiro de 1857
publica o romance O guarani, em forma de
folhetim,
alcançando enorme sucesso. Principais obras
de José de Alencar:
Romances Históricos e Indianistas: O
guarani (1857), As minas de prata (1862),
Iracema (1865), Alfarrábios (1873), A guerra
dos mascates (1873) e Ubirajara (1874).
Romances Urbanos: Cinco minutos (1856), A
viuvinha (1857), Lucíola (1862), Diva (1864),
A pata da Gazela (1870), Sonhos d'ouro
(1872), Senhora (1875) e Encarnações (1877).
Romances Regionalistas: O gaúcho (1870), O
tronco do ipê (1871), Til (1872) e O sertanejo
(1875).
Famoso a ponto de ser aclamado por
Machado de Assis como "o chefe da
literatura nacional", José de Alencar morreu
aos 48 anos, no Rio de Janeiro, vítima da
tuberculose em 12 de dezembro de 1877,
deixando seis filhos, inclusive Mário de
Alencar, que seguiria a carreira de letras do
pai.
A obra conta a história de amor vivida por Martin, um
português, e Iracema uma índia tabajara. Eles apaixonaram-se
quase que à primeira vista. Devido a diferença etnica, por
Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a
única solução para ficarem juntos, é a fuga. Ajudados por Poti,
Iracema e Martim, fogem do campo dos tabajaras, e passam a
morar na tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que Iracema
sofra, mas seu amor por Martim é tão mais forte, que logo ela se
acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de
Iracema faz com que uma nova batalha seja travada entre os
tabjaras e os pituguaras. Pois Arapuã quer se vingar de Martin,
que "roubou" Iracema, mas Mertim é amigo de Poti, índio
pitiguara, que irá protegê-lo.
sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e
promete fazer visistas regulares aos dois.
Conta que Araquém, pai de Iracema, está
muito velho e mal de saúde, devido à fuga de
Iracema. Justo no período que Martim não
está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual
dá o nome
de Moacir. Sofrendo muito, não se
alimentando, e por ter dado à luz
recentemente, Iracema não suporta mais viver
e acaba morrendo logo após entregar o filho à
Martim. Iracema é
enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um
rio, o qual mais tarde seria batizzado de Ceará, e
que daria também nome à região banhada por
este rio. Ao meio desta bela história de amor,
estão os conflitos tribais, intensificados pela
intervenção dos brancos, peocupados apenas
em conquistar mais territórios e dominar os
indígenas Além disso, a tribo tabajara alia-se com
os franceses que lutam contra os portugueses,
que são aliados dos pitiguaras, pela posse do
território brasileiro Com o passar do tempo,
Martim começa a sentir falta das pessoas que
deixou em sua pátria, e acaba distanciando-se
Iracema. Esta, por sua vez, já grávida, sofre
muito percebendo a tristeza do amado.
Sabendo que é o motivo do sofrimento de
Martim, ela resolve morrer depois que der à luz
ao filho. Sabendo da ausência de Martim,
Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e dia que
já a perdoou por ter fugido e dado às costas à
sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e
promete fazer visistas regulares aos dois.
Conta que Araquém, pai de Iracema, está
muito velho e mal de saúde, devido à fuga de
Iracema. Justo no período que Martim não está
na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o
nome
IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo
dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé;
era uma espécie de vestal (no sentido de ter a
sua virgindade consagrada à divindade) por
guardar o segredo de Jurema (bebida mágica
utilizada nos rituais religiosos); anagrama de
América.
MARTIM SOARES MORENO – guerreiro
branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do
litoral, adversários dos tabajaras; os
pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.
POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se
considerava irmão – de Martim.
IRAPUÃ - chefe dos tabajaras; apaixonado por
Iracema
CAUBI – índio tabajara, irmão de Iracema.
JACAÚNA – chefe dos pitiguaras, irmão de
Poti.
Primeira Pessoa (inicio): “Verdes mares de
minha terra natal”
Terceira Pessoa (restante): “Uma tarde
Iracema viu de longe dois guerreiros que
avançavam pelas praias do mar” O
encontro da natureza (Iracema) e da
civilização (Martim) projeta-se na
duplicidade da marcação temporal. Há em
Iracema um tempo poético, marcado
pelos ritmos da natureza e pela percepção
no corpo da narrativa, e um tempo
histórico, cronológico.
sensorial de sua passagem (as estações, a lua,
o sol, a brisa), e que predomina no corpo da
narrativa, e um tempo histórico, cronológico.
O tempo histórico situa-se nos primeiros anos
do século XVII, quando Portugal ainda estava
sob o domínio espanhol (União Ibérica), e por
forças da união das coroas ibéricas, a dinastia
castelhana ou filipina reinava em Portugal e
em suas colônias ultramarinas.
A ação inicia-se entre 1603 e o começo de 1604,
e prolonga-se até 1611. O episódio amoroso
entre Martim e Iracema, do encontro à morte
da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa
quase todo o romance, do capítulo II ao
XXXII.
entre Martim e Iracema, do encontro à
morte da protagonista, dá-se em 1604 e
ocupa quase todo o romance, do capítulo II
ao XXXII.
“Tempos depois, quando veio
Albuquerque, o grande chefe dos guerreiros
brancos, Martim e Camarão partiram para
as margens do Mearim a castigar o feroz
Tupinambá e expulsar o branco
Tapuia”.(ALENCAR,2006, p.87).
É visto no Romance Iracema a valorização da
cor local. O autor usa de adjetivos para
caracterizar as paisagens do Ceará. Ele
apresenta a cor local brasileira quando se refere
às praias, rios e florestas e ainda podemos
ressaltar as referências de lugares como
Porangaba e Mecejana
A obra é escrita em terceira pessoa, temos um
narrador-observador, isto é, um narrador que
caracteriza as personagens apenas a partir do
que pode observar de seus sentimentos e de
seu comportamento, como se percebe no
trecho: "O sentimento que ele (Martim) pôs nos
olhos e no rosto não o sei eu. Porém a virgem lançou
de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro,
sentida da mágoa que causara." (Capítulo 2),
especialmente no momento em que o narrador
coloca em dúvida a reação emocional de
Martim,
flechado por Iracema. O narrador conta a
história do ponto de vista de Iracema, isto é,
do índio, privilegiando os seus sentimentos e
não os de Martim, que representa o branco
colonizador.
exemplo :
“ Foi rápido, como o olhar, o gesto de
Iracema.”“Diante dela e todo a contemplá-la,
está um guerreiro estranho [...]”
“Avança a filha de Araquém nas trevas; pára e
escuta.”
“O sentimento que ele pôs nos olhos e no
rosto, não o sei eu.”“[...] e correu para o
guerreiro, sentida da mágoa que causara.”
A relação do casal serviria de alegoria para a
formação da nação brasileira .A índia Iracema
representaria a natureza viagem e a Inocêncio
, enquanto o colonizador Martim(referencia
explicita ao Deus romano da guerra marte)
representa a cultura européia. Da junção dos
dois sugeria a nação brasileira representada
alegoricamente pelo filho do casal , Moacir
(“filho de dor”) Para alguns críticos, a palavra
Iracema é um anagrama de América,
tratando-se o livro pois de uma metáfora sobre
a colonização americana pelos europeus. O
desenvolvimento da história e, principalmente
o final, assemelham-se em muito a história do
novo continente.
Indigenista. Exalta a bravura do índio.  Para
José de Alencar, como explicita o subtítulo de
seu romance, Iracema é uma quot;Lenda do
Cearáquot;. É também, segundo diferentes
críticos e historiadores, um poema em prosa,
um romance poemático, um exemplo de prosa
poética, um romance histórico-indianista, uma
narrativa épico-lírica ou mito poética. Cada
uma dessas definições põe em relevo um
aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda,
a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a
história, o mito. Pág. 11 – “ Mais rápida que a
ema selvagem, a morena virgem corria o sertão
e as matas do Ipu, onde campeava sua
guerreira tribo, de grande nação Tabajara.”
Iracema, por amor a Martim, abandona família,
povo, religião e deus. É uma clara referência à
submissão do indígena ao colonizador
português. Alguns dizem que o nome Iracema
é também um anagrama de América.
Apesar de toda a sua beleza por ser um livro
nacional e de nossa primeira geração do
romantismo, ele não é um livro tão belo assim.
Canta as maravilhas do Brasil, transforma o
índio, o verdadeiro brasileiro, em herói e
mostra-nos implicitamente o que realmente o
europeu fez com o Brasil.
O que atrapalha é sua difícil leitura que utiliza
de uma linguagem rebuscada e usa em seu texto
muitas palavras do tupi.
José de Alencar (1829-1877) foi romancista,
dramaturgo, jornalista, advogado e político
brasileiro. Foi um dos maiores representantes
da corrente literária indianista brasileira.
Destacou-se na carreira literária com a
publicação do romance O Guarani, em forma
de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, onde
alcançou enorme sucesso. Seu romance o
Guarani serviu de inspiração ao músico Carlos
Gomes, que compôs a ópera O guarani
Cheio de comparações entre os índios e seres
da natureza ["cabelos mais negros que as
penas de tal ave"] e cheio de pedaços
confusos, Iracema é sim um livro difícil.
É claro que nem por isso devemos deixá-lo de
lê-lo, tanto porque sua história é fascinante
narrando o nascimento do primeiro brasileiro
[mistura das raças] que surge da dor. E o que
torna a história mais fascinante são elementos
da mitologia e da religião, como por exemplo o
fato de Iracema ter conhecido Martim dando
uma flechada nele,
onde compara Iracema com o Cúpido e a
diviniza. Já um outro exemplo ligado a
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que é a idade de Jesus Cristo, ou seja,
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  • 2.
  • 3. José de Alencar (1829-1877) nasceu em Mecejana, no Ceará em 1829. José Martiniano de Alencar era filho de tradicional família cearense, ainda menino mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou no Colégio de Instrução Elementar Formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, em 1850 mas, pouco exerceu a profissão. Ingressou no Correio Mercantil em 1854 e já em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 01 de janeiro de 1857 publica o romance O guarani, em forma de folhetim,
  • 4. alcançando enorme sucesso. Principais obras de José de Alencar: Romances Históricos e Indianistas: O guarani (1857), As minas de prata (1862), Iracema (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874). Romances Urbanos: Cinco minutos (1856), A viuvinha (1857), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da Gazela (1870), Sonhos d'ouro (1872), Senhora (1875) e Encarnações (1877). Romances Regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Til (1872) e O sertanejo (1875).
  • 5. Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, vítima da tuberculose em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
  • 6. A obra conta a história de amor vivida por Martin, um português, e Iracema uma índia tabajara. Eles apaixonaram-se quase que à primeira vista. Devido a diferença etnica, por Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a única solução para ficarem juntos, é a fuga. Ajudados por Poti, Iracema e Martim, fogem do campo dos tabajaras, e passam a morar na tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que Iracema sofra, mas seu amor por Martim é tão mais forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz com que uma nova batalha seja travada entre os tabjaras e os pituguaras. Pois Arapuã quer se vingar de Martin, que "roubou" Iracema, mas Mertim é amigo de Poti, índio pitiguara, que irá protegê-lo.
  • 7. sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer visistas regulares aos dois. Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à fuga de Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o nome de Moacir. Sofrendo muito, não se alimentando, e por ter dado à luz recentemente, Iracema não suporta mais viver e acaba morrendo logo após entregar o filho à Martim. Iracema é
  • 8. enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um rio, o qual mais tarde seria batizzado de Ceará, e que daria também nome à região banhada por este rio. Ao meio desta bela história de amor, estão os conflitos tribais, intensificados pela intervenção dos brancos, peocupados apenas em conquistar mais territórios e dominar os indígenas Além disso, a tribo tabajara alia-se com os franceses que lutam contra os portugueses, que são aliados dos pitiguaras, pela posse do território brasileiro Com o passar do tempo, Martim começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua pátria, e acaba distanciando-se
  • 9. Iracema. Esta, por sua vez, já grávida, sofre muito percebendo a tristeza do amado. Sabendo que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que der à luz ao filho. Sabendo da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e dia que já a perdoou por ter fugido e dado às costas à sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer visistas regulares aos dois. Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à fuga de Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o nome
  • 10. IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América. MARTIM SOARES MORENO – guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.
  • 11. POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se considerava irmão – de Martim. IRAPUÃ - chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema CAUBI – índio tabajara, irmão de Iracema. JACAÚNA – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.
  • 12. Primeira Pessoa (inicio): “Verdes mares de minha terra natal” Terceira Pessoa (restante): “Uma tarde Iracema viu de longe dois guerreiros que avançavam pelas praias do mar” O encontro da natureza (Iracema) e da civilização (Martim) projeta-se na duplicidade da marcação temporal. Há em Iracema um tempo poético, marcado pelos ritmos da natureza e pela percepção no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico.
  • 13. sensorial de sua passagem (as estações, a lua, o sol, a brisa), e que predomina no corpo da narrativa, e um tempo histórico, cronológico. O tempo histórico situa-se nos primeiros anos do século XVII, quando Portugal ainda estava sob o domínio espanhol (União Ibérica), e por forças da união das coroas ibéricas, a dinastia castelhana ou filipina reinava em Portugal e em suas colônias ultramarinas. A ação inicia-se entre 1603 e o começo de 1604, e prolonga-se até 1611. O episódio amoroso entre Martim e Iracema, do encontro à morte
  • 14. da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa quase todo o romance, do capítulo II ao XXXII. entre Martim e Iracema, do encontro à morte da protagonista, dá-se em 1604 e ocupa quase todo o romance, do capítulo II ao XXXII. “Tempos depois, quando veio Albuquerque, o grande chefe dos guerreiros brancos, Martim e Camarão partiram para as margens do Mearim a castigar o feroz Tupinambá e expulsar o branco Tapuia”.(ALENCAR,2006, p.87).
  • 15. É visto no Romance Iracema a valorização da cor local. O autor usa de adjetivos para caracterizar as paisagens do Ceará. Ele apresenta a cor local brasileira quando se refere às praias, rios e florestas e ainda podemos ressaltar as referências de lugares como Porangaba e Mecejana
  • 16. A obra é escrita em terceira pessoa, temos um narrador-observador, isto é, um narrador que caracteriza as personagens apenas a partir do que pode observar de seus sentimentos e de seu comportamento, como se percebe no trecho: "O sentimento que ele (Martim) pôs nos olhos e no rosto não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara." (Capítulo 2), especialmente no momento em que o narrador coloca em dúvida a reação emocional de
  • 17. Martim, flechado por Iracema. O narrador conta a história do ponto de vista de Iracema, isto é, do índio, privilegiando os seus sentimentos e não os de Martim, que representa o branco colonizador. exemplo : “ Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema.”“Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho [...]” “Avança a filha de Araquém nas trevas; pára e escuta.”
  • 18. “O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu.”“[...] e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.”
  • 19.
  • 20. A relação do casal serviria de alegoria para a formação da nação brasileira .A índia Iracema representaria a natureza viagem e a Inocêncio , enquanto o colonizador Martim(referencia explicita ao Deus romano da guerra marte) representa a cultura européia. Da junção dos dois sugeria a nação brasileira representada alegoricamente pelo filho do casal , Moacir (“filho de dor”) Para alguns críticos, a palavra Iracema é um anagrama de América,
  • 21. tratando-se o livro pois de uma metáfora sobre a colonização americana pelos europeus. O desenvolvimento da história e, principalmente o final, assemelham-se em muito a história do novo continente.
  • 22. Indigenista. Exalta a bravura do índio.  Para José de Alencar, como explicita o subtítulo de seu romance, Iracema é uma quot;Lenda do Cearáquot;. É também, segundo diferentes críticos e historiadores, um poema em prosa, um romance poemático, um exemplo de prosa poética, um romance histórico-indianista, uma narrativa épico-lírica ou mito poética. Cada uma dessas definições põe em relevo um aspecto da obra e nenhuma a esgota: a lenda, a narrativa, a poesia, o heroísmo, o lirismo, a
  • 23. história, o mito. Pág. 11 – “ Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, de grande nação Tabajara.”
  • 24. Iracema, por amor a Martim, abandona família, povo, religião e deus. É uma clara referência à submissão do indígena ao colonizador português. Alguns dizem que o nome Iracema é também um anagrama de América.
  • 25. Apesar de toda a sua beleza por ser um livro nacional e de nossa primeira geração do romantismo, ele não é um livro tão belo assim. Canta as maravilhas do Brasil, transforma o índio, o verdadeiro brasileiro, em herói e mostra-nos implicitamente o que realmente o europeu fez com o Brasil. O que atrapalha é sua difícil leitura que utiliza de uma linguagem rebuscada e usa em seu texto muitas palavras do tupi.
  • 26. José de Alencar (1829-1877) foi romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista brasileira. Destacou-se na carreira literária com a publicação do romance O Guarani, em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, onde alcançou enorme sucesso. Seu romance o Guarani serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes, que compôs a ópera O guarani
  • 27. Cheio de comparações entre os índios e seres da natureza ["cabelos mais negros que as penas de tal ave"] e cheio de pedaços confusos, Iracema é sim um livro difícil. É claro que nem por isso devemos deixá-lo de lê-lo, tanto porque sua história é fascinante narrando o nascimento do primeiro brasileiro [mistura das raças] que surge da dor. E o que torna a história mais fascinante são elementos da mitologia e da religião, como por exemplo o fato de Iracema ter conhecido Martim dando uma flechada nele,
  • 28. onde compara Iracema com o Cúpido e a diviniza. Já um outro exemplo ligado a religião é o número de capítulos, XXXIII [33], que é a idade de Jesus Cristo, ou seja, Iracema é salvadora de nossa identidade.