O documento resume a biografia e importância do escritor brasileiro José de Alencar para a literatura nacional. Destaca sua obra prima Iracema como um romance indianista que idealizou um romance entre a índia Iracema e o colonizador português Martim para simbolizar a formação do povo brasileiro a partir do encontro das culturas indígena e européia.
O romance conta a história de amor entre Martim, um português, e Iracema, uma índia tabajara. Devido às diferenças étnicas e ao ciúme de Irapuã, chefe da tribo, eles fogem juntos com a ajuda de Poti. Iracema morre após dar à luz Moacir, o primeiro brasileiro, fruto da união do branco com a índia. O romance exalta a natureza e a cultura indígena no Brasil do século XVII.
Parte 1 - O guerreiro português Martim se perde durante uma caçada e encontra a índia Iracema, apaixonando-se por ela. Parte 2 - Iracema e Martim fogem juntos, traindo o noivo índio dela. Parte 3 - Eles constroem uma cabana e tem um filho, mas Iracema morre no parto. Parte 4 - Martim cria sozinho o filho no local onde enterrou Iracema, dando origem ao nome do estado do Ceará.
Iracema é um romance de José de Alencar publicado em 1865 que narra o encontro entre a índia Iracema e o colonizador português Martim, resultando no nascimento do primeiro cearense, Moacir. A obra usa alegoricamente esta história de amor para representar a colonização do Brasil e seus impactos sobre os povos indígenas.
Este documento apresenta um resumo da trilogia indianista de José de Alencar e do romance Iracema em especial. A narrativa de Iracema é uma metáfora para a origem do povo brasileiro através da união entre o colonizador português Martim e a índia Iracema, dando origem a Moacir, símbolo do brasileiro. O texto também destaca a idealização romântica da natureza e dos indígenas nesta obra.
O documento resume a obra Iracema de José de Alencar, considerada fundadora da literatura indianista brasileira. Conta a história de amor entre o colonizador português Martim e a índia Iracema, ambientada no Ceará do século XVII. Detalha os principais elementos da obra como a idealização do índio, a linguagem poética e o enredo que termina com a morte de Iracema após o nascimento de seu filho Moacir.
José de Alencar foi um escritor brasileiro nascido no Ceará em 1829. Ficou conhecido por seus romances indianistas, incluindo "O Guarani" e "Iracema". Este último, publicado em 1865, narra a história de amor entre a índia Iracema e o colonizador português Martim, resultando no nascimento do primeiro brasileiro, Moacir. A obra celebra a miscigenação na formação do povo brasileiro.
O documento resume a biografia e importância do escritor brasileiro José de Alencar para a literatura nacional. Destaca sua obra prima Iracema como um romance indianista que idealizou um romance entre a índia Iracema e o colonizador português Martim para simbolizar a formação do povo brasileiro a partir do encontro das culturas indígena e européia.
O romance conta a história de amor entre Martim, um português, e Iracema, uma índia tabajara. Devido às diferenças étnicas e ao ciúme de Irapuã, chefe da tribo, eles fogem juntos com a ajuda de Poti. Iracema morre após dar à luz Moacir, o primeiro brasileiro, fruto da união do branco com a índia. O romance exalta a natureza e a cultura indígena no Brasil do século XVII.
Parte 1 - O guerreiro português Martim se perde durante uma caçada e encontra a índia Iracema, apaixonando-se por ela. Parte 2 - Iracema e Martim fogem juntos, traindo o noivo índio dela. Parte 3 - Eles constroem uma cabana e tem um filho, mas Iracema morre no parto. Parte 4 - Martim cria sozinho o filho no local onde enterrou Iracema, dando origem ao nome do estado do Ceará.
Iracema é um romance de José de Alencar publicado em 1865 que narra o encontro entre a índia Iracema e o colonizador português Martim, resultando no nascimento do primeiro cearense, Moacir. A obra usa alegoricamente esta história de amor para representar a colonização do Brasil e seus impactos sobre os povos indígenas.
Este documento apresenta um resumo da trilogia indianista de José de Alencar e do romance Iracema em especial. A narrativa de Iracema é uma metáfora para a origem do povo brasileiro através da união entre o colonizador português Martim e a índia Iracema, dando origem a Moacir, símbolo do brasileiro. O texto também destaca a idealização romântica da natureza e dos indígenas nesta obra.
O documento resume a obra Iracema de José de Alencar, considerada fundadora da literatura indianista brasileira. Conta a história de amor entre o colonizador português Martim e a índia Iracema, ambientada no Ceará do século XVII. Detalha os principais elementos da obra como a idealização do índio, a linguagem poética e o enredo que termina com a morte de Iracema após o nascimento de seu filho Moacir.
José de Alencar foi um escritor brasileiro nascido no Ceará em 1829. Ficou conhecido por seus romances indianistas, incluindo "O Guarani" e "Iracema". Este último, publicado em 1865, narra a história de amor entre a índia Iracema e o colonizador português Martim, resultando no nascimento do primeiro brasileiro, Moacir. A obra celebra a miscigenação na formação do povo brasileiro.
O documento resume o livro "Iracema" de José de Alencar. Conta a história de amor entre Martim, um português, e Iracema, uma índia tabajara, e os conflitos entre as tribos indígenas devido ao relacionamento inter-étnico e à chegada dos colonizadores europeus na região.
O documento resume o romance Iracema de José de Alencar, abordando: 1) o contexto social e literário da época em que foi escrito; 2) os elementos do romantismo presentes na obra como a exaltação da natureza e do passado; 3) o autor e seu estilo de escrita; 4) as principais personagens como Iracema e Martin e o enredo central do romance.
1. O documento analisa o contexto histórico e social do Romantismo no Brasil, as características do estilo literário romântico e apresenta informações sobre a obra Iracema e seu autor José de Alencar.
2. Alencar foi um importante escritor e político brasileiro do século XIX, conhecido principalmente por seus romances indianistas como O Guarani e Iracema.
3. O documento fornece detalhes sobre a vida e obra de Alencar para contextualizar a análise da obra Iracema.
Livro capitães da areia, de jorge amado análiseKarin Cristine
O documento resume a estrutura e linguagem do livro "Capitães da Areia", de Jorge Amado. O romance é dividido em 3 partes e apresenta um narrador onisciente que simpatiza com os personagens. A linguagem é coloquial e o ritmo da narrativa é descontraído.
O livro conta a história de amor entre Iracema, uma índia da tribo Tabajara, e Martin, um guerreiro branco. Apesar da oposição de Irapuã, chefe dos Tabajaras e pretendente de Iracema, os dois se apaixonam. Com a ameaça constante de Irapuã, acabam fugindo com a ajuda de Poti, herói dos Pitiguaras. Iracema acaba engravidando de Martin, mas acaba morrendo ao dar à luz ao filho Moacir, em meio às dificulda
1) O romance se passa no Ceará do século XVI e narra o romance entre a índia Iracema e o colonizador português Martim Soares Moreno. 2) De sua união nasce Moacir, símbolo do povo brasileiro formado pela mistura entre índios e colonizadores europeus. 3) Com a partida de Martim para a guerra, Iracema morre de tristeza e é enterrada aos pés de um coqueiro, local que passou a se chamar Ceará.
O romance épico Iracema de José de Alencar narra o encontro e amor entre a indígena Iracema e o colonizador português Martin Soares Moreno no Ceará do século XVII. A união deles simboliza a miscigenação entre brancos e indígenas na formação do povo brasileiro. A narrativa idealiza a colonização através de uma linguagem poética e elementos da cultura indígena, mas também critica a dominação europeia sobre os povos originários.
O poema épico-dramático "I-Juca Pirama" de Gonçalves Dias narra a história de um guerreiro tupi feito prisioneiro por uma tribo inimiga, os timbiras. Contrariando a ética indígena, o guerreiro pede clemência para cuidar de seu pai cego, mas é humilhado. Indignado, o pai o desafia a lutar contra os timbiras, o que ele faz bravamente, preservando a honra de sua tribo.
O documento resume o enredo do romance Iracema de José de Alencar, descrevendo a história de amor entre a índia Iracema e o colonizador português Martim. O resumo destaca que Iracema e Martim se apaixonam e têm um filho chamado Moacir, mas Martim sente saudades de sua terra natal e Iracema acaba morrendo ao dar à luz.
O documento discute o regionalismo na literatura brasileira do século XIX. O regionalismo trouxe paisagens e tipos regionais do Brasil para o romance romântico, como os vaqueiros e sertanejos. Os principais autores usaram suas narrativas para revelar aspectos locais do Brasil para os brasileiros, que eram influenciados por modelos europeus. Alguns desses autores incluem José de Alencar, Visconde de Taunay e Franklin Távora.
A obra retrata a vida de uma família nordestina que sofre com a seca no sertão. Eles são forçados a fugir de uma fazenda para outra em busca de trabalho e comida. A família passa fome e privações. O personagem Fabiano tem dificuldades para se comunicar e se sentir adequado na cidade. A cadela Baleia, tratada como membro da família, adoece e é sacrificada por Fabiano.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. Ele é conhecido por obras como Gabriela, Cravo e Canela e Capitães da Areia, que se tornaram sucessos internacionais e ajudaram a mostrar o Brasil para o mundo. Suas histórias retratam personagens e aspectos da cultura brasileira de forma colorida e envolvente. Jorge Amado sofreu perseguição política durante a ditadura militar brasileira, mas suas obras continuam sendo adaptadas para o cinema e TV até hoje.
O documento resume a obra Iracema de José de Alencar. O romance é considerado prosa poética e narra o encontro entre a índia Iracema e o soldado português Martim Soares Moreno na costa do Ceará no século XVI. Iracema representa a natureza brasileira enquanto Martim representa a cultura européia. O romance descreve os primeiros contatos entre os índios e os brancos e simboliza a formação da nação brasileira.
Seminário realizado pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Vale do Curtume.
Professor: Cleiton Batista
Alunos: Clara Martins Pedrosa
Flávio Matheus Morais de Sousa
Fco. Andherson Farias Carvalho
Maria Eduarda de Paula Farias
Nicholas do Nascimento Leitão
Pedro Luan Abreu do Santos Mota
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento apresenta uma análise da obra literária "Capitães da Areia", de Jorge Amado. Em menos de 3 frases:
1) A obra faz uma crítica social da situação das crianças pobres na Bahia dos anos 1930 e como elas eram forçadas a viver como adultos. 2) A recepção da obra foi controversa, com exemplares sendo queimados devido à crítica do regime autoritário vigente. 3) A análise destaca como a obra retrata de forma atemporal os aspectos do cotidiano e da desigualdade social
1. Jorge Amado nasceu na Bahia em 1912 e foi um escritor e político brasileiro. Publicou seu primeiro romance em 1931 e se casou em 1933.
2. Amado teve uma carreira política no Partido Comunista Brasileiro e precisou se exilar na Argentina e no Uruguai entre 1941-1942 devido à sua militância.
3. Sua obra literária mais famosa foi Capitães da Areia, publicada em 1937, que narra a história de meninos de rua na Bahia da década de 1930 e foi banida pelo regime ditatorial do Estado Nov
O documento apresenta um resumo da obra "Capitães da Areia" de Jorge Amado. A narrativa acompanha a vida de meninos órfãos que vivem nas ruas de Salvador na década de 1930. O romance é dividido em três partes e aborda os contextos histórico, narrativo, espacial e temporal da obra, além de trazer informações sobre o autor e suas principais obras.
Um projeto criado pela professora Dra. Rosane Rosa, no quarto semestre do Curso de Produção Editorial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), propunha aos alunos ministrar três aulas de literatura no Cursinho Pré-Vestibular Alternativa. Neste encontros os alunos deveriam ensinar e explicar uma obra de literatura, a qual fosse leitura obrigatória para o vestibular 2013, desta Universidade. Desta maneira, os alunos deveriam criar um produto final como conclusão deste trabalho.
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi a obra escolhida pelo grupo de alunos. A seguir estão as duas produções realizadas pelos acadêmicos de Produção Editorial.
(Ângela Madalozzo, Andrei Lopes, Izabelli Oliveira e Juliana Farias)
1. Narra a lenda da origem do povo brasileiro através do romance entre o guerreiro português Martim e a índia Iracema. 2. Iracema se apaixona por Martim, mas não pode se casar com ele segundo os costumes de sua tribo. 3. Iracema guia Martim em sua fuga e morre de tristeza ao ver Martim se afastar dela cultural e emocionalmente.
Iracema conta a história de amor proibido entre a índia tabajara Iracema e o português Martim. Apesar de inicialmente felizes, à medida que Martim se distancia, Iracema definha e morre após dar à luz seu filho Moacir. A tragédia representa a destruição da cultura indígena com a chegada dos colonizadores europeus. A obra celebra a exuberância da natureza brasileira através da protagonista Iracema, porém também antevê as consequências trágicas do encont
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.Brenno Rodrigues
O romance narra o amor proibido entre a índia Iracema e o colonizador português Martim. Apesar das proibições e da oposição de Irapuã, chefe da tribo que ama Iracema, os dois acabam se unindo e tendo um filho, porém Iracema acaba morrendo de tristeza após perder sua família e povo.
O documento resume o livro "Iracema" de José de Alencar. Conta a história de amor entre Martim, um português, e Iracema, uma índia tabajara, e os conflitos entre as tribos indígenas devido ao relacionamento inter-étnico e à chegada dos colonizadores europeus na região.
O documento resume o romance Iracema de José de Alencar, abordando: 1) o contexto social e literário da época em que foi escrito; 2) os elementos do romantismo presentes na obra como a exaltação da natureza e do passado; 3) o autor e seu estilo de escrita; 4) as principais personagens como Iracema e Martin e o enredo central do romance.
1. O documento analisa o contexto histórico e social do Romantismo no Brasil, as características do estilo literário romântico e apresenta informações sobre a obra Iracema e seu autor José de Alencar.
2. Alencar foi um importante escritor e político brasileiro do século XIX, conhecido principalmente por seus romances indianistas como O Guarani e Iracema.
3. O documento fornece detalhes sobre a vida e obra de Alencar para contextualizar a análise da obra Iracema.
Livro capitães da areia, de jorge amado análiseKarin Cristine
O documento resume a estrutura e linguagem do livro "Capitães da Areia", de Jorge Amado. O romance é dividido em 3 partes e apresenta um narrador onisciente que simpatiza com os personagens. A linguagem é coloquial e o ritmo da narrativa é descontraído.
O livro conta a história de amor entre Iracema, uma índia da tribo Tabajara, e Martin, um guerreiro branco. Apesar da oposição de Irapuã, chefe dos Tabajaras e pretendente de Iracema, os dois se apaixonam. Com a ameaça constante de Irapuã, acabam fugindo com a ajuda de Poti, herói dos Pitiguaras. Iracema acaba engravidando de Martin, mas acaba morrendo ao dar à luz ao filho Moacir, em meio às dificulda
1) O romance se passa no Ceará do século XVI e narra o romance entre a índia Iracema e o colonizador português Martim Soares Moreno. 2) De sua união nasce Moacir, símbolo do povo brasileiro formado pela mistura entre índios e colonizadores europeus. 3) Com a partida de Martim para a guerra, Iracema morre de tristeza e é enterrada aos pés de um coqueiro, local que passou a se chamar Ceará.
O romance épico Iracema de José de Alencar narra o encontro e amor entre a indígena Iracema e o colonizador português Martin Soares Moreno no Ceará do século XVII. A união deles simboliza a miscigenação entre brancos e indígenas na formação do povo brasileiro. A narrativa idealiza a colonização através de uma linguagem poética e elementos da cultura indígena, mas também critica a dominação europeia sobre os povos originários.
O poema épico-dramático "I-Juca Pirama" de Gonçalves Dias narra a história de um guerreiro tupi feito prisioneiro por uma tribo inimiga, os timbiras. Contrariando a ética indígena, o guerreiro pede clemência para cuidar de seu pai cego, mas é humilhado. Indignado, o pai o desafia a lutar contra os timbiras, o que ele faz bravamente, preservando a honra de sua tribo.
O documento resume o enredo do romance Iracema de José de Alencar, descrevendo a história de amor entre a índia Iracema e o colonizador português Martim. O resumo destaca que Iracema e Martim se apaixonam e têm um filho chamado Moacir, mas Martim sente saudades de sua terra natal e Iracema acaba morrendo ao dar à luz.
O documento discute o regionalismo na literatura brasileira do século XIX. O regionalismo trouxe paisagens e tipos regionais do Brasil para o romance romântico, como os vaqueiros e sertanejos. Os principais autores usaram suas narrativas para revelar aspectos locais do Brasil para os brasileiros, que eram influenciados por modelos europeus. Alguns desses autores incluem José de Alencar, Visconde de Taunay e Franklin Távora.
A obra retrata a vida de uma família nordestina que sofre com a seca no sertão. Eles são forçados a fugir de uma fazenda para outra em busca de trabalho e comida. A família passa fome e privações. O personagem Fabiano tem dificuldades para se comunicar e se sentir adequado na cidade. A cadela Baleia, tratada como membro da família, adoece e é sacrificada por Fabiano.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Jorge Amado. Ele é conhecido por obras como Gabriela, Cravo e Canela e Capitães da Areia, que se tornaram sucessos internacionais e ajudaram a mostrar o Brasil para o mundo. Suas histórias retratam personagens e aspectos da cultura brasileira de forma colorida e envolvente. Jorge Amado sofreu perseguição política durante a ditadura militar brasileira, mas suas obras continuam sendo adaptadas para o cinema e TV até hoje.
O documento resume a obra Iracema de José de Alencar. O romance é considerado prosa poética e narra o encontro entre a índia Iracema e o soldado português Martim Soares Moreno na costa do Ceará no século XVI. Iracema representa a natureza brasileira enquanto Martim representa a cultura européia. O romance descreve os primeiros contatos entre os índios e os brancos e simboliza a formação da nação brasileira.
Seminário realizado pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Vale do Curtume.
Professor: Cleiton Batista
Alunos: Clara Martins Pedrosa
Flávio Matheus Morais de Sousa
Fco. Andherson Farias Carvalho
Maria Eduarda de Paula Farias
Nicholas do Nascimento Leitão
Pedro Luan Abreu do Santos Mota
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento apresenta uma análise da obra literária "Capitães da Areia", de Jorge Amado. Em menos de 3 frases:
1) A obra faz uma crítica social da situação das crianças pobres na Bahia dos anos 1930 e como elas eram forçadas a viver como adultos. 2) A recepção da obra foi controversa, com exemplares sendo queimados devido à crítica do regime autoritário vigente. 3) A análise destaca como a obra retrata de forma atemporal os aspectos do cotidiano e da desigualdade social
1. Jorge Amado nasceu na Bahia em 1912 e foi um escritor e político brasileiro. Publicou seu primeiro romance em 1931 e se casou em 1933.
2. Amado teve uma carreira política no Partido Comunista Brasileiro e precisou se exilar na Argentina e no Uruguai entre 1941-1942 devido à sua militância.
3. Sua obra literária mais famosa foi Capitães da Areia, publicada em 1937, que narra a história de meninos de rua na Bahia da década de 1930 e foi banida pelo regime ditatorial do Estado Nov
O documento apresenta um resumo da obra "Capitães da Areia" de Jorge Amado. A narrativa acompanha a vida de meninos órfãos que vivem nas ruas de Salvador na década de 1930. O romance é dividido em três partes e aborda os contextos histórico, narrativo, espacial e temporal da obra, além de trazer informações sobre o autor e suas principais obras.
Um projeto criado pela professora Dra. Rosane Rosa, no quarto semestre do Curso de Produção Editorial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), propunha aos alunos ministrar três aulas de literatura no Cursinho Pré-Vestibular Alternativa. Neste encontros os alunos deveriam ensinar e explicar uma obra de literatura, a qual fosse leitura obrigatória para o vestibular 2013, desta Universidade. Desta maneira, os alunos deveriam criar um produto final como conclusão deste trabalho.
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi a obra escolhida pelo grupo de alunos. A seguir estão as duas produções realizadas pelos acadêmicos de Produção Editorial.
(Ângela Madalozzo, Andrei Lopes, Izabelli Oliveira e Juliana Farias)
1. Narra a lenda da origem do povo brasileiro através do romance entre o guerreiro português Martim e a índia Iracema. 2. Iracema se apaixona por Martim, mas não pode se casar com ele segundo os costumes de sua tribo. 3. Iracema guia Martim em sua fuga e morre de tristeza ao ver Martim se afastar dela cultural e emocionalmente.
Iracema conta a história de amor proibido entre a índia tabajara Iracema e o português Martim. Apesar de inicialmente felizes, à medida que Martim se distancia, Iracema definha e morre após dar à luz seu filho Moacir. A tragédia representa a destruição da cultura indígena com a chegada dos colonizadores europeus. A obra celebra a exuberância da natureza brasileira através da protagonista Iracema, porém também antevê as consequências trágicas do encont
Análise a respeito da obra de José de Alencar, Iracema.Brenno Rodrigues
O romance narra o amor proibido entre a índia Iracema e o colonizador português Martim. Apesar das proibições e da oposição de Irapuã, chefe da tribo que ama Iracema, os dois acabam se unindo e tendo um filho, porém Iracema acaba morrendo de tristeza após perder sua família e povo.
O documento resume a obra Iracema de José de Alencar, contando a história de amor entre o português Martim e a índia Iracema da tribo Tabajara. A diferença étnica e o ciúme do chefe da tribo Irapuã forçam o casal a fugir e se instalarem na tribo Potiguara, dando início a um conflito entre as tribos. Após o nascimento do filho Moacir, Iracema morre de tristeza pela saudade que Martim passa a sentir de sua terra natal. A
Seminário apresentado pela aluna Laisa de Oliveira, da 3ª série A, da E. E. Profa. Irene Dias Ribeiro, Ribeirão Preto - SP - Brasil - Disciplina de Língua Portuguesa - Profª Maria Inês Vitorino Justino, em 2013.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Romantismo no Brasil no século XIX. Apresenta os principais gêneros da prosa romântica como o romance indianista, regional e urbano. Destaca obras como O Guarani, Iracema e Ubirajara de José de Alencar como exemplos do romance indianista que buscavam definir a identidade nacional brasileira.
O documento resume a obra "Iracema" de José de Alencar, um romance indianista do período romântico que narra o encontro entre o colonizador português Martim e a índia Iracema, representando a origem do povo brasileiro através da miscigenação entre os povos nativo e europeu, resultando no nascimento de Moacir. O documento destaca elementos como a idealização dos personagens, a profecia de Iracema, e o cenário esplêndido que serve de pano de fundo para a trama simples da
A história narra o encontro do guerreiro português Martim com a índia Iracema da tribo Tabajara no Ceará do século XVI. Após uma tentativa falha de flechada, Iracema leva Martim à sua aldeia, onde se apaixonam apesar da oposição do chefe Irapuã. Os dois fogem para a costa e tem um filho, porém Iracema acaba morrendo de tristeza ao ver Martim querer voltar para sua terra natal, pedindo para ser enterrada sob um coqueiro.
O documento analisa a obra "Iracema" de José de Alencar, que usou a colonização do Ceará no século XVII como pano de fundo para a história de amor entre a índia Iracema e o português Martim. A obra explora temas como a aculturação dos povos indígenas e as ideologias em conflito entre os que apoiavam ou resistiam à colonização portuguesa. O nascimento do filho de Iracema e Martim, Moacir, representa o início da formação do povo brasileiro.
O documento descreve o romance "O Sertanejo", escrito por José de Alencar, que retrata a vida no sertão nordestino no século XVIII através da história do vaqueiro Arnaldo. O texto também fornece detalhes biográficos sobre Alencar e analisa os estilos e características de sua obra literária.
Este documento resume o Romantismo na prosa brasileira no século XIX. Aproximadamente nessa época, buscou-se definir a identidade nacional brasileira através do projeto romântico de construir uma cultura autônoma. Isso deu origem ao romance brasileiro, com três principais tipos: indianista, retratando a vida primitiva; regional, retratando a vida rural; e urbano, retratando a vida citadina. Autores importantes desse período incluem José de Alencar e Manuel Ant
Este documento apresenta um resumo da obra e da vida do escritor brasileiro José de Alencar: (1) Alencar foi um dos maiores escritores românticos brasileiros que viveu de 1829 a 1877; (2) Sua obra mais famosa foi o romance Indianista "Iracema" que simboliza o encontro entre os povos indígena e europeu na formação do Brasil; (3) Alencar escreveu romances que retratavam diferentes regiões do Brasil contribuindo para a formação de uma identidade nacional.
O documento resume a história "Iracema" de José de Alencar, que narra o romance entre o guerreiro português Martim e a índia Iracema. A união dos dois representa a miscigenação entre os povos nativo e colonizador que deu origem ao povo brasileiro. A morte de Iracema cumpre a profecia de que ela não poderia pertencer a ninguém exceto sua tribo e cultura.
Martim, um guerreiro português, conhece e se apaixona por Iracema, uma virgem indígena, na cabana de seu pai Araquém. Apesar de tentar resistir por causa de sua fé cristã, Martim acaba cedendo aos encantos de Iracema. No entanto, seu romance é interrompido com a chegada dos guerreiros portugueses, obrigando-o a partir e deixar Iracema para sempre.
O documento descreve a poesia do período arcádico no Brasil entre 1768-1836. Caracteriza-se pelo uso de temas bucólicos e mitológicos, idealização da natureza e da vida rural, e influência do Neoclassicismo europeu. A poesia de Gonzaga e Costa representam esse período, enquanto Gonzaga também escreveu poemas satíricos criticando o governo colonial.
O romance Iracema de José de Alencar conta a história de amor entre o colonizador português Martim e a índia Iracema da tribo Tabajara. A união deles representa a mistura entre a cultura européia e indígena na formação da identidade brasileira. Quando Iracema engravida, Martim precisa partir para a guerra e Iracema acaba falecendo de tristeza pela sua ausência.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, incluindo suas características, autores e obras principais. Apresenta o contexto histórico do Romantismo e sua chegada no Brasil no século XIX. Detalha as três gerações de poetas românticos brasileiros e seus temas, assim como os principais romances e autores do Romantismo brasileiro na prosa, como José de Alencar.
O documento descreve o Arcadismo e Iluminismo no século XVIII. O Arcadismo era uma corrente literária neoclássica que idealizava a vida no campo, enquanto o Iluminismo promovia a razão e a liberdade de pensamento. Importantes autores brasileiros como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga escreveram dentro da estética arcadista.
1) "TIL" é um folhetim publicado entre 1871-1872 que apresenta várias personagens e enredos dinâmicos com suspense, segredos e tensão. 2) A história se passa na região de Santa Bárbara d'Oeste e apresenta elementos do romance regionalista e sentimentalista, com descrições detalhadas da vida no interior paulista do século XIX. 3) A personagem Til representa a dualidade romântica entre fragilidade e força, inocência e maturidade.
O documento descreve o Romantismo no Brasil, que teve início em 1836 com a publicação do livro "Suspiros Poéticos e Saudades" de Gonçalves de Magalhães. A poesia romântica brasileira é dividida em três gerações: a primeira enfatizava o nacionalismo e o heroísmo indígena; a segunda focava nos temas do amor e morte; a terceira tinha um cunho social. O poema "I-Juca Pirama", de Gonçalves Dias, é um ícone
O documento descreve os principais aspectos do romance O Cortiço de Aluísio Azevedo. Em três frases:
O Cortiço é um romance naturalista que retrata de forma crua a vida dos moradores mais pobres de um cortiço no Rio de Janeiro do final do século XIX. A narrativa enfatiza como o meio social e ambiental condicionam e determinam o destino e os comportamentos dos personagens. O romance também critica a hipocrisia da sociedade da época por meio da representação de personagens como Dona Estela e o
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Iracema
1. “ IRACEMA”, de José de Alencar Prof.ª Aline Bicudo [email_address] www.literaline.blogspot.com (Contribuição do Prof. Edvaldo Rofatto)
2. O AUTOR Principal prosador do Romantismo nacional Bases criativas: o predomínio da ação sobre os caracteres, o nacionalismo ufanista e a visão idealizada da existência Obras principais (= perfil de regiões, história, costumes e mitos) : - romances urbanos: Cinco minutos (1856); A viuvinha (1857); Lucíola (1862); Diva (1864); A pata da gazela (1870); Senhora (1875) etc. - romances regionalistas ou sertanistas: O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1875); - romances históricos: As minas de prata (1862); Alfarrábios (1873); A guerra dos mascates (1873) - romances indianistas: O guarani (1857); Iracema (1865); Ubirajara (1874)
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO AUTOR Projeto estético-ideológico : temas nacionais e luta por uma linguagem brasileira (= processo de emancipação definitiva da literatura portuguesa) Produção literária: um painel da diversidade físico-geográfica, dos aspectos sócio-culturais, das origens históricas gloriosas e dos mitos dos heróis fundadores da nacionalidade Intenção nacionalista: revelar o Brasil em seu espaço físico-geográfico (romances urbanos e regionalistas) , em seu passado histórico (romances históricos) e em sua dimensão lendária/mítica (romances indianistas) . Linguagem com adjetivação farta, de grande teor metafórico, tendente ao poético. Aspectos pré-realistas nos romances “ Lucíola” e “ Senhora” (análise psicológica mais complexa, ênfase no peso da sociedade sobre o indivíduo e temas relativamente proibidos: o casamento por interesse e as complicações resultantes do amor entre dois grupos sociais distintos). Vitória final da moral conservadora
4. SINOPSE: “Iracema” narra a história de amor entre Martim, que se perdeu na mata, e a índia tabajara Iracema, a virgem dos lábios de mel. O guerreiro branco é acolhido pela tribo de Iracema. Apaixonada pelo rapaz, no entanto, por ser filha do pajé e guardar o segredo da jurema ela não poderia se entregar a nenhum homem. Enquanto ela toma conta do seu hóspede, os índios tabajaras se preparam para a guerra contra os pitiguaras. Assim, Poti, índio que se unira aos portugueses e amigo de Martim, aparece para levá-lo e evitar uma luta entre as tribos rivais. Eles combinam que Martim sairá na mudança da lua, ocasião em que os tabajaras estariam em festa e ficaria mais fácil evitar o encontro com o guerreiro Irapuã, que é apaixonado por Iracema. Enquanto esperava o momento de partir, Martim provou o licor da jurema e, durante o sono, chamou pela índia que lhe atendeu o pedido. Quando Martim acordou, achou que tudo fora um sonho... Chega o dia de ele partir. Iracema o acompanha até os limites de sua tribo. Quando ele manda que ela fique, a índia diz que não pode ficar, pois já é sua esposa. Os tabajaras os perseguiram e houve o confronto entre as duas tribos. Iracema chorou pela morte de seus irmãos, mas passou a viver feliz com Martim. Depois de tempos felizes, Martim deixa Iracema para ajudar os pitiguaras na luta contra a tribo dela. Grávida, Iracema é deixada e vai se consumindo de tristeza e saudade de seu marido. Após um longo período de lutas, Martim e Poti planejam outro ataque: escondem os guerreiros e atacam de surpresa, vencendo o inimigo. Nesse tempo, Iracema dá à luz o seu filho, a quem chama Moacir. Deprimida, ela perde o apetite e as forças. Quando volta do combate, Martim a encontra fraca, à beira da morte. Ela apenas apresenta o filho ao marido e morre, sendo enterrada aos pés do coqueiro de que ela tanto gostava. Após enterrá-la, Martim pega o filho e parte para a Europa.
5. “ Iracema ”, de José de Alencar “ Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba; Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros; Serenai, verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas. Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela? Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano? (...) A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas: – Iracema!”
6. “ Iracema ”, de José de Alencar “ Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como o seu sorriso;nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava a sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé gracioso e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que se vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. (...)”
7. “ Iracema ”, de José de Alencar Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e de todo contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é um guerreiro e não um mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. O sentimento que ele pos nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
8. “ Iracema ”, de José de Alencar A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: — Quebras comigo a flecha da paz? — Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? — Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. — Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.
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10. Elementos épicos de “Iracema” Texto épico = relação fatos-autor-narrador no cap. I; narração dos feitos heróicos dos portugueses (= Martim) e da grandeza do índio (= Iracema), com a presença do "maravilhoso“ (= o vinho de Tupã que permite a posse de Iracema e a presença dos deuses indígenas representando as forças da natureza). Elementos líricos de “Iracema” O amor de Iracema por Martim = é a heroína típica do Romantismo: sofre as saudades do amante, que partiu, e da pátria que deixou ( = representante de uma corrente luso-brasileira cujo início data das cantigas medievais). Martim Soares Moreno e Filipe Camarão = vultos da história do Brasil, lutaram contra a invasão holandesa. O 1º é considerado, realmente, o fundador do Ceará, e o 2º recebeu a comenda de Cristo e o cargo de capitão-mor dos índios pelos seus méritos . Estrutura em "flash back“ ( rever 1º e 32º cap.): o texto se abre pelo fim. Iracema, no 1o. capítulo, já está morta, e Martim, Moacir e o cachorrinho Japi vão embora na jangada. O 32º cap. narra a morte de Iracema, e o 33º conta o retorno de Martim para fundar o Ceará.
11. Valores simbólicos Iracema: objeto proibido do desejo: posse do objeto = transgressão. ( o licor de Jurema + postura de Martim + postura de Iracema ) Há proibição de se tocar o corpo de Iracema. O gesto transgressor seria punido com a morte. Martim só procura Iracema sob os efeitos da droga:ele não tem o corpo dela em seus braços, tem apenas a sua imagem – sonho . A virgindade de Iracema é justificada pela sua situação dentro da taba: é sacerdotisa de Tupã. Qualquer atitude dela para unir-se a Martim transgride os valores tabajaras. Mas o amor se revela mais forte e a postura de Iracema é, desde o início, de desobediência. O licor de Jurema é a droga que servirá como intermediário, isto é, que servirá para derrubar as barreiras entre os dois, remetendo a relação para o nível do inconsciente. Moacir: duas vezes filho da dor de Iracema: dela nascido e, também, dela nutrido. Tal mescla de vida e morte, de dor e de alegria, acha-se tematizada pelo leite branco, ainda rubro do sangue de que se formou: "Nisto seu filho chorou. Iracema correu à cabana. A jovem mãe suspendeu o filho à teta... mas a boca infantil não emudeceu. O leite escasso não apojava o peito. Então ela dissolveu a alva carimã e preparou ao fogo o mingau para nutrir o filho. A jovem mãe sabe que, se nada fizer, seu filho morrerá de fome. Então, levando ao colo a criança adormecida , vai ao bosque em busca dos filhos da irara. Pega-os e faz com que chupem seus avaros seios até que intumesçam e esguichem o leite escorrido. Ele é agora duas vezes filho de sua dor, nascido dela e também nutrido." (Cap. XXXI) “ Iracema”
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16. “ Dizer que a língua falada no Brasil é somente “português” implica um esquecimento sério e perigoso: o esquecimento de que tem muita coisa nesta língua que é caracteristicamente nossa, de que esta língua é parte integrante da nossa identidade nacional, construída a duras penas, com o extermínio de centenas de nações indígenas, com o monstruoso massacre físico e espiritual de milhões de negros africanos trazidos para cá como escravos, e com todas as lutas que o povo brasileiro enfrentou e continua enfrentando para se constituir como nação.” Marcos Bagno
17. XXVI Caminhando, caminhando, chegaram os guerreiros à margem de um lago, que havia nos tabuleiros. O cristão parou de repente e voltou o rosto para as bandas do mar: a tristeza saiu de seu coração e subiu à fronte. — Meu irmão, disse o chefe, teu pé criou raiz na terra do amor; fica. Poti voltará breve. — Teu irmão te acompanha; ele disse, e sua palavra é como a seta de teu arco: quando soa, é chegada. — Queres tu que Iracema te acompanhe às margens do Acaracu? — Nós vamos combater seus irmãos. A taba dos pitiguaras não terá para ela mais que tristeza e dor. A filha dos tabajaras deve ficar. — Que esperas então? — Teu irmão se aflige porque a filha dos tabajaras pode ficar triste e abandonar a cabana, sem esperar por sua volta. Antes de partir ele queria sossegar o espírito da esposa. Poti refletiu: — As lágrimas da mulher amolecem o coração do guerreiro, como o orvalho da manhã amolece a terra. — Meu irmão é um grande sabedor. O esposo deve partir sem ver Iracema. O cristão avançou, Poti mandou-lhe que esperasse: da aliava de setas que Iracema emplumara de penas vermelhas e pretas e suspendera aos ombros do esposo, tirou uma. O chefe pitiguara vibrou o arco; a seta rápida atravessou um goiamum que discorria pelas margens do lago; só parou onde a pluma não a deixou mais entrar. Fincou o guerreiro no chão a flecha, com a presa atravessada, e tornou para Coatiabo: — Podes partir. Iracema seguirá teu rasto; chegando aqui, verá tua seta, e obedecerá à tua vontade. Martim sorriu; e quebrando um ramo do maracujá, a flor da lembrança, o entrelaçou na haste da seta, e partiu enfim seguido por Poti. Breve desapareceram os dois guerreiros entre as árvores. O calor do sol já tinha secado seus passos na beira do lago. Iracema inquieta veio pela várzea, seguindo o rasto do esposo até o tabuleiro. As sombras doces vestiam os campos quando ela chegou à beira do lago.
18. Seus olhos viram a seta do esposo fincada no chão, o goiamum trespassado, o ramo partido, e encheram-se de pranto. — Ele manda que Iracema ande para trás, como o goiamum, e guarde sua lembrança, como o maracujá guarda sua flor todo o tempo até morrer. A filha dos tabajaras retraiu os passos lentamente, sem volver o corpo, nem tirar os olhos da seta de seu esposo; depois tornou à cabana. Aí sentada à soleira, com a fronte nos joelhos esperou, até que o sono acalentou a dor em seu peito. Apenas alvorou o dia, ela moveu o passo rápido para a lagoa, e chegou à margem. A flecha lá estava como na véspera: o esposo não tinha voltado. Desde então à hora do banho, em vez de buscar a lagoa da beleza, onde outrora tanto gostara de nadar, caminhava para aquela, que vira seu esposo abandoná-la. Sentava-se junto à flecha, até que descia a noite; então recolhia à cabana. Tão rápida partia de manhã, como lenta voltava à tarde. Os mesmos guerreiros que a tinham visto alegre nas águas da Porangaba, agora encontrando-a triste e só, como a garça viúva, na margem do rio, chamavam aquele sítio da Mecejana, que significa a abandonada. Uma vez que a formosa filha de Araquém se lamentava à beira da lagoa da Mecejana, uma voz estridente gritou seu nome do alto da carnaúba: — Iracema! Iracema!... Ergueu ela os olhos e viu entre as folhas da palmeira sua linda jandaia, que batia as asas, e arrufava as penas com o prazer de vê-la. A lembrança da pátria, apagada pelo amor, ressurgiu em seu pensamento. Viu os formosos campos do Ipu, as encostas da serra onde nascera, a cabana de Araquém, e teve saudades; mas naquele instante, ainda não se arrependeu de os ter abandonado. (...) A jandaia abrindo as asas, esvoaçou-Ihe em torno e pousou no ombro. Alongando fagueira o colo, com o negro bico alisou-lhe os cabelos e beliscou a boca mimosa e vermelha como a pitanga. (...) A linda ave não deixou mais sua senhora; ou porque depois da longa ausência não se fartasse de a ver, ou porque adivinhasse que ela tinha necessidade de quem a acompanhasse em sua triste solidão.
19. Aculturação romântica: Índios = dóceis e hospitaleiros, não há confrontos entre colonizador e colonizados, a não ser os que resultaram na quebra de confiança de Martim ao fugir com Iracema, mas apenas o domínio do índio pelo branco como se a colonização fosse um ato de heroísmo. Alencar quis que a colonização fosse lembrada como parte desse Brasil e o indígena como um povo dócil e amoroso, e não, como uma raça que foi retirada e dizimada de suas terras. Lembrar que a cerimônia do batismo de Martim é episódica e superficial, não havendo nenhuma transformação básica em Martim, o que não ocorre com Poti. "Bem-vindo sejas. O estrangeiro é o senhor na cabana de Araquém. Os tabajaras têm mil guerreiros para defendê-lo, e mulheres sem conta para servi-lo." "Iracema acendeu o fogo da hospitalidade , trouxe o que havia de provisões para satisfazer a fome e a sede." (Cap. III)
20. "Podes partir, Iracema seguirá o teu rastro, chegando aqui verá tua seta e obedecerá a tua vontade." (Cap. XXVI) A mulher já era criada para obedecer o marido pois era ele que possuía o poder, e, na citação acima verifica-se que a mulher consegue até reconhecer o rastro do homem, configurando assim uma relação quase de patrão e serviçal. "O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva e sangue que gotejava." (Cap. II) Para Martim, o conceito de mulher é uma visão romantizada e européia da época, ela é idealizada, em sua beleza e na sua alma pura, sem lhe incutir as malícias do mundo, apenas uma mulher transparente e natural como o meio em que ela vive.
21. "... um jovem estrangeiro, de estranha raça e longes terras." “ – Sou dos guerreiros brancos, que levantavam as tabas nas margens do Jaguaribe, perto do mar, onde habitavam os pitiguaras, inimigos de tua Nação. Meu nome é Martim,que na tua língua quer dizer filho de guerreiro. Meu sangue, o do grande povo que primeiro viu as terras da tua pátria." (Cap. III) “... tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas, ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo." (Cap. II) Martim é o colonizador e guerreiro branco e é caracterizado por Alencar de forma tão romântica quanto a protagonista Iracema, pois ele é belo e sensível, ou seja, tem todos os atributos de um herói do Romantismo. Ele é um herói , mas, ao mesmo tempo que se encanta com Iracema num repente de paixão, não consegue esquecer da moça que o espera em Portugal. É a valorização do eu pessoal. Há momentos no livro em que Martim não sabe decidir se ama ou não Iracema, ele parece estar fugindo da realidade, uma característica do Romantismo. "Teu corpo está aqui, mas a tua alma voa à terra de teus pais e busca a virgem branca, que te espera." (Cap. XXVIII) "Geminou a palavra de Deus verdadeiro na terra selvagem, e o bronze sagrado ressoou nos vales onde rugia o maracá." (Cap.XXXIII)
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23. “ – A felicidade do mancebo é a esposa e o amigo; a primeira dá alegria o segundo dá força. Amado de Tupã é o guerreiro que tem uma esposa, um amigo e muitos filhos." (Cap. XXIII) Para o índio, felicidade = formar uma família e ter amigos fiéis. O índio pensa em sua velhice com seus filhos. "O cristão amou a filha do sertão como nos primeiros dias. Mas breves sóis bastaram para murchar aquelas flores de uma alma exilada da pátria. A amizade e o amor acompanharam e fortaleceram o coração do guerreiro branco durante algum tempo, mas agora, longe de sua casa e de seus irmãos, sentia-se no ermo. O amigo e a esposa não bastavam mais à sua existência, cheia de grandes desejos e nobres ambições." (Cap. XXVII) Para o colonizador, na visão de Alencar, a família havia ficado em sua pátria, mesmo amando Iracema, não lhe bastava esta condição, ele sonhava com os entes que ficaram na sua terra natal. O índio era mais convicto em suas tradições, dando mais valor às opções que temos que fazer durante a vida, ao passo que o colonizador não se apegava a esta terra com raça e vontade, visando apenas seus interesses materiais.
24. Indianismo de Alencar X Indianismo de Oswald de Andrade I. Relações colonizador X nativo Para Alencar, esta relação que se processou por permissão do índio, provocou o surgimento do povo brasileiro. Para Oswald de Andrade, a relação foi de antropofagia e aculturação: o português aproveitou-se da fragilidade do índio para a dominação. II. Valor simbólico do índio: nacionalismo X primitivismo O índio, para Alencar, era a possibilidade de despertar, no povo brasileiro recém-independente, o amor pela pátria (nacionalismo ufanista). Para Oswald de Andrade, é a forma de criticar o absurdo da dominação portuguesa, a aculturação e a destruição de um povo (nacionalismo crítico).
25. Visão crítica de Machado de Assis: "O espírito de Alencar percorreu as diversas partes de nossa terra, o Norte e o Sul, a cidade e o sertão, a mata e o pampa, fixando-as em suas páginas, compondo assim com as diferenças da vida, das zonas e dos tempos a unidade nacional da sua obra.“ Visão crítica de Raquel de Queirós: "Peri, Ceci, Iracema, são parentes, são amigos, são figuras vivas. Com toda a falsidade do seu indianismo romântico, o fato é que o povo não as acha falsas, ama-as e as aceita como perfeitas. Aparecem nas toadas sertanejas, nas canções de carnaval, nas anedotas, na coreografia, estão definitivamente incorporadas ao folclore, são fantasmas permanentes nos sítios onde passaram a suposta vida. Mormente Iracema. Porangaba ainda é hoje a 'lagoa onde Iracema se banhava'; e a praia onde a tabajara penou e morreu é a 'praia de Iracema'. Ninguém fala nas praias do Ceará sem citar os 'verdes mares bravios'....'Rápida como a ema selvagem'... 'cabelo negro como a asa da graúna'... Não, não há que negar a imortalidade dos tipos que Alencar inventou." Visão crítica de Ronald de Carvalho: "...seus índios não se exprimem como doutores de Coimbra, falam qual a natureza os ensinou, amam, vivem e morrem como as plantas e os animais inferiores da terra. Suas paixões têm a espontaneidade e a violência dos temporais, são incêndios rápidos que lavram um instante, brilham, refulgem e desaparecem.“
26. ” O cajueiro floresceu quatro vezes depois que Martim partiu das praias do Ceará, levando no frágil barco o filho e o cão fiel. A jandaia não quis deixar a terra onde repousava sua amiga e senhora. O primeiro cearense, ainda no berço, emigrava da terra da pátria. Havia aí a predestinação de uma raça? Poti levantava a taba de seus guerreiros na margem do rio e esperava o irmão que lhe prometera voltar. Todas as manhãs subia ao morro das areias e volvia os olhos ao mar, para ver se branqueava ao longe a vela amiga. Afinal volta Martim de novo às terras, que foram de sua felicidade, e são agora de amarga saudade. Quando seu pé sentiu o calor das brancas areias, em seu coração derramou-se um fogo que o requeimou: era o fogo das recordações que ardiam como a centelha sob as cinzas. Só aplacou essa chama quando ele tocou a terra, onde dormia sua esposa; porque nesse instante seu coração transudou, como o tronco do jataí nos ardentes calores, e orvalhou sua tristeza de lágrimas abundantes. Muitos guerreiros de sua raça acompanharam o chefe branco, para fundar com ele a mairi dos cristãos. Veio também um sacerdote de sua religião, de negras vestes, para plantar a cruz na terra selvagem. Poti foi o primeiro que ajoelhou aos pés do sagrado lenho; não sofria ele que nada mais o separasse de seu irmão branco. Deviam ter ambos um só deus, como tinham um só coração. Ele recebeu com o batismo o nome do santo, cujo era o dia; e o do rei, a quem ia servir, e sobre os dous o seu, na língua dos novos irmãos. Sua fama cresceu e ainda hoje é o orgulho da terra, onde ele primeiro viu a luz. A mairi que Martim erguera à-margem do rio, nas praias do Ceará, medrou. Germinou a palavra do Deus verdadeiro na terra selvagem; e o bronze sagrado ressoou nos vales onde rugia o maracá. Jacaúna veio habitar nos campos da Porangaba para estar perto de seu amigo branco; Camarão erguera a taba de seus guerreiros nas margens da Mecejana. (...) Era sempre com emoção que o esposo de Iracema revia as plagas onde fora tão feliz, e as verdes folhas a cuja sombra dormia a formosa tabajara. Muitas vezes ia sentar-se naquelas doces areias, para cismar e acalentar no peito a agra saudade. A jandaia cantava ainda no olho do coqueiro; mas não repetia já o mavioso nome de Iracema. Tudo passa sobre a terra.” (último capítulo de “Iracema”)