O documento discute três obras literárias brasileiras:
1) Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, é uma crítica à sociedade portuguesa do período, representando classes sociais por meio de personagens alegóricos.
2) Iracema, de José de Alencar, constrói uma lenda sobre o encontro entre os mundos indígena e europeu no Brasil, resultando na união de Iracema e Martim e no nascimento do primeiro brasileiro.
3) Memórias de um Sargento de Milí
1) O documento descreve um dia quente e abafado na cidade de São Luís do Maranhão, com pouca atividade nas ruas devido ao calor.
2) A única exceção é a Praia Grande e Rua da Estrela, que estão movimentadas com comércio e negociações.
3) Corretores examinam escravos para venda, enquanto comerciantes negociam produtos e fazem transações nos armazéns e leilões.
O documento resume o livro O Cortiço de Aluísio Azevedo, obra-prima do naturalismo brasileiro. Em três frases, descreve que o livro retrata a vida dos moradores pobres de um cortiço no Rio de Janeiro do século XIX, com foco na história do português João Romão que ascende socialmente através da exploração dos outros, e contrasta a vida no cortiço com a dos moradores do sobrado ao lado. O documento também fornece detalhes sobre os principais personagens e temas do livro, como
O documento resume a vida e obra do escritor português Eça de Queirós, com foco especial na sua obra "Os Maias". Apresenta uma breve biografia de Eça de Queirós, resumo da trama de "Os Maias", e caracteriza alguns dos personagens principais da obra como Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
O documento descreve o contexto histórico-cultural no qual Eça de Queirós escreveu o romance Os Maias. Apresenta o contexto da segunda metade do século XIX em Portugal, marcado por desenvolvimento econômico e estabilidade política. No entanto, culturalmente, dominava ainda o ultra-romantismo. Descreve também o contexto da década de 1870, com a introdução do realismo e naturalismo através da Questão Coimbrã e do Cenáculo. Finalmente, aborda brevemente a estrutura e temas de Os Ma
1. O documento descreve os principais elementos do Realismo como movimento literário, incluindo a ênfase na objetividade, na representação da realidade exterior e na crítica social.
2. O texto também discute como o Realismo se opunha ao Romantismo e defendia a reforma social através da literatura, criticando os problemas da sociedade portuguesa da época.
3. Por fim, afirma que a obra literária deve ser um reflexo fiel da realidade.
O documento apresenta imagens e informações sobre a vida e obra do escritor brasileiro Machado de Assis. Inclui fotos de locais onde ele trabalhou e viveu no Rio de Janeiro, uma lista de seus principais romances, contos e peças teatrais divididos por fases da carreira, e conceitos literários influenciados por autores como Shakespeare que são característicos de sua obra, como ironia, metalinguagem e diálogos com o leitor.
O documento resume os principais aspectos da obra "Os Maias" de Eça de Queirós. A ação passa-se em Lisboa no século XIX e conta a história de três gerações da família Maia, desde Afonso da Maia até ao seu neto Carlos da Maia. Carlos tem um caso incestuoso com a irmã Maria Eduarda, o que leva à desagregação da família com a morte do avô e separação dos amantes. A obra critica os costumes da sociedade lisboeta da época e representa o fracasso das gerações
O documento descreve a polémica literária entre os defensores do ultra-romantismo, realismo e naturalismo retratada no romance Os Maias de Eça de Queirós. Durante um jantar, as personagens Tomás de Alencar e João da Ega discutem animadamente sobre os méritos de cada corrente literária, personificando o romantismo agonizante e o naturalismo em ascensão. A discussão destaca as diferenças entre realismo e naturalismo, sendo este último mais analítico e científico na abordagem dos problemas sociais da época
1) O documento descreve um dia quente e abafado na cidade de São Luís do Maranhão, com pouca atividade nas ruas devido ao calor.
2) A única exceção é a Praia Grande e Rua da Estrela, que estão movimentadas com comércio e negociações.
3) Corretores examinam escravos para venda, enquanto comerciantes negociam produtos e fazem transações nos armazéns e leilões.
O documento resume o livro O Cortiço de Aluísio Azevedo, obra-prima do naturalismo brasileiro. Em três frases, descreve que o livro retrata a vida dos moradores pobres de um cortiço no Rio de Janeiro do século XIX, com foco na história do português João Romão que ascende socialmente através da exploração dos outros, e contrasta a vida no cortiço com a dos moradores do sobrado ao lado. O documento também fornece detalhes sobre os principais personagens e temas do livro, como
O documento resume a vida e obra do escritor português Eça de Queirós, com foco especial na sua obra "Os Maias". Apresenta uma breve biografia de Eça de Queirós, resumo da trama de "Os Maias", e caracteriza alguns dos personagens principais da obra como Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
O documento descreve o contexto histórico-cultural no qual Eça de Queirós escreveu o romance Os Maias. Apresenta o contexto da segunda metade do século XIX em Portugal, marcado por desenvolvimento econômico e estabilidade política. No entanto, culturalmente, dominava ainda o ultra-romantismo. Descreve também o contexto da década de 1870, com a introdução do realismo e naturalismo através da Questão Coimbrã e do Cenáculo. Finalmente, aborda brevemente a estrutura e temas de Os Ma
1. O documento descreve os principais elementos do Realismo como movimento literário, incluindo a ênfase na objetividade, na representação da realidade exterior e na crítica social.
2. O texto também discute como o Realismo se opunha ao Romantismo e defendia a reforma social através da literatura, criticando os problemas da sociedade portuguesa da época.
3. Por fim, afirma que a obra literária deve ser um reflexo fiel da realidade.
O documento apresenta imagens e informações sobre a vida e obra do escritor brasileiro Machado de Assis. Inclui fotos de locais onde ele trabalhou e viveu no Rio de Janeiro, uma lista de seus principais romances, contos e peças teatrais divididos por fases da carreira, e conceitos literários influenciados por autores como Shakespeare que são característicos de sua obra, como ironia, metalinguagem e diálogos com o leitor.
O documento resume os principais aspectos da obra "Os Maias" de Eça de Queirós. A ação passa-se em Lisboa no século XIX e conta a história de três gerações da família Maia, desde Afonso da Maia até ao seu neto Carlos da Maia. Carlos tem um caso incestuoso com a irmã Maria Eduarda, o que leva à desagregação da família com a morte do avô e separação dos amantes. A obra critica os costumes da sociedade lisboeta da época e representa o fracasso das gerações
O documento descreve a polémica literária entre os defensores do ultra-romantismo, realismo e naturalismo retratada no romance Os Maias de Eça de Queirós. Durante um jantar, as personagens Tomás de Alencar e João da Ega discutem animadamente sobre os méritos de cada corrente literária, personificando o romantismo agonizante e o naturalismo em ascensão. A discussão destaca as diferenças entre realismo e naturalismo, sendo este último mais analítico e científico na abordagem dos problemas sociais da época
O documento descreve o romance Os Maias de Eça de Queirós, focando-se na educação dos personagens principais Carlos e Pedro da Maia e como isso influenciou seus destinos. A educação tradicional de Pedro da Maia levou a um casamento fracassado e suicídio, enquanto a educação moderna e equilibrada de Carlos da Maia o preparou melhor para a vida. O documento também discute como a crônica de costumes no romance entrelaça-se com a intriga principal.
Este documento fornece contexto sobre o romance Os Maias de Eça de Queirós. Apresenta informações sobre o autor, a obra, o período histórico, os objetivos pedagógicos, as personagens e os principais temas como a crítica social e a educação.
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaLuisMagina
1) O documento resume a obra "Os Maias" de Eça de Queirós, focando-se na história da família Maia ao longo de três gerações e no amor incestuoso entre Carlos e Maria Eduarda.
2) Aborda também a crítica social à burguesia lisboeta no século XIX através de episódios que servem de pano de fundo à intriga principal.
3) Apresenta brevemente a vida e obra de Eça de Queirós, contextualizando a publicação de "Os Maias" e a influência
Plano de apresentação oral do livro 'os maias', de eça de queirós.Iva Leão
Eça de Queirós foi um importante romancista português do século XIX. Nasceu em 1845 e estudou Direito antes de trabalhar como administrador municipal e cônsul em Portugal e Inglaterra. Foi pioneiro do realismo na literatura portuguesa e escreveu obras importantes como "Os Maias" antes de falecer em 1900.
O romance acompanha a história de três gerações da família Maia em Portugal desde 1875. Carlos da Maia regressa a Lisboa após se formar em medicina e apaixona-se por Maria Eduarda, que mais tarde descobre ser sua irmã através de uma mãe comum. A revelação do incesto causa a morte do avô de Carlos e leva Maria Eduarda a partir para o estrangeiro enquanto Carlos viaja pelo mundo para se distrair da tragédia.
O documento discute três aspectos estilísticos da obra de Eça de Queirós: 1) o uso expressivo de adjetivos e advérbios e recursos como ironia e sinestesia; 2) a ênfase na descrição realista e no papel dos sentidos; 3) a reprodução do discurso direto no discurso indireto livre.
Este capítulo apresenta as personagens principais Carlos da Maia e Maria Eduarda, descrevendo suas aparências físicas. O capítulo também descreve os espaços da Toca onde Carlos e Maria Eduarda consomem seu amor pela primeira vez e onde Carlos rompe seu relacionamento com a Condessa de Gouvarinho. O tempo é o verão de 1875.
Este documento resume o enredo e os principais elementos da obra literária "Os Maias", de Eça de Queirós. A história segue três gerações da família Maia e inclui intrigas românticas e elementos de crítica social à decadência de Portugal no século XIX.
Contextualização literária de "Os Maias"Rita Costa
O documento discute a Geração de 70, um movimento acadêmico de Coimbra que revolucionou a cultura portuguesa ao introduzir o realismo. A geração via diferenças entre Portugal e outras nações e não se revia nos formalismos estéticos da época. Seu inconformismo se manifestou publicamente em diversas ocasiões.
O documento resume quatro episódios do livro "Os Maias" de Eça de Queirós:
1) Um jantar na casa dos Gouvarinho onde a Condessa tenta se reaproximar de Carlos;
2) Publicações nos jornais "A Corneta do Diabo" e "A Tarde" sobre o passado de Maria Eduarda;
3) Um sarau no Teatro da Trindade no qual Ega descobre a relação incestuosa de Carlos com Maria Eduarda;
4) O passeio final de Carlos e Ega dez anos depois do fim
Este documento resume as principais personagens do romance "Os Maias". A intriga principal gira em torno do amor proibido entre Carlos da Maia e sua prima Maria Eduarda. Outras personagens importantes incluem Afonso da Maia, avô de Carlos, Pedro da Maia, pai de Carlos, e Maria Monforte, mãe de Carlos.
O documento resume a obra "Os Maias" de Eça de Queirós. Conta a história de três gerações da família Maia ao longo do século XIX em Lisboa, incluindo o casamento infeliz de Pedro da Maia, o suicídio subsequente e a educação do filho Carlos. Mais tarde, Carlos inicia um caso incestuoso com sua irmã Maria Eduarda, levando ao colapso final da família.
O documento fornece um resumo sobre o movimento literário Realismo e Naturalismo no século XIX, incluindo suas definições, surgimento e características. Também discute a obra do escritor português Eça de Queiroz e seu romance mais famoso "Os Maias", notando como retratou de forma realista a classe dominante de seu tempo com humor e critica social.
O documento discute a representação do caboclo brasileiro na obra Urupês de Monteiro Lobato. Lobato caracteriza o caboclo, aqui representado pelo "Jeca Tatu", como preguiçoso, atrasado e incapaz de evolução social devido à sua mistura racial, em contraste com a riqueza da natureza brasileira. No entanto, em outra obra Lobato reconhece que a situação precária do camponês se deve mais à estrutura econômica do país do que às características raciais.
Este documento discute o simbolismo dos espaços geográficos na obra Os Maias de Eça de Queirós. Coimbra representa a formação acadêmica e o romantismo da juventude. Lisboa simboliza a sociedade portuguesa da época, incapaz de se modernizar. Santa Olávia e Sintra são lugares de refúgio e escapismo para as personagens.
O documento fornece informações sobre o romance Os Maias de Eça de Queirós, descrevendo suas três gerações da família Maia, os planos narrativos, o uso do tempo e espaço, a crítica social, a linguagem e estilo, e os tipos de focalização do narrador.
O documento descreve a intriga do romance Os Maias de Eça de Queirós, focando-se nas principais linhas de enredo e como elas desenvolvem uma crítica da sociedade portuguesa da época através de vários episódios. A intriga principal gira em torno do romance proibido entre Carlos da Maia e Maria Eduarda e como ele é afetado pelas limitações ideológicas e culturais da sociedade, levando a um desfecho trágico para os protagonistas. Vários episódios são usados para
O documento descreve os diferentes espaços presentes no romance Os Maias, incluindo espaços físicos como Lisboa, Coimbra e Sintra, espaços interiores como o Ramalhete e a Toca, espaço social como jantares e bailes, e espaço psicológico representado pela consciência das personagens. Também aborda os diferentes tipos de tempo no romance, como o tempo histórico, tempo do discurso e tempo psicológico.
O fragmento descreve detalhadamente o surgimento de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX. O narrador adota uma postura objetiva e onisciente ao relatar a construção do cortiço e a chegada de seus moradores. A descrição minuciosa dos detalhes arquitetônicos e das condições de vida no local revelam características do naturalismo e realismo na literatura, como a associação dos moradores a animais e a exploração desenfreada da natureza pelo homem.
O documento descreve o pré-modernismo no Brasil entre os séculos XIX e XX, caracterizado pela ruptura com o passado, denúncia social e regionalismo. A obra literária "Os Sertões", de Euclides da Cunha, é destacada como exemplo do pré-modernismo por retratar de forma crítica a vida dos sertanejos e a repressão do governo em Canudos. O líder religioso Antonio Conselheiro também é mencionado como inspirador dos moradores miseráveis de Canudos em sua busca por melhores condições de vida.
Respostas do roteiro de a cidade e as serrasBriefCase
O documento descreve a obra e o autor Eça de Queirós em três partes: 1) Abordagem de temas cotidianos e crítica social nas obras de Eça; 2) Três fases distintas na obra de Eça marcadas por temas como realismo e naturalismo; 3) Sinopse do romance "A Cidade e as Serras" com ênfase na crítica da civilização versus a vida rural.
O documento descreve o movimento do Realismo no século XIX, seu contexto histórico e principais características. O Realismo surgiu na França como uma reação ao Romantismo e propunha representar a realidade de forma fiel, seja ela bonita ou feia. Autores como Eça de Queirós, Machado de Assis e naturalistas como Aluísio Azevedo trouxeram este movimento para a literatura brasileira.
O documento descreve o romance Os Maias de Eça de Queirós, focando-se na educação dos personagens principais Carlos e Pedro da Maia e como isso influenciou seus destinos. A educação tradicional de Pedro da Maia levou a um casamento fracassado e suicídio, enquanto a educação moderna e equilibrada de Carlos da Maia o preparou melhor para a vida. O documento também discute como a crônica de costumes no romance entrelaça-se com a intriga principal.
Este documento fornece contexto sobre o romance Os Maias de Eça de Queirós. Apresenta informações sobre o autor, a obra, o período histórico, os objetivos pedagógicos, as personagens e os principais temas como a crítica social e a educação.
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaLuisMagina
1) O documento resume a obra "Os Maias" de Eça de Queirós, focando-se na história da família Maia ao longo de três gerações e no amor incestuoso entre Carlos e Maria Eduarda.
2) Aborda também a crítica social à burguesia lisboeta no século XIX através de episódios que servem de pano de fundo à intriga principal.
3) Apresenta brevemente a vida e obra de Eça de Queirós, contextualizando a publicação de "Os Maias" e a influência
Plano de apresentação oral do livro 'os maias', de eça de queirós.Iva Leão
Eça de Queirós foi um importante romancista português do século XIX. Nasceu em 1845 e estudou Direito antes de trabalhar como administrador municipal e cônsul em Portugal e Inglaterra. Foi pioneiro do realismo na literatura portuguesa e escreveu obras importantes como "Os Maias" antes de falecer em 1900.
O romance acompanha a história de três gerações da família Maia em Portugal desde 1875. Carlos da Maia regressa a Lisboa após se formar em medicina e apaixona-se por Maria Eduarda, que mais tarde descobre ser sua irmã através de uma mãe comum. A revelação do incesto causa a morte do avô de Carlos e leva Maria Eduarda a partir para o estrangeiro enquanto Carlos viaja pelo mundo para se distrair da tragédia.
O documento discute três aspectos estilísticos da obra de Eça de Queirós: 1) o uso expressivo de adjetivos e advérbios e recursos como ironia e sinestesia; 2) a ênfase na descrição realista e no papel dos sentidos; 3) a reprodução do discurso direto no discurso indireto livre.
Este capítulo apresenta as personagens principais Carlos da Maia e Maria Eduarda, descrevendo suas aparências físicas. O capítulo também descreve os espaços da Toca onde Carlos e Maria Eduarda consomem seu amor pela primeira vez e onde Carlos rompe seu relacionamento com a Condessa de Gouvarinho. O tempo é o verão de 1875.
Este documento resume o enredo e os principais elementos da obra literária "Os Maias", de Eça de Queirós. A história segue três gerações da família Maia e inclui intrigas românticas e elementos de crítica social à decadência de Portugal no século XIX.
Contextualização literária de "Os Maias"Rita Costa
O documento discute a Geração de 70, um movimento acadêmico de Coimbra que revolucionou a cultura portuguesa ao introduzir o realismo. A geração via diferenças entre Portugal e outras nações e não se revia nos formalismos estéticos da época. Seu inconformismo se manifestou publicamente em diversas ocasiões.
O documento resume quatro episódios do livro "Os Maias" de Eça de Queirós:
1) Um jantar na casa dos Gouvarinho onde a Condessa tenta se reaproximar de Carlos;
2) Publicações nos jornais "A Corneta do Diabo" e "A Tarde" sobre o passado de Maria Eduarda;
3) Um sarau no Teatro da Trindade no qual Ega descobre a relação incestuosa de Carlos com Maria Eduarda;
4) O passeio final de Carlos e Ega dez anos depois do fim
Este documento resume as principais personagens do romance "Os Maias". A intriga principal gira em torno do amor proibido entre Carlos da Maia e sua prima Maria Eduarda. Outras personagens importantes incluem Afonso da Maia, avô de Carlos, Pedro da Maia, pai de Carlos, e Maria Monforte, mãe de Carlos.
O documento resume a obra "Os Maias" de Eça de Queirós. Conta a história de três gerações da família Maia ao longo do século XIX em Lisboa, incluindo o casamento infeliz de Pedro da Maia, o suicídio subsequente e a educação do filho Carlos. Mais tarde, Carlos inicia um caso incestuoso com sua irmã Maria Eduarda, levando ao colapso final da família.
O documento fornece um resumo sobre o movimento literário Realismo e Naturalismo no século XIX, incluindo suas definições, surgimento e características. Também discute a obra do escritor português Eça de Queiroz e seu romance mais famoso "Os Maias", notando como retratou de forma realista a classe dominante de seu tempo com humor e critica social.
O documento discute a representação do caboclo brasileiro na obra Urupês de Monteiro Lobato. Lobato caracteriza o caboclo, aqui representado pelo "Jeca Tatu", como preguiçoso, atrasado e incapaz de evolução social devido à sua mistura racial, em contraste com a riqueza da natureza brasileira. No entanto, em outra obra Lobato reconhece que a situação precária do camponês se deve mais à estrutura econômica do país do que às características raciais.
Este documento discute o simbolismo dos espaços geográficos na obra Os Maias de Eça de Queirós. Coimbra representa a formação acadêmica e o romantismo da juventude. Lisboa simboliza a sociedade portuguesa da época, incapaz de se modernizar. Santa Olávia e Sintra são lugares de refúgio e escapismo para as personagens.
O documento fornece informações sobre o romance Os Maias de Eça de Queirós, descrevendo suas três gerações da família Maia, os planos narrativos, o uso do tempo e espaço, a crítica social, a linguagem e estilo, e os tipos de focalização do narrador.
O documento descreve a intriga do romance Os Maias de Eça de Queirós, focando-se nas principais linhas de enredo e como elas desenvolvem uma crítica da sociedade portuguesa da época através de vários episódios. A intriga principal gira em torno do romance proibido entre Carlos da Maia e Maria Eduarda e como ele é afetado pelas limitações ideológicas e culturais da sociedade, levando a um desfecho trágico para os protagonistas. Vários episódios são usados para
O documento descreve os diferentes espaços presentes no romance Os Maias, incluindo espaços físicos como Lisboa, Coimbra e Sintra, espaços interiores como o Ramalhete e a Toca, espaço social como jantares e bailes, e espaço psicológico representado pela consciência das personagens. Também aborda os diferentes tipos de tempo no romance, como o tempo histórico, tempo do discurso e tempo psicológico.
O fragmento descreve detalhadamente o surgimento de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX. O narrador adota uma postura objetiva e onisciente ao relatar a construção do cortiço e a chegada de seus moradores. A descrição minuciosa dos detalhes arquitetônicos e das condições de vida no local revelam características do naturalismo e realismo na literatura, como a associação dos moradores a animais e a exploração desenfreada da natureza pelo homem.
O documento descreve o pré-modernismo no Brasil entre os séculos XIX e XX, caracterizado pela ruptura com o passado, denúncia social e regionalismo. A obra literária "Os Sertões", de Euclides da Cunha, é destacada como exemplo do pré-modernismo por retratar de forma crítica a vida dos sertanejos e a repressão do governo em Canudos. O líder religioso Antonio Conselheiro também é mencionado como inspirador dos moradores miseráveis de Canudos em sua busca por melhores condições de vida.
Respostas do roteiro de a cidade e as serrasBriefCase
O documento descreve a obra e o autor Eça de Queirós em três partes: 1) Abordagem de temas cotidianos e crítica social nas obras de Eça; 2) Três fases distintas na obra de Eça marcadas por temas como realismo e naturalismo; 3) Sinopse do romance "A Cidade e as Serras" com ênfase na crítica da civilização versus a vida rural.
O documento descreve o movimento do Realismo no século XIX, seu contexto histórico e principais características. O Realismo surgiu na França como uma reação ao Romantismo e propunha representar a realidade de forma fiel, seja ela bonita ou feia. Autores como Eça de Queirós, Machado de Assis e naturalistas como Aluísio Azevedo trouxeram este movimento para a literatura brasileira.
O documento descreve a vida de Eça de Queiroz, notadamente seu nascimento ilegítimo, sua educação em Coimbra e carreira como advogado e jornalista em Lisboa. Detalha alguns de seus principais romances como O Crime do Padre Amaro e Os Maias, que criticavam os costumes da sociedade portuguesa da época.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, apresentando seus principais autores e obras. Aborda a obra de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, o retrato da sociedade carioca por Lima Barreto, as crônicas sobre o interior por Monteiro Lobato, e a obra de Graça Aranha sobre a imigração alemã.
O documento discute o período pré-modernista no Brasil, caracterizado por diversidade e contrastes sociais. Aborda obras de Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha, que retrataram diferentes regiões do país e visões críticas da sociedade brasileira da época. O pré-modernismo antecipou tendências do modernismo ao buscar representar a realidade multifacetada do Brasil no início do século XX.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, abordando obras de autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. Analisa como esses escritores retrataram diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX, como o sertão nordestino, as cidades e a imigração.
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de AzevedoBlogSJuniinho
O livro descreve a vida nos cortiços no Rio de Janeiro no século XIX, focando na disputa entre João Romão, dono de um cortiço, e o comerciante Miranda. João Romão explora seus empregados para enriquecer, enquanto Miranda representa a burguesia ascendente. A história também mostra as rivalidades e romances entre os moradores pobres do cortiço, como a relação entre a mulata Rita Baiana e o português Jerônimo.
O documento discute o Arcadismo brasileiro entre 1768 e 1836. Apresenta o contexto histórico de Minas Gerais nesse período e características do movimento literário, incluindo seus principais autores como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama. Resume obras-chave do período como Cartas Chilenas, Marília de Dirceu e O Uraguai.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, resumindo: 1) Como autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha retrataram diferentes aspectos da sociedade brasileira no início do século XX; 2) Os contrastes socioeconômicos da época, como a prosperidade do café em São Paulo versus a pobreza no Nordeste; 3) O objetivo destes escritores de dar voz à diversidade do Brasil em transformação.
Este documento resume os principais pontos de discussão de uma aula interdisciplinar sobre livros que serão tema da FUVEST de 2014. Apresenta resumos de obras como Memórias de um Sargento de Milícias, Til e Viagens da Minha Terra, além de contextualizar o século XIX no Brasil e no Rio de Janeiro. Por fim, discute conceitos como Iluminismo, Liberalismo e Determinismo e sua influência nas obras.
O documento descreve a transição literária no Brasil entre 1902 e 1922, abordando os principais acontecimentos e autores do período pré-modernista. Euclides da Cunha publicou em 1902 "Os Sertões", uma obra que denunciou as contradições brasileiras retratando a realidade do sertão nordestino. Outros autores como Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha também retrataram diferentes regiões do Brasil nesse período. A Semana de Arte Moderna de 1922 marcou o fim do pré-modern
O documento descreve o período da Regeneração em Portugal entre 1851-1868. Neste período, o país experimentou paz política e desenvolvimento de infraestrutura, porém continuou a ocupar um lugar modesto na Europa devido à falta de riqueza natural e iniciativa. A sociedade permaneceu essencialmente rural, ilustrada por pintores da época.
O documento resume o período pré-modernista na literatura brasileira entre 1902-1922, caracterizado por abordagens de problemas sociais brasileiros em obras de Lima Barreto e Euclides da Cunha, regionalismo e influência do Naturalismo e do Parnasianismo/Simbolismo. Obra pioneira foi Canaã de Graça Aranha em 1902, seguida por Os Sertões de Euclides da Cunha que retratou o Brasil do século XIX. Neste período também se destacaram Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos e
O documento apresenta um resumo sobre o período pré-modernista no Brasil, destacando obras e autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Graça Aranha. O pré-modernismo caracterizou-se por retratar diferentes regiões e aspectos da sociedade brasileira no início do século XX de forma crítica.
O documento apresenta resumos de 10 livros essenciais para ler. Entre eles estão O Cortiço de Aluísio Azevedo, que conta a história de um homem ambicioso que explora seus empregados para ficar rico, O Uraguai de Basílio da Gama, que apresenta a história de um índio que luta contra jesuítas corruptos, e O Tronco de Bernardo Elis, sobre disputas de poder entre coronéis no início do século 20 em Goiás.
O documento descreve o Arcadismo/Neoclassicismo no Brasil entre os séculos XVIII e XIX, fornecendo informações sobre o contexto histórico, filosófico e literário deste período. Resume os principais autores e obras, como Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, José Basílio da Gama e suas respectivas produções que marcaram o início do Arcadismo no Brasil.
O documento descreve as principais características do Romantismo, incluindo seu período histórico entre os séculos XVIII e XIX, a ênfase na subjetividade, sentimentalismo e liberdade individual, e a valorização da natureza, do passado e do nacionalismo. Também apresenta elementos formais como a estrutura em três atos da peça Frei Luís de Sousa e características da tragédia clássica encontradas nela, como o conflito, sofrimento dos personagens e reconhecimento no desfecho.
Euclides da cunha, monteiro lobato, augusto dos anjos e lima barretoMarcílio Marinho
Este documento apresenta resumos biográficos e obras de quatro importantes escritores brasileiros: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos. Detalha a vida e carreira de cada um, incluindo suas principais obras e influências na literatura brasileira.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
4. AUTO DA BARCA DO INFERNO Sociedade portuguesa do período humanista Esses personagens são alegóricos porque representam determinadas classes ou segmentos sociais e vícios ou virtudes da sociedade. Fidalgo (D. Anrique) Alcoviteira (Brísida Vaz) Sapateiro (Joanantão) Parvo (Joane)
5. AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente, um humanista de mentalidade medieval, tinha duas preocupações essenciais: o homem e a religião. Mesmo sendo um católico fervoroso, centrou a sua verve crítica no diabo (personagem ativo) e não no anjo (personagem passivo).
6. AUTO DA BARCA DO INFERNO Suas críticas principais são contra o excessivo materialismo da sociedade, o mau uso da Palavra de Deus pelo baixo clero, a injustiça praticada por quem deveria promovê-la. Onzeneiro (agiota) Frei Babriel e sua dama Florença O Corregedor e o Procurador
7. AUTO DA BARCA DO INFERNO Essa obra pode ser chamada de “auto de moralidade” porque é a obediência aos mandamentos divinos que define a entrada no céu. Cabe ressaltar que Brísida Vaz, a alcoviteira, possui relacionamento tanto com o Corregedor quanto com o Procurador que devem tê-la chantageado, e com o Enforcado, que deve ser o executor das más obras dos dois. A alcoviteira transita entre todas as classes sociais como a Parteira, de Memórias de um sargento de milícias. Enforcado (Pero de Lisboa)
8. AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente pode ser considerado moralista, porque prega a moral católica durante toda a peça, tanto quanto o narrador de Memórias de um sargento de milícias que tece constantes críticas às pessoas que deveriam pregar e contestar a moral, mas não a praticam. Gil Vicente também tem o seu lado hipócrita. Ao absolver os quatro cavaleiros cruzados, redime-se tanto com a Igreja quanto com a nobreza, dois segmentos da sociedade que o protegiam. Outra semelhança entre o Auto da Barca do Inferno e Memórias de um sargento de milícias é o ênfase à linguagem popularesca. Quatro cavaleiros cruzados
15. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS Um narrador observador, bisbilhoteiro, moralista, conta a história de Leonardo, primeiro anti-herói da nossa literatura. Esse narrador vale-se das digressões e da metalinguagem como recursos estilísticos para construir a sua narrativa. A obra tem a agilidade de uma crônica policial ao enfocar a vida suburbana do Rio de Janeiro da época de D. João VI (1808 – 1821), com suas brigas de casais, batizados e perseguições policiais.
16. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS A parteira e o barbeiro, por serem reconhecidos por suas profissões, aproximam-se dos personagens alegóricos de Gil Vicente que representam vícios e virtudes sociais. A exemplo de Martim Moreno e Poti, em Iracema, o Major Vidigal é também um personagem histórico.
17. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS O momento histórico vivido pelo Brasil em Memórias de um sargento de milícias (chegada da família real) tem sua continuidade em A cidade e as serras (período miguelista) em Portugal.
18. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS O anticlericalismo do narrador se manifesta nas atuações do Major Vidigal, amante de uma ex-prostituta, Maria Arregalada, e do Mestre de Cerimônias, amante de uma cigana. 15 mil portugueses aportaram em terras brasileiras junto com a família real, portanto o linguajar característico de Portugal está presente no cotidiano do Rio de Janeiro. Os conflitos entre a cultura lusitana e a brasileira a partir daí estarão presentes de diversas formas em O Cortiço, principalmente nas brigas entre Jerônimo x Firmo e Rita Baiana x Piedade.
19. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS A paixão de Leonardinho por Luisinha e a presença do destino aproximam essa obra do Romantismo; o enfoque da escória social, a ironia deslavada e o anticlericalismo a aproximam do Realismo/Naturalismo. Ela possui ainda uma série de características próprias, como o coloquialismo, os personagens próximos do real e o ritmo de crônica policial privilegiando mais a ação do que a descrição.
22. A CIDADE E AS SERRAS Pertencente à fase pós-realista de Eça de Queiroz, a obra traz, no título, o ideal clássico do FUGERE URBEM, isto é, o Jacinto entediado da cidade, em oposição ao Jacinto saudável das serras. O ideal do “Bom Selvagem”, de Rousseau também aparece aqui espelhado, por isso dizemos que é um romance de tese.
23. A CIDADE E AS SERRAS Em Paris, o Príncipe da Grã Ventura, homem mais civilizado do mundo, era Positivista: Civilização é enxergar à frente. Era também um homem artificial: usa roupas inglesas, tinha hábitos franceses, raízes em Portugal e usava uma flor de plástico na lapela.
24. A CIDADE E AS SERRAS Na fase da cidade, Grilo, o empregado, diagnostica o tédio de Jacinto: “Sua excelência sofre de fartura”. O mesmo Grilo diagnostica a recuperação da sua alegria quando ele passa a viver no campo: “Sua excelência brotou”. Zé Fernandes, o narrador testemunha das transformações de Jacinto de Tormes, representa o lado romântico da história, ao atestar que a única forma de salvar o homem da civilização era o retorno de Jesus Cristo.
25. A CIDADE E AS SERRAS É ele que se apaixona de forma avassaladora por Madame Colombe, para vomitá-la depois de um porre. Por causa dela, perde suas últimas economias. Jacinto passa pela fase realista, quando se torna positivista e usa a equação: suma potência + suma eficiência = suma felicidade. Acreditava que a ciência era o telescópio que poderia fazer ver longe. Tornou-se um romântico, quando, entediado, adotou a leitura de Schopenhauer (filósofo pessimista) e do Eclesiastes (parte da Bíblia que discute a vaidade das vaidades). Sua filosofia de vida mudou para: O sofrimento é uma lei universal.
26. A CIDADE E AS SERRAS Jacinto é um personagem repleto de simbologias. Em Paris, representa o artificialismo da civilização. Em Tormes, segundo o eremita João Torrado, representa a reencarnação de D. Sebastião; para os fazendeiros, ele traz o retorno do “Ausente”, Dom Miguel, ou seja, a monarquia se opondo ao liberalismo.
27. A CIDADE E AS SERRAS Ao abrir as caixas com as máquinas vindas da civilização e só aproveitar algumas delas na sua vida de homem do campo, representa o encontro do Portugal agrário do presente com o Portugal industrial do futuro. Jacinto representa também o reencontro do próprio Eça de Queiroz com a sua pátria.
30. DOM CASMURO O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. Assim, Bento Santiago, um advogado, começa a defender a grande causa de sua vida e, por isso, redige o inventário de suas impressões para tentar provar ao leitor e, principalmente, a si mesmo que foi traído por Capitu, afinal destruiu a vida de três pessoas: a dela, a de Ezequiel, seu filho, e a sua própria em função de uma suspeita e não de um fato consumado.
31. DOM CASMURO Bento Santiago traz a principal característica do seu caráter, a ambiguidade, no seu próprio sobrenome: SANT – santo aos olhos do leitor; IAGO – o intrigante, personagem de Otelo, de William Shakespeare. Além disso, Bento faz a intertextualidade a sua vida e a obra de Shakespeare. Bentinho e não Capitu é o personagem central e grande mistério dessa obra, pois se esconde nas entrelinhas, nas frases ambíguas, nas atitudes de duplo sentido. Tudo o que sabemos dela é filtrado pelos olhos dele, um jovem inseguro, ciumento, manipulado pela própria mãe e pela namorada. É sintomático que, depois de velho, tenha voltado para uma casa igual à da sua infância, onde se sentia protegido pela mãe.
32. DOM CASMURO Capitolina (cabeça) é uma mulher sedutora e manipuladora aos olhos de um Bentinho que se lembra de cada um dos detalhes de seus trejeitos, olhares, roupas e penteados. Obcecado pelos olhos dela, compara-os com a ressaca do mar, tal o poder que eles têm de tragá-lo. É de José Dias a definição de que eles eram os olhos de uma cigana dissimulada. É importante observar que o tema central da obra é o CIÚME, que transforma a conduta e os valores do personagem central, e não a traição, que tantas teorias suscita.
35. O CORTIÇO Romance de espaço – o cortiço é o personagem central. Romance de tese – tenta provar a teoria determinista do “Mal dos trópicos”, pois João Romão, Jerônimo e Miranda, homens trabalhadores e sérios na sua terra natal, vão se “abrasileirando” na medida em que aprendem a roubar, enganar, beber, jogar e, no caso de João Romão e Jerônimo, até a matar.
36. O CORTIÇO A obra centra-se na escória social carioca e na decadência dessa mesma sociedade, dividida entre os imigrantes e os nativos. Os personagens são excessivamente sexualizados. Ressaltam também as características animalescas de cada um (zoomorfismo). Bertoleza
37. O CORTIÇO Há oposição entre o casarão do Miranda, onde as pessoas sentam-se à mesa, comem com talheres, o cortiço onde as pessoas bebem, brigam, falam alto e comem com as mãos. Há também a oposição entre a cultura brasileira e a lusitana, que se manifesta nos hábitos de Jerônimo que abominava o parati (cachaça), o café (preferia o chá) e as modinhas alegres (tocava o fado). O desejo por Rita Baiana faz com que se renda, Piedade mantém-se firme.
40. VIDAS SECAS Romance desmontável, Vidas Secas tem capítulos independentes e nisso se assemelha a Memórias de um sargento de milícias e Capitães da Areia. A militância no PCB aproxima Graciliano Ramos de Jorge Amado e Vinícius de Moraes, por isso as obras assumem caráter de intensa crítica social, ao discutirem como o capital oprime as massas trabalhadoras e/ou excluídas que não têm chances de conquistarem uma vida melhor. Fabiano é o exemplo claro disso. Seu pai e seu avô passaram a vida construindo a casa dos outros. Ele também.
41. VIDAS SECAS Ao contrário de O Cortiço, Vidas Secas não prega o Determinismo. Podemos afirmar que é um romance de “tensão crítica”, pois um personagem como Fabiano está em conflito consigo mesmo, com o meio em que vive e com as autoridades que o manipulam e oprimem. Sequer sabe se é um homem ou um bicho. Alto, ruivo, olhos claros, Fabiano não tem a tipologia do caboclo nordestino. Sua miséria vem da falta de oportunidades.
42. A OBRA Os meninos (filho mais novo, filho mais velho) sofrem um processo de despersonalização, pois se parecem com tantos meninos nordestinos sem chances de uma vida melhor. O filho mais velho sonha com novos amigos e uma vida melhor, sonha em fugir. Nisso e na carência afetiva se parecem muito com os capitães da areia.
43. A OBRA Os preás são personagens simbólicos: tanto podem significar sobrevivência (capítulo FUGA) quanto fartura (capítulo BALEIA). As aves de arribação também ganham duplo significado: são a vida, porque sua carne pode ser consumida pela família de Fabiano, porém são a morte, pois sua chegada denuncia a seca na região.
44. A OBRA Há momentos de zoomorfismo na obra, pois Sinhá Vitória é sempre comparada aos animais. Nessas comparações, sempre leva desvantagem. Há momentos de antropomorfismo, quando Baleia pensa e sonha. A sublimação da sua alma, no capítulo que leva o seu nome, é o ponto alto dessa característica. A obra também tem um sentido cíclico, isto é, a família de Fabiano só vive entre uma seca e outra.
47. CAPITÃES DE AREIA A exemplo de Vidas Secas, Capitães de Areia se passa na época da Ditadura Vargas. Em Vidas Secas, a presença do Soldado Amarelo confirma isso. Em Capitães da Areia, as sucessivas greves dos estivadores dos quais Pedro Bala será um líder denotam isso. vida das pessoas, como as transforma. Se o Cortiço é um microcosmo da sociedade carioca do final do século XIX, o trapiche é um microcosmo da sociedade baiana do século XX, portanto, se o cortiço é personagem da obra, o trapiche também o é. Em Vidas Secas, a seca é personagem fundamental, pois não só decide a
48. CAPITÃES DE AREIA Se Fabiano (em Vidas Secas) e Leonardinho (em Memórias de um sargento de milícias) centralizam a narrativa em obras de capítulos independentes, em Capitães da Areia Pedro Bala exerce o mesmo papel. No entanto, Capitães da Areia e Memórias de um sargento de milícias estão mais para a crônica, enquanto Vidas Secas está mais para o conto. Se, em Vidas Secas, Baleia atrai para si o afeto das pessoas à sua volta, Dora exerce papel semelhante em Capitães da Areia, levando-se em conta que, além disso, ela, para muitos, é a irmã; para outros, a mãe e, para o Professor e Pedro Bala, a noiva.
49. CAPITÃES DE AREIA Em Memórias de um sargento de milícias, Manoel Antônio de Almeida dá verossimilhança à história de Leonardinho, dizendo que ela lhe foi contada por um tal Antônio César Ramos, companheiro de repartição. Jorge Amado usa o mesmo expediente ao publicar um PRÓLOGO (Cartas à Redação), em que pessoas escrevessem para o jornal ou protestando contra os maus tratos cometidos contra as crianças ou se defendendo de acusações. Em Iracema, José de Alencar interfere na obra dizendo que foi uma lenda que ouviu nos verdejantes campos de sua infãncia.
50. CAPITÃES DE AREIA Ao contrário do baixo clero, preocupado tão somente com os prazeres mundanos em O Auto da Barca do Inferno ou Memórias de um sargento de milícias, em Capitães da Areia o padre José Pedro luta pelos meninos a ponto de ser repreendido pelos seus superiores. Pedro Bala é uma espécie de Robin Hood, tirando dos ricos e dando aos pobres. O futuro frade Pirulito (Frei Tuck), o João Grande (Litle John), Dora (MaidMarian) compõem a intertextualidade com a vida do Príncipe dos Ladrões.
53. SONETO DA FIDELIDADE De tudo, ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure. Comentário Vinicius é o poeta dos relacionamentos humanos.
54. PÁTRIA MINHA A minha pátria é como se não fosse, é íntimaDoçura e vontade de chorar; uma criança dormindoÉ minha pátria. Por isso, no exílioAssistindo dormir meu filhoChoro de saudades de minha pátria.Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:Não sei. De fato, não seiComo, por que e quando a minha pátriaMas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a águaQue elaboram e liquefazem a minha mágoaEm longas lágrimas amargas.Vontade de beijar os olhos de minha pátriaDe niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feiasDe minha pátria, de minha pátria sem sapatosE sem meias pátria minhaTão pobrinha!
55. PÁTRIA MINHA Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenhoPátria, eu semente que nasci do ventoEu que não vou e não venho, eu que permaneçoEm contato com a dor do tempo, eu elementoDe ligação entre a ação o pensamentoEu fio invisível no espaço de todo adeusEu, o sem Deus!Tenho-te no entanto em mim como um gemidoDe flor; tenho-te como um amor morridoA quem se jurou; tenho-te como uma féSem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeitoNesta sala estrangeira com lareiraE sem pé-direito. Comentário Vinicius de Moraes experimentou o exílio durante a Era Vargas e a ditadura militar. Com ele, as saudades da pátria que considerava “pobrinha” pela falta de liberdade.