Olá!
O objetivo principal dessa postagem é tentar ajudar você internauta a realizar um RESUMO com rapidez e certamente com eficiência objetivando assim a eficácia no momento da nota
Leia atentamente e bom trabalho!
Se você foi beneficiado com esta postagem deixe-me um comentário a respeito, desde já agradeço.
Att.
Professor Jazon Pereira
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Professor Jazon Pereira
Consumo e sociedade de consumo, consumismo e consumerismo, estilos de vida.
Este powerpoint estava na internet sem referir a autoria.
Como achei com interesse utilizei-o...
Material de Português sobre Texto Dissertativo Argumentativo, apresentado pela professora Isabel Oliveira aos alunos do 1º ano do Ensino Médio do colégio 7 de Setembro.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
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Texto Argumentativo
1. Textos de estrutura simples (resultam da contracção de outros
textos):
• Contracção de texto informativo-expositivo e expositivo-argumentativo.
• Resumo do texto de opinião.
• Síntese do texto expositivo-argumentativo.
• Relatório.
Textos de estrutura complexa (resultam da necessidade de
informar, mas também de seduzir, convencer):
• Textos de crítica de espectáculos, de exposições.
• Dissertação (confrontação e refutação).
É necessário expor o assunto, argumentar sobre e defender uma opinião.
Exige a estrutura do comentário:
- introdução │ (articuladores
- desenvolvimento │ do
- conclusão │ discurso)
O assunto deve ser delimitado e equilibrado para que a argumentação não se
torne longa, difícil e com imprecisões.
TEXTO INFORMATIVO – EXPOSITIVO
Tem a finalidade de transmitir informações e indicações que digam respeito a
factos concretos e referências reais. É bastante objectivo e é capaz de apresentar
e explicar assuntos, situações e ideias. No tratamento de um texto informativo-
expositivo merecem atenção os factos, a sequência lógica ou cronológica, a
explicação e a justificação baseada em documentos.
Na contracção do texto, interessam a apreensão das ideias essenciais e a
compreensão da sua estrutura lógica.
1
2. TEXTO EXPOSITIVO – ARGUMENTATIVO
Procura defender uma tese, apresentando dados e observações que a confirmem.
Deve expor com clareza e precisão as razões que levam à defesa de uma opinião
sobre o tema.
Este discurso, onde se valoriza a capacidade de apreensão, de construção e de
expressão de argumentos, é constituído por uma ideia principal confirmada por
dados e razões que defendem a opinião emitida. Consente, por isso, a
possibilidade de se polemizar em torno de uma questão e de se recorrer a outros
referentes como suporte da estratégia de argumentação.
Sugere-se que na sua construção se procure ser concreto e objectivo, evitando
pormenores desnecessários, que se faça a apresentação de raciocínios correctos
e claros, incidindo no que é importante e que se evite a utilização de argumentos
pouco explícitos.
TEXTO ARGUMENTATIVO
• Partes constitutivas do texto argumentativo:
Tema – assunto;
Tese – opinião defendida e outras teses possíveis
Argumento – provas utilizadas para defender uma tese e invalidar as outras.
Exemplo – casos concretos que sirvam para ilustrar o argumento.
• Tipos de raciocínio:
Raciocínio dedutivo – vai-se do geral para o particular.
Raciocínio indutivo – parte-se de exemplos particulares para formular uma lei
geral.
Raciocínio concessivo – concede-se uma parte à tese contrária com o intuito
de reforçar a nossa posição.
• Tipos de argumento:
Argumento “a contrario” – mostra que a tese contrária leva a consequências
absurdas
Argumento de autoridade – opinião de uma personalidade digna de crédito
Argumento “ad hominem” – ataque à personalidade do adversário
• Objectivos deste tipo de texto:
Delectare – movere – docere
Delectare > mouere > docere
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3. Agradar – seduzir – atrair > agitar, pôr em movimento > Ensinar
• Por isso é importante cativar o auditório:
Captatio benevolentiae Emocionar, impressionar,
Perturbar, levar a
Estrutura do texto argumentativo:
Introdução
• Exposição do tema;
• Enunciação do ponto de vista que se vai defender e como se vai
fazê-lo
Desenvolvimento
• Argumentos a favor e contra
• Exemplos
• Referência a autores, experiências ou estudos
Conclusão
• Reforço do ponto de vista
• Síntese
• Antecipação do que vai acontecer
• Formulação de um apelo motivador
Fases da produção do texto
• Estudar o tema ou o assunto;
• Construir um plano
• Redigir o texto
• Rever e aperfeiçoar o texto;
• Decidir a forma de apresentação do texto em função do objectivo
pretendido.
RESUMO
Procura exprimir apenas o assunto essencial.
Apenas se devem reproduzir as ideias essenciais que o autor exprimiu. Não deve
ultrapassar ¼ da extensão do original.
3
4. Para se fazer um resumo de opinião, convém fazer o levantamento da ideia
central e das opiniões que veicula e destacar as articulações entre as várias
ideias.
(O resumo exige 2 ou 3 leituras do texto.)
A SÍNTESE
Embora se aproxime do resumo, pode assumir um carácter mais apreciativo.
Deve ter cerca de 1/3 do original.
Para se fazer a síntese, é preciso detectar a tese defendida com os dados que
suportam a sua validade.
A construção de um parágrafo expositivo-argumentativo pode ser a solução para
fazer uma síntese.
RELATÓRIO
É uma exposição escrita de factos, mas acrescenta elementos de análise e de
apreciação crítica.
É o documento final de um trabalho, apresenta uma informação que deve ser
global e coerente, capaz de permitir tomar decisões correctas. Daí ter de ser
elaborado com cuidado, clareza e exactidão.
Deve ter 3 partes:
1. introdução e um sumário onde se dão indicações sobre o objecto e as
finalidades do relatório, a sua ideia central e principais subdivisões;
2. desenvolvimento ou corpo do relatório, onde, numa sequência lógica
haverá uma parte descritiva com os assuntos, o contexto e possíveis
experiências; uma parte crítica com uma análise dos factos através de
argumentos precisos, e uma parte conclusiva com a enunciação dos
resultados e as conclusões a que se chegou;
3. incluem-se os apêndices com as notas, referências com as notas,
referências e ilustrações do conteúdo central.
No início deve haver uma página com informações sobre: título, autor, data, e
outra página com o índice.
Texto argumentativo II
Um texto argumentativo, segundo H. Isenberg (1976) deve conter:
1. Legitimidade social
2. Funcionalidade comunicativa
4
5. 3. Semanticidade
4. Referência a situação
5. Intencionalidade
6. Boa formação (Coerência)
7. Boa composição (Coesão)
8. Gramaticalidade
Tipos de argumento: um texto argumentativo pode ter diferentes tipos de
argumentos no seu desenvolvimento, são eles:
De autoridade;
De princípios;
Por exemplificação;
Por causa;
Já o desenvolvimento pode ser escrito com 4 tipos de movimento argumentativo:
Sustentação (Você aponta só os seus argumentos)
Refutação (Você nega os argumentos do inimigo)
Negociação (Você trabalha com os prós e contra)
Dialéctico (Sustenta , Refuta e negoceia chegando a uma síntese)
O TEXTO ARGUMENTATIVO (passo a passo)
As peças oratórias, sejam sermões, sejam discursos políticos ou outros, seguem os
princípios clássicos, elaborados originariamente por Aristóteles e alargados por Cícero, que
prevêem um plano desenvolvido em cinco fases:
1. O Exórdio deve apresentar o assunto do discurso ou do sermão e estar
estreitamente ligado à matéria a tratar.
2. A Narração ou Exposição, necessariamente breve, tem de ser clara e pode servir
quer para situar a matéria num contexto preciso quer para apresentar os dados essenciais
sobre a questão em causa.
3. A Confirmação e 4. a Refutação discutem a matéria, mostrando os argumentos
favoráveis e os contrários.
5. A Peroração apresenta a conclusão que se tirou da discussão feita e deve ser
utilizada para comover os ouvintes e levá-los a seguirem as perspectivas e os objectivos do
orador.
Texto argumentativo (composição escrita ou oral)
nele exprimem-se:
. ideias,
. pensamentos,
5
6. . reflexões,
. pontos de vista,
. juízos de valor,
. atitudes críticas.
O seu autor tentará defender ou atacar o valor de uma proposição ( qualquer
afirmação cujo valor lógico seja verdadeiro ou falso).
Apresenta, então, um conflito entre ideias e pontos de vista que constitui, através de
uma dinâmica dialéctica, um diálogo entre quem lê e quem escreve.
Argumentar é desenvolver organizadamente
. um raciocínio,
. uma ideia,
. uma opinião,
. um ponto de vista,
. ...
é, ainda
. discutir, comentar, confrontar, refutar, demonstrar,
de forma a influenciar, a convencer, a persuadir um auditório ou um leitor, através de
uma discussão de perspectivas, de um confronto de posições, da refutação de pontos de
vista, da demonstração da validade de uma proposiçao e da indicação sobre uma linha
plausível a seguir.
Estruturação da argumentação
No Texto Argumentativo encadeiam-se asserções; raciocínios lógicos; provas;
exemplos; citações; alegorias; conselhos e ordens.
Com que objectivos?
De acordo com o fim que se tem em vista e a impressão que se quer provocar no
leitor, procurando:
. convencer o leitor da verdade da proposição em análise;
. levá-lo a implicar-se no texto, através da criação de uma cumplicidade
entre autor e leitor que torne este predisposto a aceitar os pontos de vista
apresentados;
. fazer com que os argumentos apelem à razão, às emoções, ao bom senso,
aos valores morais, aos conhecimentos, à capacidade de reflexão e de
estabelecer juízos de valor.
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
A argumentação tanto pode desenrolar-se segundo um raciocínio lógico ou não -
essa escolha está determinada e limitada pela atitude que o autor assume e pelo destinatário
que se quer convencer.
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7. Sempre que a apresentação de argumentos tenha em vista suscitar uma discussão de
ideias, um debate à volta de uma noção ou de um conceito, a demonstração de provas e de
perspectivas, o persuadir da validade de uma tese, prefere-se a organização discursiva
dialéctica através do esquema triádico de
. tese (onde se define o que se quer provar);
. antítese (que dá lugar ao confronto e refutação de opiniões que
suscitaram a discussão, agrupando-se argumentos favoráveis e
desfavoráveis);
. síntese (onde se apresentam as posições pessoais sobre o assunto,
normalmente uma nova perspectiva sobre os factos, as noções ou os
conceitos).
ASSIM
. se a tese é aceite, os argumentos apresentados demonstram-na e discutem a sua
pertinência;
. se a tese é recusada, os argumentos refutam-na, discutem-na e procuram persuadir
o destinatário a aceitar uma nova tese;
. a nova tese poderá ser objecto de novas demonstrações e discussões, consoante a
eficácia persuasiva pretendida pelo autor, que tem sempre a possibilidade (tal
como também a tem em qualquer das outras fases do processo) de criar ou
imaginar aspectos contraditórios aos quais submeter a tese, de modo a confirmar,
pela negativa, a validade da proposição em apreço.
Um texto argumentativo não oratório segue, geralmente, uma estrutura triádica,
organizada em:
- introdução, onde se apresenta a tese a provar e a demonstrar, anunciando, ao
mesmo tempo, o plano que se vai seguir na argumentação;
- desenvolvimento, onde se patenteiam os argumentos estabelecidos segundo
princípios lógicos, articulados entre si para confirmar a tese escolhida e refutar ou
contradizer as objecções que possivelmente venham a ser levantadas pelo leitor (antítese);
ao mesmo tempo, os argumentos procuram convencer o leitor, persuadindo-o e implicando-
o no ponto de vista de quem escreve, que deve ir apresentando provas e exemplos do que
afirma, levantando ainda hipóteses, inferindo causas e estabelecendo consequências;
- conclusão, que realiza a síntese do exposto ou exprime os propósitos a seguir ou é
um comentário geral à situação discutida, fazendo-se uma reflexão que é um ponto da
situação do que foi tratado.
PERSUADIR
A função da persuasão é convencer um leitor inteligente da validade das
proposições e da veracidade, irrefutabilidade e pertinência dos nossos argumentos.
Esse leitor tem de ser induzido subtilmente a partilhar as nossas opiniões, juízos,
atitudes ou decisões.
Assim, deve:
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8. - destacar-se a tese, demonstrando-a com argumentos de autoridade e,
seguidamente, suscitar-se a discussão e o conflito de ideias para revalidar
essa tese;
- jogar-se com as emoções do leitor, através de estratégias discursivas
adequadas, tais como o tipo de frases, a sua estrutura e o seu ritmo; a
pontuação; a escolha pertinente de tempos e modos verbais; a disposição
dos argumentos;
- evitar susceptibilizar-se o leitor, não recorrendo declaradamente ao uso
de primeiras pessoas nem a um tom impositivo e impertinente, antes
usando um vocabulário claro, preciso e conciso, uma sintaxe simples e
correcta, e fugindo a afirmações incongruentes.
DEMONSTRAR
Enquanto a argumentação no geral assenta essencialmente em processos de
estruturação do enunciado que fazem apelo à inteligência mas jogam com a aparência das
coisas, a demonstração, enquanto elemento da argumentação, vai servir-se da verdade, do
real, para provar, como na geometria, factos e elementos verificáveis.
Assim, utilizando então o domínio da verdade, para construir uma demonstração
recorre-se a:
a) - exemplos concretos, retirados do real, que podem ser meras ilustrações do que
se afirma ou funcionarem como prova determinante. Serão prova se for possível aceitá-los
como factos inquestionáveis. O exemplo permite, por indução, generalizar a partir de uma
regra ou de outro caso particular para invalidar outra regra ou restringir o seu alcance.
b) - dados objectivos, estatísticos ou científicos;
c) - citações, como sejam afirmações de pessoas de reconhecido valor ou autoridade
numa área ou referência a actos de outras pessoas ou grupos que são valorizados por esses
mesmos actos (argumentos de autoridade);
d) - referência a factos, a objectos concretos a dados que venham da realidade;
e) - relações de causa-efeito, procurando determinar o que provoca ou produz um
facto e prever os efeitos que daí se produzirão;
f) - afirmações que relevam da co-existência entre o enunciador e os factos e as
realidades mencionadas (por ex., quando se pode comprovar com a própria experiência
vivida).
g) - analogias, que permitem estabelecer relações de igualdade e de simetria,
comparando e relacionando (e, desse modo, valorizando ou desvalorizando) elementos
afins, por uma similitude de interacções entre dados do real e da aparência. A analogia
estrutura-se muitas vezes como uma relação matemática, de que é exemplo uma que
Aristóteles compôs e que perdura até hoje:
"A velhice está para a vida assim como a tarde está para o dia" e que se pode representar
velhice tarde
------- = -------
vida dia
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9. h) - metáforas que, tal como a analogia, a comparação e a imagem, têm um importante
papel no enriquecimento estilístico da demonstração, mas não só. A ambiguidade da sua
construção vai apelar às emoções e à subjectividade mais do que ao racional e a pertinência
do exemplo por ela constituído é geralmente de fácil interpretação.
Para concluir, sugere-se que, numa demonstração os elementos de prova sejam
sabiamente geridos para se evitarem sobrecargas de elementos e, sobretudo, de
comparações, de analogias e de metáforas.
Além disto, é importante, caso haja uma instrução que implique condições
específicas para a realização do exercício, seguir essa instrução mas respeitando o percurso
essencial da demonstração.
REFUTAR
A refutação recusa e contesta argumentos, pontos de vista, opiniões, ... . É uma
atitude pessoal e deve ser assumida enquanto tal no enunciado, recorrendo às estratégias
discursivas necessárias;
A refutação pode exercer-se
- sobre uma tese, recusando-a na globalidade;
- sobre argumentos, denunciando o que é falacioso, enganador, astucioso e
indutor de erros.
Assim, é importante
. recorrer a factores rigorosos e a elementos verídicos de prova para
demonstrar a falsidade ou a parcialidade dos argumentos que se contestam,
assegurando a verdade das proposições pelo enunciador apresentadas;
. separar a prática, da teoria; a realidade, das aparências; a objectividade,
da subjectividade;
. opor aos argumentos contrários outros que destruam a sua aparente
veracidade, pelo rompimento de ligações entre factos, acontecimentos,
ideias, ... .
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE ENUNCIADOS ESCRITOS
.Identificar a situação de comunicação e alguns dos seus elementos
- detectar marcas da presença do sujeito da enunciação
- determinar relações possíveis entre o sujeito e o destinatário
- identificar os objectivos da comunicação
- identificar o assunto
. Procurar atingir a compreensão global
- reconhecer e levantar a tese, os argumentos que a confirmam ou a refutam
- determinar o modo de progressão do raciocínio e as fases da demonstração
. Interpretar expressões ou situações específicas
- detectar referentes implícitos
- localizar e levantar informações particulares (provas, exemplos, citações, ...)
- detectar e esclarecer elementos simbólicos
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10. - determinar referentes sintácticos ou semânticos
- identificar e esclarecer linguagem figurativa
. Verificar a adesão do leitor ao texto
- dar um título ou justificar o título atribuído
- comentar a intencionalidade do texto
. Solicitar juízos críticos
- opinar sobre as reflexões, as visões do real, as atitudes críticas do autor
- reconhecer e distinguir valores e atitudes de argumentos (asserções, raciocínios,
provas, ...)
- tomar uma posição fundamentada sobre o assunto, o tema, o ponto de vista, as
intenções do autor
- avaliar o impacto que teve a leitura feita, manifestando adesão ou recusa ao que
leu.
-Interpretar e desmontar as frases ou o pequeno texto citado, para
* detectar relações de semelhança entre essa citação e a obra do autor ou a
matéria em referência
Comentar não é parafrasear. Para comentar, é fundamental ver os aspectos, as ideias
essenciais, as palavras-chave, os temas que são suscitados na citação e verificar
devidamente se eles se relacionavam com o que se trabalha ou se tem trabalhado ou até se
se relaciona apenas com a nossa visão do mundo. É importante destacar, na folha de
rascunho, os aspectos em comum.
* detectar contradições entre essa citação e a obra do autor ou a área temática
ou a matéria em apreço
Aqui e agora, há que levantar as dissemelhanças e as oposições entre a citação e a
matéria estudada. Tal como para os pontos em comum, tudo deve ser registado na folha de
rascunho.
* preparar o “plano desorganizado”
Os dois passos anteriores permitiram o aparecimento de duas colunas na folha de
rascunho. É altura de juntar uma terceira com as posições pessoais sobre a questão e, como
estas devem ser devidamente fundamentadas (e não se limitar a dizer “Acho que...” ou
“Penso que...”), devem procurar-se argumentos de peso como provas, exemplos concretos,
outras citações, referências a obras e temas estudados, a livros lidos ou raciocínios
plausíveis para ajudar à comprovação sobretudo das posições pessoais.
- Preparar o plano esquemático e organizado do texto de forma a contemplar:
- a localização das frases citadas num tempo (época, período, momento,...) e num
espaço (questões de índole literária, política, social, filosófica, científica, ...) próprios;
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11. - os pontos de contacto e as oposições levantados anteriormente, estabelecendo
comprovadamente (com os argumentos adequados) as relações entre o texto citado e a
matéria ou temática que se estuda;
- as posições pessoais (de concordância ou de discordância) face à citação, sempre
com a necessária fundamentação, seleccionando, nomeadamente, exemplos ou citações
retirados da bibliografia obrigatória ou de outros autores e obras lidos; analogias com outras
obras ou outras situações similares; dados científicos ou outros mas que sejam objectivos e
assentes no real.
- Construir o texto
a) construir os parágrafos
- construir a frase tópico;
- expandi-la nos períodos considerados suficientes para a esclarecer,
integrando neles os argumentos adequados;
b) organizar as sequências segundo o plano previsto anteriormente e articulá-las
devidamente.
CONFRONTAR TEXTOS
A - Analisar os textos
B - Organizar o trabalho
C - Avaliar os resultados
D - Fazer a síntese
A - Analisar os textos
. fazer uma leitura atenta de cada texto, sublinhando as ideias essenciais e
procurando as expressões mais significativas;
. detectar e sublinhar as expressões de ligação e os emcadeamentos de ideias;
. observar atentamente essas passagens mais importantes para lhes levantar as linhas
de força que elas referem ou para as quais remetem.
B - Organizar o trabalho
. definir a tese e as personagens fundamentais de cada texto;
. agrupar as ideias essenciais de cada texto por categorias (ideias idênticas,
antagónicas, ...).
C - Avaliar os resultados
. determinar se os textos reflectem apenas posições pessoais dos seus autores ou se
trata a questão de âmbito lato e geral;
. ajuizar da pertinência de cada tese e hierarquizá-las (da menos importante para a
mais importante);
. salientar os aspectos mais relevantes das teses em confronto, formulando juízos de
valor próprios sobre as temáticas debatidas.
11
12. D - Fazer a síntese
. planificar esquematicamente o texto a redigir:
a) apresentar os textos, dando conta do seu género e do seu estilo e
situando-os numa temática ou numa problemática;
b) caracterizar essas temáticas ou essas problemáticas;
c) apresentar os resultados da confrontação, realçando os aspectos
contraditórios (se estes tiverem sido os mais significativos) ou
evidenciando a identidade e a complementaridade (se estas se destacarem
mais);
d) salientar as menções de fundo dos autores que podem estar subjacentes
às ideias essenciais;
e) formular uma apreciação pessoal sobre a questão debatida que será a
conclusão deste estudo comparativo.
LEITURA METÓDICA DO TEXTO ARGUMENTATIVO
* A expressão do tema
- estudar o vocabulário
. campos semânticos
. apreciação e depreciação vocabular
. conotação e polissemia
. elementos figurativos
* A progressão do raciocínio
- elaborar o plano do excerto
. reconhecer e levantar a tese
. identificar os argumentos que apoiam ou refutam a tese
. identificar as fases da demonstração, através do levantamento de provas,
exemplos e citações
- analisar a estrutura frásica e as conexões lógicas entre períodos e parágrafos
- levantar e analisar os tipos e formas de frase
- analisar a pontuação
- identificar e esclarecer a função das figuras de insistência
* Os meios e modos da argumentação
- analisar a enunciação
. o sistema pronominal
. os tempos e modos dos verbos
. o tipo de verbos
. os registos de língua
- identificar e verificar qual a função dos elementos figurativos existentes
* A eficácia argumentativa
- observar e justificar a escolha dos argumentos
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13. - identificar e analisar a progressão temática
. relações entre elementos situados em várias partes do contexto
. relações pragmáticas entre enunciador e destinatário
- levantar e justificar traços específicos da retórica de uma determinada época ou
corrente ou variante tipológica
- identificar os elementos figurativos presentes e observar a função por eles
exercida
* A arte de convencer e de persuadir
- analisar a escolha dos argumentos e avaliar a sua pertinência
- verificar o ritmo das frases e explicar a sua função e intencionalidade
- determinar a função da pontuação face também à intencionalidade do autor
- analisar o uso de tempos e modos verbais e avaliar a sua eficácia persuasiva
- levantar elementos figurativos e avaliar o modo como a sua utilização serve
objectivos de convencimento e persuasão.
Construção do texto argumentativo
Eis o esquema do texto em quatro estágios:
• Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se enuncia claramente a tese a ser
defendida.
• Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se definem as expressões "estudo
intencional da gramática" e "desempenho linguístico", citadas na tese.
• Terceiro estágio: terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo parágrafos, em que
se apresentam os argumentos.
Terceiro parágrafo: parágrafo introdutório à argumentação.
Quarto parágrafo: argumento de autoridade.
Quinto parágrafo: argumento com base em ilustração hipotética.
Sexto parágrafo: argumento com base em dados estatísticos.
Sétimo e oitavo parágrafo: argumento com base em fatos.
• Quarto estágio: último parágrafo, em que se apresenta a conclusão.
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