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A tabela periódica como conhecemos hoje não surgiu apenas da cabeça de uma pessoa,
nem foi elaborada já com a aparência que tem. Ela foi resultado de muitas mentes
curiosas, investigativas e, peça a peça, o quebra-cabeça foi sendo montado a partir de
diferentes contribuições. O começo de frison classificatório, em química, veio com
Lavoisier (1743-1794) e seu Traité Élémentaire de Chimie, livro no qual reuniu os
conhecimentos acumulados até então pela alquimia de forma mais objetiva e científica.
É nesta obra que se encontra a origem de muitos termos utilizado hoje, como ácido
sulfúrico (antes óleo de vitriol) ou óxido de zinco (antes flores de zinco).
Conheça alguns dos nomes que colaboraram com a criação
Da tabela:
Johann W. Döbereiner (1780-1849), em
1829, foi o primeiro a antever a existência de uma
relação entre pesos atômicos e certas propriedades dos
elementos. Para ilustrar, sua desconfiança, ele agrupou elementos em tríades
apontando interessantes relações numéricas entre elas. Tais tríades eram
caracterizadas por propriedades e pesos atômicos semelhantes;
Amedeo Avogrado (1776-1856)/ Stanislao Cannizzzaro (1826-
1910). Em 1860 foi realizado o Congresso de Karsruhe na Alemanha. Seu principal
objetivo era resolver a polêmica entre pesos atômicos e pesos equivalentes (a existência de
átomos ainda não era consenso, o que impossibilitaria a existência de pesos atômicos), nele
Cannizzaro apresentou sua definição para pesos atômicos baseado nas ideias de
Avogrado, mas não recebeu a devida atenção. Contudo, um artigo seu lido posteriormente
por alguns cientistas mudou as ideias de nomes importantes como Lother Meyer e
Mendeleev;
Lothar Meyer (1830-1895) procurava uma propriedade que
refletisse a influência dos pesos atômicos.
Assim, ele calculou o ”volume atômico”, resultado da relação
entre peso específico e peso atômico. Com essas informações tentou organizar uma
tabela que sintetizasse a periodicidade de algumas dessas propriedades;
Dimitri Ivanovitch Mendeleev (1834-1907). Finalmente, chegamos
àquele que foi laureado como criador do modelo que originou a tabela
como a conhecemos hoje. Sua classificação se assemelha muito a de
Meyer, contudo, seu grau de precisão não foi atingido por nenhum par. O primeiro
esboço de sua tabela foi publicado em 1869 e seus avanços incluíam: lacunas prevendo a
descoberta de novos elementos, considerar diversas propriedades para classificação dos
elementos conhecidos e permitir prever propriedades de elementos ainda desconhecidos.
Marie Curie
Varsóvia - Polônia
Estudo da radioatividade e descoberta
do Rádio e Polônio.
“Cada pessoa deve trabalhar para o seu
aperfeiçoamento e ao mesmo tempo
participar da responsabilidade coletiva para
toda humanidade.”
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Desenvolvimento de técnicas para a
separação de ligas de platina propostas por
Mendeleev, em 1874 foi a primeira mulher no
mundo a obter um doutorado em química.
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Médica e escritora, sugeriu o termo
"isótopo“ em 1913 ao químico Frederick
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dos isótopos, doutorada em química em
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hidrogênio. Técnicas e mecanismos
que ela desenvolveu para a
calorimetria com flúor são ainda
usados.
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Nova York – USA
Comprovou os efeitos que as atividades
perigosas tinham na saúde dos
trabalhadores por meio da exposição ao
monóxido de carbono e ao
envenenamento por chumbo.
A tabela periódica tal qual a conhecemos hoje não foi a primeira proposta de organização
dos elementos, nem é a única. A tabela de Mendeleev, foi revolucionária e conquistou a
preferência da comunidade científica. Mas tudo poderia ter sido diferente, outros
estudiosos brincam e criam suas próprias tabelas, muitas vezes com outros fins que não o
de organizar elementos. Vejamos algumas destas alternativas:
A contemporânea preterida
A tabela proposta por Gustavus
Hinrichs é baseada na massa atômica,
não seria acurado chamá-la de
“alternativa”, uma vez que veio antes
da tabela de Mendeleev, podemos
chamá-la de contemporânea. Poderia
ser a base do nosso modelo de hoje,
mas os blocos do químico russo
agradaram mais do que esta espiral.
Uma escada alternativa
A tabela proposta por Charles Janet, engenheiro francês, é conhecida como tabela periódica
de escada à esquerda. Sua organização é baseada no preenchimento das camadas
eletrônicas e é muito utilizado por físicos.
Uma substituta sem sucesso
A tabela de Theodor Benfey, químico de origem alemã, foi concebida com fins educativos,
ele justificou suas alterações como motivadas pela dificuldade dos alunos em observar a
periodicidade na tabela tradicional. A tabela em forma de espiral foi pensada para
expressar a periodicidade dos elementos.
Se, por um lado, ela destaca a periodicidade e
mostra nomes de grupos de elementos, por outro,
não há muita informação sobre os elementos,
sem os números atômicos é mais difícil seguir
sua ordem ou identificar seus grupos. Benfey
acreditava que sua tabela substituiria a de
Mendeleev, mas não foi o que aconteceu.
Uma nova forma para o velho conteúdo
A próxima alternativa não se propõe a
modificar quaisquer informações do
modelo original, mas faz um rearranjo
objetivando facilitar a visualização
da lei periódica de forma a não romper
a sequência, como na tabela
desenhada no papel. Sendo assim, a
coluna que indica o fim dos períodos
se liga ao início do próximo, ganhando
em continuidade e apelo visual.
A exploração desenfreada não é novidade nas atividades humanas. Há algumas décadas,
o avanço da tecnologia levou o homem a descobrir novos usos para os elementos, usos
lucrativos e, assim, um boom em sua exploração como nunca visto antes...
... O grande vilão
Alguns elementos na tabela possuem o desenho de
um smartphone, todos estes elementos são
utilizados e sua produção. No Brasil, apenas em
2017, foram vendidos 47,7 milhões de aparelhos
móveis. Pesquisas recentes indicam que o
brasileiro troca de aparelho, em média, há cada
um ano e um mês, isso quer dizer que,
anualmente, milhões de aparelhos viram lixo
eletrônico, se fossem reciclados, teríamos por ano
reutilizado 600 mil kg de cobre e 20 mil de prata
que constam na tabela com disponibilidade
limitada e possível escassez próxima,
respectivamente. Consegue imaginar sua vida sem
seus gadgets? Melhor repensarmos nossas
necessidades de consumo e o destino que nossos
aparelhos recebem quando não nos são mais úteis.
Perspectivas futuras...
150 anos é muito tempo, compreensível pensar na tabela periódica como um mero painel na parede. Mas
engana-se quem pensa que ela já está acabada, ainda há muito para se descobrir. Hoje, a tabela é composta
por 118 elementos, dos quais 92 ocorrem na natureza e os outro 26 foram produzidos artificialmente. A
comunidade científica espera produzir os elementos 119 e 120, mas qualquer coisa além disso parece um
tanto longínqua, pelo menos com o aparato científico atual. Por isso, especialistas têm preferido
aprofundar seus conhecimentos a respeito dos elementos pesados (Z > 100) buscando sua estabilização e
consequente prolongamento do tempo de vida (muitos destes elementos não sobrevivem por mais do que
milissegundos).
De tempos em tempos, discute-se o fim da tabela periódica. Considerando os elementos superpesados (e as
dificuldades em se analisar suas propriedades químicas devido à sua vida curta) a pergunta mais realista
seria: a tabela permanecerá sendo um esquema baseado em química ou se baseará na física dos elementos e
eles serão posicionados por mera formalidade ao invés de agrupados com seus semelhantes químicos?
É uma pergunta que só poderá ser respondida conforme avanços ocorrerem e nos mostra que a classificação
dos elementos ainda não é tópico esgotado.
O químico russo Dimitri Mendeleev fez a sua proposta de tabela periódica dos elementos em 1869, contudo sua genialidade só
foi reconhecida muitos anos depois. Isso não deveria ser surpresa se lembrarmos do destino de Antoine Laurent Lavoisier,
fundador da Química Moderna, que foi guilhotinado pela Revolução Francesa em 1794 sob o argumento “La revolution n’a pas
besoin de savants ni de chimistes” (“A revolução não precisa de cientistas nem de químicos”, em tradução livre). Mendeleev, como
muitos outros luminares da Química, fez a sua contribuição magistral sobre os ombros do gigante Lavoisier, entretanto, sua
colaboração merece uma análise detalhada pelas repercussões científicas e culturais que se estendem até nossos dias.
A ideia central de Mendeleev foi organizar os 63 elementos químicos conhecidos na época de acordo com seus respectivos pesos
atômicos, em linhas e colunas, de tal modo que as colunas formassem famílias cujos membros tivessem propriedades químicas e
físicas semelhantes. Ao se deslocar ao longo de uma linha no sentido de pesos atômicos crescentes, após um PERÍODO de 7
elementos, por exemplo, o elemento seguinte teria propriedades semelhantes ao elemento de partida, estando pois, na mesma
coluna. Essa foi a ideia central de periodicidade proposta por Mendeleev que originou as chamadas famílias ou grupos, como, por
exemplo, a família dos metais alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio e césio) que têm propriedades físicas e químicas
semelhantes. Tais elementos foram descobertos e posteriormente isolados por químicos europeus (uma exceção que vale a menção é
o lítio, descoberto num mineral estudado por um brasileiro muito conhecido das aulas de História do Brasil: Jose Bonifácio De
Andrade E Silva).
Retornando a Mendeleev, o ponto central da sua ideia está na variação periódica das propriedades físicas e química dos
elementos quando seus pesos atômicos são listados de forma crescente. Ao fazer isso, notou que certos elementos químicos que
ainda não haviam sido descobertos deviam corresponder a lacunas na sua tabela, o que o leva a outra ideia magistral: pela
posição dessas lacunas pode-se PREVER ou antecipar as suas propriedades, sendo que vários desses elementos previstos foram a
seguir descobertos, mostrando propriedades absolutamente concordantes com suas previsões. Isso em muito contribuiu para o
aumento do seu prestígio, ocorrendo mesmo casos de eventuais discordâncias, que ele atribuiu a imprecisões na determinação de
certos pesos atômicos, cujo refinamento mostrou outra vez a correção das suas previsões. Um caso de enorme importância pelas
suas consequências envolve os elementos telúrio e iodo, que aparentemente estavam em posições invertidas na tabela. Os pesos
atômicos eram 127.6 e 126.9, respectivamente, o que implicava em posições trocadas. Novamente Mendeleev demandava maior
precisão na determinação dos respectivos pesos atômicos. Mas, neste caso, a razão era outra e extremamente importante: a tabela
periódica deveria ser construída com base nos números atômicos e não em pesos atômicos, sendo que essa diferenciação não estava
disponível na época de Mendeleev. O número atômico corresponde ao número de cargas positivas no núcleo atômico do elemento.
No caso em questão teríamos 52 para telúrio e 53 para iodo que, então, se encaixariam nos lugares corretos da tabela.
Apesar da sua contribuição gigantesca, Mendeleev não foi reconhecido devidamente ainda em vida, este é um risco que correm os
cientistas que estão muito à frente da sua época! De fato, ao falecer em 1907, vários prêmios Nobel de Química já haviam sido
concedidos a químicos cujas contribuições, ainda que importantes, não se comparavam à magistral contribuição de Mendeleev.
De fato, o nome de Mendeleev já havia sido sugerido várias vezes por muitos cientistas da maior importância desde 1905, sendo
que, em 1907 contava com a maioria dos votos da Comissão, mas teve seu nome vetado por Svante Arrhenius, presidente do
comitê de Química. Foi homenageado posteriormente em 1955 quando ao elemento químico de número atômico 101 foi dado o
nome de mendelevium (Md). Outra ideia totalmente errônea identifica-o como gênio recluso no seu laboratório totalmente alheio
ao resto do mundo. Pelo contrário, atuou ativamente como conselheiro do czar em assuntos mais variados, sendo uma figura
central no desenvolvimento da indústria do petróleo no Mar Negro! Uma homenagem mais recente, embora não explicitada, é o
livro Tabela Periódica de Primo Levi, químico e escritor italiano muitas vezes premiado. Levi passou alguns anos de sua vida
num campo de concentração nazista, tendo sido poupado devido aos seus conhecimentos de Química. O livro, que não é um livro
de Química, faz uso da tabela periódica para narrar a sua trajetória de vida!
Prof. Dr. Paulo Sérgio Santos
Realização
Divisão de Biblioteca e Documentação do Conjunto das Químicas
Elaboração e execução
Adriana de Almeida Barreiros (coordenação)
Ana Paula Moreira Doraciotto
Caroline Ferreira Battistini
Eudes de Pádua Colodino
Leila Aparecida Bonadio
Colaboração
Prof. Dr. Henrique Eisi Toma (IQ-USP)
Prof Dr. Paulo Sérgio Santos (IQ-USP)
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  • 1. A tabela periódica como conhecemos hoje não surgiu apenas da cabeça de uma pessoa, nem foi elaborada já com a aparência que tem. Ela foi resultado de muitas mentes curiosas, investigativas e, peça a peça, o quebra-cabeça foi sendo montado a partir de diferentes contribuições. O começo de frison classificatório, em química, veio com Lavoisier (1743-1794) e seu Traité Élémentaire de Chimie, livro no qual reuniu os conhecimentos acumulados até então pela alquimia de forma mais objetiva e científica. É nesta obra que se encontra a origem de muitos termos utilizado hoje, como ácido sulfúrico (antes óleo de vitriol) ou óxido de zinco (antes flores de zinco). Conheça alguns dos nomes que colaboraram com a criação Da tabela: Johann W. Döbereiner (1780-1849), em 1829, foi o primeiro a antever a existência de uma relação entre pesos atômicos e certas propriedades dos elementos. Para ilustrar, sua desconfiança, ele agrupou elementos em tríades apontando interessantes relações numéricas entre elas. Tais tríades eram caracterizadas por propriedades e pesos atômicos semelhantes; Amedeo Avogrado (1776-1856)/ Stanislao Cannizzzaro (1826- 1910). Em 1860 foi realizado o Congresso de Karsruhe na Alemanha. Seu principal objetivo era resolver a polêmica entre pesos atômicos e pesos equivalentes (a existência de átomos ainda não era consenso, o que impossibilitaria a existência de pesos atômicos), nele Cannizzaro apresentou sua definição para pesos atômicos baseado nas ideias de Avogrado, mas não recebeu a devida atenção. Contudo, um artigo seu lido posteriormente por alguns cientistas mudou as ideias de nomes importantes como Lother Meyer e Mendeleev;
  • 2. Lothar Meyer (1830-1895) procurava uma propriedade que refletisse a influência dos pesos atômicos. Assim, ele calculou o ”volume atômico”, resultado da relação entre peso específico e peso atômico. Com essas informações tentou organizar uma tabela que sintetizasse a periodicidade de algumas dessas propriedades; Dimitri Ivanovitch Mendeleev (1834-1907). Finalmente, chegamos àquele que foi laureado como criador do modelo que originou a tabela como a conhecemos hoje. Sua classificação se assemelha muito a de Meyer, contudo, seu grau de precisão não foi atingido por nenhum par. O primeiro esboço de sua tabela foi publicado em 1869 e seus avanços incluíam: lacunas prevendo a descoberta de novos elementos, considerar diversas propriedades para classificação dos elementos conhecidos e permitir prever propriedades de elementos ainda desconhecidos.
  • 3. Marie Curie Varsóvia - Polônia Estudo da radioatividade e descoberta do Rádio e Polônio. “Cada pessoa deve trabalhar para o seu aperfeiçoamento e ao mesmo tempo participar da responsabilidade coletiva para toda humanidade.” Julia Lermontova São Petersburgo - Rússia Desenvolvimento de técnicas para a separação de ligas de platina propostas por Mendeleev, em 1874 foi a primeira mulher no mundo a obter um doutorado em química. Margaret Todd Kilrenny - Scotland Médica e escritora, sugeriu o termo "isótopo“ em 1913 ao químico Frederick Soddy. Stefanie Horovitz Varsóvia - Polônia Experimentos que provaram a existência dos isótopos, doutorada em química em 1914. Harriet Brooks Ontario - Canadá Experimentos em decaimento radioativo que levaram à descoberta do radônio; em 1901 tornou-se a primeira mulher na McGill University a receber um mestrado. Lise Meitner Viena - Áustria Descoberta do protactínio. Em 1944, ganhou o Prêmio Nobel de Química pelo processo de fissão nuclear. Ida Noddack Província do Reno – Prússia Descoberta do rênio e proposição da fissão nuclear, indicada três vezes para o Prêmio Nobel de Química. Marguerite Perey Villemomble – França Descoberta do frâncio. Assistente de Marie Curie, onde permaneceu como técnica até a morte de Curie, então assumiu o cargo de radiologista até 1949. Darleane Hoffman Iowa - USA Divisão espontânea do isótopo de férmio e descoberta do isótopo plutônio-244 na natureza. Dawn Shaughnessy Luxemburgo - Bélgica Líder do grupo experimental nuclear e radioquímica, conseguiu identificar cinco novos elementos superpesados de números 113 à 118. Toshiko Mayeda Washinton - USA Domínio da medição de radioisótopos de oxigênio. Reatha Clark King Georgia - USA Estudo da combustão de misturas gasosas de flúor, oxigênio e hidrogênio. Técnicas e mecanismos que ela desenvolveu para a calorimetria com flúor são ainda usados. Alice Hamilton Nova York – USA Comprovou os efeitos que as atividades perigosas tinham na saúde dos trabalhadores por meio da exposição ao monóxido de carbono e ao envenenamento por chumbo.
  • 4. A tabela periódica tal qual a conhecemos hoje não foi a primeira proposta de organização dos elementos, nem é a única. A tabela de Mendeleev, foi revolucionária e conquistou a preferência da comunidade científica. Mas tudo poderia ter sido diferente, outros estudiosos brincam e criam suas próprias tabelas, muitas vezes com outros fins que não o de organizar elementos. Vejamos algumas destas alternativas: A contemporânea preterida A tabela proposta por Gustavus Hinrichs é baseada na massa atômica, não seria acurado chamá-la de “alternativa”, uma vez que veio antes da tabela de Mendeleev, podemos chamá-la de contemporânea. Poderia ser a base do nosso modelo de hoje, mas os blocos do químico russo agradaram mais do que esta espiral. Uma escada alternativa A tabela proposta por Charles Janet, engenheiro francês, é conhecida como tabela periódica de escada à esquerda. Sua organização é baseada no preenchimento das camadas eletrônicas e é muito utilizado por físicos.
  • 5. Uma substituta sem sucesso A tabela de Theodor Benfey, químico de origem alemã, foi concebida com fins educativos, ele justificou suas alterações como motivadas pela dificuldade dos alunos em observar a periodicidade na tabela tradicional. A tabela em forma de espiral foi pensada para expressar a periodicidade dos elementos. Se, por um lado, ela destaca a periodicidade e mostra nomes de grupos de elementos, por outro, não há muita informação sobre os elementos, sem os números atômicos é mais difícil seguir sua ordem ou identificar seus grupos. Benfey acreditava que sua tabela substituiria a de Mendeleev, mas não foi o que aconteceu. Uma nova forma para o velho conteúdo A próxima alternativa não se propõe a modificar quaisquer informações do modelo original, mas faz um rearranjo objetivando facilitar a visualização da lei periódica de forma a não romper a sequência, como na tabela desenhada no papel. Sendo assim, a coluna que indica o fim dos períodos se liga ao início do próximo, ganhando em continuidade e apelo visual.
  • 6. A exploração desenfreada não é novidade nas atividades humanas. Há algumas décadas, o avanço da tecnologia levou o homem a descobrir novos usos para os elementos, usos lucrativos e, assim, um boom em sua exploração como nunca visto antes... ... O grande vilão Alguns elementos na tabela possuem o desenho de um smartphone, todos estes elementos são utilizados e sua produção. No Brasil, apenas em 2017, foram vendidos 47,7 milhões de aparelhos móveis. Pesquisas recentes indicam que o brasileiro troca de aparelho, em média, há cada um ano e um mês, isso quer dizer que, anualmente, milhões de aparelhos viram lixo eletrônico, se fossem reciclados, teríamos por ano reutilizado 600 mil kg de cobre e 20 mil de prata que constam na tabela com disponibilidade limitada e possível escassez próxima, respectivamente. Consegue imaginar sua vida sem seus gadgets? Melhor repensarmos nossas necessidades de consumo e o destino que nossos aparelhos recebem quando não nos são mais úteis. Perspectivas futuras... 150 anos é muito tempo, compreensível pensar na tabela periódica como um mero painel na parede. Mas engana-se quem pensa que ela já está acabada, ainda há muito para se descobrir. Hoje, a tabela é composta por 118 elementos, dos quais 92 ocorrem na natureza e os outro 26 foram produzidos artificialmente. A comunidade científica espera produzir os elementos 119 e 120, mas qualquer coisa além disso parece um tanto longínqua, pelo menos com o aparato científico atual. Por isso, especialistas têm preferido aprofundar seus conhecimentos a respeito dos elementos pesados (Z > 100) buscando sua estabilização e consequente prolongamento do tempo de vida (muitos destes elementos não sobrevivem por mais do que milissegundos). De tempos em tempos, discute-se o fim da tabela periódica. Considerando os elementos superpesados (e as dificuldades em se analisar suas propriedades químicas devido à sua vida curta) a pergunta mais realista seria: a tabela permanecerá sendo um esquema baseado em química ou se baseará na física dos elementos e eles serão posicionados por mera formalidade ao invés de agrupados com seus semelhantes químicos? É uma pergunta que só poderá ser respondida conforme avanços ocorrerem e nos mostra que a classificação dos elementos ainda não é tópico esgotado.
  • 7. O químico russo Dimitri Mendeleev fez a sua proposta de tabela periódica dos elementos em 1869, contudo sua genialidade só foi reconhecida muitos anos depois. Isso não deveria ser surpresa se lembrarmos do destino de Antoine Laurent Lavoisier, fundador da Química Moderna, que foi guilhotinado pela Revolução Francesa em 1794 sob o argumento “La revolution n’a pas besoin de savants ni de chimistes” (“A revolução não precisa de cientistas nem de químicos”, em tradução livre). Mendeleev, como muitos outros luminares da Química, fez a sua contribuição magistral sobre os ombros do gigante Lavoisier, entretanto, sua colaboração merece uma análise detalhada pelas repercussões científicas e culturais que se estendem até nossos dias. A ideia central de Mendeleev foi organizar os 63 elementos químicos conhecidos na época de acordo com seus respectivos pesos atômicos, em linhas e colunas, de tal modo que as colunas formassem famílias cujos membros tivessem propriedades químicas e físicas semelhantes. Ao se deslocar ao longo de uma linha no sentido de pesos atômicos crescentes, após um PERÍODO de 7 elementos, por exemplo, o elemento seguinte teria propriedades semelhantes ao elemento de partida, estando pois, na mesma coluna. Essa foi a ideia central de periodicidade proposta por Mendeleev que originou as chamadas famílias ou grupos, como, por exemplo, a família dos metais alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio e césio) que têm propriedades físicas e químicas semelhantes. Tais elementos foram descobertos e posteriormente isolados por químicos europeus (uma exceção que vale a menção é o lítio, descoberto num mineral estudado por um brasileiro muito conhecido das aulas de História do Brasil: Jose Bonifácio De Andrade E Silva). Retornando a Mendeleev, o ponto central da sua ideia está na variação periódica das propriedades físicas e química dos elementos quando seus pesos atômicos são listados de forma crescente. Ao fazer isso, notou que certos elementos químicos que ainda não haviam sido descobertos deviam corresponder a lacunas na sua tabela, o que o leva a outra ideia magistral: pela posição dessas lacunas pode-se PREVER ou antecipar as suas propriedades, sendo que vários desses elementos previstos foram a seguir descobertos, mostrando propriedades absolutamente concordantes com suas previsões. Isso em muito contribuiu para o aumento do seu prestígio, ocorrendo mesmo casos de eventuais discordâncias, que ele atribuiu a imprecisões na determinação de certos pesos atômicos, cujo refinamento mostrou outra vez a correção das suas previsões. Um caso de enorme importância pelas suas consequências envolve os elementos telúrio e iodo, que aparentemente estavam em posições invertidas na tabela. Os pesos atômicos eram 127.6 e 126.9, respectivamente, o que implicava em posições trocadas. Novamente Mendeleev demandava maior precisão na determinação dos respectivos pesos atômicos. Mas, neste caso, a razão era outra e extremamente importante: a tabela periódica deveria ser construída com base nos números atômicos e não em pesos atômicos, sendo que essa diferenciação não estava disponível na época de Mendeleev. O número atômico corresponde ao número de cargas positivas no núcleo atômico do elemento. No caso em questão teríamos 52 para telúrio e 53 para iodo que, então, se encaixariam nos lugares corretos da tabela. Apesar da sua contribuição gigantesca, Mendeleev não foi reconhecido devidamente ainda em vida, este é um risco que correm os cientistas que estão muito à frente da sua época! De fato, ao falecer em 1907, vários prêmios Nobel de Química já haviam sido concedidos a químicos cujas contribuições, ainda que importantes, não se comparavam à magistral contribuição de Mendeleev. De fato, o nome de Mendeleev já havia sido sugerido várias vezes por muitos cientistas da maior importância desde 1905, sendo que, em 1907 contava com a maioria dos votos da Comissão, mas teve seu nome vetado por Svante Arrhenius, presidente do comitê de Química. Foi homenageado posteriormente em 1955 quando ao elemento químico de número atômico 101 foi dado o nome de mendelevium (Md). Outra ideia totalmente errônea identifica-o como gênio recluso no seu laboratório totalmente alheio ao resto do mundo. Pelo contrário, atuou ativamente como conselheiro do czar em assuntos mais variados, sendo uma figura central no desenvolvimento da indústria do petróleo no Mar Negro! Uma homenagem mais recente, embora não explicitada, é o livro Tabela Periódica de Primo Levi, químico e escritor italiano muitas vezes premiado. Levi passou alguns anos de sua vida num campo de concentração nazista, tendo sido poupado devido aos seus conhecimentos de Química. O livro, que não é um livro de Química, faz uso da tabela periódica para narrar a sua trajetória de vida! Prof. Dr. Paulo Sérgio Santos
  • 8. Realização Divisão de Biblioteca e Documentação do Conjunto das Químicas Elaboração e execução Adriana de Almeida Barreiros (coordenação) Ana Paula Moreira Doraciotto Caroline Ferreira Battistini Eudes de Pádua Colodino Leila Aparecida Bonadio Colaboração Prof. Dr. Henrique Eisi Toma (IQ-USP) Prof Dr. Paulo Sérgio Santos (IQ-USP) Apoio