SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Abrange todos processo químicos que
envolvem transferência de elétrons.
Quando um processo químico ocorre,
produzindo transferência de elétrons, é
chamado de pilha ou bateria.
Assim, pilha e bateria são
processos químicos que
ocorrem espontaneamente e
geram corrente elétrica
Em 1780, o anatomista italiano
Luigi Galvani realizando
experiências de anatomia com
sapos, concluiu que a corrente
elétrica tinha origem nos músculos
animais.
Já Alessandro Volta, partiu de que a
eletricidade tinha origem nos
metais. Por isso, trocou os tecidos
de organismos vivos por ferro, cobre
e tecido molhado. Variando os
metais usados, e se convenceu de
que seu raciocínio fazia sentido.
A primeira pilha foi criada em
1800, por Alessandro Volta,
que utilizava discos de cobre e
zinco, separadas por algodão
embebido em solução salina.
Os discos foram chamados de
eletrodos, sendo que os
elétrons saiam do zinco para o
cobre, fazendo uma pequena
corrente fluir.
Em 1836, John Frederick
Daniell construiu uma pilha
com eletrodos de cobre e
zinco, mas cada eletrodo
ficava em uma cela
individual, o que aumentava
a eficiência da pilha, pois
ela tinha um tubo que
ligava as duas cubas, este
tubo foi chamado de Ponte
salina Esta pilha ficou
conhecida como Pilha de
Daniell.
Anodo é o eletrodo
negativo, é o eletrodo
onde ocorre
oxidação, ocorre
perda de elétrons.
Catodo é o eletrodo
positivo, é o eletrodo
onde ocorre a
redução, ocorre
ganho de elétrons,
Cu2+
+2e-
--> Cu(s)
o íon cobre (Cu2+
) da solução é
reduzido por 2 e-
que vem da corrente
elétrica.
Zn(s)
--> Zn2+
+ 2e-
o zinco é oxidado, formando íon zinco
(Zn2+
) e 2 e-
.
Estes elétrons serão os responsáveis pela geração
da corrente elétrica do sistema (pilha).
Cu2+
+ 2e-
--> Cu0
Zn0
--> Zn2+
+ 2e-
__________________
Zn0
+ Cu2+
--> Zn2+
+ Cu0
Com o desenvolvimento da reação, ocorrerá
formação de cobre metálico, que se depositará na
superfície do eletrodo de cobre, já o eletrodo de
zinco será corroído, pois o zinco está se
transformando em íons que irão para a solução de
sulfato de zinco.
Reação global
A pilha de Daniell pode ser escrita por:
Zn0
+ Cu2+
(aq)
--> Zn2+
(aq)
+ Cu0
ou
Zn | Zn2+
|| Cu2+
| Cu
onde, || representa a ponte salina
Substância
que sofre
oxidação
Cátion
que se
forma
Substância
que sofre
redução
Cátion
que se
forma
REPRESENTAÇÃO PONTE SALINA
Toda pilha possui um potencial, ou seja, produz uma
voltagem, sendo este potencial medido na pilha.
Eºoxi=Potencial de oxidação
Facilidade da espécie em sofrer
oxidação
Znº/Zn+2
Eºoxi=+0,76v
Naº/Na+
Eºoxi=+2,71v
Eºred=Potencial de redução
Facilidade da espécie em
sofrer redução
Zn+2
/Znº Eºoxi=-0,76vvv
Na+
/Naº Eºoxi=-2,71
O potencial da pilha pode ser dado, de uma maneira
simplificada por: E = Eoxi
- Ered
sendo Eoxi
e Ered
, os potenciais padrões de redução de
cada semi equação
É a partir do potencial de uma pilha, que se sabe se a
reação ocorre ou não.
ddp=
Eº oxi do metal
que perde
elétrons
-
Eº oxi do metal
que ganha
elétrons
Quando a variação de potencial da pilha, E, é
maior que zero a reação é espontânea.
Quando o potencial é negativo, a reação não ocorre
espontaneamente e quanto maior for o potencial,
positivo, maior será a eficiência da pilha.
Obs Todo elemento que possui maior Eºoxidação é
capaz de deslocar outro de menor potencial.
Ex: Fe Eºoxi=+0,44 e Cu Eºoxi=- 0,34
O Fe tende a deslocar o Cu.
O anodo é zinco, o catodo
é dióxido de manganês e
o eletrólito, uma solução
aquosa de cloreto de
zinco ou amônia.
Formada por um eletrodo central de
grafite rodeado por dióxido de
manganês
Também conhecida como pilha de LECLANCHÉ
Características:
Fornece uma ddp de 1,5v e não pode ser recarregada,pois
sua reação global não é reversível.
O uso contínuo provoca vazamento pois sua reação
produz um gás de NH3 e água.
Acumuladores de chumbo:é uma pilha constituída por
eletrodos de Pb(ânodo polo -) e PbO2( cátodo polo +),imersos
em uma solução de ácido sulfúrico.
Inventado pelo francês Gaston Piantei em 1860.
É uma associação de pilhas ligadas em série.
O potencial de cada pilha é aproximadamente 2V. Uma
bateria de pilhas, que é a mais comum nos carros modernos,
fornece uma tensão de 12V. Associações ainda menores são
usadas em tratores, aviões e em instalações fixas, como
centrais telefônicas.
Porque uma bateria de automóvel
(chumbo) dura tanto tempo?
Em uso contínuo, a bateria de
chumbo duraria poucas horas, mas
no automóvel, ela é recarregada
pelo gerador, através da aplicação
de uma diferença de potencial
superior a da bateria em sentido
contrário (eletrólise).
É correto colocar água na
bateria de chumbo?
As constantes recargas
efetuadas pelo gerador na
bateria de chumbo, causa
também a decomposição da
água da solução da bateria,
por isso, periodicamente
coloca-se água destilada, no
entanto, atualmente estão
sendo comercializadas
baterias seladas, que em
princípio não necessitariam
da adição de água.
Quando a bateria de chumbo fica totalmente
descarregada?
Durante a descarga da bateria o ácido sulfúrico é
consumido, com isso a concentração e a densidade da
diminuem gradativamente. Quando a densidade atinge
valores inferiores a 1,20g/mL, a bateria está praticamente
descarregada. Por isso pode-se testar a carga da bateria
com um densímetro.
Depois que a pilha comum para de funcionar (descarrega)
ela pode ser recarregada e voltar a funcionar novamente?
Não. Porque a pilha de Leclanché não é recarregável
(semi-reação de redução irreversível). A pilha cessa seu
funcionamento quando todo o dióxido de manganês é
consumido.
Será que a pilha comum dura mais
se intercalar períodos de uso e de
repouso?
Sim. Pois ao utilizar continuamente a
pilha, os gases formados: hidrogênio
e gás amônia impedem o fluxo de
cargas elétricas fazendo com que a
corrente caia. Retirando a pilha do
aparelho, após um certo tempo ela
irá funcionar, pois as bolhas gasosas
formadas serão desfeitas.
Se colocarmos uma pilha gasta na geladeira ela é
recarregada?
Não, ela volta a funcionar durante algum tempo,
porque a baixa temperatura faz com que o gás
amônia seja removido, o que não significa que ela foi
recarregada.
E na água quente a pilha é recarregada?
Recarregada não, mas o aumento de temperatura irá
favorecer a perda de elétrons, fazendo com que ela
funcione por mais algum tempo.
Comparando-as com as pilhas secas comuns, as alcalinas
são mais caras, mantêm a voltagem constante por mais
tempo e duram cinco vezes mais. Isso ocorre porque o
hidróxido de sódio ou potássio é melhor condutor
eletrolítico, resultando uma resistência interna da pilha
muito menor do que na pilha de Leclanché.
Por que será que as pilhas alcalinas duram mais que as
comuns?
Nas pilhas alcalinas, o meio básico faz com que o eletrodo
de zinco sofra um desgaste mais lento, comparado com as
pilhas comuns que possuem um caráter ácido.
Célula de níquel-cádmio
Bastante usada em aparelhos
eletrônicos portáteis (telefones,
computadores, etc), é composta
por um anodo de cádmio, catodo
de hidróxido de níquel (Ni(OH)2
)
e eletrólito de hidróxido de
potássio (KOH). Usada também
em alguns veículos elétricos e
artefatos espaciais.
Célula de mercúrio
Usada em pequenas baterias
para pequenos aparelhos
como relógios, calculadoras e
outros.
O anodo é zinco ou cádmio, o
catodo é óxido de mercúrio e o
eletrólito, hidróxido de
potássio.
Provavelmente, essas baterias
não são mais fabricadas
devido ao perigo de
contaminação com mercúrio.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Aula eletrolise
Aula  eletroliseAula  eletrolise
Aula eletrolise
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Deslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de EquilíbrioDeslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de Equilíbrio
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
 
Eletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHASEletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHAS
 
Número de oxidação (Nox)
Número de oxidação (Nox)Número de oxidação (Nox)
Número de oxidação (Nox)
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
 
Reações químicas
Reações químicasReações químicas
Reações químicas
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
PH e pOH
  PH  e pOH  PH  e pOH
PH e pOH
 
Dilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluçõesDilução e mistura de soluções
Dilução e mistura de soluções
 
Aula Digital de Química - Óxidos
Aula Digital de Química - ÓxidosAula Digital de Química - Óxidos
Aula Digital de Química - Óxidos
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Aula 8 sais e oxidos
Aula 8   sais e oxidosAula 8   sais e oxidos
Aula 8 sais e oxidos
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
 

Destaque

Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasKaires Braga
 
Relatório experimental 2 corrigido
Relatório experimental 2   corrigidoRelatório experimental 2   corrigido
Relatório experimental 2 corrigidoantoniopedropinheiro
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticasstagewd
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimrenataiatsunik
 
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO
RELATÓRIO DO LABORATÓRIORELATÓRIO DO LABORATÓRIO
RELATÓRIO DO LABORATÓRIOJonasblog
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de químicaADSONTORREZANE
 

Destaque (9)

Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
 
Relatório experimental 2 corrigido
Relatório experimental 2   corrigidoRelatório experimental 2   corrigido
Relatório experimental 2 corrigido
 
Células galvânicas (pilhas)
Células galvânicas (pilhas)Células galvânicas (pilhas)
Células galvânicas (pilhas)
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticas
 
Pilhas (básico)
Pilhas (básico)Pilhas (básico)
Pilhas (básico)
 
Modelo de relatório experimental em química
Modelo de relatório experimental em químicaModelo de relatório experimental em química
Modelo de relatório experimental em química
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO
RELATÓRIO DO LABORATÓRIORELATÓRIO DO LABORATÓRIO
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 

Semelhante a Processos eletroquímicos geradores de corrente elétrica

Semelhante a Processos eletroquímicos geradores de corrente elétrica (20)

Eletroquímica pilhas
Eletroquímica   pilhasEletroquímica   pilhas
Eletroquímica pilhas
 
Eletroquímica2
Eletroquímica2Eletroquímica2
Eletroquímica2
 
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdfeletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
 
Baterias geral
Baterias geralBaterias geral
Baterias geral
 
Como funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e bateriasComo funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e baterias
 
Campo eletrico-Pilhas
Campo eletrico-PilhasCampo eletrico-Pilhas
Campo eletrico-Pilhas
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Aula pilhas
Aula pilhasAula pilhas
Aula pilhas
 
Aula pilhas
Aula pilhasAula pilhas
Aula pilhas
 
Ligaçãox propriedades v2_2014
Ligaçãox propriedades v2_2014Ligaçãox propriedades v2_2014
Ligaçãox propriedades v2_2014
 
Pilha e eletrolise
Pilha e eletrolisePilha e eletrolise
Pilha e eletrolise
 
A primeira pilha alessandro volta
A primeira pilha alessandro voltaA primeira pilha alessandro volta
A primeira pilha alessandro volta
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
 
Pilha de Mercúrio e Pilha de Leclanché
Pilha de Mercúrio e Pilha de Leclanché Pilha de Mercúrio e Pilha de Leclanché
Pilha de Mercúrio e Pilha de Leclanché
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de Química
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de Química
 
Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
PILHAS DE VOLTAS
PILHAS DE VOLTASPILHAS DE VOLTAS
PILHAS DE VOLTAS
 

Mais de Fernanda Cordeiro

Mais de Fernanda Cordeiro (8)

Spe
SpeSpe
Spe
 
Petróleo pps
Petróleo ppsPetróleo pps
Petróleo pps
 
Pps hidrocarbonetos ramificados
Pps hidrocarbonetos ramificadosPps hidrocarbonetos ramificados
Pps hidrocarbonetos ramificados
 
Prop fisicas-comp-organicos
Prop fisicas-comp-organicosProp fisicas-comp-organicos
Prop fisicas-comp-organicos
 
Propriedade físicas e químicas dos compostos orgânicos
Propriedade físicas e químicas dos compostos orgânicosPropriedade físicas e químicas dos compostos orgânicos
Propriedade físicas e químicas dos compostos orgânicos
 
Propriedadesfisicasdoscompostosorganicos 1250879229
Propriedadesfisicasdoscompostosorganicos 1250879229Propriedadesfisicasdoscompostosorganicos 1250879229
Propriedadesfisicasdoscompostosorganicos 1250879229
 
Qo9 isomeria
Qo9   isomeriaQo9   isomeria
Qo9 isomeria
 
Questões ambientais
Questões ambientaisQuestões ambientais
Questões ambientais
 

Último

02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 

Último (20)

02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 

Processos eletroquímicos geradores de corrente elétrica

  • 1.
  • 2. Abrange todos processo químicos que envolvem transferência de elétrons. Quando um processo químico ocorre, produzindo transferência de elétrons, é chamado de pilha ou bateria.
  • 3. Assim, pilha e bateria são processos químicos que ocorrem espontaneamente e geram corrente elétrica
  • 4. Em 1780, o anatomista italiano Luigi Galvani realizando experiências de anatomia com sapos, concluiu que a corrente elétrica tinha origem nos músculos animais. Já Alessandro Volta, partiu de que a eletricidade tinha origem nos metais. Por isso, trocou os tecidos de organismos vivos por ferro, cobre e tecido molhado. Variando os metais usados, e se convenceu de que seu raciocínio fazia sentido.
  • 5. A primeira pilha foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizava discos de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina. Os discos foram chamados de eletrodos, sendo que os elétrons saiam do zinco para o cobre, fazendo uma pequena corrente fluir.
  • 6. Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma pilha com eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo ficava em uma cela individual, o que aumentava a eficiência da pilha, pois ela tinha um tubo que ligava as duas cubas, este tubo foi chamado de Ponte salina Esta pilha ficou conhecida como Pilha de Daniell.
  • 7.
  • 8. Anodo é o eletrodo negativo, é o eletrodo onde ocorre oxidação, ocorre perda de elétrons. Catodo é o eletrodo positivo, é o eletrodo onde ocorre a redução, ocorre ganho de elétrons,
  • 9. Cu2+ +2e- --> Cu(s) o íon cobre (Cu2+ ) da solução é reduzido por 2 e- que vem da corrente elétrica. Zn(s) --> Zn2+ + 2e- o zinco é oxidado, formando íon zinco (Zn2+ ) e 2 e- . Estes elétrons serão os responsáveis pela geração da corrente elétrica do sistema (pilha).
  • 10. Cu2+ + 2e- --> Cu0 Zn0 --> Zn2+ + 2e- __________________ Zn0 + Cu2+ --> Zn2+ + Cu0 Com o desenvolvimento da reação, ocorrerá formação de cobre metálico, que se depositará na superfície do eletrodo de cobre, já o eletrodo de zinco será corroído, pois o zinco está se transformando em íons que irão para a solução de sulfato de zinco. Reação global
  • 11. A pilha de Daniell pode ser escrita por: Zn0 + Cu2+ (aq) --> Zn2+ (aq) + Cu0 ou Zn | Zn2+ || Cu2+ | Cu onde, || representa a ponte salina
  • 12. Substância que sofre oxidação Cátion que se forma Substância que sofre redução Cátion que se forma REPRESENTAÇÃO PONTE SALINA
  • 13. Toda pilha possui um potencial, ou seja, produz uma voltagem, sendo este potencial medido na pilha. Eºoxi=Potencial de oxidação Facilidade da espécie em sofrer oxidação Znº/Zn+2 Eºoxi=+0,76v Naº/Na+ Eºoxi=+2,71v Eºred=Potencial de redução Facilidade da espécie em sofrer redução Zn+2 /Znº Eºoxi=-0,76vvv Na+ /Naº Eºoxi=-2,71
  • 14. O potencial da pilha pode ser dado, de uma maneira simplificada por: E = Eoxi - Ered sendo Eoxi e Ered , os potenciais padrões de redução de cada semi equação É a partir do potencial de uma pilha, que se sabe se a reação ocorre ou não. ddp= Eº oxi do metal que perde elétrons - Eº oxi do metal que ganha elétrons
  • 15. Quando a variação de potencial da pilha, E, é maior que zero a reação é espontânea. Quando o potencial é negativo, a reação não ocorre espontaneamente e quanto maior for o potencial, positivo, maior será a eficiência da pilha. Obs Todo elemento que possui maior Eºoxidação é capaz de deslocar outro de menor potencial. Ex: Fe Eºoxi=+0,44 e Cu Eºoxi=- 0,34 O Fe tende a deslocar o Cu.
  • 16. O anodo é zinco, o catodo é dióxido de manganês e o eletrólito, uma solução aquosa de cloreto de zinco ou amônia. Formada por um eletrodo central de grafite rodeado por dióxido de manganês
  • 17. Também conhecida como pilha de LECLANCHÉ Características: Fornece uma ddp de 1,5v e não pode ser recarregada,pois sua reação global não é reversível. O uso contínuo provoca vazamento pois sua reação produz um gás de NH3 e água.
  • 18. Acumuladores de chumbo:é uma pilha constituída por eletrodos de Pb(ânodo polo -) e PbO2( cátodo polo +),imersos em uma solução de ácido sulfúrico. Inventado pelo francês Gaston Piantei em 1860. É uma associação de pilhas ligadas em série. O potencial de cada pilha é aproximadamente 2V. Uma bateria de pilhas, que é a mais comum nos carros modernos, fornece uma tensão de 12V. Associações ainda menores são usadas em tratores, aviões e em instalações fixas, como centrais telefônicas.
  • 19. Porque uma bateria de automóvel (chumbo) dura tanto tempo? Em uso contínuo, a bateria de chumbo duraria poucas horas, mas no automóvel, ela é recarregada pelo gerador, através da aplicação de uma diferença de potencial superior a da bateria em sentido contrário (eletrólise).
  • 20. É correto colocar água na bateria de chumbo? As constantes recargas efetuadas pelo gerador na bateria de chumbo, causa também a decomposição da água da solução da bateria, por isso, periodicamente coloca-se água destilada, no entanto, atualmente estão sendo comercializadas baterias seladas, que em princípio não necessitariam da adição de água.
  • 21. Quando a bateria de chumbo fica totalmente descarregada? Durante a descarga da bateria o ácido sulfúrico é consumido, com isso a concentração e a densidade da diminuem gradativamente. Quando a densidade atinge valores inferiores a 1,20g/mL, a bateria está praticamente descarregada. Por isso pode-se testar a carga da bateria com um densímetro.
  • 22. Depois que a pilha comum para de funcionar (descarrega) ela pode ser recarregada e voltar a funcionar novamente? Não. Porque a pilha de Leclanché não é recarregável (semi-reação de redução irreversível). A pilha cessa seu funcionamento quando todo o dióxido de manganês é consumido.
  • 23. Será que a pilha comum dura mais se intercalar períodos de uso e de repouso? Sim. Pois ao utilizar continuamente a pilha, os gases formados: hidrogênio e gás amônia impedem o fluxo de cargas elétricas fazendo com que a corrente caia. Retirando a pilha do aparelho, após um certo tempo ela irá funcionar, pois as bolhas gasosas formadas serão desfeitas.
  • 24. Se colocarmos uma pilha gasta na geladeira ela é recarregada? Não, ela volta a funcionar durante algum tempo, porque a baixa temperatura faz com que o gás amônia seja removido, o que não significa que ela foi recarregada. E na água quente a pilha é recarregada? Recarregada não, mas o aumento de temperatura irá favorecer a perda de elétrons, fazendo com que ela funcione por mais algum tempo.
  • 25. Comparando-as com as pilhas secas comuns, as alcalinas são mais caras, mantêm a voltagem constante por mais tempo e duram cinco vezes mais. Isso ocorre porque o hidróxido de sódio ou potássio é melhor condutor eletrolítico, resultando uma resistência interna da pilha muito menor do que na pilha de Leclanché. Por que será que as pilhas alcalinas duram mais que as comuns? Nas pilhas alcalinas, o meio básico faz com que o eletrodo de zinco sofra um desgaste mais lento, comparado com as pilhas comuns que possuem um caráter ácido.
  • 26. Célula de níquel-cádmio Bastante usada em aparelhos eletrônicos portáteis (telefones, computadores, etc), é composta por um anodo de cádmio, catodo de hidróxido de níquel (Ni(OH)2 ) e eletrólito de hidróxido de potássio (KOH). Usada também em alguns veículos elétricos e artefatos espaciais.
  • 27. Célula de mercúrio Usada em pequenas baterias para pequenos aparelhos como relógios, calculadoras e outros. O anodo é zinco ou cádmio, o catodo é óxido de mercúrio e o eletrólito, hidróxido de potássio. Provavelmente, essas baterias não são mais fabricadas devido ao perigo de contaminação com mercúrio.