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Artigo sobre o Capitulo 7. Matérias elementares do livro “Breve História de Quase Tudo”
João Dias, Maria João Barreira, Pedro Costa, Sara Pereira -12ºB
O passado secreto dos elementos químicos
Os elementos químicos que existem na Tabela Periódica são resultado de grandes descobertas
aleatórias feitas por pessoas que arriscavam a própria vida para encontrar algo novo mais do que
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em qualquer dispositivo que envolva explosão, tinha na época um valor superior ao ouro, devido à sua
falta de exploração e às dificuldades de produção.
Em 1750 o sueco Karl Scheele descobriu uma forma de produzir fósforo sem ter de recorrer a
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laboratório, envolto em vários produtos químicos.
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do seculo XVIII ao pensar que existia uma substância que daria “vida” a objetos inanimados, ideia
que mais tarde foi explorada para se criar a novela “Frankenstein”.
Nesse período, apareceu a perspetiva do francês Antoine Lavoisier que formulou a famosa Lei
conhecida pelo seu nome “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Apesar de não ter
descoberto nenhum elemento, Lavoisier ajudou na criação do sistema métrico, foi co-autor da
“bíblia” da nomenclatura química (Méthode de Nomenclature Chimique), entre outras, tendo tido
uma enorme influência na evolução e perceção da ciência mundial. Atualmente a indústria baseia-se
na Lei de Lavoisier para produzir todos os produtos industrializados a partir em reações químicas,
para dar os nomes a milhares de compostos e no uso do sistema métrico em aparelhos de medida.
Devido às limitações de equipamento no início do século XIX, a Química estagnou, em
comparação com toda a evolução dada no século XVIII.
Foi necessário Robert Brown (botânico) intervir em 1827 para “ressuscitar” a curiosidade das
descobertas nesta área. Brown observou que grãos de pólen em suspensão permaneciam em
movimento, mas não foi capaz de explicar esse facto. Isto só teve resposta em 1905 por Albert
Einstein, mas ficou nomeado como movimento browniano (ou teoria da partícula) em homenagem a
Brown.
Com o objetivo de promover a Química, foi criada a Royal Institution por Benjamin
Thompson (impulsionador da termodinâmica) numa passagem por Londres. Foi lá que Humphry
Davy descobriu 12 elementos, através da técnica que ele próprio desenvolveu (eletrólise) antes de
morrer em 1829 devido à inalação excessiva de óxido nitroso.
Uns anos antes, em 1808, surgiu a 1ª teoria atómica por John Dalton, tornando-se na primeira
pessoa a defender que a matéria é feita de pequenas partículas (átomos).
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Tabela Periódica de Mendeleyev
Enquanto isso, Lorenzo Avogadro diferenciava átomos de moléculas, revelando um
conhecimento avançado para o tempo em que vivia, permitindo-lhe a elaboração da Hipótese de
Avogadro, que enunciava que “volumes iguais de gases diferentes, à mesma temperatura e pressão,
contêm o mesmo número de moléculas”. No século seguinte, em 1909, Jean Perrin descobriu uma
constante que relaciona o número de mol de uma substância com o seu número de átomos, a que deu
o nome de constante de Avogadro, em homenagem ao seu grande trabalho e dedicação nesta área.
Numa época em que os químicos
por trabalharem sozinhos utilizavam
nomenclatura própria, J.J. Berzelius e
Dimitri Mendeleyev vieram alterar isto.
O primeiro ajudou na criação da
nomenclatura oficial dos elementos,
tendo como base os respetivos nomes
em grego ou latim. Já o segundo, criou a
Tabela Periódica com o objetivo de
ordenar os elementos. Para isso, utilizou
caraterísticas como o número atómico e
as propriedades comuns. Após a sua
morte, um elemento foi nomeado de
“mendelevium”, com base na sua
instabilidade na natureza, característica
que se aplicava à personalidade do
cientista.
No fim do século Marie e Pierre Curie descobriram a radioatividade. Ambos descobriram que
certas rochas emitiam permanentemente enormes quantidades de energia, sem diminuírem de
tamanho ou alterarem a forma. Isto só foi entendido por Einstein, na década seguinte. Antes das suas
mortes, ganharam três Nobel, um para Pierre e dois para Marie (Física e Química). Ainda hoje, todos
os seus utensílios de cozinha e artigos científicos são demasiado perigosos para serem manuseados,
devido à sua radioatividade.
O primeiro a prever aplicações da radioatividade foi Ernest Rutherford, descobrindo que o
tempo que metade de uma amostra de um determinado material radioativo levava a “desgastar-se” era
sempre o mesmo, servindo como um “relógio” que permitiu descobrir a verdadeira idade da Terra.
Com este teste, concluiu que a Terra teria por volta de 700 milhões de anos, idade muito superior
aquela que muitas das pessoas na altura lhe atribuíram, sendo muito criticado por isso, incluindo pelo
famoso físico Lorde Kelvin, que previu que a idade da Terra fosse de 24 milhões de anos. Levaria
décadas para o mundo saber que até os cálculos de Rutherford estavam com uma margem de erro de 1
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A descoberta dos elementos químicos através da história

  • 1. Artigo sobre o Capitulo 7. Matérias elementares do livro “Breve História de Quase Tudo” João Dias, Maria João Barreira, Pedro Costa, Sara Pereira -12ºB O passado secreto dos elementos químicos Os elementos químicos que existem na Tabela Periódica são resultado de grandes descobertas aleatórias feitas por pessoas que arriscavam a própria vida para encontrar algo novo mais do que propriamente na utilização do método científico de análise de variáveis. Henningan Brand, na tentativa de transformar urina em ouro, devido às semelhanças de cor, recolheu 50 baldes desta, armazenou-os na cave de casa e converteu-a numa pasta, na esperança de transformar uma na outra. Em vez disso obteve algo que em contacto com o ar entrava espontaneamente em combustão. Essa substância, denominada hoje de fósforo, que podia ser usado em qualquer dispositivo que envolva explosão, tinha na época um valor superior ao ouro, devido à sua falta de exploração e às dificuldades de produção. Em 1750 o sueco Karl Scheele descobriu uma forma de produzir fósforo sem ter de recorrer a urina e, por esta razão, a Suécia tornou-se num dos maiores fabricantes de fósforos a nível mundial. Scheele descobriu também oito elementos, sem ter recebido o reconhecimento por isso. Mas, devido ao hábito de provar as substâncias com que trabalhava, acabou por morrer aos 36 anos no seu laboratório, envolto em vários produtos químicos. As divisões entre a química orgânica (com vida) e inorgânica (sem vida) iniciaram-se no final do seculo XVIII ao pensar que existia uma substância que daria “vida” a objetos inanimados, ideia que mais tarde foi explorada para se criar a novela “Frankenstein”. Nesse período, apareceu a perspetiva do francês Antoine Lavoisier que formulou a famosa Lei conhecida pelo seu nome “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Apesar de não ter descoberto nenhum elemento, Lavoisier ajudou na criação do sistema métrico, foi co-autor da “bíblia” da nomenclatura química (Méthode de Nomenclature Chimique), entre outras, tendo tido uma enorme influência na evolução e perceção da ciência mundial. Atualmente a indústria baseia-se na Lei de Lavoisier para produzir todos os produtos industrializados a partir em reações químicas, para dar os nomes a milhares de compostos e no uso do sistema métrico em aparelhos de medida. Devido às limitações de equipamento no início do século XIX, a Química estagnou, em comparação com toda a evolução dada no século XVIII. Foi necessário Robert Brown (botânico) intervir em 1827 para “ressuscitar” a curiosidade das descobertas nesta área. Brown observou que grãos de pólen em suspensão permaneciam em movimento, mas não foi capaz de explicar esse facto. Isto só teve resposta em 1905 por Albert Einstein, mas ficou nomeado como movimento browniano (ou teoria da partícula) em homenagem a Brown. Com o objetivo de promover a Química, foi criada a Royal Institution por Benjamin Thompson (impulsionador da termodinâmica) numa passagem por Londres. Foi lá que Humphry Davy descobriu 12 elementos, através da técnica que ele próprio desenvolveu (eletrólise) antes de morrer em 1829 devido à inalação excessiva de óxido nitroso. Uns anos antes, em 1808, surgiu a 1ª teoria atómica por John Dalton, tornando-se na primeira pessoa a defender que a matéria é feita de pequenas partículas (átomos).
  • 2. Artigo sobre o Capitulo 7. Matérias elementares do livro “Breve História de Quase Tudo” João Dias, Maria João Barreira, Pedro Costa, Sara Pereira -12ºB Tabela Periódica de Mendeleyev Enquanto isso, Lorenzo Avogadro diferenciava átomos de moléculas, revelando um conhecimento avançado para o tempo em que vivia, permitindo-lhe a elaboração da Hipótese de Avogadro, que enunciava que “volumes iguais de gases diferentes, à mesma temperatura e pressão, contêm o mesmo número de moléculas”. No século seguinte, em 1909, Jean Perrin descobriu uma constante que relaciona o número de mol de uma substância com o seu número de átomos, a que deu o nome de constante de Avogadro, em homenagem ao seu grande trabalho e dedicação nesta área. Numa época em que os químicos por trabalharem sozinhos utilizavam nomenclatura própria, J.J. Berzelius e Dimitri Mendeleyev vieram alterar isto. O primeiro ajudou na criação da nomenclatura oficial dos elementos, tendo como base os respetivos nomes em grego ou latim. Já o segundo, criou a Tabela Periódica com o objetivo de ordenar os elementos. Para isso, utilizou caraterísticas como o número atómico e as propriedades comuns. Após a sua morte, um elemento foi nomeado de “mendelevium”, com base na sua instabilidade na natureza, característica que se aplicava à personalidade do cientista. No fim do século Marie e Pierre Curie descobriram a radioatividade. Ambos descobriram que certas rochas emitiam permanentemente enormes quantidades de energia, sem diminuírem de tamanho ou alterarem a forma. Isto só foi entendido por Einstein, na década seguinte. Antes das suas mortes, ganharam três Nobel, um para Pierre e dois para Marie (Física e Química). Ainda hoje, todos os seus utensílios de cozinha e artigos científicos são demasiado perigosos para serem manuseados, devido à sua radioatividade. O primeiro a prever aplicações da radioatividade foi Ernest Rutherford, descobrindo que o tempo que metade de uma amostra de um determinado material radioativo levava a “desgastar-se” era sempre o mesmo, servindo como um “relógio” que permitiu descobrir a verdadeira idade da Terra. Com este teste, concluiu que a Terra teria por volta de 700 milhões de anos, idade muito superior aquela que muitas das pessoas na altura lhe atribuíram, sendo muito criticado por isso, incluindo pelo famoso físico Lorde Kelvin, que previu que a idade da Terra fosse de 24 milhões de anos. Levaria décadas para o mundo saber que até os cálculos de Rutherford estavam com uma margem de erro de 1 bilião de anos. Uma vez que a ciência evolui diariamente, nenhuma verdade é absoluta de forma eterna, e por esta razão devemos ser como Descartes e duvidar de tudo, experimentar e testar, para a evolução ser possível.