O documento discute cinco ingredientes comuns em rações animais: soja, melaço, capim tifton, mata-pasto e farinha de sangue. Fornece detalhes sobre sua composição nutricional, como são produzidos e usados em diferentes espécies de animais.
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Introdução
• Sabendo a composição bromatológica é possível
fazer a melhor escolha para componentes de uma
dieta;
• Alimento adequado produção de qualidade
maior lucro.
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Soja
• Família das leguminosas;
• É constituído de proteínas, lipídios, minerais,
carboidratos;
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Soja
• 40% de proteína bruta da matéria seca;
• Nos equinos ocorreu uma substituição de 75% do
feno bromegrass- alfafa pelas cascas de soja;
• A soja cru pode ser um suplemento proteico para
bovinos após o desmame;
• Alta solubilidade pode ocasionar
perda nas condições do rúmen;
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Soja
• Objetivos do grão de soja:
– Melhoramento produtivo das vacas;
– Maior produtividade leiteira;
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Soja
• Aumento da palatabilidade;
• Suco em grão;
• Soja X milho;
• Fatores antinutricionais, sojina;
• Fatores antivitamínicos, vitamina A e E;
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Soja
• Disposição da soja:
– Grão cru;
– Farelo solvente;
– Grão tostado.
• Bom alimento por conter
proteínas, gorduras e fósforo;
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Melaço
• Obtido como resíduo da fabricação de derivados da
cana-de-açúcar;
• No Brasil utilizado como palatabilizante;
• Composição química-bromatológica:
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Melaço
• Altamente energético;
• Rico em açúcares, cálcio, magnésio, potássio, niacina
e ácido pantatênico;
• Muito usado com ureia (9:1) e na aspersão de
forragens (2:8);
• Proteína de baixa qualidade;
• Pobre em tiamina, riboflavina e vitaminas
lipossolúveis;
• Quanto maior, menor digestibilidade;
• Armazenamento cuidadoso;
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Melaço
• Apresenta-se como:
– Melaço liquido: 75% de MS e 57% de nutrientes
digestíveis totais (NDT);
– Melaço pó: 94% de MS e 70% de NDT.
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Melaço
• Uso na alimentação de animais:
– Suínos: até 20%;
– Bovinos: recomendado até 15% da MS;
– Bezerros: até 7%;
– Vacas leiteiras: menor que 10%;
– Não recomendado melaço com rações de alta qualidade;
– Equinos: 5 a 10%;
– Aves: 2 a 15%;
– Camarão (Litopenaeus vannamei): no aporte de carbono
orgânico.
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Capim Tifton
• Tifton 85, Tifton 78, Tifton 68 e Tifton 44;
• Gramíneas do gênero Cynodon spp;
• Tifton 68:
– Apresenta folhas largas, hastes
grossas, estolões longos, bastante
pêlos e sem rizomas;
– Pouco resistente a geadas e a secas.
• Tifton 78:
– Gramínea perene, estolonífera, rizomatosa, com folhas e
hastes finas, com bom valor nutritivo e boa produção de
MS.
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Capim Tifton
• O Tifton 85:
– É nutritivo, resistente ao estresse hídrico e geadas, permite
ganhos de peso 40% maiores;
– Cruzamentos do Tifton 68
(Cynodon nlënluensis) com
uma cultivar de Cynodon
Dactylon vinda da áfricado sul;
– Originário dos EUA da cidade
de Tifton;
– Presença de estolho e rizoma.
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Capim Tifton
• Plantio ideal em tempos chuvosos;
• Plantio através de mudas;
• Apresenta porte baixo;
• Exigentes em fertilidade de solo, chuvas e adubação;
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Capim Tifton
• Utilizados na alimentação de caprinos, ovinos e
bovinos;
• Forragem de qualidade para vacas em lactação;
• Apresenta boa qualidade nutricional para equinos;
• Produção de feno ou pastejo rotacionado.
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Mata-Pasto
• Mata-pasto liso (Senna obtusifolia) e mata-pasto
peludo (Senna uniflora);
• Família: Asteraceae;
• Origem: Nativa do nordeste do Brasil;
• Leguminosa herbácea;
• Mecanismo de defesa;
• Ciclo anual;
• Ocorre comumente em épocas
de chuva;
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Mata-Pasto
• Não precisa ser protegida do pastejo;
• Porte influenciado pelas condições ambientais;
• Cresce em diversos tipos de solo;
• Apresenta flores amareladas;
• Considerada praga invasora;
• In natura = apresenta odor e sabor
amargo;
• Opção em época de escassez;
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Mata-Pasto
• Forma de utilização na alimentação animal:
– Folhas secas;
– Processo de fenação;
– Boa palatabilidade;
– Fenação em época de floração;
• Fator antinutricional:
– Causa redução no consumo de alimento e diminuição dos
processos digestivos.
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Farinha de Sangue
• Suplemento proteico; subproduto de origem animal;
• Farináceo e escuro, com tons avermelhados;
• Resultante do processo de cozimento e secagem do
sangue;
• Alto teor de PB e pobre em aminoácidos essenciais;
• Temperatura elevada reduz a disponibilidade de
aminoácidos;
• Baixa palatabilidade;
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Farinha de Sangue
• Técnicas de produção: spray dried, flash dried, ring
dried e drum dried;
• Inspeção pelo SIF, devido o risco de microrganismos
patogênicos;
• Acondicionada em sacos de papel de 40Kg ou em
"big-bag's" de 1.300Kg.
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Farinha de Sangue
• Utilização na nutrição animal:
– Alimentação de suínos, aves, peixes, equinos e pet´s;
– Proibido pelo MAPA o fornecimento para ruminantes;
– Incluso na ração quando o preço está mais viável do que o
farelo de soja.
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Farinha de Sangue
• Utilização na nutrição de suínos:
– Jovens de 1 a 2% da ração;
– Suínos em crescimento de 5 a 8%;
– Fases de crescimento e terminação varia de 3 a 6%;
– Lactação, 2 a 4%.
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Farinha de Sangue
• Utilização na nutrição de aves:
– Jovens de 1 a 2% da ração;
– Poedeiras de 6 a 7%;
– Fases de crescimento e final, 2 a 3%;
– Reduz o crescimento e o empenamento é deficiente.
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Farinha de Sangue
• Utilização na nutrição de peixes:
– Fase de alevinagem e crescimento, até 25% na ração.
• Utilização na nutrição de pet’s:
– Pequenas quantidades presentes nas rações industrializadas.
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Farinha de Sangue
• Utilização na nutrição de cavalos:
– Animais fracos ou que exerçam trabalho pesado, com
outros farelos;
– Jovens, 100 a 200g/dia/cabeça;
– Adultos, 250 a 500g/dia/cabeça;
– Grande quantidade causa constipação.