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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
          FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA
                         CURSO DE AGRONOMIA
          DISCIPLINA DE FORRAGICULTURA E PASTAGENS – 2010/2




          Fenação
Rafael Henrique P. dos Reis - Eng° Agrônomo, M.Sc.
   Doutorando - Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical
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estas perguntas
1.   O que é feno?
2.   Para que produzir feno?
3.   Quais vantagens e problemas?
4.   Como produzir o feno?
5.   Quanto fornecer de feno aos animais?
ESTACIONALIDADE DA
PRODUÇÃO FORRAGEIRA




     75 – 90% Produção Forrageira
  Primavera e Verão: 5 – 6 meses/ano   3
ESTACIONALIDADE DA
 PRODUÇÃO FORRAGEIRA

Produção de forragem x Exigência nutricional
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
                      Compra de
                      volumosos

  Alternativas para   Capineiras
 oferta de volumoso
   na época seca:     Ensilagem


                      Fenação
INTRODUÇÃO

Princípio de conservação na fenação




Propósito:manter o valor nutritivo da forragem
Fenação vs. Feno

Fenação:
  • Conjunto de operações
  • Processo de conservação de forragem
  • Secagem – desidratação
  • Objetivo: manter o valor nutritivo próximo
  ao da forrageira original.

Feno:
  • Produto obtido = volumoso
  • Forragem desidratada (10 a 15% MS)
UTILIZAÇÃO
 DO FENO
UTILIZAÇÃO DO FENO

• historicamente: desacreditado
   • mal utilizado – forrageiras inadequadas
   • associado à alimento “ruim” - ↓ Valor Nutricional
   • baixo consumo do alimento??




            Capim-gordura                 Capim-mombaça
UTILIZAÇÃO DO FENO

Atualmente:
• Europa – facilidade de secagem
• Alimentação de cavalos
• Bovinos de leite
• Pecuaristas - ↑ R$
   •confinamento             OBS.: utilizado como
   •suplementação             combustível para
                               queima em secador
                                   de grãos.
VANTAGENS
 DO FENO
VANTAGENS DO FENO

• armazenamento por longo período

• produzido em grande ou pequena escala
    manual ou mecanizado

• incorporável ao projeto de “manejo de pastagens”
     conservar o excedente de pasto das águas

                        É viável/possível nas
                      condições das pastagens
                             na região?
PROBLEMAS NO
 USO DO FENO
PROBLEMAS NO USO DO FENO


• necessidade de rapidez na secagem – afeta a qualidade
    produção coincide com período chuvoso

•↑ dependência de MAQUINÁRIOS      = ↑R$

Limitação?
   • grande necessidade de feno – SIM
        investimento em maquinários
       •Viabilidade do investimento
   • pequenos pecuaristas – NÃO
       processo manual
Tabela. Custo de aquisição de máquinas e
       implementos para fenação e ensilagem
                                              Fenação Ensilagem
         Máquinas/Implementos
                                                (R$)        (R$)

Segadeira (rendimento: 2 ha/hora)             14.350,00      --

Ancinho Espalhador (rendimento: 2 ha/hora)    8.450,00       --

Ancinho Enleirador (rendimento: 2 ha/hora)    5.960,00       --

Enfardadeira - Retangular (400 fardos/hora)   30.150,00      --

Ensiladeira (rendimento: 15 t/hora)              --       15.070,00

                   Total                                  15.070,00
FENAÇÃO
1. Escolha da forrageira
2. Formação de “Campo de feno”
3. Etapas da fenação
4. Perdas no processo de fenação
5. Qualidade do feno
6. Planejamento da fenação
7. Consumo do feno
1. ESCOLHA DA
FORRAGEIRA PARA
     FENAÇÃO
1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Características desejáveis nas forrageiras
•Alto valor nutritivo;
•potencial produtivo;
•facilidade de corte;
•capacidade de rebrotação;
•facilidade de desidratação.


         folha estreita
porte baixo
             colmo fino
1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Mais utilizadas:
•Alfafa (Medicago sativa) – clima temperado
•Tifton 68 e 85 (Cynodon spp.)
    •“85” atualmente mais explorada
•Coast-cross (Cynodon dactylon cv. coastcross)

Alfafa             Tifton 85                Coast-cross
1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA
Alfafa
(Medicago sativa)
Tifton 85
      (Cynodon spp.)
Apresenta estacionalidade de produção
          mais pronunciada
Cynodon dactylon
                                   cv. coast cross




•7 cortes ao ano – 5 nas águas
   •OUT-ABR – corte a cada 42 dias
   •MAI-SET – corte a cada 70 dias

•25 t/MS/ha/ano
1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Tabela. Comparação entre fenos: gramíneas vs. leguminosas
                Produtividade    MS       PB       NDT
     Fenos
                 (t feno/ha)     (%)      (%)      (%)

    Alfafa          20,42       88,15    18,68    57,95

  Coastcross        30,61       88,21    8,19     50,24

* Irrigado: 10 cortes/ano (35 dias);
** Sem irrigação: 7 cortes/ano (5 nas águas (42 dias) e 2
na seca (70 dias)
1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA

Leguminosas vs. Gramíneas

•Leguminosas: ↑ Valor Nutricional
    secagem problemática
•Gramíneas: ↓ Valor Nutricional
    resistente à secagem à campo

• Consórcio: é viável??
    NÃO!! → ≠ fisiologia das plantas
Fazenda Experimental – FAMEV – Santo Antônio de Leverger

                Coast-cross e Tifton-85
1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA


Outras forrageiras podem ser utilizadas para fenação?

• Mandioca
    25 a 40 t/ha de raízes (60% NDT)
    5 a 10 t/ha de folhas (16% PB)

•Capim-elefante
Panicum maximum
    cv. Massai
2. CAMPO DE
    FENO
2. CAMPO DE FENO

Características desejáveis no terreno:
1. Topografia plana – corte uniforme


2. Sem obstáculos – cupins, árvores, morros
   não impedir a mecanização

3. Livre de plantas daninhas – ↓ VN do feno
2. CAMPO DE FENO

Formação de um Campo de Feno:
• Importância do preparo do solo na formação
• Mais utilizadas - Cynodon spp.
    plantio de mudas – sulcos
    Manual ou Semimecanizado
      sulcador (3,0 t/ha de mudas)
      grade niveladora (4,5 t/ha de mudas)
      plantadeira (2,5 t/ha de mudas)
2. CAMPO DE FENO

Manutenção de um Campo de Feno:

•exporta a parte aérea – reposição de nutrientes
    calagem e adubação


                    “Tratar a planta forrageira
                        como uma cultura
                           importante”
2. CAMPO DE FENO

    Cuidados no Estabelecimento e Manejo do
                Campo de Feno:

• Estabelecimento: controle de plantas invasoras


• Manejo: promover homogeneidade de produção e
altura de plantas
   • cuidados na adubação          Rebrotação desuniforme
   • topografia do terreno        Plantas com F/C diferentes
3. ETAPAS DA
PRODUÇÃO DE
     FENO
FENAÇÃO



Corte/ceifa   Secagem   Enfardamento     Transporte
                                             e
                                       Armazenamento
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO
a) CORTE
• Horário : pela manhã
• Equipamentos
   • Manual: alfange ou segadeira de motor costal
   • Mecânico: ceifadeiras ou segadeiras
      •Segadeira simples
      •Segadeira condicionadora
         •Corta e amassa os caules – desidratação
         •Rendimento médio : 2 ha/hora
CORTE MANUAL
 ALFANGE, CUTELO   MOTOR COSTAL
CORTE MECÂNICO (Segadeira SIMPLES)
CORTE MECÂNICO (Segadeira condicionadora)
VÍDEOS: CORTE DA FORRAGEM
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO
             DE FENO
  a) CORTE
  • Idade das plantas: crescimento vegetativo

Tabela . Relação folha/colmo do Tifton 85 antes da fenação em diferentes
                            idades de corte
        Idade de corte (dias)        Relação folha/colmo
                 28                          1,42
                 35                          1,43
                 42                          1,35
                 56                          0,74
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO
            DE FENO
 a) CORTE
 • Idade das plantas: crescimento vegetativo
Tabela. Composição bromatológica e disgestibilidade da MS in vitro do
              Tifton 85 em diferentes idades de corte
  Itens (% da                 Idade de corte (dias)
      MS)          28            42           63           84
      PB           9,5          8,0           7,8          7,3
     FDN          77,2          78,8         78,5         79,4
     CHT          46,6          47,3         47,4         50,4
    Lignina        8,3          8,9           9,0          9,2
    DIVMS         59,0          58,5         57,7         54,5
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

b) SECAGEM


“ETAPA MAIS
IMPORTANTE
NO PROCESSO   TEMPO
DE FENAÇÃO”


                                  “DETERMINA A
                      QUALIDADE
                                  QUALIDADE DO
                                      FENO
                                   PRODUZIDO”
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO
b) SECAGEM

• Forragem natural/verde – 65 a 85% de umidade
• Feno – 10 a 20% de umidade (80 a 90% MS)

• RÁPIDA E UNIFORME
    ↑ rapidez na desidratação = ↑ qualidade do feno
       morte – paralisa o metabolismo = ↓ perdas

• Etapa onde ocorre as maiores perdas
   • qualitativo - valor nutritivo
   • quantitativo - “chuvas”, máquinas, etc...
2. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

b) SECAGEM: 2 procedimentos obrigatórios

•Viragens:
    mínimo 3: manhã, tarde, e manhã seguinte
     Ancinhos espalhadores
• Enleiramento:
    fim da tarde ou se houver chuva
      Ancinhos enleiradores
3. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

b) SECAGEM
• 3 fases: diferem quanto à:
  duração;
  taxa de perda de água;
  resistência à desidratação.
                          (MacDonald e Clarck, 1987)
85% → 60%




     60% → 45%



                 45% → 15%
3. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

b) SECAGEM
Fatores que interferem na desidratação
1. Fatores climáticos;
2. Fatores inerentes à planta;
3. Fatores de manejo.
UMIDADE DE EQUILÍBRIO


Tabela. Umidade de equilíbrio dos fenos em função da umidade relativa do ar.


  Umidade Relativa do Ar (%)                 Umidade do Feno (%)
             95                                     35,0
             90                                     30,0
             80                                     21,5
             77                                     20,0
             70                                     16,0
             60                                     12,5
Fonte: adaptado de Raymond et al. (1991).
2. FATORES INERENTES À PLANTA


• estrutura da planta – estádio de desenvolvimento
    Cortar no Estádio VEGETATIVO
   folhas secam 15 vezes mais rápido que colmos
   perfilhos vegetativos (80% folhas na MS) secam 3
   vezes mais rápido que na fase de emergência de flores
3. FATORES DE MANEJO


• corte
   •segadeiras condicionadoras – maceração


• manuseio da forragem no campo
   • viragem - ancinhos
Segadeira comum




Segadeira condicionadora
3. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

b) SECAGEM
Máquinas utilizadas na secagem (grande escala)
   • viragem: ancinhos espalhadores + trator
   • enleiramento : ancinhos enleiradores + trator


Equipamentos utilizados na secagem (pequeno produtor)
   • ancinhos ou rastelos, garfos
Ancinho e garfo
Ancinho espalhador




Ancinho enleirador
ENLEIRAMENTO
VÍDEOS: ENLEIRAMENTO DA FORRAGEM
3. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

c) ENFARDAMENTO
• “Ponto de feno” – 10 a 20% de umidade
   • depende: %URar: 60 a 70%, umidade de equilíbrio

• determinação do “ponto de feno” à campo

• Enfardadeiras
   • Fardo retangular: 400 fardos/hora – 12 a 20 kg
   • Fardo circular: 8 t/hora - 300 a 500 kg
   • Manual
Enfardadeira retangular
Enfardadeira de rolos
Enfardadeira manual
VÍDEOS: ENFARDAMENTO DO FENO
3. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

d) TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
3. ETAPAS DA PRODUÇÃO
          DE FENO

d) TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
• Armazenamento do feno
  •Solto: à campo – medas
  •Fardos retangulares – galpões
  •Fardos circulares à campo

• Problemas no armazenamento
    T⁰ C – acima de 40 ⁰ C por longo período
    Umidade do feno > 25% - fungos patogênicos
Armazenamento em Medas
Armazenamento dos fardos retangulares
Fardos retangulares no campo
Armazenamento de fardos
  circulares – à campo
Armazenamento de fardos
  circulares – à campo
4. PERDAS
DECORRENTES DA
   FENAÇÃO
4. PERDAS NA FENAÇÃO

1. na Fenação
quantitativas e qualitativas(↓folhas e respiração)

2. no Armazenamento
↑ umidade: ↑ perdas (oxidação, fungos)

3. no Fornecimento
no cocho: ↓ perdas
à campo: 50% perdas (feno em rolo)
4. PERDAS DECORRENTES DA
        FENAÇÃO

Perdas de valor nutritivo – principais
  • Respiração - ↓ CHOS
  • Aquecimento - ↓ digestibilidade da proteína


A) Causadas por erros na fabricação
B) Causadas por armazenamento inadequado
Tabela. Previsão de perdas durante a fenação em diferentes condições de secagem a campo


                                    Ótimas               Normais          Adversas
     Fontes de Perdas
                                P            C      P              C     P         C
 Forragem cortada               -        100         -         100       -        100
 Corte/condicionamento          5            95     10         90       20         80
 Respiração                     5            90     10         81       15         68
 Viragens                       5            86     10         73       20         54
 Lixiviação/lavagem             0            86     10         66       15         46
 Enfardamento                   5            81     10         59       20         37
 Armazenamento                  5            77   10-20       53-47     30         26
 Manuseio                       5            74     10        48-43     30         18
 Forragem consumida             -            74      -        48-43      -         18


P: perdido; C: conservado (%)
Fonte: adaptado de MacDonald e Clarck (1987)
5. QUALIDADE
   DO FENO
5. QUALIDADE DO FENO

Como verificar a qualidade do feno?

•coloração esverdeada;
•cheiro agradável;
•grande porcentagem de folhas;
•macio;
•livre de impurezas – fungos.

      AFETAM O CONSUMO PELOS ANIMAIS
5. QUALIDADE DO FENO

    FENO RUIM: ↑ COLMO e ↓ FOLHA
5. QUALIDADE DO FENO

  FENO RUIM: ↑ PORÇÕES REPRODUTIVAS e
           PLANTAS INVASORAS
5. QUALIDADE DO FENO

FENO RUIM: FORRAGEM FENADA COM ↑ UMIDADE
5. QUALIDADE DO FENO

O feno de boa qualidade provém de:


•forrageira de boa qualidade – solo fértil
•cortada no momento exato ( F/C) – estádio vegetativo


•passou por uma secagem rápida e uniforme;
•sem a ocorrência de chuvas na secagem;


•armazenado na umidade adequada (10 a 20%)
FENO BOM
5. QUALIDADE DO FENO

Classificação do feno: de acordo com a secagem
       FENO A               FENO B                  FENO C
    30 h secagem          Seco passado              Úmido

     Sem chuvas           Sem chuvas            Com chuva


 Forrageira        Tipo     Umidade      PB (%MS)      FDN (%MS)
                    A        15 – 10        > 13          < 65
 Gramínea            B       15 – 10       9 - 13        65 - 69
                     C       18 – 15         <9           > 69
                    A        18 – 15        > 22          < 41
Leguminosa           B       18 – 15      19 - 22        41 - 46
                     C       25 – 20        < 19          > 46
5. QUALIDADE DO FENO

Classificação do feno: de acordo com a secagem




                TIPO A         TIPO B
5. QUALIDADE DO FENO
5. QUALIDADE DO FENO



Como melhorar a qualidade de
       fenos ruins?

        AMONIZAÇÃO
AMONIZAÇÃO
6. PLANEJAMENTO
   DA FENAÇÃO
6. PLANEJAMENTO


Dimensionamento do Campo de feno
• quantidade de animais

• tempo de alimentação
• categoria e necessidade animal
   (kg/MS/animal/dia)
• dimensionamento: área do campo de feno
7. CONSUMO
  DO FENO
7. CONSUMO DO FENO


O consumo é inversamente proporcional ao teor de fibra
(parece celular) – Van Soest, 1965.
          ↑FDN - ↓consumo
       ↑ idade da planta - ↑ FDN
    ↑MSD e ED = ↑ consumo voluntário
7. CONSUMO DO FENO

Na prática são fornecidos:
• Bezerros desmamando: a vontade
• Bezerros desmamados: 2 a 3 kg/dia
• Novilhas e novilhos em pastoreio: 3 a 4 kg/dia
• Animais em engorda: 4 a 8 kg/dia
• Vacas em lactação: depende dos outros
                    alimentos disponíveis
  • 1/3 feno + 2/3 silagem
9. FENO EM PÉ



VEDAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•princípio: desidratação – manter o Valor Nutricional

•etapas: corte, secagem, enfardamento, armazenamento
   •secagem – mais importante

•grande escala – alta dependência de máquinas

•planta ideal: porte baixo, colmo fino e folha estreita
   •“coast-cross” e “tifton 85”

•época de corte ideal: estádio vegetativo

•perdas durante a fenação – ponto crítico para o sucesso
Obrigado




      Rafael Henrique P. dos Reis
Eng° Agronomo – M.Sc. (Forragicultura e Pastagens)
         e-mail: rafaelhenriquereis@msn.com

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  • 2. Responder estas perguntas 1. O que é feno? 2. Para que produzir feno? 3. Quais vantagens e problemas? 4. Como produzir o feno? 5. Quanto fornecer de feno aos animais?
  • 3. ESTACIONALIDADE DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA 75 – 90% Produção Forrageira Primavera e Verão: 5 – 6 meses/ano 3
  • 4. ESTACIONALIDADE DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA Produção de forragem x Exigência nutricional
  • 5. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Compra de volumosos Alternativas para Capineiras oferta de volumoso na época seca: Ensilagem Fenação
  • 6. INTRODUÇÃO Princípio de conservação na fenação Propósito:manter o valor nutritivo da forragem
  • 7. Fenação vs. Feno Fenação: • Conjunto de operações • Processo de conservação de forragem • Secagem – desidratação • Objetivo: manter o valor nutritivo próximo ao da forrageira original. Feno: • Produto obtido = volumoso • Forragem desidratada (10 a 15% MS)
  • 9. UTILIZAÇÃO DO FENO • historicamente: desacreditado • mal utilizado – forrageiras inadequadas • associado à alimento “ruim” - ↓ Valor Nutricional • baixo consumo do alimento?? Capim-gordura Capim-mombaça
  • 10. UTILIZAÇÃO DO FENO Atualmente: • Europa – facilidade de secagem • Alimentação de cavalos • Bovinos de leite • Pecuaristas - ↑ R$ •confinamento OBS.: utilizado como •suplementação combustível para queima em secador de grãos.
  • 12. VANTAGENS DO FENO • armazenamento por longo período • produzido em grande ou pequena escala  manual ou mecanizado • incorporável ao projeto de “manejo de pastagens”  conservar o excedente de pasto das águas É viável/possível nas condições das pastagens na região?
  • 13. PROBLEMAS NO USO DO FENO
  • 14. PROBLEMAS NO USO DO FENO • necessidade de rapidez na secagem – afeta a qualidade  produção coincide com período chuvoso •↑ dependência de MAQUINÁRIOS = ↑R$ Limitação? • grande necessidade de feno – SIM  investimento em maquinários •Viabilidade do investimento • pequenos pecuaristas – NÃO  processo manual
  • 15. Tabela. Custo de aquisição de máquinas e implementos para fenação e ensilagem Fenação Ensilagem Máquinas/Implementos (R$) (R$) Segadeira (rendimento: 2 ha/hora) 14.350,00 -- Ancinho Espalhador (rendimento: 2 ha/hora) 8.450,00 -- Ancinho Enleirador (rendimento: 2 ha/hora) 5.960,00 -- Enfardadeira - Retangular (400 fardos/hora) 30.150,00 -- Ensiladeira (rendimento: 15 t/hora) -- 15.070,00 Total 15.070,00
  • 16. FENAÇÃO 1. Escolha da forrageira 2. Formação de “Campo de feno” 3. Etapas da fenação 4. Perdas no processo de fenação 5. Qualidade do feno 6. Planejamento da fenação 7. Consumo do feno
  • 17. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA PARA FENAÇÃO
  • 18. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA Características desejáveis nas forrageiras •Alto valor nutritivo; •potencial produtivo; •facilidade de corte; •capacidade de rebrotação; •facilidade de desidratação. folha estreita porte baixo colmo fino
  • 19. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA Mais utilizadas: •Alfafa (Medicago sativa) – clima temperado •Tifton 68 e 85 (Cynodon spp.) •“85” atualmente mais explorada •Coast-cross (Cynodon dactylon cv. coastcross) Alfafa Tifton 85 Coast-cross
  • 20. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA
  • 22. Tifton 85 (Cynodon spp.) Apresenta estacionalidade de produção mais pronunciada
  • 23. Cynodon dactylon cv. coast cross •7 cortes ao ano – 5 nas águas •OUT-ABR – corte a cada 42 dias •MAI-SET – corte a cada 70 dias •25 t/MS/ha/ano
  • 24. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA Tabela. Comparação entre fenos: gramíneas vs. leguminosas Produtividade MS PB NDT Fenos (t feno/ha) (%) (%) (%) Alfafa 20,42 88,15 18,68 57,95 Coastcross 30,61 88,21 8,19 50,24 * Irrigado: 10 cortes/ano (35 dias); ** Sem irrigação: 7 cortes/ano (5 nas águas (42 dias) e 2 na seca (70 dias)
  • 25. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA Leguminosas vs. Gramíneas •Leguminosas: ↑ Valor Nutricional  secagem problemática •Gramíneas: ↓ Valor Nutricional  resistente à secagem à campo • Consórcio: é viável??  NÃO!! → ≠ fisiologia das plantas
  • 26. Fazenda Experimental – FAMEV – Santo Antônio de Leverger Coast-cross e Tifton-85
  • 27. 1. ESCOLHA DA FORRAGEIRA Outras forrageiras podem ser utilizadas para fenação? • Mandioca  25 a 40 t/ha de raízes (60% NDT)  5 a 10 t/ha de folhas (16% PB) •Capim-elefante
  • 28.
  • 29.
  • 30. Panicum maximum cv. Massai
  • 31. 2. CAMPO DE FENO
  • 32. 2. CAMPO DE FENO Características desejáveis no terreno: 1. Topografia plana – corte uniforme 2. Sem obstáculos – cupins, árvores, morros  não impedir a mecanização 3. Livre de plantas daninhas – ↓ VN do feno
  • 33.
  • 34. 2. CAMPO DE FENO Formação de um Campo de Feno: • Importância do preparo do solo na formação • Mais utilizadas - Cynodon spp.  plantio de mudas – sulcos  Manual ou Semimecanizado  sulcador (3,0 t/ha de mudas)  grade niveladora (4,5 t/ha de mudas)  plantadeira (2,5 t/ha de mudas)
  • 35.
  • 36.
  • 37. 2. CAMPO DE FENO Manutenção de um Campo de Feno: •exporta a parte aérea – reposição de nutrientes  calagem e adubação “Tratar a planta forrageira como uma cultura importante”
  • 38. 2. CAMPO DE FENO Cuidados no Estabelecimento e Manejo do Campo de Feno: • Estabelecimento: controle de plantas invasoras • Manejo: promover homogeneidade de produção e altura de plantas • cuidados na adubação Rebrotação desuniforme • topografia do terreno Plantas com F/C diferentes
  • 40. FENAÇÃO Corte/ceifa Secagem Enfardamento Transporte e Armazenamento
  • 41. 2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO a) CORTE • Horário : pela manhã • Equipamentos • Manual: alfange ou segadeira de motor costal • Mecânico: ceifadeiras ou segadeiras •Segadeira simples •Segadeira condicionadora •Corta e amassa os caules – desidratação •Rendimento médio : 2 ha/hora
  • 42. CORTE MANUAL ALFANGE, CUTELO MOTOR COSTAL
  • 44. CORTE MECÂNICO (Segadeira condicionadora)
  • 45. VÍDEOS: CORTE DA FORRAGEM
  • 46. 2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO a) CORTE • Idade das plantas: crescimento vegetativo Tabela . Relação folha/colmo do Tifton 85 antes da fenação em diferentes idades de corte Idade de corte (dias) Relação folha/colmo 28 1,42 35 1,43 42 1,35 56 0,74
  • 47. 2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO a) CORTE • Idade das plantas: crescimento vegetativo Tabela. Composição bromatológica e disgestibilidade da MS in vitro do Tifton 85 em diferentes idades de corte Itens (% da Idade de corte (dias) MS) 28 42 63 84 PB 9,5 8,0 7,8 7,3 FDN 77,2 78,8 78,5 79,4 CHT 46,6 47,3 47,4 50,4 Lignina 8,3 8,9 9,0 9,2 DIVMS 59,0 58,5 57,7 54,5
  • 48. 2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO b) SECAGEM “ETAPA MAIS IMPORTANTE NO PROCESSO TEMPO DE FENAÇÃO” “DETERMINA A QUALIDADE QUALIDADE DO FENO PRODUZIDO”
  • 49. 2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO b) SECAGEM • Forragem natural/verde – 65 a 85% de umidade • Feno – 10 a 20% de umidade (80 a 90% MS) • RÁPIDA E UNIFORME  ↑ rapidez na desidratação = ↑ qualidade do feno  morte – paralisa o metabolismo = ↓ perdas • Etapa onde ocorre as maiores perdas • qualitativo - valor nutritivo • quantitativo - “chuvas”, máquinas, etc...
  • 50. 2. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO b) SECAGEM: 2 procedimentos obrigatórios •Viragens: mínimo 3: manhã, tarde, e manhã seguinte Ancinhos espalhadores • Enleiramento: fim da tarde ou se houver chuva Ancinhos enleiradores
  • 51. 3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO b) SECAGEM • 3 fases: diferem quanto à: duração; taxa de perda de água; resistência à desidratação. (MacDonald e Clarck, 1987)
  • 52. 85% → 60% 60% → 45% 45% → 15%
  • 53. 3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO b) SECAGEM Fatores que interferem na desidratação 1. Fatores climáticos; 2. Fatores inerentes à planta; 3. Fatores de manejo.
  • 54. UMIDADE DE EQUILÍBRIO Tabela. Umidade de equilíbrio dos fenos em função da umidade relativa do ar. Umidade Relativa do Ar (%) Umidade do Feno (%) 95 35,0 90 30,0 80 21,5 77 20,0 70 16,0 60 12,5 Fonte: adaptado de Raymond et al. (1991).
  • 55. 2. FATORES INERENTES À PLANTA • estrutura da planta – estádio de desenvolvimento  Cortar no Estádio VEGETATIVO folhas secam 15 vezes mais rápido que colmos perfilhos vegetativos (80% folhas na MS) secam 3 vezes mais rápido que na fase de emergência de flores
  • 56. 3. FATORES DE MANEJO • corte •segadeiras condicionadoras – maceração • manuseio da forragem no campo • viragem - ancinhos
  • 58. 3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO b) SECAGEM Máquinas utilizadas na secagem (grande escala) • viragem: ancinhos espalhadores + trator • enleiramento : ancinhos enleiradores + trator Equipamentos utilizados na secagem (pequeno produtor) • ancinhos ou rastelos, garfos
  • 63. 3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO c) ENFARDAMENTO • “Ponto de feno” – 10 a 20% de umidade • depende: %URar: 60 a 70%, umidade de equilíbrio • determinação do “ponto de feno” à campo • Enfardadeiras • Fardo retangular: 400 fardos/hora – 12 a 20 kg • Fardo circular: 8 t/hora - 300 a 500 kg • Manual
  • 68. 3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO d) TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
  • 69.
  • 70. 3. ETAPAS DA PRODUÇÃO DE FENO d) TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO • Armazenamento do feno •Solto: à campo – medas •Fardos retangulares – galpões •Fardos circulares à campo • Problemas no armazenamento  T⁰ C – acima de 40 ⁰ C por longo período  Umidade do feno > 25% - fungos patogênicos
  • 72. Armazenamento dos fardos retangulares
  • 74. Armazenamento de fardos circulares – à campo
  • 75. Armazenamento de fardos circulares – à campo
  • 77. 4. PERDAS NA FENAÇÃO 1. na Fenação quantitativas e qualitativas(↓folhas e respiração) 2. no Armazenamento ↑ umidade: ↑ perdas (oxidação, fungos) 3. no Fornecimento no cocho: ↓ perdas à campo: 50% perdas (feno em rolo)
  • 78. 4. PERDAS DECORRENTES DA FENAÇÃO Perdas de valor nutritivo – principais • Respiração - ↓ CHOS • Aquecimento - ↓ digestibilidade da proteína A) Causadas por erros na fabricação B) Causadas por armazenamento inadequado
  • 79. Tabela. Previsão de perdas durante a fenação em diferentes condições de secagem a campo Ótimas Normais Adversas Fontes de Perdas P C P C P C Forragem cortada - 100 - 100 - 100 Corte/condicionamento 5 95 10 90 20 80 Respiração 5 90 10 81 15 68 Viragens 5 86 10 73 20 54 Lixiviação/lavagem 0 86 10 66 15 46 Enfardamento 5 81 10 59 20 37 Armazenamento 5 77 10-20 53-47 30 26 Manuseio 5 74 10 48-43 30 18 Forragem consumida - 74 - 48-43 - 18 P: perdido; C: conservado (%) Fonte: adaptado de MacDonald e Clarck (1987)
  • 80. 5. QUALIDADE DO FENO
  • 81. 5. QUALIDADE DO FENO Como verificar a qualidade do feno? •coloração esverdeada; •cheiro agradável; •grande porcentagem de folhas; •macio; •livre de impurezas – fungos. AFETAM O CONSUMO PELOS ANIMAIS
  • 82. 5. QUALIDADE DO FENO FENO RUIM: ↑ COLMO e ↓ FOLHA
  • 83. 5. QUALIDADE DO FENO FENO RUIM: ↑ PORÇÕES REPRODUTIVAS e PLANTAS INVASORAS
  • 84. 5. QUALIDADE DO FENO FENO RUIM: FORRAGEM FENADA COM ↑ UMIDADE
  • 85. 5. QUALIDADE DO FENO O feno de boa qualidade provém de: •forrageira de boa qualidade – solo fértil •cortada no momento exato ( F/C) – estádio vegetativo •passou por uma secagem rápida e uniforme; •sem a ocorrência de chuvas na secagem; •armazenado na umidade adequada (10 a 20%)
  • 87. 5. QUALIDADE DO FENO Classificação do feno: de acordo com a secagem FENO A FENO B FENO C 30 h secagem Seco passado Úmido Sem chuvas Sem chuvas Com chuva Forrageira Tipo Umidade PB (%MS) FDN (%MS) A 15 – 10 > 13 < 65 Gramínea B 15 – 10 9 - 13 65 - 69 C 18 – 15 <9 > 69 A 18 – 15 > 22 < 41 Leguminosa B 18 – 15 19 - 22 41 - 46 C 25 – 20 < 19 > 46
  • 88. 5. QUALIDADE DO FENO Classificação do feno: de acordo com a secagem TIPO A TIPO B
  • 90. 5. QUALIDADE DO FENO Como melhorar a qualidade de fenos ruins? AMONIZAÇÃO
  • 92. 6. PLANEJAMENTO DA FENAÇÃO
  • 93. 6. PLANEJAMENTO Dimensionamento do Campo de feno • quantidade de animais • tempo de alimentação • categoria e necessidade animal  (kg/MS/animal/dia) • dimensionamento: área do campo de feno
  • 94. 7. CONSUMO DO FENO
  • 95. 7. CONSUMO DO FENO O consumo é inversamente proporcional ao teor de fibra (parece celular) – Van Soest, 1965. ↑FDN - ↓consumo ↑ idade da planta - ↑ FDN ↑MSD e ED = ↑ consumo voluntário
  • 96. 7. CONSUMO DO FENO Na prática são fornecidos: • Bezerros desmamando: a vontade • Bezerros desmamados: 2 a 3 kg/dia • Novilhas e novilhos em pastoreio: 3 a 4 kg/dia • Animais em engorda: 4 a 8 kg/dia • Vacas em lactação: depende dos outros alimentos disponíveis • 1/3 feno + 2/3 silagem
  • 97. 9. FENO EM PÉ VEDAÇÃO
  • 98. CONSIDERAÇÕES FINAIS •princípio: desidratação – manter o Valor Nutricional •etapas: corte, secagem, enfardamento, armazenamento •secagem – mais importante •grande escala – alta dependência de máquinas •planta ideal: porte baixo, colmo fino e folha estreita •“coast-cross” e “tifton 85” •época de corte ideal: estádio vegetativo •perdas durante a fenação – ponto crítico para o sucesso
  • 99. Obrigado Rafael Henrique P. dos Reis Eng° Agronomo – M.Sc. (Forragicultura e Pastagens) e-mail: rafaelhenriquereis@msn.com