5. 1,5717,951,834,040,46,891,889,9Farelo de
algodão 38%
1,259,055,058,930,04,895,190,6Torta de algodão
1,4516,358,846,032,85,392,391,4Farelo de
girassol
1,8628,843,115,448,86,492,788,5Farelo de soja
2,0524,135,519,638,75,093,191,4Soja grão
---282,60,299,997,7Ureia
Nutrientes (% da MS)
% MSAlimento ELL (Mcal/kg MS)CNFCHOFDNPBMMMO
Concentrados proteicos
VALADARES FILHOVALADARES FILHO etet al. (2010)al. (2010)
8. Classificação dos alimentos
• 1- Volumosos: >35% de FDN na MS;
– 1.1 Úmidos: silagens, pastagens e capineiras;
– 1.2 Secos: feno, palhas e casca de algodão;
• 2- Concentrados: <35% de FDN na MS;
– 2.1: Concentrados energéticos: <20% PB na MS (milho, sorgo,
milheto, trigo, cevada, aveia, triticale);
– 2.2: Concentrados proteicos; >20% PB na MS (farelo de soja,
farelo de algodão, farelo de amendoim, ureia);
– 2.3: Concentrados fibrosos: casca de soja, caroço de algodão e
polpa cítrica.
10. • Tanino;
• Pode diminuir o consumo e o desempenho animal quando a
variedade tem alta concentração de tanino ou alta
proporção de sorgo grão na dieta;
• Reduz a palatabilidade pelo efeito do sabor adstringente e
também afeta a digestão;
• Mais importante para animais monogástricos e bezerros
que ainda não têm o rúmen funcional.
Fatores antinutricionais presentes no
sorgo
11. Fatores antinutricionais presentes na
mandioca
• Dois glicosídeos cianogênicos;
• Linamarina (92 a 98%);
• Lotoaustralina (2 a 8%);
• Maior concentração nas folhas novas e nas cascas das
raízes;
• Os dois liberam o ácido cianídrico (HCN);
• Pode causar intoxicações agudas e morte em animais e
seres humanos quando a mandioca é consumida crua;
• Plantar variedades com baixo HCN (“mandioca mansa”).
12. • Gossipol;
• Encontrado na semente ou caroço do algodão;
• Prejudicial aos animais monogástricos;
• Não tem efeito nocivo sobre os ruminantes adultos;
• Nível máximo admitido é de 0,04%.
Fatores antinutricionais presentes no
farelo de algodão
13. • Sojina;
• Os efeitos provocados pela sojina são atribuídos a quatro proteínas que
agem de forma diferente nos animais monogástricos;
• Inibem a atividade das enzimas tripsina e quimiotripsina;
• Inibem a digestão das proteínas;
• Provocam hipertrofia do pâncreas;
• A soja crua não deve ser usada em conjunto com a ureia nas rações, em
virtude da urease contida nas sementes da soja desdobrar a ureia em
amônia.
• A urease e a sojina são destruídas pelo aquecimento, e a sojina é
destruída também pelos microrganismos do rúmen;
• Após a trituração do grão, fornecer ao animal rapidamente para evitar
rancificação.
Fatores antinutricionais presentes na soja grão
14. A ureia na alimentação de ruminantes
• A amônia (NH3) é indistintamente utilizada pelas
bactérias do rúmen no processo de síntese de
proteína microbiana, tanto a partir da hidrólise da
ureia quanto das proteínas verdadeiras;
• Existem duas situações comuns no uso da ureia:
– Período seco;
– Diminuição do custo da ração
16. Nível de ureia na alimentação
• Máximo de 40 g de ureia/100 kg de peso vivo;
• Adaptação:
– 1ª quinzena: 33% ou 13 g/100 kg de peso vivo;
– 2ª quinzena: 66% ou 26 g/100 kg de peso vivo;
– 3ª quinzena em diante: 40 g/100 kg de peso vivo;
• A quantidade de ureia não pode ultrapassar 1% do
total da MS da ração.
17. Sintomas de intoxicação causados pela
ureia
• Respiração difícil;
• Salivação excessiva;
• Descoordenação motora;
• Nervosismo e inquietação;
• Tremor muscular, prostração, convulsão e
morte.
18. Tratamento
• Forçar a ingestão gradativa de 8 ou mais litros de vinagre;
• Uso do trocáter;
• A hidrólise da ureia é mais intensa quando o pH do rúmen é
elevado, devido à maior atividade da enzima urease
presente nas bactérias do rúmen;
• O ácido acético do vinagre reduz o pH do rúmen,
consequentemente reduzindo a hidrólise da ureia. Com
isso, a passagem da amônia pela parede do rúmen é
diminuída.
19. Prevenção da intoxicação pela ureia
• Não fornecer alimentos com ureia para animais fracos ou
famintos;
• Realizar a adaptação dos animais;
• Misturar a ureia nos alimentos de forma homogênea;
• Nunca fornecer ureia misturada aos alimentos na forma de
“sopão”;
• Evitar acúmulo de água nos cochos de sal mineral;
• Não deixar sacos de ureia ou já misturados com outros
alimentos ao fácil acesso dos animais;
• Ter sempre estocado 20 a 30 litros de vinagre.
20. Formas de utilização da ureia
• Cana-de-açúcar;
– Até 15 dias (adaptação) = 0,5%;
– Após 15 dias = 1%;
• Sal mineral;
– 1ª semana = 90 kg de sal mineral + 10 kg de ureia;
– 2ª semana = 75 kg de sal mineral + 25 kg de ureia;
– 3ª semana = 60 kg de sal mineral + 40 kg de ureia;
– Abastecer o cocho em uma quantidade necessária para uma semana
no período seco e 2 a 3 dias no período chuvoso;
– Quebrar a crosta formada na superfície da mistura;
– Verificar os bebedouros (distância do cocho de sal, vazão, boia, etc.,
pois o consumo de água irá aumentar).