1. Alimentos e aditivos na nutrição animal
Jaru, Rondônia
Instituto Federal de Rondônia – IFRO
Campus Jaru
Profa.: Dra. Marilene Maciel
Curso: Nutrição Animal
2. Animais de interesse zootécnico
Na Zootecnia, são aqueles animais que pertencem
a uma espécie criada e reproduzida pelo homem,
dotada de mansidão hereditária e que
proporciona algum proveito ao homem.
3. Escolhas dos alimentos
❑A escolha dos alimentos e a proporção com que cada um participa na
ração depende do balanceamento de nutrientes desejado.
Considerações importantes:
Limitações existentes
em alguns ingredientes
Problemas de toxidade
Manuseio
Conservação
Em especial, PREÇO
7. Gramíneas: geralmente são responsáveis pela maior
parte da produção de forragem.
Leguminosas: aumentam a quantidade e melhoram a
qualidade da forragem produzida.
Consórcio Gramíneas/Leguminosas: aumento da
produtividade devido aos diferentes graus de utilização
dos nutrientes do solo pelas duas espécies de plantas e,
também, à fixação de nitrogênio pelas leguminosas.
8. Área total de pastagens (naturais e plantadas) no
Brasil é de 180,3 milhões de hectares
Braquiárias Panicuns
(Emprapa, 2018)
9. Gramíneas do Gênero Brachiaria
❑Características:
➢Alta produção de matéria seca, em torno de 10
t/ha ano.
➢Adaptabilidade aos diferentes tipos de solo.
❑ Limitações :
➢Baixo nível de nutrientes,
➢Baixa digestibilidade,
➢Baixo nível de ingestão,
➢Fungo Pithomyces chartarum
10. Gramíneas do Gênero Brachiaria
Brachiaria
decumbens
B. humidicola
B. brizantha cv.
Marandu
B. brizantha
(Pasto Toledo)
t MS/ha/ano 18 15 14 18
PB na MS (%) 5 - 10 Até 9 12 13 - 14
Digestibilidade (%) 50 - 60 60 Boa 50 - 60
Utilização
Feno, pasto,
silagem
Pasto Feno, pasto, silagem Feno, pasto, silagem
Ataque das
cigarrinhas,
Não suporta
geadas.
Alto teor de
oxalatos.
Baixo valor nutritivo
e alimentício.
Capacidade de suporte
entre 1,5 e 2,4 UA/ha
nas águas e entre 0,8 e
1,2 UA/ha na seca.
Suporta alta pressão de
pastejo durante o
período chuvoso.
Oxalato ➔ complexo com o cálcio ingerido pelo animal em sua dieta, retira cálcio dos ossos - cara-
inchada nos equinos.
Fotossensibilização em animais jovens.
12. Gênero Panicum maximum
❑Inclui cultivares importantes para a produção de bovinos nas regiões
tropical e subtropical.
❑Recomendada para sistemas mais intensivos de exploração pecuária, por
sua alta produtividade.
❑O capim colonião é o mais antigo no Brasil.
❑Panicum maximum é uma forrageira propagada por sementes mais
produtiva do mercado brasileiro.
13. Gênero Panicum maximum
CULTIVARES
ATRIBUTOS Aruana Massai Mombaça Tanzânia
Espécies animais
Equinos, ovinos,
caprinos
Bovinos, caprinos,
ovinos
Bovinos de corte
Bovinos de corte e
leite
MS há/ano 8 – 10 t 12 – 15 t 20 – 28 t 20 – 26 t
PB na MS (%) 8 - 12 9 – 12 10 - 16 10 – 16
Palatabilidade Ótima Boa Ótima Ótima
Tipos de solo Fértil e drenado
Baixa tolerância a umidade, boa tolerância a períodos de seca e ao frio.
Adaptado de Farm’sGroup Agribusiness
Podem ser consorciados
com leguminosas
15. Leguminosas
❑As leguminosas forrageiras são relevantes na
produtividade das pastagens, incorporando N
ao sistema solo-planta e melhorando a
qualidade alimentar do rebanho.
➢Simbiose com bactérias para a fixação biológica do
nitrogênio do ar.
➢Principais gêneros: Stylosantes, Cajanus e Arachis
18. Milho
É o concentrado energético mais empregado na alimentação animal;
Alto valor nutritivo, alta produtividade e proporciona excelente
desempenho animal: parâmetro para a comparação nutritiva de outros
cereais;
Alto valor energético: elevado teor de amido (70-80%) de alta
digestibilidade;
Contém pigmentos (zeaxantina e criptoxantina): agentes pigmentantes
da pele das galinhas e da gema do ovo;
O grão formado é composto de
aproximadamente:
✓ 73% de amido,
✓ 10% de proteína,
✓ 5% de óleo,
✓ restante (12%) composto por
fibra, vitaminas e minerais.
19. O AMIDO dos cereais é a mais abundante fonte de energia para a maioria
dos animais domésticos.
Ruminantes → em até 70% da
ração, aumentando a textura da
moagem com o aumento do
teor na ração.
Cães de gatos → 40 a 55% da
matéria seca em rações extrusadas,
fornecendo de 30 a 60% de sua
energia metabolizável.
Equinos → variável (0 a 50%) em
função do nível de fibra na dieta.
Suínos e aves → até 80% da
ração (moagem mais fina).
20. Subprodutos do
milho
❑Palhada de milho;
❑Rolão de milho;
❑Milho desintegrado palha e
sabugo (MDPS);
❑Farelo de gérmen de milho;
❑Glúten de milho;
21. Sorgo (Sorghum bicolor L.
Moench)
❑Pode ser fornecido aos animais na forma de
forragem, silagem e grãos;
❑Composição química desse grão é considerada
próxima à do milho (mas varia de acordo com o
genótipo).
22. Substituição até 100% do
milho
Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench)
Substituição até 50% do
milho
Adicionar pigmentante para coloração da
carcaça e gema de ovo (deficiente em
pigmentos xenofílicos).
24. O que são taninos?
Compostos polifenóicos → oriundos do metabolismo secundário
das plantas, apresentam solubilidade em água e peso molecular
entre 500 e 3000 Dalton. Têm como funções:
➢ Defesa contra predadores (herbívoros, patógenos ou plantas competidoras por nutrientes e luz);
➢ Conservação de energia e nitrogênio;
➢ Proteção contra os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta.
São divididos em duas classes
Taninos hidrolisáveis
(ésteres se ácido gálico ou elágico e glicose)
Taninos condensados
(polímeros de flavonóides)
Ambos possuem propriedades antinutricionais e tóxicas quando consumidos
em alto níveis pelos animais.
25. Taninos condensados
(polímeros de flavonóides)
Embora sejam hidrofílicos e solúveis em água, isso não permite a sua
absorção no TGI, podendo prejudicar a adesão microbiana aos substratos
(ruminantes) e elevar as perdas endógenas e os danos ao epitélio digestivo.
Monogástricos → reduzem as digestibilidades de aminoácidos e do amido
quando presentes na dieta.
Taninos → são responsáveis pela adstringência de muitos frutos e produtos vegetais, devido à
precipitação de glucoproteínas salivares.
↓ CONSUMO
26. Trigo (Triticum sp)
❑Gramínea do genêro Triticum com tradição milenar de cultivo e
consumo humano;
❑Fonte principal de energia nas dietas de aves de vários países
europeus.
27. Trigo (Triticum sp)
❑Grão integral p/ consumo animal → classificação inferior,
desclassificado para a produção farinha.
❑Nutricionalmente é classificado como trigo mole ou duro → efeito na
composição da matriz nutricional (proteína).
Utilizado em confeitarias
O trigo duro possui maior fração proteica
associada ao amido possui maior teor de lisina, é
mais utilizado para a produção de pães.
28. ❑Composição bromatológica que lhe confere potencial para utilização nas dietas para
monogástricos e ruminantes.
Trigo (%)
MS 89
PB 16
EE 2
FDN 8
NDT 88
Milho X Trigo
❑Níveis de energia metabolizável semelhantes
❑Quantidades de minerais semelhantes
❑Palatabilidade semelhante
❑Não tem pigmentos
Farelo de trigo pode ser usado
sem restrição, desde que não
ultrapasse 5% de extrato etéreo
na ração.
Aves não produzem xilanases
Fonte: Valadares Filho et al., 2006
29. Contém de 5-8% de pentosanas (arabinoxilanos) que causam problemas de
viscosidade na digestão.
Ligando-se com componentes da parede celular, fazendo com que
células absorvam mais água (10% mais absorção de água).
O trigo contém albuminas encontradas principalmente no amido → inibidoras
de α-amilase.
Isso não significa uma limitação → estes inibidores são termolábeis e podem ser
destruídos no processo de peletização.
30. Importante! Problemas com o processamento podem aparecer com o trigo
finamente moído, pois pode causar enterite necrótica e impactação no bico de
aves jovens.
Umas das vantagens do uso do trigo e de seus subprodutos é a
dureza conferida aos peletes, sendo, portanto bons aglutinantes.
31. Farelo de Trigo
❑Considerando a competição direta com
alimentação humana → uso do co-produto
na alimentação animal.
❑O trigo é disponível nas formas de farelinho
e farelo, sendo o mais comum a
comercialização da mistura dos dois.
❑Trata-se de um subproduto que consiste
principalmente no tegumento envoltório do
grão.
Ligeiro efeito laxante (4,5% de lipídios e
11% FDN)
Farelo de trigo
32. ❑Os principais polissacarídeos não-amilácios (PNA) presentes neste
subproduto são:
➢ Arabinoxilanas (36,5%)
➢ Celulose (11%)
➢ Lignina (3 a 10%)
➢ Ácidos urônicos (3 a 6%)
Apresentam conhecida propriedade de reter água e
promover a viscosidade em soluções.
Modificando a taxa de trânsito e desregulando a função hormonal, em virtude de
uma taxa de variada de absorção de nutrientes.
33. Arabinoxilana do trigo
Reduzir a digestibilidade da proteína → pela inibição e/ou pelo desarranjo da digestão da
proteína ou pela redução da absorção de aminoácidos.
Resultar em aumento na secreção de proteínas endógenas, derivadas das secreções e de
células intestinais.
Limitam sua inclusão na ração de aves e suínos, dentre outros.
34. Farelo de Trigo
Fase inicial e pré-inicial
Em até 5% da ração
Em até 30% da ração.
Fases de terminação e reprodução
Aves de corte
Em até 5% da ração
Em até 15% da ração
Sem restrição
Desde que não ultrapasse
5% EE.
Aves poedeiras
Ruminantes
35. Melaço
❑Subproduto da produção de açúcar, foi usado
normalmente no Brasil até a década de 70, antes da
implantação do plano pró-álcool.
❑A partir desta época, passou a ser usado
eficientemente na produção de álcool combustível.
❑1 tonelada de cana produz 100kg de açúcar e 20-50kg
de melaço.
❑Entretanto, fora do Brasil, como na América Central, o
melaço ainda é disponível para alimentação animal a
baixo custo.
36. Brasil há empresas que comercializam melaço em pó para ser
usado como palatabilizante na ração para bezerros e como
aglomerante na produção de ração peletizada.
Melaço (%)
MS 94
PB 3,0
EE 0,9
NDT 70
Fonte: Valadares Filho et al., 2006
O uso do melaço só é viável quando o preço é menor
ou igual a 65% do preço do milho.
O teor máximo recomendável de melaço para bovinos é de
15% da MS da ração.
Na ração dos bezerros apenas 7% para aumentar a palatabilidade.
37. Mandioca (Manihot esculenta Crantz)
❑Em virtude de suas características nutricionais, pode ser
considerada como uma fonte alternativa ao milho,
podendo reduzir custos.
❑A grande vantagem da mandioca é que ela pode ser
utilizada integralmente como alimento, inclusive a parte
aérea vegetativa, in natura ou forma desidratada e moída e
ainda para produção de concentrado.
❑Mesmo apresentando alta versatilidade de uso possui
limitação de seu uso um na alimentação animal.
Toxicidade pelo ácido cianídrico (HCN)
38. Classificação da mandioca quanto aos teores de HCN (mg/kg raízes
frescas)
Não tóxica <50
Pouco tóxica De 50 a 80
Tóxica De 80 a 100
Muito tóxica 100
Os efeitos tóxicos podem ser evitados
Torrefação (farinhas - redução de 100%)
Desidratação da mandioca (picá-la de deixa-
la espalhada ao ar livre durante um período
de 24/72 horas);
Torrefação (farinhas - redução de 100%) fervura
(durante 5 -15 minutos – redução de 83% na
toxidez))
Maceração
Combinação deste processos
39. Resíduos originados do processamento das raízes, na obtenção de produtos para
alimentação humana ou destinados para fins industriais, também podem ser destinados a
alimentação de ruminantes.
41. São produtos que contém menos de 18% de FB e mais de 18% de PB.
❑São os alimentos concentrados usados na produção de alimentos
balanceados principalmente como fontes de proteína e aminoácidos.
❑Em termos quantitativos são os alimentos concentrados mais usados, após
os energéticos, nos alimentos balanceados.
❑São subprodutos da extração de óleo das oleaginosas, do amido dos cereais
e subprodutos do processamento de alimentos de origem animal.
42. ❑Menor nível de aminoácidos essenciais (metionina + cistina e lisina).
❑Presença de fatores antinutricionais.
❑Grande disponibilidade e ao baixo custo de produção, têm sido utilizados
com frequência em substituição parcial ou total aos ingredientes de origem
animal, mesmo requerendo cuidados ao se formular as rações.
❑Grãos nobres o que em muitas vezes explica o alto custo destes alimentos.
❑Aceitabilidade animal
Origem Vegetal Origem Animal
(PEZZATO, 1995; FURUYA et al., 1997; GALDIOLI et al., 2000).
44. Soja
❑A proteína do grão de soja constitui hoje em dia a
principal fonte de proteína de origem vegetal dos
alimentos balanceados no mundo.
❑O grão de soja in natura não é muito utilizado por
conter toxinas endógenas e também por ser rico em
óleo que tem um valor comercial elevado.
A principal fonte de proteína
de soja na alimentação
animal
Farelo de soja
45. Soja
❑Embora o uso do grão de soja cru
seja menos problemático para
ruminantes, ele não deve ser usado
em rações que contém ureia
a soja crua tem a enzima urease que acelera o processo
de liberação da ureia no rúmen podendo agravar o
quadro de intoxicação.
A principal vantagem do uso do farelo é que devido ao seu
processamento as toxinas endógenas são destruídas
46. Soja
As toxinas endógenas mais comuns na soja crua são os INIBIDORES
DE TRIPSINA e as HEMAGLUTININAS.
Agem bloqueando a ação desta enzima
pancreática provocando uma hipertrofia
do pâncreas e reduzindo sensivelmente
a digestão e absorção proteica com
queda no desempenho
Provocam uma reação alérgica no
intestino reduzindo o tamanho e
capacidade de digestão e absorção das
vilosidades intestinais podendo provocar
diarreias em alguns casos, além é
evidente de prejudicar o desempenho
do animal.
São do grupo proteico e portanto, termolábeis
→ sendo destruídas pelo tratamento térmico
47. Farelo de Soja
❑É o subproduto do processamento do grão de
soja após a extração do óleo.
O grão é esmagado, pré-aquecido e em seguida levado aos
extratores onde o óleo é extraído pela ação de solventes,
sendo o farelo que sobra tostado e moído para ser vendido
na forma de farelo de soja.
A principal vantagem do uso do farelo
é que devido ao seu processamento
as toxinas endógenas são destruídas
O farelo teoricamente um produto
sem problemas de toxinas endógenas
48. Farelo de Soja
❑Um dos problemas do farelo de soja é a presença de
oligossacarídeos
RAFINOSE, ESTAQUIOSE E TREALOSE
➢O acúmulo deles no trato digestivo provoca aumento do
trânsito intestinal (com diarreia e flatulência que prejudicam a digestão
e absorção dos nutrientes);
➢e o aparecimento de fezes moles
Não são digeridos pelas enzimas presentes no trato
digestivo de monogástricos
49. Farelo de Soja
RAFINOSE, ESTAQUIOSE E TREALOSE
São solúveis em uma solução de álcool e água
(já existe tecnologia disponível para sua remoção do farelo).
Concentrado proteico de melhor qualidade para
uso na alimentação.
50. Farelo de Soja
❑Um ponto importante na utilização
do Farelo de Soja.
É certificar se o mesmo foi processado
corretamente para que não apresente toxinas
endógenas e tenha uma boa solubilidade da
proteína (entre 75 a 85%).
Valores de solubilidade abaixo de 75% denotam excesso de tratamento térmico e
acima de 85% um tratamento térmico deficiente.
51. Farelo de algodão
❑É o subproduto da extração do óleo da semente do
algodão após a remoção da fibra.
❑Até o início da década de 1960 o farelo de algodão era
talvez a principal fonte de proteína de origem vegetal na
alimentação animal, principalmente dos animais
ruminantes.
Com o surgimento dos tecidos sintéticos e a explosão da cultura
da soja o algodão tornou-se uma fonte secundária de proteína
vegetal
52. Existem dois tipos de farelo de algodão no mercado:
Produzido com a semente sem a
remoção da casca (28 a 30% PB e FB cerca de
20 a 25% )
Produzido a partir da semente
descascada (40 a 42% de PB e ~ de 12 a 14%
de FB)
Para a alimentação de ruminantes Para a alimentação de monogástricos.
53. Sinais de intoxicação
Dispneia
Diminuição da taxa de crescimento
Anorexia
Redução da fertilidade em machos
Se oferecido na puberdade, reduz o
tamanho dos testículos
Perdas da motilidade do espermatozoide
produz ovos com gemas esverdeadas após
alguns dias de armazenamento
é excretado via ovo no caso de poedeiras e;
São menos sensíveis a toxidez que
monogástricos
A partir de certo nível de consumo passa a
interferir com os microorganismos ruminais
prejudicando a digestão fermentativa
54. Glúten de milho
❑É o subproduto da extração do amido do grão de milho
do qual foi removido a maior parte da fibra.
❑Processamento por via úmida → grãos sofrem limpeza →
tanques com solução de água sulfitada(24 a 48 horas) →
evaporação → subproduto que pode ser utilizado na
alimentação animal.
Tem alta digestibilidade
Monogástricos e carnívoros
Proteína de baixa solubilidade no
rúmen importante fonte de PNDR
55. Composição bromatológica de glúten oriundos de diferentes
processamentos
Gluten 21 Gluten 60
MS1 88 88
PB2 21 60
EE2 1,0 1,0
CHO2 -- --
FDN2 45 11,3
NDT2 80 88
É a parte fibrosa do grão de milho que fica
após extração da maior parte do amido, do
glúten e do gérmen pelo processo
empregado na produção do amido ou do
xarope.
É o resíduo seco de milho, obtido após a remoção da
maior parte do amido, do gérmen e da separação do
farelo pelo processo empregado na fabricação do
amido de milho ou xarope, por via úmida, pelo
tratamento enzimático do endosperma.
57. Principais Alimentos Proteicos
de Origem Animal
❑Farinha de Peixe;
❑Insetos;
❑Farinha de Carne e Ossos;
❑Farinha de Sangue;
❑Farinha de Vísceras;
❑Farinha de Penas Hidrolisadas.
Monogástricos
Proibido na alimentação
de ruminantes
Níveis de uso = 5 – 10%