O documento fornece informações sobre a avicultura no Brasil, incluindo principais raças de galinhas, aspectos da construção e operação de granjas, detalhes do manejo de frangos e fatores importantes para o sucesso da atividade avícola.
5. Em 1930 a
Avicultura
passou a ser
vista como
uma atividade
lucrativa.
Produção
para carne e
ovos
% na produção nacional de
frango de corte
FONTE: IBGE 2016
PR SC RS SP MG
31,02
16,01
12,21 11,56
7,18
6. Atualmente a
atividade no Brasil
é um exemplo de
sucesso.
Boa alternativa
para o pequeno
produtor pois
necessita de pouca
área.
Consumo per
capita de 39Kg por
ano.
7.
8.
9.
10.
11. New Hampshire
- Origem americana;
- Grande produtora de
carne e ovos;
- Peso médio: 3,5kg;
150 a 200 ovos marrom
escuro por ano.
12. Roland Island Red
- Origem americana
(galinha vermelha);
- Cruzamento de várias
raças;
- Excelentes poedeiras;
- Boa adaptabilidade;
Carne muito valorizada.
13. New Hampshire
- Origem americana;
- Grande produtora de
carne e ovos;
- Peso médio: 3,5kg;
150 a 200 ovos marrom
escuro por ano.
14. Plymouth Rock
- Raça mais antiga;
- Dupla aptidão;
- Pode viver de 6 até 8
anos;
- Variedade mais difundida é a
Barrada;
- Utilizada nos cruzamentos
para produção de frangos de
corte.
15. Gigante Negro
- Origem americana;
- Mais pesada de todas as
raças americanas (5kg);
- Dupla aptidão;
200 ovos por ano.
20. Embrapa 051
Frango caipira;
Cruzamento entre linhas Rhode Island Red e
Plymouth Rock Branca;
Especializadas para produção de ovos;
Boa adaptação em sistemas extensivos;
23. SEMI-INTENSIVO
-Conhecido como de
pátio ou quintal
-Animais confinados
em cercado de
arame
-Pequena produção:
200 a 50
-À noite os animais
podem passar em
um galinheiro
26. A SELEÇÃO DA ÁREA PARA
AS INSTALAÇÕES
Clima adequado para
condições de temperatura,
umidade e ventilação,
preferivelmente
temperaturas médias com
boa ventilação (zona de
conforto térmico entre
15°C e 25°C, umidade entre
40 e 70%.
Infraestrutura de
comunicação, de insumos,
energia elétrica,
abastecimento de água,
assistência técnica
Proximidade com os
centros de consumo
Drenagem do solo,
ventilação,
insolação, espaço
físico, topografia,
vias de acesso:
condições de
salubriidade;
27. Terreno seco, não
pode haver umidade
no piso ou no abrigo
das aves, deve-se
prestar atenção no
tipo do solo, firmeza,
espessura,
profundidade;
Lugares
ensolarados,
influenciam na
umidade e auxilia
na destruição de
germes e
bactérias;
Inclinação suave, auxilia
na drenagem e na
distribuição de rações
(movimento de tratores),
remanejamento de aves,
retiradas de dejetos e
etc..
Lugares arejados:
amplo, sem
obstáculos naturais,
permitindo
veiculação livre em
todas as direções;
A ESCOLHA DO TERRENO
28. Mão de obra
capacitada;
Vias de transporte adequadas: em
avicultura desenvolvida, não instalam-
se granjas de frango distantes mais
de 50km do abatedouro de aves,
evitando perdas por mortalidade e
ferimentos
Proximidade com o
mercado consumidor:
diminui custos com
frete e melhora o
preço da venda;
A ESCOLHA DA LOCALIZAÇÃO
29. ESPAÇAMENTO ENTRE GALPÕES:
PARA ANIMAIS DE MESMA IDADE,
OS GALPÕES SÃO ESPAÇADOS
ENTRE SI 10, 20 ATÉ 30 METROS
(PARA UM NÃO IMPEDIR A
VENTILAÇÃO DO OUTRO).
ANIMAIS DE IDADES DIFERENTES
POSSUEM GALPÕES ESPAÇADOS
DE 100 A 200 METROS; DEVENDO
SER PREVISTAS ÁRVORES ENTRE
OS GALPÕES,
EVITANDOTRANSMISSÃO PELO AR
DE DOENÇAS DE AVES MAIS
VELHAS PARA AVES MAIS JOVENS
30. COMPONENTES
DA GRANJA:
SETOR DE PRODUÇÃO: GALPÃO PARA AVES;
SETOR DE PREPARO DE ALIMENTOS:
ARMAZÉM, SILOS, FÁBRICAS DE RAÇÃO E
ETC..
SETOR ADMINISTRATIVO: ESCRITORIO,
ALMOXARIFADO E PORTÃO DE ENTRADA;
SETOR SANITÁRIO: FOSSAS, CREMATORIO,
PEDILÚVIO, RODOLÚVIO;
SETOR RESIDENCIAL: CASA SEDE, CASA DOS
EMPREGADOS;
SETOR DE APOIO: GALPÃO-OFICINA;
SETOR EXTERNO: POSTO DE VENDAS,
ABATEDOURO
34. O galpão de criação de frangos de corte
(aviário) deve ser de alvenaria, comprido e
disposto no sentido leste-oeste. De onde
nasce para onde se põe o sol, dessa forma
não bate sol diretamente nas aves.
35. DENSIDADE DAS AVES:
FATOR QUE VARIA EM FUNÇÃO
DAS CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS, COMPORTAMENTO DA
AVE, DO CLIMA E DO NÍVEL
TECNOLÓGICO DO PRODUTOR;
Frangos: 8 a 12 aves/m²
para climas quentes e
baixa tecnologia;
12 a 14 aves/m² para
climas frios e alta
tecnologia;
até 18 aves/m² para
altíssima tecnologia
36. Chester: 5 a 6
aves/m² no verão;
7 a 8 aves/m² no
inverno;
Patos: 5 a 6
aves/m²;
Ganso: 5 a 6
aves/m;
39. CONTROLE DO
CLIMA
Cortinas: Controle
da entrada de
raios solares,
ventos fortes, do
frio, etc.
Pintura: de
preferência, de
coloração clara,
para melhor
reflexão dos raios
solares;
40. Opção pela
utilização de
telhas de barro
seria ideal, porém
são altamente
custosas, tendo
sido utilizadas
telhas de
cimento-amianto.
Estas telhas, no
entanto,
aumentam a
temperatura
dentro do galpão,
necessitando de
meios de
atenuação
42. DETALHES CONSTRUTIVOS DOS
GALPÕES:
PISO:
Concreto simples 1:4:8 revestido de
argamassa 1:4; espessura em torno
de 0,05 a 0,06m;
Considerada declividade de 2% no
sentido de uma canaleta central ou
de duas canaletas internas ao galpão
e paralelas no seu eixo longitudinal,
de forma a facilitar a retirada das
águas de limpeza e drenagem da
umidade da cama.
44. DETALHES CONSTRUTIVOS DOS
GALPÕES:
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL:
Aumentar o período diário de luz
(fotoperíodo);
Tipos incandescentes ou fluorescentes ;
10 a 12 lúmens por m² de galpão
45. ACESSÓRIOS E COMPLEMENTOS:
AQUECIMENTO:
São colocados de 500 a 700
pintinhos dentro de círculos
normalmente feitos de chapas de
eucatex ou de outros materiais,
como chapas galvanizadas;
Círculos normalmente tem altura de
0,40m e diâmetro 3,00m, sendo
acima deles afixada a campânula,
elétrica ou a gás.
46.
47. ACESSÓRIOS E COMPLEMENTOS:
COMEDOURO:
Bandeja de 40x60x6cm feita de
eucatex e pinho ou cedro utilizada
para 100 pintinhos na primeira
semana de vida e para 50 na
segunda semana;
Da terceira semana até o abate:
comedouros tubulares (1 para 25
aves);
Existência de comedouros
automáticos para aves em todas as
idades das aves.
48.
49.
50.
51. BEBEDOURO:
Copos de pressão com capacidade de 4
litros de água (a para 100 aves na primeira
semana de vida e 1 para 50 na segunda
semana);
Terceira semana até o abate: 1 bebedouro
pendulas para cada 50 aves;
Bebedouro nipple: água canalizada, visa a
otimização da água, sendo colocado um a
cada 20cm de tubulação, atendendo 12,5
aves/nipple.
52.
53.
54.
55. ACESSÓRIOS E COMPLEMENTOS:
CORTINA DE PROTEÇÃO
Normalmente plástica acionada por
carretilha, manivela e cordões em
roldanas presas à estrutura do
telhado;
Utilizada quando há incidência de
ventos fortes, chuvas, insolação
excessiva e em vasos de mudanças
bruscas de temperatura, sendo
recomendada abertura de cima
para baixo, visando controle da
movimentação do ar dentro do
galpão.
60. Manejo
Criação
Desde a preparação
dos galpões e
equipamentos até o
último dia de
alojamento das
aves.
Retirada total do
lote de uma só vez.
Exposição de
equipamentos ao
Sol.
Limpeza dos
resíduos orgânicos e
restos de rações.
Retirada da cama.
Limpeza
61.
62. Manejo
Cama
- Tem como objetivo
reduzir o impacto e
atrito do animal
sobre o piso.
- Geralmente feita
com materiais
facilmente
disponíveis e de
baixo custo.
- Serragem de
madeira, sabugo de
milho triturado, casca
de arroz, amendoim,
palha de cultura,
fenos de gramíneas e
rama de mandioca.
63. Manejo
Escolha de pintinhos
- Devem ser ativos
- Umbigo bem
cicatrizado
- Olhos brilhantes
- Cores e tamanhos
uniformes
Recepção
- Preparar a chegada
- Colocar a cama, ração,
água e iluminação e
temperatura adequadas
(campânulas)
64.
65.
66. Manejo
Alimentação
- Mediada basicamente
por ração.
- 4 tipos de ração: pré-
inicial (1 a 7 dias), inicial
(8 a 21 dias),
crescimento (22 a 35
dias) e terminação ou
final (36 ao abate).
- Maior parcela do custo.
Manejo Sanitário
- Além da limpeza antes do
estabelecimento das aves, é
importante realiza-la
durante o processo.
- Vacinação para prevenção
de doenças.
- Retirada de animais
mortos.
- Acompanhamento de
números relevantes ao lote.
67.
68. Manejo
Apanha ou retirada
- Captura deve ser
planejada e
supervisionada por
equipe especializada de
modo a evitar arranhões
e machucados nas aves.
- Retirar ração algumas
horas antes da captura
das aves
Transporte preferencial
pela noite em gaiolas e
caminhões específicos.
69.
70.
71. Manejo
Fase Inicial
- 1ª a 11ª semana.
- Alimentação rica em
aminoácidos e
vitaminas.
- Podem ser criadas
em camas ou gaiolas.
- Debicagem para
evitar o canibalismo
de ovos.
- É feita de 7 aos 10 dias
de vida e a segunda
entre a 6ª e 10ª semana
de idade.
- O corte do bico
geralmente não é
necessário para
reprodutoras mantidas
sob iluminação
totalmente controlada
Fase Crescimento
- 11ª a 17ª semana.
É feita de 7 aos 10 dias de
vida e a segunda entre a
6ª e 10ª semana de idade.
- O corte do bico não é
necessário para
reprodutoras mantidas
sob iluminação
totalmente controlada
72. Fase
Produção
Manejo
- A partir da 18ª semana.
- No período de
crescimento ou recria,
deve ser feito o controle
de peso e programa de
luz. Os outros cuidados
são iguais aos de frango
de corte.
- O programa de luz tem
o objetivo de evitar que
as aves não entrem em
postura precoce e, após
o início da postura,
estimular a produção de
ovos.
- A transferência das aves
deve ser realizada com
total cuidado na 15ª
semana de idade.
- As aves devem ser
alojadas em gaiolas ou
ninhos, em grupos de
tamanho uniforme.
- Limpeza e desinfecção
das instalações, vacinas e
registros na criação de
poedeiras comerciais são
atividades indispensáveis
para o bom resultado da
produção.
73. Características de uma boa poedeira:
• Crista: grande, vermelha, macia,
brilhante.
• Tarsos: úmidos e túrgidos.
• Bico: despigmentado.
• Cloaca: grande, unida, macia e
despigmentada.
• Pele: lisa e macia.
• Penas: abundante e sem brilho.
• Cabeça: fina, delicada e magra.
• Olhos: brilhantes e vivos.
• Ossos pélvicos: flexíveis, fi nos e
abertos.
• Abdômen: volumoso e macio.
74. Gaiolas
Vantagens: ovos limpos,
menor consumo de ração,
menos problemas com
doenças e menor
mortalidade por
amontoamento.
Desvantagens: maior custo
inicial, maior canibalismo,
problemas com moscas,
dificuldade no tratamento
de doenças.
76. Ovos
- Colheita manual ou
mecânica.
- Quando se deseja a
produção de ovos férteis
para incubação, é
necessária a presença do
galo para que haja a
fertilização. Caso os ovos
sejam comercializados
como alimento, é
dispensável a presença do
galo na granja.
77. Pintos de 1 dia
- O período de incubação
do ovo da galinha é de 21
dias e 6 horas.
- Os ovos são
recepcionados na sala de
recebimento e desinfecção,
onde ocorre o descarte dos
ovos improdutivos.
- Em seguida, passam para a
sala de estocagem, onde são
colocados em bandejas
especiais e levados às salas de
incubação, onde encontram as
câmaras incubadoras. Por fim,
são levados para as salas de
nascedouros, onde ocorre o
nascimento dos pintinhos.
- Aos 21 dias, o pinto já formado
bica a casca e ocorre a
eclosão.
78. Sexagem dos pintinhos
A diferenciação de maneira
prática ocorre pela diferença
nas penas das asas do
pintinho. Nas fêmeas,
podemos observar penas
sobrepostas com diferentes
tamanhos, o que não é visto
nos machos.