1) A presença de palha no solo traz benefícios como a conservação do solo e reciclagem de nutrientes, mas também dificulta operações agrícolas e pode retardar a brotação.
2) A palhada fornece nitrogênio para a cana-de-açúcar ao longo de vários cortes por meio da mineralização dos resíduos, contribuindo para a produtividade.
3) É necessário equilibrar os aspectos positivos e negativos da palhada para definir o melhor sistema de produção.
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura, sendo que a alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio.
O preparo do solo visa a melhoria das condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura, sendo que a alta produtividade e longevidade estão relacionadas com o sucesso no preparo do solo. As práticas que visam a correção do solo como calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas condições para o crescimento radicular, o controle de plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso do plantio.
Apresentação de João D. G. Santos Junior realizada no "Workshop Mecanização de Baixo Impacto para o Plantio Direto de Cana-de-açúcar "
Data : 5 de março de 2009
Local: CTBE, Campinas, Brasil
Website do evento: http://www.bioetanol.org.br/workshop2
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...Elvio Giasson
Esta apresentação mostra os solos das principais regiões do Estado do Rio Grande do Sul de forma suscinta. Preparado para apresentação em aula da disciplina Introdução a Agronomia da UFRGS.
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Geagra UFG
Para uma boa orientação de correção do solo e adubação, é necessário um bom planejamento e alguns preceitos devem ser seguidos, iniciando em uma correta amostragem de solo e finalizando na recomendação final. O milho safrinha possui algumas particularidades que fogem à maneira tradicional de realização dessa tarefa, tornando-a mais desafiadora.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Correção do solo e adubação da soja Geagra UFG
A recomendação de adubação e de calagem baseia-se principalmente na análise de solo para a avaliação das necessidades de corretivos da acidez e de fertilizantes. A análise foliar fornece apenas informações complementares referentes à nutrição das plantas e pode auxiliar no planejamento e na execução de um programa de adubação, principalmente a partir da safra posterior àquela em que foi realizada a análise. Como as recomendações de adubação e calagem são orientadas em grande parte pelos teores dos nutrientes determinados na análise de solo, é imprescindível que estes teores reflitam o real estado de fertilidade do solo.
Ou seja, apenas haverá sucesso no aumento da produtividade das culturas e uma utilização racional de fertilizantes e/ou corretivos através da correta amostragem de solo ou folhas, da correta execução da análise de solo e folhas no laboratório e da interpretação dos resultados analíticos para as condições regionais por profissionais habilitados. Sabe-se que a adubação realmente efetivada pelo produtor vai depender também de questões como o histórico da área, condição financeira e de crédito, expectativa de produtividade e de preço dos produtos agrícolas, mas, sugere-se tomar decisões conscientemente e para isto a correta amostragem do solo é fundamental.
Corretores da acidez superficial do solo Geagra UFG
A calagem é um importante aliado no crescimento produtivo de cultivos agrícolas, sendo responsável pela correção da acidez superficial do solo. Sendo assim, é importante conhecer suas funções, características, benefícios, entre outros.
A calagem é um manejo muito importante para garantir uma produtividade de qualidade. Nessa apresentação foi abordado os tipos de corretores de acidez, componentes dos cálculos de calagem, cálculos de correção, reações no solo e super e subdosagem. Além disso, a apresentação traz algumas curiosidades relacionadas a calagem.
O potássio é o segundo nutriente mais absorvido pelas plantas. Ao somar-se esse fato às condições de que os solos brasileiros, principalmente os dos cerrados, possuem reservas muito baixas desse nutriente chega-se à conclusão de que deve ser feito o fornecimento desse nutriente para a soja (Glycine max) para que alcance o patamar de produtividade desejado.
Em grande parte das lavouras Brasil à fora. O fornecimento desse nutriente é feito em momento de semeadura.
Porém quando se faz necessário a utilização de grandes dosagens desse nutriente, a alta quantidade desse fertilizante em semeadura pode ocorrer prejuízos à germinação devido a salinização das sementes.
Também se faz necessário que o fornecimento desse nutriente seja em cobertura em solos com teor de argila < 40% e com CTC < 4 cmolc /dm³ cujo as doses do fertilizante forem > 50 kg de K2O/ha.
Isso se deve ao fato de que a ampla maioria dos fertilizantes potássicos fornecem esse nutriente em combinações com sais. O que os tornam extremamente solúveis e facilmente lixiviados, ocasionando perdas consideráveis se aplicados em doses totais no momento do plantio.
Os micronutrientes são extremamente sensíveis à diversas alterações químicas do solo e climáticas, sendo praticamente impossível encontrar uma situação ideal em que todos eles irão encontrar-se em sua melhor faixa de disponibilidade.
Por isso se faz necessário o fornecimento dos mesmos via folha.
Conhecer as características químicas das fontes desses nutrientes é extremamente importante para o entendimento de como melhor utilizá-los.
Além da análise do contexto em qual eles serão fornecidos, entendendo sempre quais nutrientes não estão disponíveis para a planta, seja por sua ausência no solo, seja por situações químicas do mesmo ou até climáticas, para que o fornecimento via foliar seja o mais pontual e preciso possível.
O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados. Onde por meio de uma reação a rocha fosfatada é moída no acido sulfúrico para obtenção do ácido fosfórico que é utilizada, para produção fertilizantes como superfosfato simples, MAP (fosfato monoamonico) e DAP (fosfata dinâmico), onde é produzido junto um subproduto que é o gesso agrícola. Cada tonelada produzida de P2O5 na forma de ácido fosfórico produz 4 a 5 toneladas de gesso agrícola.
A composição química do gesso varia de 16 a 20% de cálcio, 13 a 17 de enxofre, além de outros nutrientes que podem estar presentes como: boro, cobre, fósforo e zinco.
O gesso agrícola é importante pois é um condicionador de solo, que tem como finalidade promover a melhoria das propriedades química do solo. Por ter alta solubilidade (172x mais solúvel que a calagem), o gesso aumenta rapidamente às concentrações de Ca2+ e SO42– no solo em profundidade.
Assim, o sulfato reage com o alumínio, diminuindo a toxidez de Al para as plantas e possibilitando o aumento do sistema radicular das plantas em profundidade é um ponto positivo contra os déficits hídricos, aumentando absorção de agua e nutrientes, nos veranicos as perdas por são bem menores. Além dessa neutralização de Al, o gesso agrícola disponibiliza no perfil do solo os nutrientes cálcio e enxofre.
A aplicação do gesso agrícola é feito a lanço em área total, sem incorporação Para a aplicação é utilizado equipamentos com dosador volumétricos tipo esteira que é responsável pelo transporte do produto ao sistema de distribuição, que é feita pelo distribuidor centrifugo, que se caracteriza por dois discos rotativos.
Apresentação de João D. G. Santos Junior realizada no "Workshop Mecanização de Baixo Impacto para o Plantio Direto de Cana-de-açúcar "
Data : 5 de março de 2009
Local: CTBE, Campinas, Brasil
Website do evento: http://www.bioetanol.org.br/workshop2
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...Elvio Giasson
Esta apresentação mostra os solos das principais regiões do Estado do Rio Grande do Sul de forma suscinta. Preparado para apresentação em aula da disciplina Introdução a Agronomia da UFRGS.
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Geagra UFG
Para uma boa orientação de correção do solo e adubação, é necessário um bom planejamento e alguns preceitos devem ser seguidos, iniciando em uma correta amostragem de solo e finalizando na recomendação final. O milho safrinha possui algumas particularidades que fogem à maneira tradicional de realização dessa tarefa, tornando-a mais desafiadora.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Correção do solo e adubação da soja Geagra UFG
A recomendação de adubação e de calagem baseia-se principalmente na análise de solo para a avaliação das necessidades de corretivos da acidez e de fertilizantes. A análise foliar fornece apenas informações complementares referentes à nutrição das plantas e pode auxiliar no planejamento e na execução de um programa de adubação, principalmente a partir da safra posterior àquela em que foi realizada a análise. Como as recomendações de adubação e calagem são orientadas em grande parte pelos teores dos nutrientes determinados na análise de solo, é imprescindível que estes teores reflitam o real estado de fertilidade do solo.
Ou seja, apenas haverá sucesso no aumento da produtividade das culturas e uma utilização racional de fertilizantes e/ou corretivos através da correta amostragem de solo ou folhas, da correta execução da análise de solo e folhas no laboratório e da interpretação dos resultados analíticos para as condições regionais por profissionais habilitados. Sabe-se que a adubação realmente efetivada pelo produtor vai depender também de questões como o histórico da área, condição financeira e de crédito, expectativa de produtividade e de preço dos produtos agrícolas, mas, sugere-se tomar decisões conscientemente e para isto a correta amostragem do solo é fundamental.
Corretores da acidez superficial do solo Geagra UFG
A calagem é um importante aliado no crescimento produtivo de cultivos agrícolas, sendo responsável pela correção da acidez superficial do solo. Sendo assim, é importante conhecer suas funções, características, benefícios, entre outros.
A calagem é um manejo muito importante para garantir uma produtividade de qualidade. Nessa apresentação foi abordado os tipos de corretores de acidez, componentes dos cálculos de calagem, cálculos de correção, reações no solo e super e subdosagem. Além disso, a apresentação traz algumas curiosidades relacionadas a calagem.
O potássio é o segundo nutriente mais absorvido pelas plantas. Ao somar-se esse fato às condições de que os solos brasileiros, principalmente os dos cerrados, possuem reservas muito baixas desse nutriente chega-se à conclusão de que deve ser feito o fornecimento desse nutriente para a soja (Glycine max) para que alcance o patamar de produtividade desejado.
Em grande parte das lavouras Brasil à fora. O fornecimento desse nutriente é feito em momento de semeadura.
Porém quando se faz necessário a utilização de grandes dosagens desse nutriente, a alta quantidade desse fertilizante em semeadura pode ocorrer prejuízos à germinação devido a salinização das sementes.
Também se faz necessário que o fornecimento desse nutriente seja em cobertura em solos com teor de argila < 40% e com CTC < 4 cmolc /dm³ cujo as doses do fertilizante forem > 50 kg de K2O/ha.
Isso se deve ao fato de que a ampla maioria dos fertilizantes potássicos fornecem esse nutriente em combinações com sais. O que os tornam extremamente solúveis e facilmente lixiviados, ocasionando perdas consideráveis se aplicados em doses totais no momento do plantio.
Os micronutrientes são extremamente sensíveis à diversas alterações químicas do solo e climáticas, sendo praticamente impossível encontrar uma situação ideal em que todos eles irão encontrar-se em sua melhor faixa de disponibilidade.
Por isso se faz necessário o fornecimento dos mesmos via folha.
Conhecer as características químicas das fontes desses nutrientes é extremamente importante para o entendimento de como melhor utilizá-los.
Além da análise do contexto em qual eles serão fornecidos, entendendo sempre quais nutrientes não estão disponíveis para a planta, seja por sua ausência no solo, seja por situações químicas do mesmo ou até climáticas, para que o fornecimento via foliar seja o mais pontual e preciso possível.
O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados. Onde por meio de uma reação a rocha fosfatada é moída no acido sulfúrico para obtenção do ácido fosfórico que é utilizada, para produção fertilizantes como superfosfato simples, MAP (fosfato monoamonico) e DAP (fosfata dinâmico), onde é produzido junto um subproduto que é o gesso agrícola. Cada tonelada produzida de P2O5 na forma de ácido fosfórico produz 4 a 5 toneladas de gesso agrícola.
A composição química do gesso varia de 16 a 20% de cálcio, 13 a 17 de enxofre, além de outros nutrientes que podem estar presentes como: boro, cobre, fósforo e zinco.
O gesso agrícola é importante pois é um condicionador de solo, que tem como finalidade promover a melhoria das propriedades química do solo. Por ter alta solubilidade (172x mais solúvel que a calagem), o gesso aumenta rapidamente às concentrações de Ca2+ e SO42– no solo em profundidade.
Assim, o sulfato reage com o alumínio, diminuindo a toxidez de Al para as plantas e possibilitando o aumento do sistema radicular das plantas em profundidade é um ponto positivo contra os déficits hídricos, aumentando absorção de agua e nutrientes, nos veranicos as perdas por são bem menores. Além dessa neutralização de Al, o gesso agrícola disponibiliza no perfil do solo os nutrientes cálcio e enxofre.
A aplicação do gesso agrícola é feito a lanço em área total, sem incorporação Para a aplicação é utilizado equipamentos com dosador volumétricos tipo esteira que é responsável pelo transporte do produto ao sistema de distribuição, que é feita pelo distribuidor centrifugo, que se caracteriza por dois discos rotativos.
Cadê a Cana?
A falta de políticas públicas culminou com grandes dificuldades ao setor sucroenergético brasileiro, que vem enfrentando há anos uma crise sem precedentes. Situação que se agravou ano passado, com a seca. Fato é que a produtividade dos canaviais paulistas foi comprometida, gerando incertezas quanto à moagem da próxima safra, que se inicia em abril. É o que você, leitor, vai ver na matéria de capa da edição deste mês.
A revista de fevereiro mostra também que a nova companhia criada a partir da fusão das empresas Rumo Logística, do Grupo Cosan, e a ALL (América Latina Logística), aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), este mês, resulta na formação de uma empresa gigante de logística - ferroviária e portuária - envolvendo investimentos de mais de R$ 8 bilhões até 2020.
Além disso, tem matéria sobre o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e sobre os novos benefícios oferecidos ao setor canavieiro pelo Governo Estadual de São Paulo como também sobre os preparativos para a Fenasucro 2015. Entrevistas com Antônio Duarte Nogueira Júnior, secretário estadual de Transporte e Logística do Estado de São Paulo, e com o deputado estadual Davi Zaia (PPS-SP) podem ser lidas na edição 104.
Além da Coluna Caipirinha, assinada pelo prof. dr. Marcos Fava Neves, opinam no “Ponto de Vista” o prof. dr. Paulo Cesar Sentelhas e Bruno Wanderley de Freitas. Já a gestora técnica da Canaoeste, Alessandra Durigan, a agrônoma Daniela Santa Rosa e o superintendente da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior, assinam artigo técnico que mostra a comparação de cultivares de cana-de-açúcar.
As notícias do Sistema Copercana, entre elas a inauguração da loja de ferragem e magazine em Guaíra e a realização de treinamento para operadores de recolhedora de amendoim, além de notícias da Canaoeste e Sicoob Cocred, assuntos legais, informações setoriais, classificados e dicas de leitura e de português também podem ser conferidas na revista de fevereiro.
Presentation of Jorge Luis Donzelli for the “Workshop on the Impact of New Technologies on the Sustainability of the Sugarcane/Bioethanol Production Cycle”
Apresentação de Jorge Luis Donzelli realizada no “Workshop on the Impact of New Technologies on the Sustainability of the Sugarcane/Bioethanol Production Cycle”
Date / Data : May 14 - 15th 2009/
14 e 15 de maio de 2009
Place / Local: ABTLuS, Campinas, Brazil
Event Website / Website do evento: http://www.bioetanol.org.br/workshop3
ideal para estudantes de agronomia, e para produtores de açúcar e fornecedores de cana. Pode ser utilizado também para estudantes de pós-graduação, como mestrado e doutorado.
A irrigação do cafeeiro via gotejamento permite a aplicação localizada de água junto aos pés de café formando um bulbo que deve ser suficientemente capaz de fornecer a água necessária para repor as evapotranspirações diárias da planta sendo captada pelo maior volume de radicelas possíveis, evitando condensação e restrição do sistema radicular. Bulbos muito restritos reduzem o sistema radicular efetivo tanto lateralmente quanto em profundidade o que debilita a planta nos períodos críticos de veranico e elevadas temperaturas, além de reduzir acentuadamente o aproveitamento dos nutrientes aplicados nas adubações seja por cobertura ou por fertirrigação.
Palestra inaugural do Grupo de Estudos em Solos Agrícolas (GESA), do Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí, ministrada por John N. Landers (APDC - Associação de Plantio Direto no Cerrado).
Semelhante a Seminário stab 2013 agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adubação de n e k em cana soca - raffaella rossetto (apta-iac) (20)
3. Colchão de Palha
Promove conservação do solo, adições de matéria orgânica
reciclagem de nutrientes, melhoramento da fertilidade
do solo,
Dificulta a operação de cultivo e adubação
4. A camada de paha traz dificuldades para as operações agrícolas. A incorporação de
fertilizantes necessita de maquinas de maior potencia, mais das operações, e maiores custos
9. Cultivo da cana
EXPANÇÃO DE AREAS, PRODUCÃO COM
MÁQUINAS e IMPLEMENTOS PESADOS
COMPACTAÇÃO
CAPACIDADE DO SOLO DE SUPORTAR
PESO
UMIDADE DO SOLO
POUCO TEMPO HABIL
10. Pisoteio da
linha de
cana
fotos: Alencar Magro Linha de cana não
compactada
linha compactada
A mecanizacão pode compactar a linha de
cana
11. Linha de cana
não pisoteada
Linha de cana
pisoteada
Efeito do pisoteio – Exemplo: safra 2008/2009
Consequência da colheita mecânica
Foto: A. Magro
Avaliar as áreas compactadas e os índices de falhas
Desafio:
1) Solo compactado colhido no final de safra e depois de ter sido adubado
superficialmente, com a intensificação das chuvas e havendo escorrimento superficial
como ficaria a distribuição do adubo ao longo da linha?
2) Em relação a adubação como ficaria a distribuição de adubo em linhas com falha
ou com baixo vigor? Mesma quantidade para ambas as linhas? Normalmente
levamos em consideração os níveis de nutrientes do solo e a produtividade (Boletim
100). Linha com falha ou baixo vigor superestima a dose. Talvez a AP ajude.
13. 13
Compactação e absorção de nutrientes (2008/2009)
Trouse 1972
Crescimento radicular em função do aumento da densidade em solo argiloso
Slide: J.L.I. DEMATTÊ/ESALQ-USP
Consequências da compactação: queda da produtividade.
Fatores:
1- Diminuição: de raízes, macroporos, absorção, infiltração, agua disponível;
2- Aumento: de microporos, fixação do P em função das cargas, escorrimento
superficial principalmente em solos argilosos.
14. Compactação – Impacto na Produtividade
FONTE: Projeto Institucional Índices de Compactação de Solos. Seção de Manejo de Solos. Centro de Tecnologia Copersucar. Maio 2001
15. Análise Solo em Ambiente A (Usina da Barra) em área com e sem
compactação. Plantio Jan / 2004, Análise Solo Nov /2004
Profundidade pH MO P K V Zn
cm % ppm mmol/dm3 % ppm
Linha da cana, area compactada, d=1,75 g/cm3
20 5,2 1,9 66 2,1 70 3
40 5,5 1,5 76 0,8 76 1,1
Entre linha da cana, area compactada
20 5 2 64 6,9 67 7,4
40 5,2 1,5 33 3,8 70 0,5
Linha da cana, area com baixa compactação, d=1,34 g/cm3
20 5,7 1,5 8 0,6 76 0,5
40 5,9 1,2 5 0,3 75 0,4
Entre linha da cana, area com baixa compactação
20 5,3 1,8 16 1 70 1,9
40 5,6 0,3 4 0,1 71 0,3
Slide: J.L.I. DEMATTÊ/ESALQ-USP
16. Compactação + problemas da
mecanização + presença de palhada
Conceitos de Controle de tráfego,
Canteirização e Agricultura de precisão
19. Brotação de soqueira em solo ácrico, sob colheita
mecânica, com palha e sem palha.
Morro Agudo, 1996
Foto: V. Barbosa, Us. Santa Elisa, SP.
20. Cana Planta
Verão chuvoso
Inverno com irrigação
Preparo movimenta o solo
Alta mineralização
Nitrogênio - Baixa resposta
Fósforo – próximo raízes
Potássio – alta resposta
Cana Soca
Presença da palhada
Inverno seco
Fertirrigação
Baixa mineralização
N - Alta resposta
Fósforo – ?
Potássio – alta resposta
Adubação da Cana
21. AMOSTRAGEM DE SOLO PARA CANA-DE-AÇÚCAR
CANA PLANTA
ÉPOCA → deve ser
realizada cerca de
três meses antes do
plantio.
LOCAL → percorrer
a área a ser
plantada em “zig-
zag”, retirando cerca
de 15 sub-amostras
de solo nas
profundidades de 0-
20 a 20-40 cm de
profundidade.
CANA SOCA
ÉPOCA → deve ser
realizada logo após
o corte do canavial.
LOCAL → retirar as
amostras de solo a
cerca de um palmo
(20 a 25 cm) da
linha. Amostras na
linha ou entrelinha
irão subestimar
e/ou superestimar
alguns nutrientes.
22. Amostras de Solo:Amostras de Solo:Amostras de Solo:Amostras de Solo: Coletar amostras (0-20cm) e (20-40cm)
a – raízes absorventes
b – raízes sustentação
c – cordões
Até 40cm temos 70%
das raízes
Sistema Radicular da cana-de-açúcar
23. Amostragem solo georeferenciada
• Grid de amostras
• Um ponto a cada 2 ha (áreas de plantio)
• Um ponto a cada 4 ha (áreas de soca)
• 12 sub-amostras por ponto Fotos: Vitor Campanelli
25. V < 60 % (camada de 0 a 20 e 20 a 40 cm)
Corretivo de acidez e fonte de Ca e Mg
NC (t/ha) = (V2 – V1) x CTC
10 PRNT
EMPREGO DE CALCÁRIO
Critério de recomendação na cultura de cana-de-açúcar
Preparo do SOLO
CTC = capacidade de troca catiônica em superfície ou subsuperfície em mmolc/dm3
26. Teor adequado de Ca no solo
PRÁTICAS CORRETIVAS
Em que situação acima teríamos maior resistência ao
déficit hídrico?
Teor elevado de Al no solo
27. • monitorar as soqueiras - amostra na entre-linha
• aplicar área total, antes dos tratos culturais
CCaa ((00--2200ccmm))
mmmmoollcc//110000ddmm33
TT ccaallcc//hhaa
<<88 22
88 aa 1122 11,,55
CCaa>>1122 ee MMgg<< 44 11,,55 ((ddoolloommííttiiccoo))
Calagem – soqueiras – No de ciclos maior
28. V < 35-40% (camada de 20 a 40 cm)
- Critério de recomendação
CONDICIONADOR DE SUB-SUPERFÍCIE
Pré-plantio e depois da calagem - instalação do canavial
Fonte: Vitti et al., 2004
NG (t/ha) = (V2 – V1) x CTC
500
V2 = saturação por bases desejada em subsuperfície (50%)
V1 = saturação por bases atual do solo em subsuperfície
CTC = capacidade de troca catiônica em subsuperfície em mmolc/dm
3
(Fórmula válida para CTC máx = 100 mmolc.dm-3)
EMPREGO DO GESSO AGRÍCOLA
RAIJ (2011) - NG (t/ha) = (6 x Teor de Argila)
29. AP - Mapas de aplicação - Calagem
• Mais variáveis participam da fórmula
• V%
• Cálcio
• Magnésio
• CTC
• PRNT do calcário
• 0-20 + 20-40
30. Aplicação dos Corretivos
• Calagem
• Fosfatagem
• Stara Brutus 6000
• Controlador Verion
• Aplicação Uniforme
• Possível redução de custo direto
34. POSITIVOS
1. Aumenta a proteção do solo contra
erosão; diminui o impacto direto da
gota de chuva sobre a superfície do
solo e diminui o escorrimento
superficial;
2. Reduz da amplitude térmica nas
camadas superficiais do solo
3. Aumenta a atividade biológica
4. Aumenta as taxas de infiltração de
água no solo;
5. Reduz a evaporação;
6. Controla parcialmente o mato e
redução o consumo de herbicidas;
7. Reduz a incidência de pragas (ex:
elasmo);
8. Aumenta a disponibilidade de
nutrientes (K, Ca, Mg, Si, S, N)
9. Aumenta os teores de M.O. e
melhora a capacidade de retenção de
água;
10. Melhora o enraizamento, em
destaque o superficial.
IMPACTOS
DA
PALHADA
NEGATIVOS
1. Riscos de incêndio;
2. Dificuldades para execução de
operações de cultivo;
3. Retardamento ou falha na brotação
principalmente em zonas + frias;
4. Aumento de algumas pragas (ex:
cigarrinha);
5. Menos opções com variedades
adaptadas a colheita mecânica
35. 35
Material seco (MS), nutrientes e carboidratos estruturais contidos na
palhada amostrada em 1996 e na remanescente 1997. (Oliveira et al., 1999)
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si,
pelo teste t, ao nível de 5% de probabilidade.
Ano MS N P K Ca Mg S C Hemice-
lulose
Celu-
lose
Lig-
nina
Conteúdo
Celular
C:N
t ha-1
-------------------------------------------- kg ha-1
------------------------------------------------
1996 13,9a 64a 6,6a 66a 25a 13a 9a 6255a 3747a 5376a 1043a 3727a 97a
1997 10,8b 53a 6,6a 10b 14b 8b 8a 3642b 943b 5619a 1053a 296 b 68b
36. Mineralização da Palha
Reciclagem de Nutrientes N P K Ca Mg S
Palha (kg ha-1 ano-1) 54,7 4,4 76 54,9 25,5 15
Taxa anual mineralização (%) 20 60 85 50 50 60
Total por ano (kg ha-1 ano-1) 10,9 2,6 64,6 27,5 12,8 9
Alto retorno de K anualmente
PODE DESCONTAR DA RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
Fonte: Trivelin, 2007
38. 38
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
Dez/99 Fev/00 Abr/00 Jun/00 Ago/00
Amostragens - meses
NPPP-kgha
-1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
%RecuperaçãodoNdapalha
NPPP % Recuperação N da palha
Nitrogênio na parte aérea da cana-de-açúcar proveniente da palha (kg
ha-1 e % de recuperação) (Vitti, 2003)
(N-palhada = 62 kg ha-1 - safra 1999/2000; 3º corte)
39. Aproveitamento do N-palhada (41 kg ha-1 de N) pela primeira soca de cana-
de-açúcar (SP80 3250) relacionada a adubação nitrogenada: 0 e 150 kg ha-1
de N) –Usina São Martinho
Fonte: Ferreira et al. (2008)
40. Colchão de palha
Foto: A.C.Vitti (2011)
Palhada 2011
Palhada 2010 com pouca raiz
Palhada 2009 com raiz
Palhada 2008 com muita raiz
Detalhe da quantidade de raízes
crescendo junto a palhada,
principalmente na mais velha
40
Quantidade de raizes superficiais – facilita aplicação de fertilizantes sobre
a palha.
41. 10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
55,0
60,0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
AproveitamentoN-resíduo,kg/ha/ano
Tempo, anos
CP
PS
SS
TS
QS
C Planta: 54kg/ha de N
1ª Soca: 55 kg/ha de N
2ª Soca: 50 kg/ha de N
3ª Soca: 49 kg/ha de N
4ª Soca: 47 kg/ha de N
APROVEITAMENTO DO N-MINERALIZADO DO RESÍDUO CULTURAL PELA CANA
PLANTA E QUATRO SOCAS (CICLO DE REFORMA COM 5 CORTES): MANUTENÇÃO
DE 100% DA PALHA NO CANAVIAL. TRIVELIN ET AL. 2012.
Total = 254 kg N / ha /ciclo
Média : 50 kg N / ha / ano
46. y = 6,7486x + 39,647
R2
= 0,91 - CV (%) = 18
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 35 70 105 140 175
Doses de N (kg ha-1
)
Produçãodecolmos(tha-1
)
Produção de colmos em relação às doses crescentes de N em
solo de textura arenosa (Adaptado de Vitti et al., 2005b).
47. 0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
0 35 70 105 140 175
Nextraído(kgha-1)
Doses de N (kg ha-1)
Ponteiro Folha Seca
Colmo Raiz
N extraído em cana-soca SP81 3250 (3º corte) em Neossolo Quartzarênico em
função de doses de N-nitrato de amônio (dados não publicados Vitti, 2008)
48. Perdas N-NH3 > 60 %
N NN N
CO(NH2)2 + H2O NH3 + CO2
Fertilização com uréia – cana crua
UREASE
DIMINUIÇÃO NA EFICIÊNCIA DA URÉIA COMO FONTE DE N
50. A COBERTURA DA PALHA MUDA O MANEJO DO N PARA A CANA-DE-AÇÚCAR?
A PALHADA DIFICULTA A INCORPORAÇÃO DOS FERTILIZANTES NITROGENADOS
APLICAÇÃO DE ADUBOS NITROGENADOS NA SUPERFÍCIE
51. 51
Há a necessidade de incorporação do N-fertilizante ao solo
Principalmente se a
fonte de N for a
URÉIA
Porém a umidade do solo vai determinar o sucesso dessa incorporação
53. 53
Uma das alternativas para romper essa barreira física:
Aplicação da uréia abaixo da palhada e sobre o solo
ALTERNATIVA PARAAPLICAÇÃO DE URÉIA EM ÉPOCAS SECAS
55. Perdas de N-uréia x Formas de aplicação
53%
23%
?
Fortes et al., 2008
X
56. y = -0,484x + 68,897
(p<0,004; CV=9,1)
0
20
40
60
80
100
0 5 10 15 20 25 30 35 40
N-NH3 volatilizado acumulado (kg ha
-1
)
Produtividadedecana(tha
-1
)
Produtividade de cana (2ª soca) vs. perda de NH3 por volatilização
(Vitti, 2003)
57. Fontes ______________
Recuperação do N das fontes nitrogenadas15
N _______________
___
Planta toda1 __ ______
Palha ______
N Residual2
Recuperação
total3
F AT F AT F AT F AT
__________________________________________
kg ha-1 ________________________________________
SA 21,2 a 21,6 a 2,0 a 5,8 a 30,1 a 37,3 a 51,3 a 52,7a
Uréia 11,6 b 9,7 b 3,4 a 6,0 a 26,7 a 29,3 a 38,4 b 39,1b
CV (%) 20,1 50,4 19,7 20,3
_____________________________________________
% ___________________________________________
SA 30,3 a 30,9 a 2,9 b 8,3 a 43,0 a 53,3 a 73,3 a 73,3 a
Uréia 16,5 b 13,9 b 4,8 b 8,4 a 38,1 a 41,8 a 54,8 b 55,8 b
CV (%) 20,3 49,6 19,7 16,7
Aproveitamento do N (70 kg ha-1) dos adubos sulfato de amônio
(SA) e uréia aplicados em faixa (F) e em área total (AT): “cana-
crua” (Vitti, 2003; Vitti et al., 2007)
1: colmo + ponteiro + folha seca + sistema radicular;
2: sistema radicular, solo e palha;
3: solo-cana-de-açúcar-palha;
60. OPÇÕES PARA APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO
SOBRE PALHA
• Fontes que não volatilizam N:Nitrato de amônio,
sulfato de amônio, etc.
• Uran (metade do N é uréia)
• Inibidores (NBPT)
• Misturar aquamônia à vinhaça (pH <7)
• Utilizar uréia misturada com sulfato de amônio, por
exemplo, a formulação 32-00-00-12, resultante da
mistura eqüitativa dessas duas fontes (Vitti, G.C.)
• Incorporar uréia superficialmente
• Uréias recobertas
61. Eficiência da adubação N e K
1. Parcelamento
• Dose N e K é alta SOCA (>100
kg N/ha)
• Parcelamento, em solos
arenosos, ou arg. baixa CTC,
• Épocas de chuva intensa
• Sob irrigação
2. Melhoria fertilidade em
superf. e subsuperfície
• Calagem, gessagem,
fosfatagem
• > CTC efetiva, > raiz
3. Redução perdas
• Melhor fonte, melhor época
• Incorporar adubo - N
• Uso de fertilizantes
especiais
62. • Adubação de N e K em taxas variáveis
N – sensoriamento remoto para gerar mapa
K – análise de solo em grid para gerar mapa
• Tecnologia escolhida
– VANT
– Possibilidade de voar embaixo das nuvens
– Rapidez na obtenção das imagens
– Menor custo a médio prazo
– Imagem com até 10 cm de precisão
– Possibilidade de usar imagens para outros fins
– Mapeamento de infestação de ervas daninhas
– Mapeamento do índice de falhas do canavial
Adubação N e K em soqueiras – Agricultura de Precisão
Agropastoril Campanelli.
63. VANT – AGX Tiriba
• Envergadura de 3m
• Peso 4kg + 1,2 kg de carga útil
• Velocidade de trabalho 70-100 km/h
• Autonomia de trabalho 35-60 minutos
66. Green Seeker – Detecção ótica e sistema de aplicação
em taxa variável de Nitrogenio.
• Sensor de NVDI
• Aplicação em taxa variável em tempo real
Slide: Vitor Campanelli
67. Adubação – Projeto - Sensoriamento remoto
•Normalized Difference Vegetation Index (NDVI)
•Índice de vegetação
•Equação baseada nas bandas Vermelho e Infra
Vermelho da imagem de satélite
•Foto com precisão de 5 mts
•Mapa de Aplicação baseado no NDVI
•Variação do adubo de acordo com a biomassa SA
•Mapa exemplo – mínimo de 500 kg/ha
• Contaminação dos carreadores na imagem
•Média 651 kg/ha
•Taxa fixa 650 kg/ha
70. 70
Material seco (MS), nutrientes e carboidratos estruturais contidos na
palhada amostrada em 1996 e na remanescente (1997) (Oliveira et al., 1999)
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si,
pelo teste t, ao nível de 5% de probabilidade.
Ano MS N P K Ca Mg S C Hemice-
lulose
Celu-
lose
Lig-
nina
Conteúdo
Celular
C:N
t ha-1
-------------------------------------------- kg ha-1
------------------------------------------------
1996 13,9a 64a 6,6a 66a 25a 13a 9a 6255a 3747a 5376a 1043a 3727a 97a
1997 10,8b 53a 6,6a 10b 14b 8b 8a 3642b 943b 5619a 1053a 296 b 68b
71. Mineralização da Palha
Reciclagem de Nutrientes N P K Ca Mg S
Palha (kg ha-1 ano-1) 54,7 4,4 76 54,9 25,5 15
Taxa anual mineralização (%) 20 60 85 50 50 60
Total por ano (kg ha-1 ano-1) 10,9 2,6 64,6 27,5 12,8 9
Alto retorno de K anualmente
PODE DESCONTAR DA RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
Fonte: Trivelin, 2007
72. Estoque de nutrientes em resíduos culturais incorporados ao
solo na reforma do canavial (Usina São Martinho)
Palha residual do ciclo anterior Φ
MacronutrientesMassa
Seca N K P Ca Mg S
t ha-1 __________________________________
kg ha-1 __________________________________
9,4 38,7 6,2 3,7 21,9 4,7 7,5
Parte aérea de rebrota antes da reforma e após aplicação de herbicida φ
MacronutrientesMassa
Seca N K P Ca Mg S
t ha-1 __________________________________
kg ha-1__________________________________
2,7 20,6 39,9 3,3 8,8 3,6 5,9
Sistema radicular da rebrota antes da reforma e após aplicação de herbicida φ
MacronutrientesMassa
Seca N K P Ca Mg S
t ha-1 __________________________________
kg ha-1__________________________________
4,6 24,0 18,5 2,0 6,1 3,0 4,2
Total de nutrientes incorporados ao solo na reforma do canavialψ
MacronutrientesMassa
Seca N K P Ca Mg S
t ha-1 __________________________________
kg ha-1__________________________________
16,7 83,3 64,6 9,0 36,8 11,3 17,6
Φ
valores são médias de 13 pontos amostrados; φ
valores são médias de 6 pontos amostrados; ψ
Somatório dos resultados de sistema radicular, parte aérea e palhada
Fonte: Franco et al. (2007)
73. Adubação potássica sobre palha
Média de 15 experimentos, Rossetto et al. 2008
y = -0,0001x2 + 0,0355x + 84,843
R2 = 0,9988
84
85
86
87
88
0 70 140 210
Potássio (kg.ha-1
)
Produtividadedecolmos(t.ha-1
)
Apoio: ANDA
74. EXTRAÇÃO DE K
295
368
249,5 229,1
361,8344,21344,8
299,5
359,1
276,6 297,4
0
50
100
150
200
250
300
350
400
RB72454RB763710RB813804RB863129RB867515RB872552RB92579RB943365SP78-4764SP79-1011SP81-3250
(kgha-1
)
Extração de nutrientes
Fonte: Emidio C. Oliveira, 2008
75. Adubação - Uniport 3000 NPK
Aduba 10 linhas (15 metros)
Capacidade de carga de 3 toneladas
Alto rendimento operacional (aprox. 10 ha/hora)
Utilização do reboque 14 ton (trasnf. de 1,25 ton/min)
Piloto automático – adubação mesmo antes da brotação
Fechamento automático de seção
Taxa Variável
Menor custo de aplicação
Maior qualidade de aplicação
N ou K / plantio de crotalária e pastagens)
76. Potássio em taxa variável
•Concentração de Potássio em mmol/dm3
•Resultado interpolado das analises de solo
•Mapa de recomendação de potássio
•Adubo a ser utilizado 00-00-60 granulado
•Mínimo de 90 kg/ha de K2O
•Mínimo de 150 kg/ha de cloreto de potássioFonte: Vitor Campanelli, 2013
77. • Vinhaça
- Empregada Cana soca
Fonte de K2O e N e micros
(Luz e Vitti , 2008)
Redução
100% do K
UTILIZAÇÃO DE VINHAÇA EM CANA-DE-AÇÚCAR
82. Vinhaça: aplicação média de 100 m3 ha-1 equivale a uma dose de Zn de 1320 g ha-1
Torta de filtro: base úmida (20 t ha-1 equivale a uma dose de 660 g ha-1)
Cinza de caldeira: base úmida (5 a 10 t de cinzas equivalem a 85 a 170 g ha-1 de Zn)
Áreas com aplicação de resíduos da indústria sucroalcooleiraÁreas com aplicação de resíduos da indústria sucroalcooleira
Nutriente
Vinhaça Torta de filtro Cinza de caldeira Calcário Gesso
g m-3 mg kg-1 mg kg-1 ppm ppm
Zinco 13,2 33 17,1 46 9
Vitti et al. (2006)
83. Outras fontes de resíduos para
agricultura
Gesso, escórias, pó de mineração, pó aciaria
Resíduos de processos industriais, (ex. residuo da
ajinomoto, lodo da coca cola, Rhodia, Hercules, Inbrafértil)
Estercos animais, compostos,
Resíduos agrícolas, palhas
Resíduos urbanos – lodo esgoto, composto lixo
Adubação verde
Turfa, linhito
Fertilizantes organo minerais
85. Perdas N2O (GEE) em cana de açucar. Vargas, 2012
Aplicação de sulfato amonio.
Chuva intensa nas duas regiões.
Adubação outubro (época chuvosa)
86. ADUBAÇÃO CANA visar o melhor uso do nutriente e
sustentabilidade – Garantir produtividade
2. ADIÇÕES DE MATÉRIA ORGÂNICA :
Resíduo da agroindustria e adubo verde ou rotação - alta reciclagem
3. MANUTENÇÃO DA PALHADA – redução
30 – 60 kg K2O/ ha
4. ADUBAÇÃO MINERAL - FONTES, ÉPOCAS E
MODO DE APLICAÇÃO MAIS EFICIENTES
1. RESTITUIR E MANTER A FERTILIDADE DO SOLO – CORRIGIR –
CALAGEM, GESSAGEM, FOSFATAGEM e ADUBAÇÃO DE BASE -
principalmente em cana planta – não economizar
5. EPOCA DE COLHEITA E PLANTIO X EXIGENCIA
NUTRICIONAL DA VARIEDADE X EVITAR PERDAS
- DE SOLO, DE ÁGUA, DE NUTRIENTES
Conclusão / Resumo
6. ATENÇÃO ESPECIAL ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
87. “Minha terra tem palmeiras ????
Não. Minha terra tem
engenhocas de rapadura,
cachaça e açúcar...
Tem cana caiana e cana crioula,
Cana pitu, cana rajada, cana do
governo e garapas...”
Carlos Drummond de Andrade