1) O documento discute a nutrição equilibrada da videira, enfatizando a importância do solo vivo e das raízes para a absorção de nutrientes. 2) Sua recomendação é usar adubação orgânica e verde para melhorar a estrutura e vida do solo, complementada com fertilizantes químicos quando necessário de acordo com análises. 3) O objetivo é nutrir as videiras de forma holística considerando todas as partes da planta e seu ambiente.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Conhecer e corrigir os fatores limitantes a produtividade na cultura do milho é de extrema importância para que se possa explorar ao máximo seu potencial genético.
A nutrição de plantas juntamente com a fertilidade do solo são fatores considerados primordiais para garantir uma alta produtividade, pois o solo é a principal fonte de nutrientes para a planta. Se faz necessário o entendimento de quais são as demandas nutricionais da cultura, como funciona a dinâmica dos nutrientes no solo e na planta, suas funções e sintomas de deficiência. Para isso, é preciso fazer a correta amostragem e análise do solo e da planta, e sabendo como estão os teores dos nutrientes é possível fazer a correta recomendação de correção e adubação do solo suprindo a necessidade da cultura e construir um perfil de solo.
Fertilizantes (ou adubos) orgânicos são obtidos de matérias-primas de
origem animal ou vegetal, sejam elas provenientes do meio rural, de áreas
urbanas ou ainda da agroindústria. Os fertilizantes orgânicos podem ou
não ser enriquecidos com nutrientes de origem mineral (não orgânica).
Os fertilizantes orgânicos podem ser divididos em quatro tipos principais:
fertilizantes orgânicos simples, fertilizantes orgânicos mistos, fertilizantes
orgânicos compostos e fertilizantes organominerais.
Na maioria dos solos da região do cerrado, a reserva de nutrientes não é suficiente para suprir a quantidade extraída pelas culturas e exportada nas colheitas por longos períodos, portanto, é essencial que o seu suprimento às plantas seja feito por meio da adubação.
Diante disso, é de suma importância conhecer as exigências nutricionais do algodoeiro e os sintomas de deficiência que cada nutriente causa, para então promover as recomendações de adubação adequadas e as épocas de aplicação para cada nutriente. É imprescindível o desenvolvimento de estratégias de manejo que tornem mais eficiente a utilização de fertilizantes em sistemas de produção de grãos e fibra.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Conhecer e corrigir os fatores limitantes a produtividade na cultura do milho é de extrema importância para que se possa explorar ao máximo seu potencial genético.
A nutrição de plantas juntamente com a fertilidade do solo são fatores considerados primordiais para garantir uma alta produtividade, pois o solo é a principal fonte de nutrientes para a planta. Se faz necessário o entendimento de quais são as demandas nutricionais da cultura, como funciona a dinâmica dos nutrientes no solo e na planta, suas funções e sintomas de deficiência. Para isso, é preciso fazer a correta amostragem e análise do solo e da planta, e sabendo como estão os teores dos nutrientes é possível fazer a correta recomendação de correção e adubação do solo suprindo a necessidade da cultura e construir um perfil de solo.
Fertilizantes (ou adubos) orgânicos são obtidos de matérias-primas de
origem animal ou vegetal, sejam elas provenientes do meio rural, de áreas
urbanas ou ainda da agroindústria. Os fertilizantes orgânicos podem ou
não ser enriquecidos com nutrientes de origem mineral (não orgânica).
Os fertilizantes orgânicos podem ser divididos em quatro tipos principais:
fertilizantes orgânicos simples, fertilizantes orgânicos mistos, fertilizantes
orgânicos compostos e fertilizantes organominerais.
Na maioria dos solos da região do cerrado, a reserva de nutrientes não é suficiente para suprir a quantidade extraída pelas culturas e exportada nas colheitas por longos períodos, portanto, é essencial que o seu suprimento às plantas seja feito por meio da adubação.
Diante disso, é de suma importância conhecer as exigências nutricionais do algodoeiro e os sintomas de deficiência que cada nutriente causa, para então promover as recomendações de adubação adequadas e as épocas de aplicação para cada nutriente. É imprescindível o desenvolvimento de estratégias de manejo que tornem mais eficiente a utilização de fertilizantes em sistemas de produção de grãos e fibra.
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...Revista Cafeicultura
MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA PARA CULTURA DO CAFÉ Palestra Eng.° Agrônomo NELSON MENOLI SOBRINHO
Instituto EMATER - U M de Grandes Rios Paraná
Adubação Alternativa e Plantas de CoberturaGeagra UFG
Esta apresentação diz respeito às principais formas de adubação alternativa e plantas de cobertura. Foi vista adubações alternativas, provenientes de resíduos produzidos no Brasil, que são aplicadas na agricultura de grande proporção. Exemplos como: a cama de frango, vinhaça, torta de filtro, lodo de esgoto, escória de siderurgia, biochar e pó de rocha foram comentados. Por fim, mostrou-se as principais plantas de cobertura e como são utilizadas.
A apresentação em destaque contempla o uso de aplicações foliares, ou seja, o uso de adubos foliares, indutores de resistências, produtos hormonais e produtos percursores hormonais, no intuito de promover incremento de produtividade na lavoura de soja. No entanto, existe uma série de parâmetros que devem ser seguidos e obedecidos para que a eficiência do uso dessa ferramenta de manejo tenha sua efetivação máxima. O mercado agrícola que margeia o setor de foliares é extremamente amplo, sendo repleto de empresas idôneas e responsáveis, produzindo então os mais diversos produtos, visando atender as mais diferentes situações nutricionais da cultura nos seus mais distintos estádios fenológicos.
Dessa forma o importante é saber diagnosticar, analisar e investigar a situação relacionada ao uso desses produtos, objetivando traçar a melhor estratégia de manejo e sempre visando a maior rentabilidade para o produtor.
O Sistema Plantio Direto constitui-se de um conjunto de técnicas fundamentadas em rotacionar as culturas, revolver minimamente o solo e manter uma cobertura permanente neste. Quando bem executado promove a conservação do solo e sua melhoria ao longo do tempo . É importante ,porém, ponderar a relação custo-benefício da adoção literal do Sistema,visto que o que temos hoje na maioria das áreas de produção é a sucessão de culturas e não a rotação. Também a implantação do Sistema pode demandar certo conhecimento técnico no início para uma maior chance de sucesso.
O manejo de plantio do algodoeiro é de extrema importância, pois está ligado a diversos fatores, que juntamente com técnicas e práticas visam o potencial máximo tanto quantitativo como qualitativo.
O plantio é umas das etapas mais importantes do cultivo do algodoeiro, sendo decisivo para a obtenção de altas produtividades. Ele requer muitos cuidados, pois dele depende todo o processo produtivo. No processo de semeadura, é fundamental a escolha correta da cultivar; o uso de sementes com alta pureza genética e qualidade fisiológica (germinação e vigor); a definição da época de semeadura, do espaçamento entre fileiras e da população desejada de plantas, do equipamento e da profundidade de semeadura; a realização do tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas; a regulagem da dose e localização do adubo de semeadura, assim como a escolha da época de plantio e colheita.
O clima interfere diretamente na produção do algodoeiro, já que a cultura do algodão é muito sensível a variações climáticas, por isso é necessário que o plantio seja planejado e realizado em condições climáticas favoráveis e é importante se atentar a época de colheita que deve coincidir com tempo seco.
Portanto, nesse trabalho veremos como esses diferentes fatores interferem na produção do algodoeiro, importância da época de plantio, forma correta do manejo de acordo com a necessidade da área, assim como, a importância do tratamento de sementes, uso de grafite, técnicas para o plantio e cálculo de semeadura.
Abraão Carlos - PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON CONDUZIDO COM A PODA PRO...Revista Cafeicultura
Apresentando no VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil 25 – 28 de Novembro, 2013, Salvador-BA
PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON CONDUZIDO COM A PODA PROGRAMADA DE CICLO E DIFERENTES POPULAÇÕES DE HASTES
AUTORES
Abraão Carlos VERDIN FILHO, Romário Gava FERRÃO, Maria Amélia Gava FERRÃO, Aymbiré Francisco Almeida da FONSECA, Marcelo Antonio TOMAZ, Paulo Sérgio VOLPI, Aldo Luiz MAURI, Wagner Nunes RODRIGUES, Marcelo Agenciano de FREITAS
Um apostila excelente que explica de forma muito didática como formar boas pastagens. Material criado pela empresa Sumatra sementes uma empresa do hall de parceiros do Farm´s Group
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...Revista Cafeicultura
MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA PARA CULTURA DO CAFÉ Palestra Eng.° Agrônomo NELSON MENOLI SOBRINHO
Instituto EMATER - U M de Grandes Rios Paraná
Adubação Alternativa e Plantas de CoberturaGeagra UFG
Esta apresentação diz respeito às principais formas de adubação alternativa e plantas de cobertura. Foi vista adubações alternativas, provenientes de resíduos produzidos no Brasil, que são aplicadas na agricultura de grande proporção. Exemplos como: a cama de frango, vinhaça, torta de filtro, lodo de esgoto, escória de siderurgia, biochar e pó de rocha foram comentados. Por fim, mostrou-se as principais plantas de cobertura e como são utilizadas.
A apresentação em destaque contempla o uso de aplicações foliares, ou seja, o uso de adubos foliares, indutores de resistências, produtos hormonais e produtos percursores hormonais, no intuito de promover incremento de produtividade na lavoura de soja. No entanto, existe uma série de parâmetros que devem ser seguidos e obedecidos para que a eficiência do uso dessa ferramenta de manejo tenha sua efetivação máxima. O mercado agrícola que margeia o setor de foliares é extremamente amplo, sendo repleto de empresas idôneas e responsáveis, produzindo então os mais diversos produtos, visando atender as mais diferentes situações nutricionais da cultura nos seus mais distintos estádios fenológicos.
Dessa forma o importante é saber diagnosticar, analisar e investigar a situação relacionada ao uso desses produtos, objetivando traçar a melhor estratégia de manejo e sempre visando a maior rentabilidade para o produtor.
O Sistema Plantio Direto constitui-se de um conjunto de técnicas fundamentadas em rotacionar as culturas, revolver minimamente o solo e manter uma cobertura permanente neste. Quando bem executado promove a conservação do solo e sua melhoria ao longo do tempo . É importante ,porém, ponderar a relação custo-benefício da adoção literal do Sistema,visto que o que temos hoje na maioria das áreas de produção é a sucessão de culturas e não a rotação. Também a implantação do Sistema pode demandar certo conhecimento técnico no início para uma maior chance de sucesso.
O manejo de plantio do algodoeiro é de extrema importância, pois está ligado a diversos fatores, que juntamente com técnicas e práticas visam o potencial máximo tanto quantitativo como qualitativo.
O plantio é umas das etapas mais importantes do cultivo do algodoeiro, sendo decisivo para a obtenção de altas produtividades. Ele requer muitos cuidados, pois dele depende todo o processo produtivo. No processo de semeadura, é fundamental a escolha correta da cultivar; o uso de sementes com alta pureza genética e qualidade fisiológica (germinação e vigor); a definição da época de semeadura, do espaçamento entre fileiras e da população desejada de plantas, do equipamento e da profundidade de semeadura; a realização do tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas; a regulagem da dose e localização do adubo de semeadura, assim como a escolha da época de plantio e colheita.
O clima interfere diretamente na produção do algodoeiro, já que a cultura do algodão é muito sensível a variações climáticas, por isso é necessário que o plantio seja planejado e realizado em condições climáticas favoráveis e é importante se atentar a época de colheita que deve coincidir com tempo seco.
Portanto, nesse trabalho veremos como esses diferentes fatores interferem na produção do algodoeiro, importância da época de plantio, forma correta do manejo de acordo com a necessidade da área, assim como, a importância do tratamento de sementes, uso de grafite, técnicas para o plantio e cálculo de semeadura.
Abraão Carlos - PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON CONDUZIDO COM A PODA PRO...Revista Cafeicultura
Apresentando no VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil 25 – 28 de Novembro, 2013, Salvador-BA
PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO CONILON CONDUZIDO COM A PODA PROGRAMADA DE CICLO E DIFERENTES POPULAÇÕES DE HASTES
AUTORES
Abraão Carlos VERDIN FILHO, Romário Gava FERRÃO, Maria Amélia Gava FERRÃO, Aymbiré Francisco Almeida da FONSECA, Marcelo Antonio TOMAZ, Paulo Sérgio VOLPI, Aldo Luiz MAURI, Wagner Nunes RODRIGUES, Marcelo Agenciano de FREITAS
Um apostila excelente que explica de forma muito didática como formar boas pastagens. Material criado pela empresa Sumatra sementes uma empresa do hall de parceiros do Farm´s Group
Palestra apresentada durante o primeiro curso de saneamento básico rural, na Embrapa Instrumentação, São Carlos - SP, outubro de 2013
Disponível em : http://saneamento.cnpdia.embrapa.br/programacao.html
A alface é uma das hortaliças mais populares plantadas e consumidas no Brasil e no mundo, apesar das diferenças climáticas e hábitos alimentares distintos. Foi batizada com o nome científico Lactua satica L.
Palestra inaugural do Grupo de Estudos em Solos Agrícolas (GESA), do Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí, ministrada por John N. Landers (APDC - Associação de Plantio Direto no Cerrado).
Manejo de plantas de cobertura e adubação para abacaxizeiro orgânicoMário Bittencourt
A Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, na Bahia, lançou um comunicado técnico que serve de guia para produtores orgânicos que visam trabalhar com a cultura do abacaxi, pouco explorada nesse sistema de produção no Brasil. O documento trás informações sobre manejo de plantas de cobertura e adubação para abacaxizeiro orgânico em Lençóis, na Chapada Diamantina, onde a Embrapa desenvolve um projeto de fruticultura orgânica em parceria com a empresa Bioenergia Orgânicos.
Semelhante a 7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013 (20)
Manejo de plantas de cobertura e adubação para abacaxizeiro orgânico
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
1. Manejo Nutricional da Videira
Equipe Técnica da Cooperativa Vinícola Nova Aliança
Agr. Leonardo Alonso Guimarães
2. Pontos de partida:
• As recomendações oficiais (ROLAS) estão
incompletas e inadequadas para uva.
• Análises de solo e folhas ajudam a iluminar o
caminho mas ainda são insuficientes.
• O convívio cotidiano e atento do viticultor com
suas parreiras é o melhor fertilizante.
• Não existe um adubo perfeito e sim um
conjunto de atitudes que se complementam.
• O solo é um organismo vivo que precisa ser
alimentado para alimentar as plantas!
3. ADUBAÇÃO OU NUTRIÇÃO ?
A PLANTA ALIMENTADA DE FORMA EQUILIBRADA É MAIS
PRODUTIVA E MAIS RESISTENTE A PROBLEMAS
CLIMÁTICOS, A DOENÇAS E A INSETOS-PRAGA.
4.
5. Composição das plantas vivas:
• 80 a 90% é ÁGUA (H2O = Oxigênio e Hidrogênio)
• 8 a 19% é AR e SOL (Carbono, O2, N2, + Energia Solar)
• E os 1 a 2% restantes? TERRA = Minerais
(+ de 40 elementos nutrientes)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Composição do AR = 75 a 78% Nitrogênio
21% Oxigênio
0,0385% de Gás Carbônico (CO2) → CARBONO
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
→ Carbono forma ± ½ da matéria seca das plant.
6. ADUBAÇÃO OU NUTRIÇÃO ?
Agricultura é a arte de cultivar o sol!
(Provérbio chinês)
7. O que dizem alguns dos mais antigos e
sábios viticultores na
Serra Gaúcha?
“A parreira precisa de sol e ar.”
Então:
Será que é só a raiz que funciona como
boca para alimentar a planta?
10. Outra parte esquecida das plantas!
APROXIMADAMENTE 1/3 DA BIOMASSA
TOTAL DAS PLANTAS (a parte viva)
É FORMADA PELAS RAÍZES.
11.
12. Raízes e Nutrição
Uma das conclusões:
As videiras com muitas raízes finas nas camadas mais profundas, isto é, a mais de 60
cm de profundidade, podem resistir à seca, sem serem gravemente afetadas na sua
produção de uvas, nem na sua qualidade, em comparação a áreas irrigadas.
Fonte: DRAEDM - Direcção Regional de Agricultura de Entre-Douro e Minho - Portugal, 2001.
13. 1) E as raízes das parreiras na Serra
Gaúcha como se desenvolvem?
2) Será que a compactação do solo
pelo trator influencia a distribuição das
raízes e a absorção de nutrientes?
15. Redução da absorção de nutrientes pelas
plantas devido a compactação do solo:
Nutriente Mínimo
(%)
Máximo
(%)
Nitrogênio 25 45
Fósforo 20,0 35,5
Potássio 20,1 24,3
Fonte: Medeiros, 2005.
16. O SOLO É UM
ORGANISMO VIVO!
A produção de alimentos sadios é basicamente
matéria orgânica e bom senso!
17. Concentração de alguns
microrganismos no solo
Em 1 grama de terra pode ter:
→ Bactérias = de 3 milhões a 500 milhões
→ Fungos = de 5 mil a 900 mil
→ Algas = de 1 mil a 500 mil
→ Mais: actinomicetos, protozoários...
18. RIZOSFERA – que bicho é esse?
→ A rizosfera é a região do solo sob influência
direta da presença das raízes e é a região onde
ocorre a maior parte das interações entre
microrganismos e plantas (Lynch, 1982; Foster, 1986).
→ Na rizosfera pode haver até 100 vezes mais
microrganismos que no solo sem raízes.
Fonte: Documentos, Nº 118 - EMBRAPA Agrobiologia, Dez/2000.
AS PLANTAS PRECISAM DA AJUDA DOS
MICRORGANISMOS PARA SE ALIMENTAREM!
19.
20.
21. Vamos pensar um pouco nos 1 a 2 %
da composição das plantas vivas, os
minerais!
22. Retirada aproximada de nutrientes na
colheita de 20 ton/ha de uva
Nitrogênio
(N)
40 kg Cálcio
(CaO)
120 kg
Fósforo
(P2O5)
28 kg Magnésio
(MgO)
20 kg
Potássio
(K2O)
120 kg Boro
(B)
200 g
Fórmula NPK “Ideal”?
7 - 5 - 21 ou 7 - 0 - 21
23. Escolha do fertilizante:
Adubo/ha Nitrogênio/
ha
Fósforo
/ha
Potássio
/ha
Preço
(R$)
6 sc 5-30-15
+ 1 sc Uréia
15 ou 37 90 45 442,00
3 sc Cloreto K +
2 sc Nitrato de
Amônio
32 0 87 310,00
(-30%)
Demanda 20
ton/ha de uva
40 28 120
Preços = 2012
24.
25. Então o que fazer para tentar nutrir
de forma equilibrada as videiras?
• Adubação química em quantidade adequada as
condições do solo e demanda da parreira.
• Adubação orgânica para vivificar o solo e
melhorar suas condições físicas, químicas e
biológicas de nutrição. (cama de aviário?)
• Adubos verdes e plantas de cobertura para
aumentar a vida, proteger e descompactar o
solo, diminuindo a dependência de adubos
artificiais.
26. Os solos agrícolas devem ser manejados de
modo a favorecer a diversidade e a atividade de
sua microbiota. Nestas condições, geralmente,
os processos benéficos, como a fixação biológica
de nitrogênio, a formação de micorrizas e a
mineralização são favorecidos, enquanto
aqueles maléficos, como a incidência de
doenças, são reduzidos. Isto implica em uso
mais eficiente dos insumos e maior lucratividade
das atividades agrícolas.
(Siqueira e Franco, 1988 )
27. Adubação Verde e Plantas
de Cobertura para dar
vitalidade ao Solo
Proteção do Solo
Nutrição da Videira
28. Benefícios da adubação verde
• Proteção contra erosão (todo o ano)
• Fixação biológico de Nitrogênio do ar
• Reciclagem de nutrientes e disponibilidade
• Descompactação do solo pelas raízes
• Melhora a estrutura física do solo
• Infiltração da chuva e ↑ crescimento da raiz
• Disponibilidade de água por mais tempo pra
videira (conserva a umidade)
• Controle de inços
• Aumenta a matéria orgânica do solo e da vida
29. Plantas de cobertura Massa seca (kg/ha) N acumulado (kg/ha) Relação C/N
Inverno Chícharo 3.267 91 16
Ervilha forrageira 3.154 79 16
Ervilhaca comum 3.259 86 3,8 sc. 16
Tremoço-azul 4.890 111 5 sc. 15
Aveia preta 4.726 55 2,4 sc. 43
Nabo forrageiro 4.379 101 4,5 sc. 18
Aveia + ervilhaca 5.970 99 4,4 sc. 24
Vegetação espontânea 1.698 29 27
Verão Crotalaria juncea 10.522 189 28
Crotalaria spectabilis 6.000 137 6 sc. 20
Feijão-de-porco 5.527 150 6,7 sc. 17
Guandu anão 4.807 103 23
Mucuna-cinza 7.243 179 21
Mucuna-preta 7.062 161 23
Vegetação espontânea 3.798 31 47
Fonte: Oliveira et al. (2002), para valores médios de dez autores.
Produção de plantas de cobertura na Região Sul do Brasil
31. ( E os glifosatos? )
• Pode diminui o crescimento das raízes e das
mudas.
• Desliga mecanismos naturais de proteção da
planta.
• Pode induzir a deficiência de Manganês (defesas).
• Afeta negativamente alguns microrganismos do
solo.
• Pode provocar câncer no(a) vivente que aplica sem
proteção adequada.
• Pode provocar má formação congênita nas pessoas
em idade reprodutiva.
32. Em função disso tudo, como,
quanto, quando e onde devemos
colocar a fertilizantes
sintéticos e orgânicos?
34. CALCÁRIO
- Recomendar uso nas seguintes condições:
1) Presença de Alumínio maior que 0,5 cmolC/dm³, ou
2) pH menor que 5,5 ou
3) Saturação de Bases abaixo de 70%.
- Pode ser associado à demanda de Cálcio, incluindo o Calcário
Calcítico ou Cinza Calcítica.
- Método para recomendação = Correção pela Saturação de Bases
para 80% e/ou 60% da recomendação pelo índice SMP (ROLAS),
quando parreiral já instalado.
- Em caso de plantio em área nova, utilizar 60% da quantidade
indicada pelo índice SMP (ROLAS), distribuindo e incorporando ao
solo pelo menos 3 meses antes do plantio das mudas.
Cálculo via Sat. de Bases → NC = CTC (80-V1)
100
35. COMPOSTO ORGÂNICO
Utilizar preferencialmente composto orgânico e, sempre que possível, os
que tenham utilizado como matéria-prima resíduos do processamento de uva
(bagaço e engaço). Tentar evitar (ou não usar de forma repetida) composto feito
com terra filtrante, pela sua alta concentração de Alumínio, principal agente ativo
na acidificação do solo.
O composto orgânico tem diversas vantagens, entre elas uma maior
ativação biológica do solo; disponibilidade de praticamente todos os nutrientes
requeridos pelas plantas; liberação de nutrientes de forma lenta e continuada,
acompanhando o crescimento dos vegetais; melhora as condições físicas, químicas e
biológicas do solo. Em solos com excesso de Fósforo, preferir composto que não
utilizou camas de frango, de peru ou de poedeira como matéria prima principal.
- Dosagem: 8 a 15 m³/ha: Definir a partir da análise química. Repetir pelo menos 2
anos seguidos. Em mudas, utilizar uma a duas pás/planta. No caso de mudas, dar
preferência para composto de cama de aviário.
- Forma de aplicação: espalhar em toda a área uniformemente. No caso de mudas,
utilizar no entorno da planta distante, pelo menos, um raio do tamanho de um
palmo.
- Época de aplicação: em parreirais estabelecidos, distribuir sobre a adubação verde
no outono. Em mudas, distribuir aproximadamente um mês antes da brotação e, de
preferência associar a uma capina, para melhor incorporação do material. Em
plantas fracas e havendo chuvas, se pode utilizar 50% logo após a colheita (associar
com biofertilizante foliar).
36. FÓSFORO (P)
- Em área nova, fazer recomendação conforme ROLAS.
- Estando em 12mg/dm³ (até classe textural 3) não adubar, ficar alerta e seguir
monitorando a área.
- Abaixo de 12mg/dm³ utilizar de 50 a no máximo 200kg/ha de Fosfato Super Triplo/ano;
monitorar com análise foliar na floração (pecíolo).
- Em solos de classe textural 4, o teor crítico do P deve ser de 21mg/dm³; não adubar com
valores igual ou maior que esse, monitorando via análise foliar.
Colocar 2 kg de Fósforo/ha para aumentar ± 1 mg/dm³ no solo:
50 kg de Super Triplo aumenta ± 4,6 mg/dm³/ha.
50 kg de Super Simples aumenta 2,0 mg/dm³/ha.
50 kg de Fosfato Natural Reativo aumenta ± 2,2 mg/dm³/ha.
- Época de aplicação: Antes da poda ou ainda na cobertura verde, quando houver. O
Fosfato Natural Reativo precisa de certa incorporação, o que pode ser feito na
mobilização superficial do solo par ao plantio da adubação verde de inverno, ou antes
de manejar (rolar ou roçar) a adubação verde no final do inverno, fazendo com que o
fosfato fique entre a palha e o solo.
* Relações importantes de complementaridade e/ou antagonismo = P/Zn e P/Fe.
37. POTÁSSIO (K)
→ Pode ser feita a aplicação de uma só vez, sem parcelamento, imediatamente após a floração
em anos de chuvas “normais”. Essa prática não pode ser recomendada para anos de estiagem,
pois o nutriente não será incorporado de forma satisfatória nos solos da Serra Gaúcha.
→ Se as plantas estiverem muito “fracas”, colocar 1/3 da recomendação logo após a colheita.
→ Se a planta estiver com bom vigor e não necessitar de Nitrogênio, pode-se aplicar o K no
início da brotação, mas atentar para os níveis de Boro, para não haver falta deste durante a
floração.
→ A intenção é manter os níveis no solo entre 130 e 150 mg/dm³. Mesmo com esses níveis,
pode haver necessidade de aplicação de K, em função das relações Ca/K e Mg/K.
→ Atentar para anos secos e chuvosos. Ao que parece que em anos chuvosos o Mg (valência 2+)
tem mais facilidade de entrar na planta, podendo provocar “fome oculta” de K. Ao contrário, em
condições de estiagem, parece que o K (valência 1+) fica favorecido, podendo inclusive
ocasionar a falta de Mg, o que pode ser resolvido com aplicações foliares de Sulfato de
Magnésio.
→ Temos observado em vários solos corrigidos o pH com calcário dolomítico (altas quantidades
de Ca e Mg), para chegarmos numa relação Ca/K entre 9 a 15, e Mg/K de 4 a 5 no solo temos de
elevar o K a níveis superiores de 350 mg/dm³. Essa condição reflete o uso incorreto do calcário,
em quantidade e tipo, sem critério objetivo e sem realização de análise do solo.
Dosagem: colocar 2 kg de Potássio/ha para aumentar ± 1 mg/dm³ no solo:
- 50 kg de Cloreto de K aumenta ± 12,5 mg/dm³/ha.
- 50 kg de Sulfato de K aumenta ± 8,9 mg/dm³/ha.
• Relações: K/B; Ca/K; Mg/K; K/Fe (falta de K pode prejudicar entrada Ferro pela raiz).
38. Alguns outros nutrientes minerais:
• Cálcio
• Magnésio
• Enxofre
• Boro Atentar para a tentativa
• Zinco equilibrar os nutrientes.
• Ferro
• Manganês
• Molibdênio
39. Grato pela atenção!
Equipe Técnica Coop. Nova Aliança:
Agr. Rodrigo Formolo – (54)91245937
Agr. Paulo R. Dullius – (54)91711175
Agr. Leonardo Reffatti – (54)91652477
Agr. Leonardo A. Guimarães – (54)99040974
Coop. Vinícola Nova Aliança - (54)4009-4255