O documento discute 10 desafios enfrentados por profissionais de marketing na era digital. Entre eles estão: colocar o consumidor no centro das estratégias; entender e aplicar novas tecnologias; e entregar resultados mensuráveis em um ambiente de teste e aprendizado contínuo. O marketing precisa ser rápido, flexível e colaborativo para competir em um mercado disruptivo e em constante mudança.
5. traçar posicionamento
cuidar da marca
lançar produtos e serviços
encomendar campanhas para a agência
Na prática, descobri que o profissional de
marketing estava muito restrito à área de
comunicação das empresas
6. E o mundo da comunicação era relativamente simples...
3 emissoras
de TV aberta
6 dúzia de
rádios
2 ou 3
jornais
Alguns títulos
de revista
Outdoor
7. Mas os anos passaram e o
cenário mudou radicalmente.
11. Tudo ao mesmo tempo???
Acompanhar tantas mudanças?
Fazer os ajustes necessários com o bonde andando?
Customizar serviços para atender clientes mais exigentes?
Criar novas experiências para dialogar com o consumidor?
Desbravar o mundo digital?
12. Diante desse cenário, o olhar sobre os executivos de
Marketing também mudou. Agora eles precisam …
Prestar contas e entender o
ROI de cada real gasto...
...e ser experts em
tecnologia.
13. entender e aplicar a
complexa equação
das novas e
sofisticadas
tecnologias que
surgem a cada minuto.
Profissional
de Marketing
alocar os recursos
escassos para apoiar
as prioridades da
empresa e aumentar o
retorno sobre o
investimento.
comunicador
estrategista
tecnólogo
14. Os executivos que não estiverem
dispostos ou não puderem abraçar
esta nova realidade ficarão para trás.
17. A era do
consumidor
no centro
Protagonista
Ativo
Exigente
Determinado
Informado
Em 2017, espera-se que 50% dos
investimentos destinados a produtos
de consumo, sejam redirecionados a
inovação da experiência do cliente.
18. E quando o consumidor está dentro da sua
loja com o celular na mão pesquisando o
concorrente?
28. FUNIL DA CAMPANHA
o f l u x o
32.014
19.795.805IMPRESSÕES
VÍDEO-VIEWS
INTERAÇÕES*
ACESSOS SITE
ALCANCE
44.835
821.279
*likes, comments, shares considerando todas as mídias
*connect rate de 80%
3.217.892
CLIQUES
PARTICIPAÇÃO
35.000
50
47. A era da
economia
colaborativa
“Há um diferente tipo de pensamento que as
pessoas precisam adotar: pense primeiro sobre
trabalhar com outras pessoas, em vez de tentar
resolver tudo sozinho”.
Steve Walker, consultor de marketing
53. Igor Puga
Ex-DM9 e novo diretor de
marketing do Santander
Gustavo Diament
Gerente Geral Turner do Brasil
Fernando Chacon
Diretor de mkt do Itaú
e CEO da Rede
Quando eu fiz vestibular, nos idos de 1989, não existia na Bahia curso de Marketing (nem de publicidade!). Fiquei na dúvida entre jornalismo e administração de empresas… Qual das duas me levaria mais perto do meu objetivo? Acabei optando por ADM
Nos anos que se seguiram, aprendi um monte de coisa: direito trabalhista, contabilidade, gestão de pessoas, matemática financeira, desenvolvimento de produto, precificação, organização e métodos… E sim! Tive algumas disciplinas de “mercadologia”, comunicação empresarial e outros conteúdos que se aproximavam do que eu realmente queria mergulhar
Todo esse conhecimento abriu meus horizontes. Descobri que a profissão de administrador de empresas te torna completo, desenvolve muitas habilidades, que podem ser aplicadas não só profissionalmente, como em muitos aspectos da sua vida.
Todo mundo devia estudar administração de empresas – médicos, advogados, pedagogos, publicitários, fotógrafos – todos eles poderão um dia ser responsáveis pela gestão de uma clínica, um escritório, uma escola, uma agência… E nessa hora, entender como funciona uma empresa, a complexidade da relação entre as diversas áreas, pode fazer toda diferença.
Concluída a primeira parte da minha jornada profissional, fui me especializar em marketing. Estavámos na era dos “4P’s”, de idolatrar o mestre “Kotler” e sua bíblia “Administração de Marketing”.
Naquela época, a profissão de mercadólogo ou “marketeiro” sofria inúmeros preconceitos… O primeiro desafio era explicar a seus pais o que exatamente faz um mercadólogo… O segundo era fazer seus amigos entenderem que você não era bem um publicitário… E não, não necessariamente você faria campanhas políticas.
Vistos pelas demais áreas da empresa como os “gastadores”, com seus altos orçamentos de mídia, e “frequentadores de eventos”, poucos entendiam de fato esses profissionais como peças chave da engrenagem.
Comprar pela internet
Mais produtos, mais marcas, mais opções
Novos modelos econômicos que facilitam sua vida (Uber, ifood, spotify)
Customizar produtos e serviços para atender às suas necessidades
Plataformas de comentários, opiniões, reclamações em tempo real
A sociedade precifica sua empresa…
O consumidor é a chave. E o caminho para as marcas é simplificar ao máximo sua experiência. Entregar isso ao cliente é uma vantagem competitiva.
Andrew Cocker: “Nosso trabalho é deixar a experiência simples, invisível, intuitiva. O desafio é: como antecipar o que o consumidor precisa antes mesmo dele pedir por isso ou se questionar sobre”.
A era digital estabeleceu um novo sistema: o do desapego. Nesse modelo, os consumidores são os nossos melhores gerentes de marcas e os protagonistas da nossa história. Consumidores são veículos, co-criadores, parceiros e co-responsáveis. Para eles existimos e trabalhamos. É deles a atenção que queremos. Do ato da sua compra nasce o nosso salário. Quem diz outra coisa… É besta!
Marketing está inexoravelmente ligado a tecnologia. Com toda a integração existente, há influência direta nas áreas das empresas e em suas inter-relações. Uma infinidade de ferramentas e soluções técnicas apoiam Marketing de todas as formas possíveis, facilitando muito a vida das equipes: ajudam empresas a criar grandes experiências de usuário em diversas as plataformas, dispositivos e canais, aumentando o faturamento, a velocidade, o lucro e a vantagem competitiva. É impossível sustentar diversas campanhas de múltiplos canais em paralelo sem o auxílio de tecnologia apropriada.A tecnologia está dando aos CMOs ferramentas para fazer mais e fazê-lo de forma eficaz.
É essencial para pessoas que trabalham com marketing perceberem que o mundo digital traz mudanças que nunca cessam. Para Alison Orsi, vice-presidente de marketing e comunicação da IBM no Reino Unido, as empresas não podem olhar para o mundo digital e pensar em apenas “se digitalizar” e atualizar/adaptar sua infraestrutura. “É preciso olhar para o mundo digital e ver que ali reside o seu ‘próximo passo'”
Cada vez mais, efetuar gastos esperando adivinhar resultados se torna uma coisa do passado. O que antes era tática de campanha, hoje se torna uma estratégia em evolução. O papel do Marketing se expandiu: precisa entregar resultados mensuráveis.
Crimes cibernéticos têm potencial crescente de trazer grandes prejuízos aos negócios. Uma empresa sofrer algum tipo de vazamento de dados e informações sigilosas de clientes é algo que pode destruir sua reputação para sempre.
Andrew Cocker, diretor sênior de Marketing da Expedia: “Nosso trabalho é sobre a experiência individual de cada consumidor, não sobre propaganda. Cada detalhe que irrita um deles, precisamos resolver o problema rapidamente, caso contrário estamos deixando nossa marca ruir”.
O boca a boca via mídias sociais e os diferentes canais deram poder ao cliente em termos de alcance, velocidade e confiança no produto/marca. Com a ascensão das mídias sociais e dos dispositivos móveis, a jornada do comprador deixou de ser linear faz tempo. Os consumidores reúnem informações através de uma variedade de fontes, conectando-se com as marcas em diferentes pontos ao longo dessa jornada.
Empresas estão ficando mais interconectadas (dentro delas, entre seus funcionários; e no ecossistema, entre outras empresas). Um trabalho multi-disciplinar será a norma.
A maioria já percebeu que seu trabalho não pode ser algo isolado.
Steve Walker, consultor de marketing: “Há um diferente tipo de pensamento que as pessoas precisam adotar: pense, primeiro, sobre trabalhar com outras pessoas em vez de tentar resolver tudo sozinho”.
Empresas estão ficando mais interconectadas (dentro delas, entre seus funcionários; e no ecossistema, entre outras empresas). Um trabalho multi-disciplinar será a norma.
A maioria já percebeu que seu trabalho não pode ser algo isolado.
Steve Walker, consultor de marketing: “Há um diferente tipo de pensamento que as pessoas precisam adotar: pense, primeiro, sobre trabalhar com outras pessoas em vez de tentar resolver tudo sozinho”.
O Marketing já está ganhando influência significativa junto à alta direção. Muitos CMOs já assumiram o título e / ou responsabilidades de presidente da empresa, como CeO (chief experience officer). Aqueles que o fizeram estão se tornando indispensável para o CEO e estão em vias de se tornarem CEOs.
Uma pesquisa da Korn / Ferry junto a CEOs aponta que 53% acreditavam que a seu CMO poderia um dia substituí-los.
O Marketing já está ganhando influência significativa junto à alta direção. Muitos CMOs já assumiram o título e / ou responsabilidades de presidente da empresa, como CeO (chief experience officer). Aqueles que o fizeram estão se tornando indispensável para o CEO e estão em vias de se tornarem CEOs.
Uma pesquisa da Korn / Ferry junto a CEOs aponta que 53% acreditavam que a seu CMO poderia um dia substituí-los.