O documento discute a natureza e função da educação segundo Durkheim. Ele define educação como a socialização sistemática das novas gerações, com o objetivo de transmitir os valores da sociedade e preparar as crianças para a vida social. A educação deve ser igual para todos e é função do Estado garantir que os princípios morais sejam ensinados de forma uniforme, ainda que respeitando a diversidade.
O documento discute as ideias de Vygotsky sobre linguagem e desenvolvimento infantil, enfatizando que a linguagem é adquirida através da interação social e é fundamental para o desenvolvimento dos processos mentais superiores. Também destaca o papel do brinquedo no desenvolvimento da criança e como a zona de desenvolvimento proximal pode ser mediada pelo professor.
1) Durkheim buscou estabelecer a sociologia como ciência social, estudando fenômenos como educação, crimes e religião.
2) Ele procurava entender como as sociedades mantinham a integridade na era moderna e desenvolveu a teoria funcionalista, que analisa as diferentes partes da sociedade por suas funções.
3) Durkheim definia a educação como a ação exercida pelas gerações adultas sobre as crianças, com o objetivo de desenvolver estados físicos, intelectuais e morais necessários para a
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
1. O documento descreve o processo da pesquisa educacional, dividindo-o em três fases: planejamento, execução e redação.
2. Na fase de planejamento, o pesquisador escolhe o tema, faz um levantamento bibliográfico, formula o problema, constrói hipóteses e objetivos e define a metodologia.
3. A fase de execução envolve a coleta de dados. Já a fase de redação consiste na apresentação dos resultados da pesquisa.
O documento descreve os principais conceitos e ideias da Escola Nova, movimento pedagógico iniciado no século XX que colocava o aluno no centro do processo educativo. A Escola Nova surgiu influenciada por ideias de Rousseau e defendia a ligação da educação com a vida, o respeito pela criança e sua liberdade. No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas no século XIX e tiveram como expoentes Rui Barbosa, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
O documento apresenta os principais conceitos da teoria sócio-histórica de Lev Vygotsky, como: 1) o desenvolvimento humano é mediado cultural e historicamente; 2) as funções psicológicas superiores emergem de processos elementares através da internalização da linguagem e outros sistemas simbólicos; 3) a zona de desenvolvimento proximal representa o potencial de aprendizagem da criança com a ajuda de um adulto ou de pares mais experientes.
O documento discute as ideias de Vygotsky sobre linguagem e desenvolvimento infantil, enfatizando que a linguagem é adquirida através da interação social e é fundamental para o desenvolvimento dos processos mentais superiores. Também destaca o papel do brinquedo no desenvolvimento da criança e como a zona de desenvolvimento proximal pode ser mediada pelo professor.
1) Durkheim buscou estabelecer a sociologia como ciência social, estudando fenômenos como educação, crimes e religião.
2) Ele procurava entender como as sociedades mantinham a integridade na era moderna e desenvolveu a teoria funcionalista, que analisa as diferentes partes da sociedade por suas funções.
3) Durkheim definia a educação como a ação exercida pelas gerações adultas sobre as crianças, com o objetivo de desenvolver estados físicos, intelectuais e morais necessários para a
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
1. O documento descreve o processo da pesquisa educacional, dividindo-o em três fases: planejamento, execução e redação.
2. Na fase de planejamento, o pesquisador escolhe o tema, faz um levantamento bibliográfico, formula o problema, constrói hipóteses e objetivos e define a metodologia.
3. A fase de execução envolve a coleta de dados. Já a fase de redação consiste na apresentação dos resultados da pesquisa.
O documento descreve os principais conceitos e ideias da Escola Nova, movimento pedagógico iniciado no século XX que colocava o aluno no centro do processo educativo. A Escola Nova surgiu influenciada por ideias de Rousseau e defendia a ligação da educação com a vida, o respeito pela criança e sua liberdade. No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas no século XIX e tiveram como expoentes Rui Barbosa, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho.
O documento apresenta os principais conceitos da teoria sócio-histórica de Lev Vygotsky, como: 1) o desenvolvimento humano é mediado cultural e historicamente; 2) as funções psicológicas superiores emergem de processos elementares através da internalização da linguagem e outros sistemas simbólicos; 3) a zona de desenvolvimento proximal representa o potencial de aprendizagem da criança com a ajuda de um adulto ou de pares mais experientes.
O documento discute as diferentes concepções de infância ao longo da história. A infância medieval era vista como uma fase sem importância, onde as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Somente a partir dos séculos XV-XVIII surgem a iconografia e o sentimento de infância. Atualmente, entende-se que existem "infâncias", no plural, que variam de acordo com fatores culturais, sociais e históricos.
I) O documento discute as principais ideias de teóricos comportamentalistas como Watson e Skinner, que entendem a aprendizagem como uma mudança de comportamento observável influenciada pelo ambiente e estímulos.
II) Apresenta também as ideias construtivistas de Piaget sobre os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança e como a aprendizagem ocorre através da assimilação e acomodação de esquemas mentais.
III) Aborda brevemente a teoria histórico-cultural de Vig
O documento descreve a história da educação infantil na Europa, Brasil e mundo. Na Idade Média, as crianças eram vistas como pequenos adultos e separadas de suas famílias aos 7 anos para aprender trabalhos. Na sociedade burguesa, passaram a ser cuidadas e escolarizadas. No Brasil, as crianças escravas trabalhavam desde os 6 anos, enquanto as brancas estudavam. A educação infantil passou a ser vista como compensatória e preparatória para a escola no século XX.
Educação é o desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais de uma pessoa através da instrução sistemática para adaptá-la à vida social. A educação ocorre de diferentes formas em cada sociedade e cultura e não se limita à escola. Ela produz crenças e habilidades que constroem tipos de sociedades.
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoElieneDias
O documento discute as concepções de infância e criança ao longo da história, destacando três perspectivas: a criança como ser genérico, a infância como fase da vida e a criança a partir de como vive suas infâncias. Também aborda como essas concepções variaram entre a Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e nos séculos XIX-XXI.
O documento resume a vida e obra do psicólogo Lev Vygotsky, destacando sua teoria de que o desenvolvimento cognitivo da criança é mediado social e culturalmente através da linguagem e interações sociais, especialmente na Zona de Desenvolvimento Proximal onde a criança pode resolver problemas com a ajuda de outras pessoas.
O documento descreve a teoria construtivista de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças. De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo ativo de construção de esquemas e estruturas mentais por parte da criança, através da interação com o meio físico e social. Este processo ocorre por estádios qualitativamente distintos através dos mecanismos de assimilação e acomodação.
Seminário Paulo Freire- Pedagogia do OprimidoFabio Rolim
O documento resume os principais pontos da obra "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. A obra critica a educação bancária, que vê os alunos como recipientes vazios a serem preenchidos pelo professor, e propõe uma educação problematizadora e dialógica, onde educadores e alunos constroem o conhecimento juntos por meio do diálogo e da reflexão sobre a realidade.
Quadro comparativo das concepções de aprendizagem entre os teóricos piaget, v...LD35
As três teorias da aprendizagem comparadas no documento são:
1) Piaget viu o desenvolvimento como estágios cognitivos sequenciais e a aprendizagem como construída individualmente.
2) Vygotsky destacou a mediação social e cultural no desenvolvimento e a zona proximal de desenvolvimento.
3) Wallon considerou influências orgânicas, afetivas e socioculturais no desenvolvimento de forma descontínua em estágios.
Para baixar copie e cole em seu navegador: https://elcielle.blogspot.com/2021/10/baixar-slide-piaget-x-vygootsky.html
Vygotsky e Piaget avaliaram as forças individuais e sociais em desenvolvimento. Ambos relacionam social-individual, mas é Vygotsky que focaliza mais o social, dando ao social um papel específico no desenvolvimento.
Este documento descreve a pedagogia de Paulo Freire, especialmente sua pedagogia libertadora. A pedagogia libertadora usa "temas geradores" para alfabetizar os alunos com palavras do seu dia-a-dia e associar o processo de alfabetização com a vida. O documento também descreve o método de Paulo Freire, incluindo as cinco fases do método de alfabetização que usa palavras geradoras selecionadas com as alunas.
O documento discute diversas teorias e conceitos sobre a psicologia da aprendizagem. Aborda teorias do condicionamento, teorias cognitivas, a aprendizagem significativa proposta por Ausubel, e as contribuições de teóricos como Piaget, Bruner, Vygotsky e Ferreiro para o entendimento do processo de aprendizagem.
1) Henri Wallon foi um psicólogo francês que estudou o desenvolvimento da criança de forma integrada, levando em conta os aspectos cognitivo, afetivo e motor.
2) Ele propôs que o desenvolvimento ocorre em estágios marcados por contradições e conflitos, com foco nas emoções no primeiro ano e na motricidade e simbolização nos anos seguintes.
3) Wallon defendia uma abordagem biopsicossocial, enfatizando a importância das interações sociais no desenvolvimento intelectual e afetivo da cri
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução a Psicologia do Desenvolvimento, ofertado para o curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe.
O documento descreve a evolução histórica da concepção de infância ao longo dos tempos, desde a Idade Média até a contemporaneidade. Até o século XVII, as crianças eram tratadas como adultos e não havia distinção entre as fases da vida. A partir do século XVII, reformas religiosas contribuíram para o surgimento de um sentimento de infância e maior valorização da educação e afetividade familiar. No século XX, teorias psicológicas influenciaram as concepções pedagógicas e a ONU pass
Vygostky e a formação de conceitos martha kohlErnane Oliveira
O documento discute as teorias de Vygotsky sobre o desenvolvimento psicológico humano e a formação de conceitos. Vygotsky acreditava que o desenvolvimento é resultado da interação entre fatores biológicos e sociais, com a cultura moldando o funcionamento psicológico. Ele também descreveu como os conceitos se desenvolvem através de estágios como pensamento sincrético e complexo antes de chegar ao pensamento por conceitos propriamente ditos.
O documento discute princípios da aprendizagem significativa, como o conhecimento prévio do aluno e proporcionar um ambiente acolhedor. Também enfatiza a importância de incentivar o pensamento criativo, a inovação e o aprender a aprender para que os alunos possam lidar com mudanças constantes.
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, no qual ele apresenta propostas de práticas pedagógicas que estimulem a autonomia dos estudantes. Freire discute princípios como respeitar a diversidade de saberes, estimular a autonomia e a criatividade dos alunos, e enxergar os estudantes como protagonistas de sua aprendizagem. Ele também critica práticas autoritárias e defende que o conhecimento seja construído de forma colaborativa entre professores e alunos.
A educação deve se basear em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Isso permitirá que as pessoas se desenvolvam ao longo da vida, adquiram novas habilidades e resolvam problemas de forma pacífica.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
Neste artigo destacou-se como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O trabalho foi publicado nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID), realizado em Campina Grande, no Estado da Paraíba, em 15 e 16 de dezembro de 2017.
O documento discute as diferentes concepções de infância ao longo da história. A infância medieval era vista como uma fase sem importância, onde as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Somente a partir dos séculos XV-XVIII surgem a iconografia e o sentimento de infância. Atualmente, entende-se que existem "infâncias", no plural, que variam de acordo com fatores culturais, sociais e históricos.
I) O documento discute as principais ideias de teóricos comportamentalistas como Watson e Skinner, que entendem a aprendizagem como uma mudança de comportamento observável influenciada pelo ambiente e estímulos.
II) Apresenta também as ideias construtivistas de Piaget sobre os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança e como a aprendizagem ocorre através da assimilação e acomodação de esquemas mentais.
III) Aborda brevemente a teoria histórico-cultural de Vig
O documento descreve a história da educação infantil na Europa, Brasil e mundo. Na Idade Média, as crianças eram vistas como pequenos adultos e separadas de suas famílias aos 7 anos para aprender trabalhos. Na sociedade burguesa, passaram a ser cuidadas e escolarizadas. No Brasil, as crianças escravas trabalhavam desde os 6 anos, enquanto as brancas estudavam. A educação infantil passou a ser vista como compensatória e preparatória para a escola no século XX.
Educação é o desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais de uma pessoa através da instrução sistemática para adaptá-la à vida social. A educação ocorre de diferentes formas em cada sociedade e cultura e não se limita à escola. Ela produz crenças e habilidades que constroem tipos de sociedades.
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoElieneDias
O documento discute as concepções de infância e criança ao longo da história, destacando três perspectivas: a criança como ser genérico, a infância como fase da vida e a criança a partir de como vive suas infâncias. Também aborda como essas concepções variaram entre a Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e nos séculos XIX-XXI.
O documento resume a vida e obra do psicólogo Lev Vygotsky, destacando sua teoria de que o desenvolvimento cognitivo da criança é mediado social e culturalmente através da linguagem e interações sociais, especialmente na Zona de Desenvolvimento Proximal onde a criança pode resolver problemas com a ajuda de outras pessoas.
O documento descreve a teoria construtivista de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças. De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo ativo de construção de esquemas e estruturas mentais por parte da criança, através da interação com o meio físico e social. Este processo ocorre por estádios qualitativamente distintos através dos mecanismos de assimilação e acomodação.
Seminário Paulo Freire- Pedagogia do OprimidoFabio Rolim
O documento resume os principais pontos da obra "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. A obra critica a educação bancária, que vê os alunos como recipientes vazios a serem preenchidos pelo professor, e propõe uma educação problematizadora e dialógica, onde educadores e alunos constroem o conhecimento juntos por meio do diálogo e da reflexão sobre a realidade.
Quadro comparativo das concepções de aprendizagem entre os teóricos piaget, v...LD35
As três teorias da aprendizagem comparadas no documento são:
1) Piaget viu o desenvolvimento como estágios cognitivos sequenciais e a aprendizagem como construída individualmente.
2) Vygotsky destacou a mediação social e cultural no desenvolvimento e a zona proximal de desenvolvimento.
3) Wallon considerou influências orgânicas, afetivas e socioculturais no desenvolvimento de forma descontínua em estágios.
Para baixar copie e cole em seu navegador: https://elcielle.blogspot.com/2021/10/baixar-slide-piaget-x-vygootsky.html
Vygotsky e Piaget avaliaram as forças individuais e sociais em desenvolvimento. Ambos relacionam social-individual, mas é Vygotsky que focaliza mais o social, dando ao social um papel específico no desenvolvimento.
Este documento descreve a pedagogia de Paulo Freire, especialmente sua pedagogia libertadora. A pedagogia libertadora usa "temas geradores" para alfabetizar os alunos com palavras do seu dia-a-dia e associar o processo de alfabetização com a vida. O documento também descreve o método de Paulo Freire, incluindo as cinco fases do método de alfabetização que usa palavras geradoras selecionadas com as alunas.
O documento discute diversas teorias e conceitos sobre a psicologia da aprendizagem. Aborda teorias do condicionamento, teorias cognitivas, a aprendizagem significativa proposta por Ausubel, e as contribuições de teóricos como Piaget, Bruner, Vygotsky e Ferreiro para o entendimento do processo de aprendizagem.
1) Henri Wallon foi um psicólogo francês que estudou o desenvolvimento da criança de forma integrada, levando em conta os aspectos cognitivo, afetivo e motor.
2) Ele propôs que o desenvolvimento ocorre em estágios marcados por contradições e conflitos, com foco nas emoções no primeiro ano e na motricidade e simbolização nos anos seguintes.
3) Wallon defendia uma abordagem biopsicossocial, enfatizando a importância das interações sociais no desenvolvimento intelectual e afetivo da cri
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução a Psicologia do Desenvolvimento, ofertado para o curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe.
O documento descreve a evolução histórica da concepção de infância ao longo dos tempos, desde a Idade Média até a contemporaneidade. Até o século XVII, as crianças eram tratadas como adultos e não havia distinção entre as fases da vida. A partir do século XVII, reformas religiosas contribuíram para o surgimento de um sentimento de infância e maior valorização da educação e afetividade familiar. No século XX, teorias psicológicas influenciaram as concepções pedagógicas e a ONU pass
Vygostky e a formação de conceitos martha kohlErnane Oliveira
O documento discute as teorias de Vygotsky sobre o desenvolvimento psicológico humano e a formação de conceitos. Vygotsky acreditava que o desenvolvimento é resultado da interação entre fatores biológicos e sociais, com a cultura moldando o funcionamento psicológico. Ele também descreveu como os conceitos se desenvolvem através de estágios como pensamento sincrético e complexo antes de chegar ao pensamento por conceitos propriamente ditos.
O documento discute princípios da aprendizagem significativa, como o conhecimento prévio do aluno e proporcionar um ambiente acolhedor. Também enfatiza a importância de incentivar o pensamento criativo, a inovação e o aprender a aprender para que os alunos possam lidar com mudanças constantes.
Este documento resume o livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, no qual ele apresenta propostas de práticas pedagógicas que estimulem a autonomia dos estudantes. Freire discute princípios como respeitar a diversidade de saberes, estimular a autonomia e a criatividade dos alunos, e enxergar os estudantes como protagonistas de sua aprendizagem. Ele também critica práticas autoritárias e defende que o conhecimento seja construído de forma colaborativa entre professores e alunos.
A educação deve se basear em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Isso permitirá que as pessoas se desenvolvam ao longo da vida, adquiram novas habilidades e resolvam problemas de forma pacífica.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
Neste artigo destacou-se como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O trabalho foi publicado nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID), realizado em Campina Grande, no Estado da Paraíba, em 15 e 16 de dezembro de 2017.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
1) O documento discute as demandas da educação no século 21 e como a educação pode responder a essas demandas.
2) Foi formada uma comissão pela UNESCO em 1993 para refletir sobre como a educação poderia responder às exigências do século 21.
3) A educação é vista como crucial para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade para enfrentar os desafios do futuro.
A educação é vista por Durkheim como uma instituição social fundamental para a formação do indivíduo e a sociedade. Ela objetiva integrar os indivíduos à sociedade através da transmissão de valores e normas, eliminando a distância entre interesses individuais e coletivos. A educação varia de acordo com o contexto social, histórico e cultural, visando manter o modelo de sociedade existente em cada época.
O documento discute as visões de Durkheim e Marx sobre a relação entre sociedade, educação e classes sociais. Durkheim defendia que a educação deve atender às necessidades sociais e reforçar os valores compartilhados, enquanto Marx via a educação como um meio de reproduzir as desigualdades entre classes através da inculcação de ideologias.
A educação como processo para emancipar os cidadãoscefaprodematupa
O documento discute a importância da educação para a formação da cidadania e do desenvolvimento nacional. A educação é vista como um processo que deve emancipar os cidadãos e permitir que alcancem sua dignidade e autonomia. A família e a escola têm papéis fundamentais nesse processo de educar e formar pessoas capazes de participar ativamente da sociedade.
O documento discute a democratização do ensino médio através da politecnia e formação cidadã. Aborda o direito à educação, visões epistemológicas, aquisição de conhecimento, trabalho como princípio educativo e a importância da matemática para a vida. Defende uma educação que promova a emancipação e a construção de uma sociedade mais justa.
Este capítulo discute a educação como um processo de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida de uma pessoa e não se restringe à educação formal na escola. A educação é influenciada por fatores como a família, mídia e contexto social mais amplo. A educação formal surgiu com a escola, enquanto a educação informal ocorre por meio de experiências no dia a dia e transmissão cultural entre gerações. O capítulo também diferencia educação formal, não-formal e informal.
O documento discute o conceito de educação. A educação é definida como o processo pelo qual a sociedade forma seus membros de acordo com seus interesses e integra o indivíduo no modo de ser social vigente. Além disso, a educação é um processo histórico, social e cultural que ocorre ao longo da vida e visa tanto a incorporação quanto o progresso do indivíduo.
1. O documento discute a crise da educação no Brasil, citando fatores como falta de investimento, aumento da demanda, ingresso de educadores sem formação adequada e diminuição das condições salariais.
2. Defende que a qualidade da educação depende da quantidade, ou seja, da democratização do acesso para todos. Também propõe uma reorganização curricular levando em conta a realidade dos alunos.
3. Argumenta que os educadores devem refletir sobre o sentido social concreto de seu trabalho e repensar a teoria de
Os objetivos da educação são transmitir a cultura, adaptar os indivíduos à sociedade e desenvolver suas potencialidades. A educação ocorre inicialmente na família e depois na sociedade, de forma formal na escola e informal na vida diária.
O documento discute os aspectos sociológicos e antropológicos da educação segundo autores como Comte, Durkheim e Mead. A sociologia da educação estuda como a educação é um processo social e como as escolas transmitem a cultura de uma sociedade.
1) A educação e a sociedade estão ligadas e influenciam uma à outra.
2) Vários teóricos discutem a relação entre educação e sociedade, incluindo a educação como forma de manutenção ou transformação social.
3) As teorias críticas veem a educação como fator de marginalização social, enquanto as teorias não críticas a veem como forma de igualdade social.
1. O documento discute o desenvolvimento e aprendizagem de adolescentes, com foco na influência da família e mídia.
2. A metodologia inclui entrevistas com professores e estudantes para analisar os mecanismos de reprovação e como melhorar as escolas.
3. As conclusões indicam que as famílias devem se envolver mais na educação dos filhos para promover valores positivos, já que a escola sozinha não pode substituir a influência familiar.
O documento discute a sociologia da educação e seus aspectos antropológicos e sociológicos. Aborda pensadores como Comte, Durkheim e suas visões sobre educação e sociedade, além de conceitos como cultura, socialização e funções da educação.
Eixos estruturantes e transversais do currículoEunice Portela
O documento discute os eixos estruturantes do currículo da educação básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal, incluindo cidadania, sustentabilidade humana, aprendizagens e diversidade. Ele também aborda a concepção de educação integral e como a psicologia histórico-cultural influencia o currículo.
O documento discute como os professores podem se adaptar à pedagogia moderna, enfatizando a importância de mudar de uma abordagem de transmissão de conhecimento para uma que promova a autonomia do aluno e o uso de mídias de massa em sala de aula.
O documento descreve quatro correntes paradigmáticas na educação de adultos: progressista, humanista, crítica e progressista. A corrente progressista enfatiza a aprendizagem baseada na experiência e reflexão para promover o progresso social e democrático. A corrente humanista vê o adulto como tendo necessidade de auto-desenvolvimento e aprendizagem autodirigida. A corrente crítica critica as outras por não considerarem o contexto social e enfatiza a educação para promover a participação cívica e mudança social.
O documento discute o conceito de educação e sua importância para o século XXI. Segundo o texto, a educação é o processo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano para melhor integração na sociedade. O papel da educação é formar indivíduos críticos capazes de gerar transformações positivas na sociedade e se tornarem profissionais especializados.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – MATUTINO
Nome do aluno: Clodoaldo Gonçalves Leme
RA: 604801
Turma: Pedagogia 014 Matutino
RESENHA
DURKHEIM, E. A educação: sua natureza e função. In: Educação e
Sociologia. SP: Melhoramentos, 1973. p. 33-47.
1 – As definições da educação – exame crítico
O autor afirma que "educação" tem sido usada como um termo
com sentido muito amplo, para determinar as influências de outros homens ou
da natureza "sobre nossa inteligência ou sobre nossa vontade" e diz que isso
pode gerar confusão. (DURKHEIM, 1973, p.33).
Sugere que a "educação" que nos interessa é especificamente a
ação que adultos exercem sobre as crianças e adolescentes. (DURKHEIM,
1973, p.33).
“Levar ao mais alto grau possível todos os poderes que estão em nós,
realiza-los completamente como possível, sem que uns prejudiquem os outros
– não será, com efeito, o ideal perfeito?” (DURKHEIM, 1973, p.34).
Contudo, o autor nega tal possibilidade. Diz que cada um tem suas
aptidões e, por isso, assumimos diferentes funções, mas admite que "essa
harmonia possa ser apresentada como fim último da conduta e da educação."
(DURKHEIM, 1973, p.34).
2. Para SPENCER, a definição utilitarista não é satisfatória, por sugerir a
felicidade como seu objetivo, pois, na sua visão, "a felicidade é coisa
essencialmente subjetiva, que cada um aprecia a seu modo" (DURKHEIM,
1973, p.34).
“Tocamos aqui no erro geral em que incorrem as definições apontadas.
Elas partem do postulado que existe uma educação ideal, perfeita, apropriada
aos homens, sem distinção. A única razão que o teorista se esforça em definir
é a educação universal” (DURKHEIM, 1973, p.35).
Se prevalecesse o individualismo, comparado ao nosso, na antiguidade,
não seria possível nenhuma educação, pois nos séculos passados a educação
estava ao alcance apenas da burguesia e já a população em geral tinha que
trabalhar para garantir a sobrevivência (DURKHEIM, 1973, p.36).
A escola com as mudanças do mundo foi deixando de ser exclusividade
das elites e os trabalhadores com muita luta passou a ter acesso à educação
sistematizada. Então a educação por sua vez foi se adaptando as mudanças
dos séculos, mas inicialmente, era para poucos (DURKHEIM, 1973, p.36).
A educação, em determinados momentos históricos, impõe aos
indivíduos de modo irresistível, fazendo-nos crer ilusoriamente que somos
capazes de educar nossos filhos (DURKHEIM, 1973, p.36).
Como foi dito anteriormente, à medida que a população evolui, os
métodos de aprendizagem vão mudando gradativamente. Os hábitos e
costumes que contribuem e estabelecem a educação para as novas gerações,
não foram gerados por nós e sim da vida em comum onde manifestam suas
necessidades. Através de todo aprendizado histórico, que foi importantíssimo
para a educação até a atualidade, dependeu de vários fatores desde seu
surgimento: como a religião, organização política, ciências, indústria, etc.
Separados dessas causas históricas, tornam-se incompreensíveis. Sendo
assim, o indivíduo, para educar, precisa do coletivo e empenhar-se nos estudos
e na observação (DURKHEIM, 1973, p.37).
“Assim, para constituir a noção preliminar de educação, para determinar
a coisa a que damos esse nome, a observação histórica parece-nos
indispensável” (DURKHEIM, 1973, p.38).
3. 2 – Definição da educação
Para o autor, definição de educação dependerá do conjunto de
caracteres, da socialização metódica das novas gerações. Ele cita dois
aspectos: o de uno e múltiplo. “Para que haja educação, faz-se mister que haja,
em face de uma geração de adultos, jovens, crianças e adolescentes; e que
uma ação seja exercida pela primeira, sobre a segunda, ou seja, para ter
educação: geração de adultos (educadores) e outra geração de crianças
(educandos)” (DURKHEIM, 1973, p.38).
Seria necessário definir, agora, a natureza específica dessa influência de
uma sobre outra geração. Essa educação muitas vezes existente em várias
formas, como a mais antiga de todas, que é os conhecimentos que os adultos
vão passando para os mais jovens, são experiência de vida transformando as
crianças, que não possuem um senso social para integrar-se como uma peça
ativa da sociedade (DURKHEIM, 1973, p.39).
É evidente que a educação das nossas crianças não deve depender do
acaso e mesmo que a consciência moral do nosso tempo tivesse recebido
neste ponto a satisfação que se espera, a educação não se tornaria mais
uniforme (DURKHEIM, 1973, p.39).
A educação deve ser igual para todos, não ter distinções entre privado e
público, e ainda que exista uma iniciativa privada, esta seja como a mesma
base da pública para que assim a educação de boa qualidade não fique ligada
apenas para as instituições de ensino privadas. O desejo de obter uma
educação absolutamente homogênea e igualitária fica em plano utópico, pois
seria necessário remontar até às sociedades pré-históricas, onde não havia
diferenciação (DURKHEIM, 1973, p.39).
Ao longo da nossa história, constitui-se todo um conjunto de ideias
acerca da natureza humana, da importância respectiva das nossas diferentes
faculdades, do direito e do dever, da sociedade, do indivíduo, do progresso, da
ciência, da arte, etc. A educação passa para o ser humano saberes que a
natureza não poderia realizar, sendo que, mesmo as qualidades que pareçam
ser escolhidas pelos próprios indivíduos, são profundamente ligadas ao meio
social que as prescreve como necessárias (DURKHEIM, 1973, p.40).
4. “A educação é a ação exercida, pelas gerações adultas, sobe as
gerações que não se encontrem ainda preparadas para a vida social; tem por
objeto suscitar e desenvolver, na criança, certos números de estados físicos,
intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e
pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine” (DURKHEIM,
1973, p.41).
3 – Consequência da definição precedente: Caráter social da educação
Segundo o autor, “conclui-se que a educação consiste numa
socialização metódica das novas gerações, entre outras palavras a educação é
a socialização da criança” (DURKHEIM, 1973, p.41).
Em todos nós, existe dois seres. Um, que é constituído de inteligência,
mas não compartilha com os demais. O outro compartilha com o coletivo suas
ideias. Os dois em suas diferenças formam o ser social, e o objetivo da
educação é, precisamente, constituir ou organizar esse ser, em cada um de
nós. Sem a civilização, o homem não seria o que é. Pela cooperação e pelas
tradições sociais é que o homem se faz humano (DURKHEIM, 1973, p.42).
A natureza da educação é realmente agir sobre as gerações mais jovens
e despreparadas para o convívio social, suscitando e desenvolvendo certo
número de estados físicos, morais e intelectuais, que são impostos pela
sociedade, mas também criando o espaço para o desenvolvimento das
individualidades que o indivíduo está destinado a trabalhar dentro e a favor
deste contexto (DURKHEIM, 1973, p.42).
“A sociedade encontra-se a cada nova geração, em presença de uma
tabula rasa sobre a qual é preciso construir tudo de novo. É preciso que, pelas
vias mais rápidas, ao ser egoísta e novo associal que acaba de nascer ela
acrescente outra, capaz de levar uma vida moral e social” (DURKHEIM, 1973,
p.42).
Nesse sentido pode-se dizer que a obra da educação é muito ampla e
essa disposição constante é inata, diferente dos animais. A complexidade da
vida social não se organiza geneticamente podendo ser transmitida de geração
em geração hereditariamente, e sim pela educação que essa transmissão se
dá (DURKHEIM, 1973, p.42-43).
5. Hoje gozamos de certas vantagens em relação à ciência, graças à
educação do passado, pois o alto grau que colocamos o espírito crítico em
nossos dias, nem sempre foram aceitos e era tido como perigoso (DURKHEIM,
1973, p.43)..
“É a sociedade, com efeito, que nos extrai de nós mesmos, que nos
obriga a contar com outros interesses além dos nossos, é ela que nos
despertou, ensinou a dominar as nossas paixões, os nossos instintos, a
conceder-lhe a autoridade, a privarmo-nos, a sacrificarmo-nos, a subordinar os
nossos objetivos pessoais a objetivos mais elevados” (DURKHEIM, 1973,
p.45).
“Do ponto de vista intelectual, não devemos menos à sociedade. É a
ciência que elabora as noções cardeais, que dominam o pensamento: a noção
de causa, de lei, de espaço, de número; noções de corpo, de vida, de
consciência, de sociedade, etc.” (DURKHEIM, 1973, p.45).
A sociedade tem por objetivo sempre evoluir e, reciprocamente, o
indivíduo também, pois um precisa do outro, de modo especial, por meio da
educação e essencialmente do esforço do indivíduo, que eleva seu espírito o
tornando mais humano (DURKHEIM, 1973, p.46).
4 – A função do Estado em matéria de educação
“A educação é, assim, concebida como uma coisa essencialmente
privada e doméstica, tendendo-se desse ponto de vista, naturalmente, a reduzir
ao mínimo a intervenção do Estado” (DURKHEIM, 1973, p.47).
Os ambientes sociais a uma censura moral permanente que exclui o
sujeito que realize alguma ação fora do senso da moral estabelecida, pela
educação doméstica. “A escola não pode ser propriedade de nenhum partido; e
o professor faltará aos seus deveres quando empregue a autoridade de que
dispõe para atrair seus alunos à rotina de seus preconceitos pessoais, por mais
justificáveis que eles lhe pareçam” (DURKHEIM, 1973, p.48).
O professor quando deixa de exercer o diálogo amigo com seus alunos e
passa a criar formas de punição que visam desestabilizar o aluno, pela
vergonha, o que leva a valorizar ainda mais os indivíduos que os observam
descumprindo o dever, por estarem eles próprios mostrando a incapacidade da
6. subjetividade em se estabilizar no âmbito da sociedade, e fortalecendo a
importância de ser submisso para ser aceito e valorizado pela coletividade
(DURKHEIM, 1973, p.49).
“A função do Estado, esclarecer esses princípios essenciais, velar para
que em nenhum lugar as crianças os ignorem, e para que em todo o lado se
fale deles com o respeito que lhes é devido. Há, a este propósito, uma ação
certa a exercer, que talvez seja mais eficaz, contida, como deve ser, nos limites
de sábia tolerância” (DURKHEIM, 1973, p.49).
5 – Poder da educação e meios de seu exercício
Para o autor, “depois de haver determinado o fim da educação, e em
que medida poderemos atingir esse fim; isto é, como e em que medida a
educação pode ter eficácia” (DURKHEIM, 1973, p.49).
A educação é o que difere a semelhança entre os homens, e, por ela,
ninguém pode interferir em seu desenvolvimento predeterminado. “Felizmente,
as predisposições inatas do homem são muitos gerais e muito vagas. O tipo de
predisposição fixa, rígida, invariável, que não permite a ação das causas
exteriores será o instinto” (DURKHEIM, 1973, p.50).
O instinto em certas ocasiões ajuda-nos em manter-nos vivos e pode-se
dizer que está relacionado aos instintos materno, paterno e sexual, que varia
de pessoa a pessoa e de circunstância a outra. “Larga margem se reserva a
indecisões, tentativas e acomodações pessoais e, em consequência, à ação de
fatores que não podem fazer sua influência senão depois de nascido o
indivíduo” (DURKHEIM, 1973, p.51).
Em nossas experiências vividas ao longo da vida, serve de exemplo às
crianças, que faz parte do processo de socialização. Mas isso não inclui passar
aos descendentes tais experiências hereditariamente, são as características
pessoais e certas deficiências neurológicas que são transmitidas. Há um
abismo entre as potencialidades inatas e a personalidade definida que o
indivíduo exercerá na sociedade, nisso percebe-se a imensa função da
educação, que através de um professor capacitado e prudente, com sua
experiência, e por saber usá-la, é que terá sucesso com seus alunos em suas
atividades (DURKHEIM, 1973, p.52).
7. “Quando, porém, a educação se dê de modo paciente e contínuo,
quando não procure êxitos imediatos e aparentes, mas prossiga com lentidão,
buscando objetivos bem determinados, sem se deixar se desviar por incidentes
exteriores e circunstâncias adventícias, então chegará a dispor de todos os
meios necessários para influenciar profundamente a alma da criança”
(DURKHEIM, 1973, p.53).
A criança em sua neutralidade não percebe os esforços voltados para a
educação em relação a sua vida, e que é pressionada a ter um domínio
necessário das coisas. Seu dever deve ser manifestado através dos pais e
professores para estimulá-lo e controlá-lo. “Isso significa que a autoridade
moral é a qualidade essencial do educador. Porque, pela autoridade, que nele
se encarna, é que o dever é o dever” (DURKHEIM, 1973, p.54).
Com sua autoridade o professor deve reconhecer que é capaz de
conduzir seus alunos à educação, não por méritos ou excelências, mas sim,
por sua enorme missão experimentada pela sua própria vivência. “É esse
respeito que, por via da linguagem, do gesto, da conduta, passa de sua
consciência para a consciência da criança. [...] A criança deve habituar-se a vê-
la na palavra do educador, reconhecendo-lhe a força moral. Só assim saberá,
mais tarde, encontrá-la nos ditames da própria consciência, a quem, então, de
vez se entregará” (DURKHEIM, 1973, p.55-56).