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PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO
PROFISSIONAL
Mylla Christtie Montenegro Bezerra (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo
(3); Roberta Xavier Montenegro Bezerra (4); José Carlos Barbosa da Silva (5)
(1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail: mmyllac@gmail.com;
(2) Universidade Estadual da Paraíba – Docente, E-mail: auricelialpereira@hotmail.com;
(3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID, E-mail: thiagoraposo20@gmail.com;
(4) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail:
robertamontenegroseguros@hotmail.com;
(5) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail: carlossilva_barbosa@hotmail.com
Resumo: Pretende-se abordar neste artigo como o subprojeto PIBID – Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID
oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade
de como é a dinâmica em sala de aula. O PIBID é uma forma de aperfeiçoar a formação dos professores para
as escolas públicas e/ou particulares. A partir de entrevistas feitas com pibidianos – 2 (dois) de história e 1
(um) de filosofia -, da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB - com perguntas sobre sua formação
acadêmica dentro do PIBID e com referenciais teóricos sobre a formação da profissão professor construímos
este artigo. Pretendendo-se analisar como o PIBID auxilia na formação acadêmica dos discentes universitários
para serem futuros professores. A partir da visão de docentes e discentes universitários que participam do
PIBID pode-se perceber a importância deste subprojeto do governo federal, que tem como objetivo aprimorar
a prática pedagógica dos futuros professores, inserindo-os na dinâmica escolar antes mesmo de terminarem os
estudos universitários. Não podendo lecionar diretamente, mas apenas colaborando com o professor supervisor,
os docentes universitários veem a dinâmica que se desenrola no dia a dia escolar. Isto faz com que já estejam
preparados para enfrentar o mercado de trabalho quando saírem da universidade e também para pensarem se é
esta a profissão que pretendem seguir para suas vidas. Contribuindo também para a formação dos alunos das
escolas em que atuam como pibidianos.
Palavras-chave: PIBID, professor, universidade.
Introdução
O ato de ensinar é mais antigo do que se parece, ele é precedente até mesmo ao ato de saber
ler e escrever. Ensinava-se na antiguidade através da oralidade, do uso de rituais, da dança, das artes
visuais (pictóricas) etc. Nos primeiros anos da humanidade, a transmissão do que era certo ou errado
já acontecia, ensinando as crianças a pescar, a caçar, a que frutos deveriam comer ou não. O ato de
ensinar vem de longe, vem dos primeiros anos da civilização. Mas com o tempo esse ato se
transformou. Surgiram pessoas especializadas em ensinarem, pessoas que estudavam e se dedicavam
ao ato de ensinar. Quem são essas pessoas? Como elas aprendem e desenvolvem o ato de ensinar?
Como é a transmissão do conhecimento até os dias de hoje? Como é que os teóricos veem o ensino?
É um ensino estruturado? Sem relações de poder?
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O presente texto procura abordar como se ensina a ensinar na atualidade e como o PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), subprojeto do governo federal, contribui
para a formação de professores, que são os propagadores do ensino e a base do desenvolvimento da
sociedade. O PIBID nasce “com a finalidade de estimular o licenciando a conhecer a realidade da
escola e as possibilidades concretas de exercer a docência.” (SARTORI, 2010, p.2).
Esse projeto procura estimular a docência em sala de aula, unindo a teoria – difundida pela
universidade – com a prática. Levando os discentes universitários – pibidianos – ao cotidiano escolar,
para que os mesmos vejam as dificuldades que poderão encontrar, para que vejam como é a relação
professor-aluno, vivenciando dentro do campo educativo a prática do ato de ensinar.
Como os teóricos veem o ensino?
Olhar para a educação é um ponto crucial para se entender a sociedade em que vivemos no
momento. Durkheim vem a explicitar isso de forma bem sucinta:
Durkheim afirma [...] que para definir a educação será preciso considerar os sistemas
educativos que existem, ou tenham existido, compará-los e aprender deles os caracteres
comuns. Para que haja educação é necessário que haja uma geração de adultos e de jovens,
crianças e adolescentes, em que uma ação seja exercida da primeira sobre a segunda. Não
há povo em que não exista certo número de idéias, sentimentos e práticas que a educação
deve inculcar nas crianças, independente da categoria social a que pertençam. Toda e
qualquer educação, seja a dos ricos ou a dos pobres, tem objetivo de fixar idéias nas cabeças
dos educandos. Resulta destes fatos que cada sociedade faz do homem certo ideal, tanto do
ponto de vista intelectual, quando do físico e moral, um ideal que de certo ponto é o mesmo
para todos os homens. Esse ideal, ao mesmo tempo uno e diverso, é que constitui a parte
básica da educação. (LUCENA, 2010, P. 302)
Já para outro teórico, filosofo e grande estudioso da sociedade, não existe educação-saber,
sem que o poder exerça influencia na produção do conhecimento. Para Foucault, não existe saber sem
poder:
Poder e saber, como dois lados do mesmo processo, entrecruzam-se no sujeito, seu produto
concreto. Não há relação de poder sem a constituição de um campo de saber, nem saber
que não pressuponha e não constitua relações de poder. Foucault, em vez de considerar que
só há saber na ausência de relações de poder, considera que o poder produz saber.
(MOREIRA, 2004, p. 614)
Dois teóricos que se complementam, Durkheim ver a educação como o melhor caminho para
transmitir a sociedade vindoura, a moral e os bons costumes da sociedade precedente, como também
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“uma poderosa ferramenta para a construção gradativa de uma moral coletiva” (LUCENA, 2010, p.
295). Foucault complementa Durkheim por relacionar o saber produzido ao poder. Os currículos
escolares, formadores de cidadãos, só se efetivam quando estão vigentes dentro do que o poder quer
para a sociedade. Assim, a dinâmica escolar é gerida não na horizontalidade, mas sim, na verticalidade.
Como também o é a formação dos professores vindouros.
Durkheim e o pensamento educacional
Durkheim tem uma visão bem objetiva do que seria a educação:
[...] A educação é para a sociedade o meio pela qual ela prepara, no íntimo das crianças, as
condições essenciais da própria existência. A educação, entende Durkheim, é a ação
exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontrem ainda preparadas
para a vida social, tendo por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de
talentos físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto,
e pelo meio especial a que a criança, particularmente se destine (grifo nosso). (LUCENA,
2010, P. 302)
A partir da visão de Durkheim, de como se dá a educação para a sociedade, pode-se perceber
que a educação é dividida, entre bastardos e abastados, entre aqueles que vão ser formados para o
mercado de trabalho e aqueles que vão ser formados para comandar. E o professor está inserido no
meio dessa “confusão”, como alguém que tem que está disposto a atuar nos dois meios de ensino.
Porém, o professor, principalmente o de áreas do conhecimento, conhecidas como áreas ou matérias
críticas, deve criticar a matéria, a história, o conhecimento produzido pelo meio acadêmico.Contudo,
se percebe dentro do currículo escolar, o que Durkheim já dizia no seu tempo:
A educação consiste em habituar os indivíduos a uma disciplina, a qual deve ter, e não pode
deixar de ter, um caráter autoritário. Formar os indivíduos, tendo em vista a integração na
sociedade, é torná-los conscientes das normas que devem orientar a conduta de cada um e
do valor imanente e transcendente das coletividades que cada homem pertence ou deverá
pertencer. (LUCENA, 2010, P. 302)
O professor encontra-se em um antagonismo, por um lado, formar um cidadão crítico e por outro,
inseri-lo na conduta moral da sociedade. Além de possuir um mundo amplo de conhecimento que tem
que ser repassado para o aluno.
Dinâmica escolar: contextualizando o ensino
Ensinar vai além do mero conhecimento. Além de saber quem são os desbravadores do Brasil
ou quem foram às mulheres que lutaram para conseguir o direito de votar, ensinar é uma arte que
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poucos têm a dádiva de possuir. Um matemático pode saber muito, pode conseguir resolver questões
dificílimas que outras pessoas, ditas “comuns”, não conseguiriam, mas se ele não souber repassar o
seu conhecimento para os alunos, ele não dominará a arte/dádiva de ensinar, será apenas um
conhecimento só para ele.
Ensinar é uma virtude que requer dinâmica e conhecimento, requer percepção do docente
perante seu discente, de saber para quem ele está ensinando, de saber quem é que vai aprender e qual
a melhor formar de transmitir o conhecimento para aquele aprendiz.
Cada colégio oferece uma realidade, cada criança possui uma história, cada currículo escolar
tem um objetivo. O aprendizado é subjetivo, há crianças que gostam e aprendem mais de matemática,
outras preferem ciências, outras amam história. O professor tem que interagir com os diferentes
contextos e puxar para si cada criança, demonstrando e realizando um ensino dinâmico. Esse ensino
requer esforço, dedicação do professor para conseguir que os seus diversos alunos aprendam o que
ele precisa passar como ensinamento.
Os alunos pensam: “Para que aprender?”; “Em que esse conhecimento vai me servir lá na
frente?”. O professor tem que estar disposto a responder a estas perguntas. A história, como matéria
escolar, vai além do mero conhecimento de datas e nomes, é a história social de quem somos na
atualidade, de como vivemos, dos nossos costumes, de como superamos dificuldades. O professor
tem que explicar que além dos nomes e fatos importantes, existem histórias cotidianas, como a dos
negros, das mulheres, dos homossexuais. Mostrar uma história para além daquela positivista, mas
uma história foucaultiana, das relações de poder, ou uma história certouniana, com suas estratégias e
táticas.
São inúmeros os conhecimentos que se pode transmitir aos alunos. Cada ciência – filosofia,
geografia, história, química, física – traz um aprendizado diferente para a vida do aluno, que deve
“crescer” com o conhecimento transmitido pelo professor. “Os homens deveriam buscar o
conhecimento para elevar o seu espirito” (RAPOSO, LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 3).
Por outro lado, o professor tem que interagir com o mundo do aluno, saber dialogar o
conhecimento “erudito” que ele aprendeu na academia/universidade com o saber dos alunos. Raposo
e colaboradores defendem que “os saberes trazidos pelos jovens devem ser abordados pelo professor,
[...]. O professor deve projetar um diálogo entre o conhecimento ‘erudito’ e aquele que os jovens
trazem consigo, evidenciando a necessidade de construção de um saber para a vida” (RAPOSO,
LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 3).
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O professor tem que fazer com que o aluno goste do conhecimento que ele está querendo
repassar, tem que conhecer e interagir com o mundo do aluno, só assim ele conseguirá alcançar os
objetivos que deseja. Ainda de acordo com Raposo e colaboradores: “para Nietzsche, [...] ideal de
professor está respaldado na valorização da reflexão e da criticidade individual, onde o professor teria
os papeis de transmissão do saber e de despertar a criatividade dos jovens” (RAPOSO, LIMA,
ARAÚJO, 2015, p. 4).
Mais do que informações a memorizar, o professor precisa ensinar seus alunos a questionarem
e criticarem, pois,
A educação deve ter como pressuposto a formação de uma nova geração que tem
como tarefa refutar a geração passada. Dessa forma, entendemos o conhecimento
como algo móvel, que sofre transformações diariamente. Não se trata de uma
evolução, mas de uma adequação a realidade social. O despertar da criticidade dos
jovens é de extrema relevância para a construção de novos saberes e assim, para a
construção de um mundo melhor (RAPOSO, LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 4).
Sendo assim, o conhecimento é uma construção para a vida e para um mundo melhor. O
conhecimento está sempre se transformando, sendo olhado por outras abordagens, sendo estudado
por ângulos não vistos antes, sendo renovado, refutado, reconstruído e transformado pelas
experiências dos novos estudiosos. É justamente a mutação que faz com que os saberes, de diversos
campos do conhecimento, sobrevivam. E o professor precisa estar atento a isso. O seu aluno é um
desbravador do conhecimento, que deve sempre questionar o que aprende, qual seja a matéria que
esteja estudando.
Como funciona o PIBID?
O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) nasceu com a finalidade
de:
[...] Apoiar a iniciação à docência de estudantes de licenciatura plena das instituições de
educação superior federais, estaduais, municipais e comunitárias sem fins lucrativos,
visando a aprimorar a formação dos docentes, valorizar o magistério e contribuir para a
elevação do padrão de qualidade da educação básica. (CANAN, CORSETTI, 2014, p. 3)
Sendo assim, o PIBID nasce como uma forma de incentivar e valorizar a licenciatura. Nasce
através da Portaria Nº 72, de 9 de abril de 2010, como “uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a
valorização da formação de professores para a educação básica” (CAPES, S/D).
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O PIBID é composto do professor coordenador, do professor supervisor e dos bolsistas
pibidianos, estudantes de graduação plena em licenciatura que vão, junto com o professor supervisor,
desenvolver atividades práticas pedagógicas para ajudar no desenvolvimento e aprendizado dos
discentes do ensino básico. Para o PIBID de História, essas atividades são compostas de jogos
didáticos, sempre voltados para o assunto que os alunos estão aprendendo no momento em que o jogo
é aplicado, e de atividades de letramento, onde é solicitado que os alunos desenvolvam um texto sobre
determinando assunto, ou procurem desenhar uma charge que represente o assunto abordado.
São atividades desenvolvidas entre o professor supervisor e os estudantes de graduação plena
em licenciatura, com a intenção de fazer com que os alunos de ensino básico consigam absorver
melhor o assunto estudado.
Sartori diz:
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, sem dúvida, constitui-
se numa das alternativas potenciais para fortalecer a formação inicial, considerando as
conexões entre os saberes que se constroem na universidade e os saberes que
cotidianamente são produzidos e se entrecruzam nas unidades escolares. A experiência real
do professor em exercício na educação básica é relevante por enriquecer a formação inicial
e profissional dos licenciandos, bolsistas do programa, uma vez que estes entram em
contato direto com a realidade vivenciada diariamente pelos professores de ensino
fundamental e de ensino médio. (SARTORI, p. 2)
O programa criado pelo governo federal se constitui como uma forma de trazer os discentes
universitários para a realidade em que irão enfrentar quando saírem da Universidade. Mais do que
conhecimento cientifico, eles terão que saber dialogar com a realidade social em que irão encontrar,
os diferentes contextos sociais possíveis que poderão vivenciar. “Preparar o professor para ensinar
implica em prepará-lo para refletir sobre o próprio ensino, iniciando-o nos processos de investigação,
por intermédio do estabelecimento efetivo da relação teoria-prática” (SARTORI, p. 6). E continua:
[...] Os bolsistas do programa começam, ao inserir-se na escola, conhecer a sua estrutura e
o seu funcionamento, neste momento não mais como simples alunos da educação básica.
Ou seja, começam perceber as relações de poder que se estabelecem no interior da escola,
bem como as influencias das políticas do sistema e as interferências externas de ordem
social, política, econômica, cultural. Também, revelam-se os conflitos e as crises em
relação ao processo ensino-aprendizagem, as condições de trabalho do professor, a
infraestrutura da escola. (SARTORI, p. 6)
Grande parte dos licenciados que saem da Universidade não têm uma formação completa e,
portanto, não estão preparados para o mercado de trabalho, como professores. Compreendem a teoria
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– aqueles que de fato tiveram uma formação concreta, de muito estudo -, porém não são capazes de
interagir com o mundo dos seus alunos, por não possuírem habilidades suficientes para isto. A
academia/universidade falha neste quesito, deixa a desejar quando se pretende formar profissionais
competentes. Entregam-se os certificados de pessoas sabias, mas que não possuem o “manejo” de
educar futuros cidadãos.
O ato de educar requer muito mais do que apenas saber e conhecer, precisa-se da prática, do
erro, dos futuros e possíveis erros que o professor poderá vir a cometer para, assim, saber como acertar.
O professor precisa ter competências e habilidades que só a prática será capaz de lhe dar. E o
PIBID é um dos poucos programas universitários que ajudam na formação dos futuros professores.
Nele, há a interação entre discentes universitários, alunos de educação básica e escola. Os discentes
universitários atuam com a prática e o universo escolar; observam como é o cotidiano, veem como as
políticas sociais, econômicas e culturais se interagem e como essas interferem no cotidiano escolar.
Vivenciam e analisam as possíveis dificuldades que poderão passar e assim veem também se é o que
querem para sua vida.
Experiências dos discentes universitários na docência dentro do PIBID
Assumir-se como professor requer a clareza de muitos aspectos constituintes da missão a
ser realizada. É preciso, sim, ter metas e objetivos, saber sobre o que se vai ensinar, mas
não se pode perder de vista, um segundo sequer, para quem se está ensinando e é disso que
decorre o como realizar. Integrar tudo inclui dar conta de diversas facetas do processo
ensino-aprendizagem, ou seja, a do aluno concreto, real, a do conhecimento, a das
estratégias de ensino, e a do contexto cultural e histórico em que se situam. (TACCA, 2000,
apud TUNES, TACCA, BARTHOLO JUNIOR, 2005, p.697)
Percebe-se a partir da afirmação de Tacca o universo futuro que está posto para o professor.
As nuances e facetas que terá que enfrentar. O PIBID, como programa institucional, é um dos meios
de fazer com que o discente universitário veja como será seu futuro. Assim, pode-se perguntar a um
pibidiano: o que o PIBID significou ou significa para ele/ela?
É de grande importância minha participação no programa. Percebo que quem tem a
oportunidade e sabe aproveitar sua passagem pelo PIBID de cara percebe as falhas do
sistema educacional e assim facilita suas ações enquanto estudante e futuro profissional de
contribuir para democratizar a educação (pibidiano1).
O PIBID representa para mim um estímulo a prática docente que supera o ensino de
História enquanto um espaço de informações inerte e distante das experiências dos alunos,
significando ao mesmo tempo uma experiência instigante e desafiadora, já que é esta a
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realidade com a qual nos deparamos causando uma falta de afecção do aluno para com este
campo do conhecimento (pibidiano2).
O PIBID significa um espaço de aprendizado como futuro professor, tendo em vista a
antecipação do contato com a sala de aula, contribuindo para o dialogo com novas
metodologias, além de mostrar a realidade da sala de aula, o PIBID proporciona
embasamento prático e teórico para as experiências que permeiam o contexto escolar
(pibidiano3).
As respostas dos 3 (três) entrevistados evidenciam o crescimento profissional que eles
sentiram no contexto da exposição à realidade escolar, que está longe daquela que a universidade nos
apresenta. Pode-se perguntar também se eles consideram a sua participação no PIBID positiva
enquanto futuros profissionais?
Totalmente positiva. Quando for exercer a docência sua percepção estará num grau elevado.
Você já terá rompido algumas barreiras, principalmente pelo o contato estabelecido com
os alunos que você teve a oportunidade de exercer enquanto bolsista do PIBID (pibidiano1).
Considero minha participação no programa um privilégio e extremamente enriquecedora
para minha futura atuação docente, tendo em vista a participação no programa ocasiona
uma formação profissional mais completa através dos incentivos com relação à pesquisa –
produções científicas desenvolvidas, tais como publicações de artigos, participações em
eventos e etc. – além da formação docente de maneira crítica e reflexiva à medida que
possibilita a vivência de contextos e conflitos que permeiam a prática docente (pibidiano2).
A minha participação no PIBID mostrou um mundo o qual eu não conhecia, o mundo do
dia a dia escolar, as metodologias, o planejamento de aula, algo que dentro da universidade
nos limitamos a questão teórica, o PIBID também me proporciona a produção de cunho
culturais tais como apresentações teatrais e musicais, algo que certamente será levado para
a atuação em sala de aula (pibidiano3).
Permeados de novos conhecimentos, quem participa do PIBID sai com uma outra visão da
docência e do que irá encarar no dia a dia da vida escolar. Então, qual seria a visão dos pibidianos na
formação de novos profissionais na área da licenciatura?
A origem do programa é de fundamental relevância para a formação dos futuros professores.
Porem, me detenho em realizar algumas criticas estrutural. Percebi que da forma que se dá
a seleção dos bolsistas deveria não ser realizada somente pelo o Coordenador, mas também
pelo (a) Supervisor (a) do PIBID, pois quem mais terá contato com os bolsistas será a/o
Supervisor (a) do programa e muitas vezes é percebido que alguns bolsistas estão no
programa não enquanto oportunidade de se qualificarem enquanto profissionais e sim por
conta do valor da bolsa; e mesmo que tenha ocorrido a seleção e estes estudantes tenham
passado e for observado pelo Coordenador e ou Supervisor, que os mesmos deverão ser
substituídos, as substituições deveriam acontecer. Pois, alguns outros estudantes estarão
perdendo a oportunidade de serem bolsistas do PIBID tendo identidade com a docência. O
contato em sala de aula é de grande relevância para a formação de bons professionais da
educação, pois assim o futuro professor começa a adquirir sua identidade em sala de aula e
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tem a oportunidade de construir ações em parceria com a escola, professor/supervisor e
alunos. A experiência adquirida pelos bolsistas/PIBID seguirá por toda a vida (pibidiano1).
É extremamente importante o papel desempenhado pelo programa na formação de novos
professores, além de valorizar a prática docente, o contato direto do licenciando com a
realidade das salas de aulas desde o início do curso proporciona uma formação diferenciada
aos bolsistas por meio da prática, contrabalançando as lacunas que ainda possam existir na
grade curricular dos cursos de licenciatura e uma noção mais aproximada do que representa
o cotidiano de uma sala de aula. Isso porque nos cursos de licenciatura o ensaio da prática
docente se empreende através dos estágios no fim do curso, que culminam em poucos
encontros com uma sala de aula, não dando tempo de se executar uma relação dialógica
entre os atores do processo, tão necessária para um ensino mais eficaz, capaz de gerar nos
alunos da licenciatura e das escolas o gosto por ensinar e aprender, respectivamente,
História. Só o PIBID, nos cursos de licenciatura até o presente momento, proporciona as
ações baseadas numa relação dialógica entre todos os atores envolvidos no processo de
intervenção pedagógica, fazendo o futuro profissional vivenciar, refletir e reconstruir as
práticas de ensino com vistas a atender a demanda de um ensino de História que seduza o
aluno do ensino básico (pibidiano2).
O curso de Licenciatura em História da pouca noção da situação real da sala de aula, o
PIBID entra como alternativa para a formação do professor no momento em que antecipa
o contato do graduando com a educação básica, servindo como aporte
metódico/pedagógico em sua formação (pibidiano3).
Essas são as visões de 3 (três) licenciandos, 2 (dois) do curso de História e 1 (um) do curso de
filosofia, todos da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, participantes do PIBID. A formação
que o PIBID lhes proporciona é enorme. O aprendizado vai além da formação meramente teórica
encontrada na universidade, traz consigo uma visão do mundo prático, que poucos licenciandos têm
a oportunidade de perceber na sua formação acadêmica. É enriquecedor participar do cotidiano
escolar enquanto ainda estar-se dentro da universidade. Juntar o conhecimento universitário com o
conhecimento provocado pelo dia a dia escolar e ver quais são as diferenças encontradas entre o que
é ensinado na academia/universidade e o que de fato é a profissão do professor.
Conclusão
Provocar o crescimento profissional do licenciando, é isto o que o PIBID faz. Desperta o amor
e o carinho pelo exercício da docência, promove experiências, aperfeiçoa o conhecimento, pratica a
teoria, cresce enquanto profissional. Para o governo é apenas um projeto, como tantos outros, mas
para quem participa, é um mundo inesgotável de possibilidades de aprendizado. A
academia/universidade não consegue abranger este mundo, pois está fora desta realidade. Mas o ato
de ensinar está para além da teoria, é esta sendo colocada em prática, como Durkheim dizer: a
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educação visa criar um novo homem. Ser professor, não é apenas passar conhecimentos ditos como
verídicos, é instigar a criança, o jovem, o adolescente para que ele queira conhecer e questionar esse
conhecimento, é mostrar as diversas visões de mundo, é mostrar um mundo que o aluno não conhece
e que está além da vida familiar e escolar. É um mundo de curiosidades e de conhecimentos. O PIBID
traz o discente universitário para este mundo de possibilidades, das dificuldades e prazeres que terá
que enfrentar dentro das escolas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANAN, Silvia Regina; CORSETTI, Berenice. O professor em formação: o PIBID no contexto
da política nacional de formação de professores. IV IBERO AMERICANO. Portugal, anpae, 2014.
Disponível em:
<http://anpae.org.br/IBERO_AMERICANO_IV/GT4/GT4_Comunicacao/SilviaReginaCanan_GT4
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LUCENA, Carlos. O Pensamento Educacional de Émile Durkheim. Revista HISTEDBR On-
line, Campinas, n.40, p. 295-305, dez.2010 - ISSN: 1676-2584. Disponível em: <
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/40/art18_40.pdf>
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. O pensamento de Foucault e suas contribuições para a
educação. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 611-615, maio/ago. 2004. Disponível em: <
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RAPOSO, Thiago Acácio; LIMA, José Evanilson de Freitas; ARAÚJO, Rafael Nóbrega;
GAUDÊNCIO, Bruno Rafael de Albuquerque. Profissão professor: um desafio diário. II
CONEDU. Campina Grande, editora realize, 2015. Disponível
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_ID200_08092015122701.pdf>
SARTORI, Jerônimo. Formação de professores: conexões entre saberes da universidade e fazeres
na educação básica. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/prograd/pibid/anais-do-evento/salas-de-
debate/Formacao%20de%20professores_conexoes%20entre%20saberes%20da%20universidade%2
0e%20fazeres%20na%20educacao%20basica.pdf>
TUNES. Elizabeth. TACCA, Maria Carmen V. R. BARTHOLO JUNIOR, Roberto dos Santos. O
professor e o ato de ensinar. Cadernos de pesquisa, v. 35, n.126, p. 689-698, set./dez. 2005.

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ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.

  • 1. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL Mylla Christtie Montenegro Bezerra (1); Auricélia Lopes Pereira (2); Thiago Acácio Raposo (3); Roberta Xavier Montenegro Bezerra (4); José Carlos Barbosa da Silva (5) (1) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail: mmyllac@gmail.com; (2) Universidade Estadual da Paraíba – Docente, E-mail: auricelialpereira@hotmail.com; (3) EEEF Senador Humberto Lucena – Professor Supervisor PIBID, E-mail: thiagoraposo20@gmail.com; (4) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail: robertamontenegroseguros@hotmail.com; (5) Universidade Estadual da Paraíba – Bolsista PIBID/Capes, E-mail: carlossilva_barbosa@hotmail.com Resumo: Pretende-se abordar neste artigo como o subprojeto PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O PIBID é uma forma de aperfeiçoar a formação dos professores para as escolas públicas e/ou particulares. A partir de entrevistas feitas com pibidianos – 2 (dois) de história e 1 (um) de filosofia -, da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB - com perguntas sobre sua formação acadêmica dentro do PIBID e com referenciais teóricos sobre a formação da profissão professor construímos este artigo. Pretendendo-se analisar como o PIBID auxilia na formação acadêmica dos discentes universitários para serem futuros professores. A partir da visão de docentes e discentes universitários que participam do PIBID pode-se perceber a importância deste subprojeto do governo federal, que tem como objetivo aprimorar a prática pedagógica dos futuros professores, inserindo-os na dinâmica escolar antes mesmo de terminarem os estudos universitários. Não podendo lecionar diretamente, mas apenas colaborando com o professor supervisor, os docentes universitários veem a dinâmica que se desenrola no dia a dia escolar. Isto faz com que já estejam preparados para enfrentar o mercado de trabalho quando saírem da universidade e também para pensarem se é esta a profissão que pretendem seguir para suas vidas. Contribuindo também para a formação dos alunos das escolas em que atuam como pibidianos. Palavras-chave: PIBID, professor, universidade. Introdução O ato de ensinar é mais antigo do que se parece, ele é precedente até mesmo ao ato de saber ler e escrever. Ensinava-se na antiguidade através da oralidade, do uso de rituais, da dança, das artes visuais (pictóricas) etc. Nos primeiros anos da humanidade, a transmissão do que era certo ou errado já acontecia, ensinando as crianças a pescar, a caçar, a que frutos deveriam comer ou não. O ato de ensinar vem de longe, vem dos primeiros anos da civilização. Mas com o tempo esse ato se transformou. Surgiram pessoas especializadas em ensinarem, pessoas que estudavam e se dedicavam ao ato de ensinar. Quem são essas pessoas? Como elas aprendem e desenvolvem o ato de ensinar? Como é a transmissão do conhecimento até os dias de hoje? Como é que os teóricos veem o ensino? É um ensino estruturado? Sem relações de poder?
  • 2. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br O presente texto procura abordar como se ensina a ensinar na atualidade e como o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), subprojeto do governo federal, contribui para a formação de professores, que são os propagadores do ensino e a base do desenvolvimento da sociedade. O PIBID nasce “com a finalidade de estimular o licenciando a conhecer a realidade da escola e as possibilidades concretas de exercer a docência.” (SARTORI, 2010, p.2). Esse projeto procura estimular a docência em sala de aula, unindo a teoria – difundida pela universidade – com a prática. Levando os discentes universitários – pibidianos – ao cotidiano escolar, para que os mesmos vejam as dificuldades que poderão encontrar, para que vejam como é a relação professor-aluno, vivenciando dentro do campo educativo a prática do ato de ensinar. Como os teóricos veem o ensino? Olhar para a educação é um ponto crucial para se entender a sociedade em que vivemos no momento. Durkheim vem a explicitar isso de forma bem sucinta: Durkheim afirma [...] que para definir a educação será preciso considerar os sistemas educativos que existem, ou tenham existido, compará-los e aprender deles os caracteres comuns. Para que haja educação é necessário que haja uma geração de adultos e de jovens, crianças e adolescentes, em que uma ação seja exercida da primeira sobre a segunda. Não há povo em que não exista certo número de idéias, sentimentos e práticas que a educação deve inculcar nas crianças, independente da categoria social a que pertençam. Toda e qualquer educação, seja a dos ricos ou a dos pobres, tem objetivo de fixar idéias nas cabeças dos educandos. Resulta destes fatos que cada sociedade faz do homem certo ideal, tanto do ponto de vista intelectual, quando do físico e moral, um ideal que de certo ponto é o mesmo para todos os homens. Esse ideal, ao mesmo tempo uno e diverso, é que constitui a parte básica da educação. (LUCENA, 2010, P. 302) Já para outro teórico, filosofo e grande estudioso da sociedade, não existe educação-saber, sem que o poder exerça influencia na produção do conhecimento. Para Foucault, não existe saber sem poder: Poder e saber, como dois lados do mesmo processo, entrecruzam-se no sujeito, seu produto concreto. Não há relação de poder sem a constituição de um campo de saber, nem saber que não pressuponha e não constitua relações de poder. Foucault, em vez de considerar que só há saber na ausência de relações de poder, considera que o poder produz saber. (MOREIRA, 2004, p. 614) Dois teóricos que se complementam, Durkheim ver a educação como o melhor caminho para transmitir a sociedade vindoura, a moral e os bons costumes da sociedade precedente, como também
  • 3. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br “uma poderosa ferramenta para a construção gradativa de uma moral coletiva” (LUCENA, 2010, p. 295). Foucault complementa Durkheim por relacionar o saber produzido ao poder. Os currículos escolares, formadores de cidadãos, só se efetivam quando estão vigentes dentro do que o poder quer para a sociedade. Assim, a dinâmica escolar é gerida não na horizontalidade, mas sim, na verticalidade. Como também o é a formação dos professores vindouros. Durkheim e o pensamento educacional Durkheim tem uma visão bem objetiva do que seria a educação: [...] A educação é para a sociedade o meio pela qual ela prepara, no íntimo das crianças, as condições essenciais da própria existência. A educação, entende Durkheim, é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontrem ainda preparadas para a vida social, tendo por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de talentos físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente se destine (grifo nosso). (LUCENA, 2010, P. 302) A partir da visão de Durkheim, de como se dá a educação para a sociedade, pode-se perceber que a educação é dividida, entre bastardos e abastados, entre aqueles que vão ser formados para o mercado de trabalho e aqueles que vão ser formados para comandar. E o professor está inserido no meio dessa “confusão”, como alguém que tem que está disposto a atuar nos dois meios de ensino. Porém, o professor, principalmente o de áreas do conhecimento, conhecidas como áreas ou matérias críticas, deve criticar a matéria, a história, o conhecimento produzido pelo meio acadêmico.Contudo, se percebe dentro do currículo escolar, o que Durkheim já dizia no seu tempo: A educação consiste em habituar os indivíduos a uma disciplina, a qual deve ter, e não pode deixar de ter, um caráter autoritário. Formar os indivíduos, tendo em vista a integração na sociedade, é torná-los conscientes das normas que devem orientar a conduta de cada um e do valor imanente e transcendente das coletividades que cada homem pertence ou deverá pertencer. (LUCENA, 2010, P. 302) O professor encontra-se em um antagonismo, por um lado, formar um cidadão crítico e por outro, inseri-lo na conduta moral da sociedade. Além de possuir um mundo amplo de conhecimento que tem que ser repassado para o aluno. Dinâmica escolar: contextualizando o ensino Ensinar vai além do mero conhecimento. Além de saber quem são os desbravadores do Brasil ou quem foram às mulheres que lutaram para conseguir o direito de votar, ensinar é uma arte que
  • 4. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br poucos têm a dádiva de possuir. Um matemático pode saber muito, pode conseguir resolver questões dificílimas que outras pessoas, ditas “comuns”, não conseguiriam, mas se ele não souber repassar o seu conhecimento para os alunos, ele não dominará a arte/dádiva de ensinar, será apenas um conhecimento só para ele. Ensinar é uma virtude que requer dinâmica e conhecimento, requer percepção do docente perante seu discente, de saber para quem ele está ensinando, de saber quem é que vai aprender e qual a melhor formar de transmitir o conhecimento para aquele aprendiz. Cada colégio oferece uma realidade, cada criança possui uma história, cada currículo escolar tem um objetivo. O aprendizado é subjetivo, há crianças que gostam e aprendem mais de matemática, outras preferem ciências, outras amam história. O professor tem que interagir com os diferentes contextos e puxar para si cada criança, demonstrando e realizando um ensino dinâmico. Esse ensino requer esforço, dedicação do professor para conseguir que os seus diversos alunos aprendam o que ele precisa passar como ensinamento. Os alunos pensam: “Para que aprender?”; “Em que esse conhecimento vai me servir lá na frente?”. O professor tem que estar disposto a responder a estas perguntas. A história, como matéria escolar, vai além do mero conhecimento de datas e nomes, é a história social de quem somos na atualidade, de como vivemos, dos nossos costumes, de como superamos dificuldades. O professor tem que explicar que além dos nomes e fatos importantes, existem histórias cotidianas, como a dos negros, das mulheres, dos homossexuais. Mostrar uma história para além daquela positivista, mas uma história foucaultiana, das relações de poder, ou uma história certouniana, com suas estratégias e táticas. São inúmeros os conhecimentos que se pode transmitir aos alunos. Cada ciência – filosofia, geografia, história, química, física – traz um aprendizado diferente para a vida do aluno, que deve “crescer” com o conhecimento transmitido pelo professor. “Os homens deveriam buscar o conhecimento para elevar o seu espirito” (RAPOSO, LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 3). Por outro lado, o professor tem que interagir com o mundo do aluno, saber dialogar o conhecimento “erudito” que ele aprendeu na academia/universidade com o saber dos alunos. Raposo e colaboradores defendem que “os saberes trazidos pelos jovens devem ser abordados pelo professor, [...]. O professor deve projetar um diálogo entre o conhecimento ‘erudito’ e aquele que os jovens trazem consigo, evidenciando a necessidade de construção de um saber para a vida” (RAPOSO, LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 3).
  • 5. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br O professor tem que fazer com que o aluno goste do conhecimento que ele está querendo repassar, tem que conhecer e interagir com o mundo do aluno, só assim ele conseguirá alcançar os objetivos que deseja. Ainda de acordo com Raposo e colaboradores: “para Nietzsche, [...] ideal de professor está respaldado na valorização da reflexão e da criticidade individual, onde o professor teria os papeis de transmissão do saber e de despertar a criatividade dos jovens” (RAPOSO, LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 4). Mais do que informações a memorizar, o professor precisa ensinar seus alunos a questionarem e criticarem, pois, A educação deve ter como pressuposto a formação de uma nova geração que tem como tarefa refutar a geração passada. Dessa forma, entendemos o conhecimento como algo móvel, que sofre transformações diariamente. Não se trata de uma evolução, mas de uma adequação a realidade social. O despertar da criticidade dos jovens é de extrema relevância para a construção de novos saberes e assim, para a construção de um mundo melhor (RAPOSO, LIMA, ARAÚJO, 2015, p. 4). Sendo assim, o conhecimento é uma construção para a vida e para um mundo melhor. O conhecimento está sempre se transformando, sendo olhado por outras abordagens, sendo estudado por ângulos não vistos antes, sendo renovado, refutado, reconstruído e transformado pelas experiências dos novos estudiosos. É justamente a mutação que faz com que os saberes, de diversos campos do conhecimento, sobrevivam. E o professor precisa estar atento a isso. O seu aluno é um desbravador do conhecimento, que deve sempre questionar o que aprende, qual seja a matéria que esteja estudando. Como funciona o PIBID? O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) nasceu com a finalidade de: [...] Apoiar a iniciação à docência de estudantes de licenciatura plena das instituições de educação superior federais, estaduais, municipais e comunitárias sem fins lucrativos, visando a aprimorar a formação dos docentes, valorizar o magistério e contribuir para a elevação do padrão de qualidade da educação básica. (CANAN, CORSETTI, 2014, p. 3) Sendo assim, o PIBID nasce como uma forma de incentivar e valorizar a licenciatura. Nasce através da Portaria Nº 72, de 9 de abril de 2010, como “uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica” (CAPES, S/D).
  • 6. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br O PIBID é composto do professor coordenador, do professor supervisor e dos bolsistas pibidianos, estudantes de graduação plena em licenciatura que vão, junto com o professor supervisor, desenvolver atividades práticas pedagógicas para ajudar no desenvolvimento e aprendizado dos discentes do ensino básico. Para o PIBID de História, essas atividades são compostas de jogos didáticos, sempre voltados para o assunto que os alunos estão aprendendo no momento em que o jogo é aplicado, e de atividades de letramento, onde é solicitado que os alunos desenvolvam um texto sobre determinando assunto, ou procurem desenhar uma charge que represente o assunto abordado. São atividades desenvolvidas entre o professor supervisor e os estudantes de graduação plena em licenciatura, com a intenção de fazer com que os alunos de ensino básico consigam absorver melhor o assunto estudado. Sartori diz: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, sem dúvida, constitui- se numa das alternativas potenciais para fortalecer a formação inicial, considerando as conexões entre os saberes que se constroem na universidade e os saberes que cotidianamente são produzidos e se entrecruzam nas unidades escolares. A experiência real do professor em exercício na educação básica é relevante por enriquecer a formação inicial e profissional dos licenciandos, bolsistas do programa, uma vez que estes entram em contato direto com a realidade vivenciada diariamente pelos professores de ensino fundamental e de ensino médio. (SARTORI, p. 2) O programa criado pelo governo federal se constitui como uma forma de trazer os discentes universitários para a realidade em que irão enfrentar quando saírem da Universidade. Mais do que conhecimento cientifico, eles terão que saber dialogar com a realidade social em que irão encontrar, os diferentes contextos sociais possíveis que poderão vivenciar. “Preparar o professor para ensinar implica em prepará-lo para refletir sobre o próprio ensino, iniciando-o nos processos de investigação, por intermédio do estabelecimento efetivo da relação teoria-prática” (SARTORI, p. 6). E continua: [...] Os bolsistas do programa começam, ao inserir-se na escola, conhecer a sua estrutura e o seu funcionamento, neste momento não mais como simples alunos da educação básica. Ou seja, começam perceber as relações de poder que se estabelecem no interior da escola, bem como as influencias das políticas do sistema e as interferências externas de ordem social, política, econômica, cultural. Também, revelam-se os conflitos e as crises em relação ao processo ensino-aprendizagem, as condições de trabalho do professor, a infraestrutura da escola. (SARTORI, p. 6) Grande parte dos licenciados que saem da Universidade não têm uma formação completa e, portanto, não estão preparados para o mercado de trabalho, como professores. Compreendem a teoria
  • 7. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br – aqueles que de fato tiveram uma formação concreta, de muito estudo -, porém não são capazes de interagir com o mundo dos seus alunos, por não possuírem habilidades suficientes para isto. A academia/universidade falha neste quesito, deixa a desejar quando se pretende formar profissionais competentes. Entregam-se os certificados de pessoas sabias, mas que não possuem o “manejo” de educar futuros cidadãos. O ato de educar requer muito mais do que apenas saber e conhecer, precisa-se da prática, do erro, dos futuros e possíveis erros que o professor poderá vir a cometer para, assim, saber como acertar. O professor precisa ter competências e habilidades que só a prática será capaz de lhe dar. E o PIBID é um dos poucos programas universitários que ajudam na formação dos futuros professores. Nele, há a interação entre discentes universitários, alunos de educação básica e escola. Os discentes universitários atuam com a prática e o universo escolar; observam como é o cotidiano, veem como as políticas sociais, econômicas e culturais se interagem e como essas interferem no cotidiano escolar. Vivenciam e analisam as possíveis dificuldades que poderão passar e assim veem também se é o que querem para sua vida. Experiências dos discentes universitários na docência dentro do PIBID Assumir-se como professor requer a clareza de muitos aspectos constituintes da missão a ser realizada. É preciso, sim, ter metas e objetivos, saber sobre o que se vai ensinar, mas não se pode perder de vista, um segundo sequer, para quem se está ensinando e é disso que decorre o como realizar. Integrar tudo inclui dar conta de diversas facetas do processo ensino-aprendizagem, ou seja, a do aluno concreto, real, a do conhecimento, a das estratégias de ensino, e a do contexto cultural e histórico em que se situam. (TACCA, 2000, apud TUNES, TACCA, BARTHOLO JUNIOR, 2005, p.697) Percebe-se a partir da afirmação de Tacca o universo futuro que está posto para o professor. As nuances e facetas que terá que enfrentar. O PIBID, como programa institucional, é um dos meios de fazer com que o discente universitário veja como será seu futuro. Assim, pode-se perguntar a um pibidiano: o que o PIBID significou ou significa para ele/ela? É de grande importância minha participação no programa. Percebo que quem tem a oportunidade e sabe aproveitar sua passagem pelo PIBID de cara percebe as falhas do sistema educacional e assim facilita suas ações enquanto estudante e futuro profissional de contribuir para democratizar a educação (pibidiano1). O PIBID representa para mim um estímulo a prática docente que supera o ensino de História enquanto um espaço de informações inerte e distante das experiências dos alunos, significando ao mesmo tempo uma experiência instigante e desafiadora, já que é esta a
  • 8. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br realidade com a qual nos deparamos causando uma falta de afecção do aluno para com este campo do conhecimento (pibidiano2). O PIBID significa um espaço de aprendizado como futuro professor, tendo em vista a antecipação do contato com a sala de aula, contribuindo para o dialogo com novas metodologias, além de mostrar a realidade da sala de aula, o PIBID proporciona embasamento prático e teórico para as experiências que permeiam o contexto escolar (pibidiano3). As respostas dos 3 (três) entrevistados evidenciam o crescimento profissional que eles sentiram no contexto da exposição à realidade escolar, que está longe daquela que a universidade nos apresenta. Pode-se perguntar também se eles consideram a sua participação no PIBID positiva enquanto futuros profissionais? Totalmente positiva. Quando for exercer a docência sua percepção estará num grau elevado. Você já terá rompido algumas barreiras, principalmente pelo o contato estabelecido com os alunos que você teve a oportunidade de exercer enquanto bolsista do PIBID (pibidiano1). Considero minha participação no programa um privilégio e extremamente enriquecedora para minha futura atuação docente, tendo em vista a participação no programa ocasiona uma formação profissional mais completa através dos incentivos com relação à pesquisa – produções científicas desenvolvidas, tais como publicações de artigos, participações em eventos e etc. – além da formação docente de maneira crítica e reflexiva à medida que possibilita a vivência de contextos e conflitos que permeiam a prática docente (pibidiano2). A minha participação no PIBID mostrou um mundo o qual eu não conhecia, o mundo do dia a dia escolar, as metodologias, o planejamento de aula, algo que dentro da universidade nos limitamos a questão teórica, o PIBID também me proporciona a produção de cunho culturais tais como apresentações teatrais e musicais, algo que certamente será levado para a atuação em sala de aula (pibidiano3). Permeados de novos conhecimentos, quem participa do PIBID sai com uma outra visão da docência e do que irá encarar no dia a dia da vida escolar. Então, qual seria a visão dos pibidianos na formação de novos profissionais na área da licenciatura? A origem do programa é de fundamental relevância para a formação dos futuros professores. Porem, me detenho em realizar algumas criticas estrutural. Percebi que da forma que se dá a seleção dos bolsistas deveria não ser realizada somente pelo o Coordenador, mas também pelo (a) Supervisor (a) do PIBID, pois quem mais terá contato com os bolsistas será a/o Supervisor (a) do programa e muitas vezes é percebido que alguns bolsistas estão no programa não enquanto oportunidade de se qualificarem enquanto profissionais e sim por conta do valor da bolsa; e mesmo que tenha ocorrido a seleção e estes estudantes tenham passado e for observado pelo Coordenador e ou Supervisor, que os mesmos deverão ser substituídos, as substituições deveriam acontecer. Pois, alguns outros estudantes estarão perdendo a oportunidade de serem bolsistas do PIBID tendo identidade com a docência. O contato em sala de aula é de grande relevância para a formação de bons professionais da educação, pois assim o futuro professor começa a adquirir sua identidade em sala de aula e
  • 9. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br tem a oportunidade de construir ações em parceria com a escola, professor/supervisor e alunos. A experiência adquirida pelos bolsistas/PIBID seguirá por toda a vida (pibidiano1). É extremamente importante o papel desempenhado pelo programa na formação de novos professores, além de valorizar a prática docente, o contato direto do licenciando com a realidade das salas de aulas desde o início do curso proporciona uma formação diferenciada aos bolsistas por meio da prática, contrabalançando as lacunas que ainda possam existir na grade curricular dos cursos de licenciatura e uma noção mais aproximada do que representa o cotidiano de uma sala de aula. Isso porque nos cursos de licenciatura o ensaio da prática docente se empreende através dos estágios no fim do curso, que culminam em poucos encontros com uma sala de aula, não dando tempo de se executar uma relação dialógica entre os atores do processo, tão necessária para um ensino mais eficaz, capaz de gerar nos alunos da licenciatura e das escolas o gosto por ensinar e aprender, respectivamente, História. Só o PIBID, nos cursos de licenciatura até o presente momento, proporciona as ações baseadas numa relação dialógica entre todos os atores envolvidos no processo de intervenção pedagógica, fazendo o futuro profissional vivenciar, refletir e reconstruir as práticas de ensino com vistas a atender a demanda de um ensino de História que seduza o aluno do ensino básico (pibidiano2). O curso de Licenciatura em História da pouca noção da situação real da sala de aula, o PIBID entra como alternativa para a formação do professor no momento em que antecipa o contato do graduando com a educação básica, servindo como aporte metódico/pedagógico em sua formação (pibidiano3). Essas são as visões de 3 (três) licenciandos, 2 (dois) do curso de História e 1 (um) do curso de filosofia, todos da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, participantes do PIBID. A formação que o PIBID lhes proporciona é enorme. O aprendizado vai além da formação meramente teórica encontrada na universidade, traz consigo uma visão do mundo prático, que poucos licenciandos têm a oportunidade de perceber na sua formação acadêmica. É enriquecedor participar do cotidiano escolar enquanto ainda estar-se dentro da universidade. Juntar o conhecimento universitário com o conhecimento provocado pelo dia a dia escolar e ver quais são as diferenças encontradas entre o que é ensinado na academia/universidade e o que de fato é a profissão do professor. Conclusão Provocar o crescimento profissional do licenciando, é isto o que o PIBID faz. Desperta o amor e o carinho pelo exercício da docência, promove experiências, aperfeiçoa o conhecimento, pratica a teoria, cresce enquanto profissional. Para o governo é apenas um projeto, como tantos outros, mas para quem participa, é um mundo inesgotável de possibilidades de aprendizado. A academia/universidade não consegue abranger este mundo, pois está fora desta realidade. Mas o ato de ensinar está para além da teoria, é esta sendo colocada em prática, como Durkheim dizer: a
  • 10. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br educação visa criar um novo homem. Ser professor, não é apenas passar conhecimentos ditos como verídicos, é instigar a criança, o jovem, o adolescente para que ele queira conhecer e questionar esse conhecimento, é mostrar as diversas visões de mundo, é mostrar um mundo que o aluno não conhece e que está além da vida familiar e escolar. É um mundo de curiosidades e de conhecimentos. O PIBID traz o discente universitário para este mundo de possibilidades, das dificuldades e prazeres que terá que enfrentar dentro das escolas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CANAN, Silvia Regina; CORSETTI, Berenice. O professor em formação: o PIBID no contexto da política nacional de formação de professores. IV IBERO AMERICANO. Portugal, anpae, 2014. Disponível em: <http://anpae.org.br/IBERO_AMERICANO_IV/GT4/GT4_Comunicacao/SilviaReginaCanan_GT4 _integral.pdf> LUCENA, Carlos. O Pensamento Educacional de Émile Durkheim. Revista HISTEDBR On- line, Campinas, n.40, p. 295-305, dez.2010 - ISSN: 1676-2584. Disponível em: < http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/40/art18_40.pdf> MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. O pensamento de Foucault e suas contribuições para a educação. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 611-615, maio/ago. 2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/es/v25n87/21471.pdf> RAPOSO, Thiago Acácio; LIMA, José Evanilson de Freitas; ARAÚJO, Rafael Nóbrega; GAUDÊNCIO, Bruno Rafael de Albuquerque. Profissão professor: um desafio diário. II CONEDU. Campina Grande, editora realize, 2015. Disponível em:<http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045_MD1_SA6 _ID200_08092015122701.pdf> SARTORI, Jerônimo. Formação de professores: conexões entre saberes da universidade e fazeres na educação básica. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/prograd/pibid/anais-do-evento/salas-de- debate/Formacao%20de%20professores_conexoes%20entre%20saberes%20da%20universidade%2 0e%20fazeres%20na%20educacao%20basica.pdf> TUNES. Elizabeth. TACCA, Maria Carmen V. R. BARTHOLO JUNIOR, Roberto dos Santos. O professor e o ato de ensinar. Cadernos de pesquisa, v. 35, n.126, p. 689-698, set./dez. 2005.