O documento discute as diferentes concepções de infância ao longo da história. A infância medieval era vista como uma fase sem importância, onde as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Somente a partir dos séculos XV-XVIII surgem a iconografia e o sentimento de infância. Atualmente, entende-se que existem "infâncias", no plural, que variam de acordo com fatores culturais, sociais e históricos.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução a Psicologia do Desenvolvimento, ofertado para o curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe.
Aula preparada para a disciplina de Psicologia da Educação, da turma do primeiro período do curso de Pedagogia, da Faculdade do Nordeste da Bahia, FANEB.
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução a Psicologia do Desenvolvimento, ofertado para o curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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1. UM OLHAR SOBRE AS
CONCEPÇÕES
DE INFÂNCIA
Profª Ms. Maria do
Rosário
2.
3. Infância
Infante (origem latina) ausência de fala
“Por não falar, a infância não se fala e não
se falando, não ocupa a primeira pessoa
nos discursos que dela se ocupam. [...]
Por isso é sempre definida por fora”
(LAJOLO, 1997,P. 226).
4. INFÂNCIA : Categoria histórica que
possui
vários significados, os quais dependem
das relações sociais, econômicas,
políticas, históricas, culturais entre outras.
CRIANÇAS: Nas leis brasileiras são
consideradas crianças os indivíduos com
até 12 anos de idade incompletos.
5. SANTOS, 1996
Período do ciclo da vida que têm
dimensões biológicas e culturais.
Idade cronológica que não constitui
critério valido de manutenção física.
Vai do nascimento até a puberdade (0 a
12 anos, ECA).
6. SANTOS, 1996
Desenvolvimento biológico é universal,
mas o recorte desse continum obedece às
diferenças do ritmo fisiológico e varia de
indivíduo para indivíduo de acordo com o
sexo.
Mais apropriado “infâncias”
7. FARIAS, 2005
Infância como Categoria Social
Final do Século XVIII e começo do Século
XIX
Sociedade burguesa começa a perceber a
criança como ser coletivo.
“Ainda não se poderá falar em um
reconhecimento generalizado da sua
identidade e de sua importância, já que esse
processo de autonomização não ocorre da
mesma maneira em todos os Países [...]
(FARIAS, 2005, p. 56).
8. COLIN HEYWOOD (2004)
Ao estudar as mudanças nas concepções
de infância da Idade Média à época
Contemporânea ele o faz de uma
perspectiva multiculturalista
considerando as diferentes formas de
pensar essa etapa da vida.
Criança construto social
9. COLIN HEYWOOD (2004)
A criança se transforma com o passar
do tempo e, não menos importante, varia
entre grupos sociais e étnicos existente no
interior de uma mesma sociedade.
Obra: Uma História da Infância (2001).
10. PHILIPPE ARIÈS (1973)
Historiador francês, nasceu em 1914,
em Blois, na região central da França, e
viveu a maior parte de sua vida em Paris.
Morreu em 1984.
História Social da Criança e da Família -
este livro custou dez anos de pesquisas,
entre 1950 e 1960.
11. PHILIPPE ARIÈS (1973)
Suas pesquisas foram inspiradas nas
observações e nas “transformações
contemporâneas dos modelos familiares”.
Ariès (1994, p. 133).
Documentos iconográficos e na literatura.
Apresenta um quadro da criança/família
em lenta transformação.
12. PHILIPPE ARIÈS
Crianças são adultos em miniatura (roupas,
expressões faciais),
A arte medieval “desconhecia” a infância
O sentimento de infância surge entre os
séculos XIII e XVIII (temas religiosos). A
infância se introduz na iconografia medieval).
Século XIII não existem crianças
caracterizadas por expressão particular, e
sim homens de tamanho reduzido.
13. PHILIPPE ARIÈS
As crianças foram tratadas como adultos
em miniaturas: na sua maneira de vestir-
se, na participação ativa em reuniões,
festas e danças. Os adultos se
relacionavam com as crianças sem
considerar suas especificidades, falavam
vulgaridades, realizavam brincadeiras
grosseiras, todos os tipos de assuntos
eram discutidos.
14. Menino Jesus ou Nossa Senhora
Anjo
A criança morta
16. A criança se torna uma personagem mais
frequentes nas pinturas: crianças com
seus companheiros, com sua família...
Na vida cotidiana as crianças estavam
misturadas com os adultos, para o
trabalho, o passeio, o jogo.
17. Os pintores gostavam de representar a
criança por sua graça ou por seu pitoresco
e se compraziam em representar a
presença da criança dentro do grupo ou
da multidão.
Século XVI- retrato da criança morta
(aparece nas sepulturas de seus mestres).
18. Multiplicam os retratos de crianças vivas;
Nasce o sentimento da infância
Início do interesse pela criança
Retratos de crianças sozinhas e retrato de
crianças em família. Imagens em que as
crianças aparecem no centro
Registro da linguagem infantil.
19. A civilização medieval não percebia um
período transitório entre a infância e a
idade adulta. As crianças eram percebidas
como adultos em miniatura.
A infância era apenas uma fase sem
importância e não fazia sentido fixar
lembranças.
Ausência do sentimento de Infância na
Idade Média.
20. Tese da inexistência de uma consciência
da natureza particular da infância nas
sociedades medievais.
Olhando o mundo da infância medieval
com os olhos da contemporaneidade e
que não havia uma ausência do
sentimento da infância, mas uma
compreensão própria.
21. A construção das infâncias
Existem muitas infâncias distintas entre si
por condição social, por idade, sexo, pelo
lugar onde a criança vive, pela cultura,
pela época, pelas relações com os
adultos.
22. Na roda da vida
Lá vai o menino
Trazendo contente
Um canto no peito
Na fronte uma estrela.
Um canto que faça o mundo mais manso,
Cantigas que tornem a vida mais limpa
Um canto que faça os homens mais
crianças.
TIAGO DE MELO
23. ARIÈS, Philippe. História Social da Criança
e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
HEYWOOD, Colin. Uma História da
Infância: da Idade Média à Época
Contemporânea no Ocidente, trad. Roberto
Cataldo Costa. Porto Alegre: Artemed, 2004.
FARIAS, G; DERMATINI, Zelia de Brito
Fabri; PRADO, Patricia Dias (orgs) Por uma
cultura da infância : metodologia de
pesquisa com criança. Campinas São Paulo :
Autores Associados, 2005.
24. BRUEGEL, Pieter, o Velho. Jogos
Infantis. 1560. Óleo sobre madeira. 118
x 161 cm.
Kunsthistorisches Museum, Viena;
________. O Banquete de casamento
camponês. 1568. Óleo sobre madeira.
114 x
164 cm. Kunsthistorisches Museum,
Viena;