O documento discute a importância da vinculação precoce entre a criança e os cuidadores. Explora como as interações entre a mãe e a criança nos primeiros meses de vida estabelecem as bases para o desenvolvimento socioemocional e de confiança da criança. Também examina como a privação de afecto nessa fase pode levar a problemas de desenvolvimento.
Estudo sobre a questão do amor no romance "Memorial do Convento"- dicotomia entre a relação contratual entre o rei . João V e a rainha Maria Ana Josefa e a plenitude do verdadeiro amor exemplificado pelo par Baltasar-Blimunda.
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Trabalho que teve nota 19 (João Pedro Rodrigues)
Excelente conteúdo, fala de todos os aspectos importantes da Obra Memorial do convento 12ºAno
óptimo para estudar;
Analise dos capítulos I a V
19. A MENTE: PROCESSOS COGNITIVOS, EMOCIONAIS E CONATIVOS
20. O CARATER ESPECIFICO DOS PROCESSOS COGNITIVOS
21. CARATER ESPECIFICO DOS PROCESSO EMOCIONAIS
22. O CARÁTER ESPECIFICO DOS PROCESSOS CONATIVOS
Trabalho que teve nota 19 (João Pedro Rodrigues)
Excelente conteúdo, fala de todos os aspectos importantes da Obra Memorial do convento 12ºAno
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Analise dos capítulos I a V
19. A MENTE: PROCESSOS COGNITIVOS, EMOCIONAIS E CONATIVOS
20. O CARATER ESPECIFICO DOS PROCESSOS COGNITIVOS
21. CARATER ESPECIFICO DOS PROCESSO EMOCIONAIS
22. O CARÁTER ESPECIFICO DOS PROCESSOS CONATIVOS
Uma psicoterapia amparada pelos conhecimentos oferecidos pela teoria do apego, ou também conhecida como teoria da vinculação, provê oferta de tratamento em sintonia com o que há de consistência em termos de pesquisa e compreensão de casos mais graves. Em busca da melhor psicoterapia possível, os terapeutas reconhecem a relevância da desregulação emocional como parte fundamental para o tratamento de pacientes com queixas mais difusas e complexas, em vez de alguma dificuldade traumática específica.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
2. Relação precoce: relação
recíproca que tem por base o
conjunto de comportamentos
(sorrir, chorar, vocalizar, agarrar,
gatinhar) que nos primeiros
tempos de vida permitem
estabelecer a ligação afectiva
entre a criança e quem dela
cuida.
O ser humano nasce inacabado
(neotenia), o que faz faz com
que, após o nascimento,
dependa durante muito tempo
dos adultos para sobreviver.
3. Wilfred Bion (psicanalista britânico
especialista em dinâmica de grupos,
1897-1979), face à ansiedade vivida pelo
bebé, sugere três possibilidades da
actuação por parte da mãe:
Interpretá-la como teatral: agrava a
situação de ansiedade (mãe não-
continente).
Ficar alarmada: passa para o bebé a sua
própria ansiedade (mãe não-
continente).
Acolhê-la para si: transforma a
inquietação em segurança (mãe
continente).
4. “As caras que ela faz para o bebé, a
maneira como utiliza a fala, não só
naquilo que diz, mas nos sons que
emite, os movimentos da cabeça e
do corpo, as coisas que faz com as
mãos e os dedos, a posição que
toma em relação ao bebé, e o tempo
e o ritmo das suas reacções, tudo
isto se torna diferente.”
STERN, D. Bebé-Mãe: Primeira relação humana, Moraes, 1980.
5. A 1ª teoria consistente sobre a
vinculação precoce é proposta
em 1969 por John Bowlby (1907-
1990), psiquiatra e psicanalista
inglês.
VINCULAÇÃO designa a
necessidade inata, básica - e
não dependente de outras
necessidades como, por
exemplo, a alimentação - de
ligação do bebé à mãe e desta
ao bebé, e que se expressa por
um conjunto de
comportamentos característicos
da espécie.
6. Afirma que os fundamentos da
personalidade do adulto são
construídos a partir das ligações
precoces e socioafectivas da criança
e que estas ligações – vínculos –
repousam sobre necessidades e
fundamentos biológicos.
A base do desenvolvimento humano
radica, assim, na sensação de
confiança.
Confiança esta que apenas se
desenvolve com base em ligações
afectivas sólidas - vinculação
(attachment) - construídas ao longo
da infância.
7. A teoria da vinculação
trouxe novas perspectivas
sobre a psicopatologia e
desenvolvimento
infantil, contribuindo quer
para a alteração drástica de
atitudes e comportamentos
em relação à 1ª
infância, quer ainda para a
remodelação e
humanização de instituições
(creches, orfanatos, prisões,
hospitais, etc.)
8. O comportamento de
vinculação (reacção
observável) destina-se a
favorecer a proximidade e
informa a mãe do desejo de
interacção do bebé.
Incluem-se nos
comportamentos de
vinculação o sorriso, a
vocalização, o agarrar, o
gatinhar, mas também o
choro.
9. O sorriso aparece
prematuramente. É
inicialmente um acto
reflexo, automático.
Entre as 6 e as 12 semanas
aparecem os primeiros sorrisos
activos e
intencionais, produto da
comunicação entre o bebé e a
figura de vinculação.
Aos 6 meses, o sorriso constitui
já um acto social dirigido a
figuras preferenciais.
10. O choro constitui um modo
eficaz de atrair a atenção de
quem cuida da criança.
Existem quatro tipos de
motivação para o choro
(dor, fome, aborrecimento e
desconforto)
O choro provoca
automaticamente nos adultos
reacções de preocupação, de
responsabilidade.
11. As vocalizações do bebé
funcionam desde muito
cedo como estímulo para as
vocalizações dos adultos.
A troca depressa adquire a
forma de
conversação, servindo a
interacção social e
compensando os adultos
pela atenção dispensada.
12. As emoções manifestam-se
através de expressões faciais.
O psicólogo Carrol Izard
defendeu uma semelhança
entre a expressão das
emoções básicas do bebé e as
do adulto (alegria, tristeza,
medo, desejo, surpresa, raiva,
repugnância).
As expressões faciais têm um
valor comunicacional.
13. “A mãe é uma
necessidade biológica;
o pai um acidente
social.”
Margaret Mead
(antropóloga cultural norte americana-1901-1978)
14. Associado ao conceito de
comportamento de
vinculação está o de figura
de vinculação, conceito que
inicialmente, por uma
questão de simplificação, se
reportava exclusivamente à
mãe, mas que, graças às
progressivas definições,
hoje conhece novas
interpretações.
15. É conveniente que as crianças
tenham várias figuras de
vinculação (mãe, pai, irmãos mais
velhos, avós, tios, educadoras, etc)
.
Apesar de hierarquias de
preferência entre elas, a existência
de diversas figuras facilita a
aprendizagem por observação, a
estimulação rica e variada.
O importante, mais do que a
quantidade, é, porém, a qualidade
da relação de vinculação.
16. Dos 0 aos 6 meses •Desenvolvem-se os processos de discriminação de figuras de
vinculação, sendo particularmente sensível o período dos 4 aos 6
meses.
•É importante a presença contínua de uma figura de vinculação.
•As separações devem ser breves.
6 meses aos 3 anos •Entram em acção os esquemas de vinculação ligados ao objectivo
principal: manter-se bastante próximo da figura de vinculação.
•O sistema de vinculação está completamente estabelecido entre os 7
e os 9 meses.
•Os bebés manifestam preferências pelas figuras de vinculação.
•Os bebés revelam medo e, por vezes, rejeição total por certas figuras.
Após os 3 anos •A criança desenvolve vontade própria e compreende as acções do
outro.
•O desenvolvimento da linguagem e da sua capacidade de pensar em
função do tempo e do espaço permite-lhe suportar o afastamento da
figura de vinculação.
17. Estruturação da sexualidade: pode
estar relacionada com as
representações relacionais que se
constroem durante a primeira infância.
Regulação emocional: está
dependente de toda uma construção
da afectividade que a vinculação
permite.
Interacções sociais positivas: um
vinculo seguro e confiante desenvolve
sentimentos de segurança e confiança
nos outros.
18. INDIVIDUAÇÃO:
necessidade sentida
pelo ser humano de
criar a sua própria
identidade, a sua
individualidade, e de se
distinguir dos outros
que lhe são próximos.
19. Em articulação com o
processo de vinculação
desenvolve-se o processo de
individuação.
O conceito de individuação
diz respeito à necessidade
primária do ser humano criar
a sua própria identidade, a
sua individualidade, de se
distinguir daqueles com
quem mantém laços de
vinculação.
20. Na primeira infância a
vinculação tem um papel
importantíssimo, dominando
as relações que a criança
mantém com os
outros, designadamente com
os progenitores.
Na adolescência, que é uma
etapa do ciclo vital que se
caracteriza pela necessidade
de autonomia, domina o
processo de separação –
individuação.
21. Durante a primeira metade do século 20,
muitos psicólogos acreditavam que
demonstrar afecto pelas crianças era
apenas um gesto sentimental que não
servia de nada.
O psicólogo Comportamental John B.
Watson, uma vez chegou a alertar os pais,
"Quando tiver vontade de acariciar o seu
filho, lembre-se que o amor materno é um
perigoso instrumento." De acordo com
muitos pensadores da época, o carinho só
espalharia doenças e levaria a problemas
psicológicos no futuro.
22. Harlow(psicólogo
norte-americano, 1905-1981),
através das suas experiências
com macacos Rhesus, vem
provar que a necessidade de
conforto e afecto cria um
vinculo mais forte com a
figura materna do que a
satisfação das necessidades
básicas de nutrição.
23. Harlow separou da mãe 8
macacos Rhesus pequenos e
criou-os em jaulas, com duas
mães substitutas.
Uma é um bloco de
madeira, suavizado com
esponja e coberto de pano.
A outra é feita de arame e
está munida de um sistema
de alimentação que termina
numa tetina.
24. Verifica que os macacos
passam a maior parte do
seu tempo agarrados ao
substituto coberto de pano.
Este laço mantém-se
mesmo depois de longas
separações.
Em situações estranhas
agarravam-se à mãe de
pano até se acalmarem.
25. Harlow concluiu que a
necessidade de conforto
afectuoso é inata e que é
mais forte do que a
necessidade de nutrição.
26. Foi Spitz (1887-
1974, psiquiatra infantil
e psicanalista)
quem, pela primeira vez
chamou a tenção para a
Dor Psíquica
(depressão) em fases
precoces de
desenvolvimento, resul
tante da privação
afectiva.
27. A síndrome do Hospitalismo
resulta da ruptura total e
duradoura da relação
afectiva precoce, durante os
primeiros 18 meses de vida.
Caracteriza-se por um atraso
global de desenvolvimento
(psíquico, relacional, mas
também físico e biológico).
28. No primeiro mês
de separação, a
criança
abandonada chora
e procura a
proximidade e o
conforto de outros
seres humanos.
29. No segundo mês, o
choro contínuo vai
dando lugar ao lamento
e ao gemido. A criança
perde peso e o seu
desenvolvimento
psicomotor é
interrompido.
30. No terceiro mês de
separação, a criança evita
o contacto humano e a
actividade motora. Passa
longas horas deitada
(marasmo) e sofre de
insónias.
31. Mary Ainsworth(psicóloga
canadiana – 1913-1999) passou
3 anos no Uganda, mais
precisamente de 1953 a
1956, onde realizou um estudo
que desenvolveria anos mais
tarde em Baltimore, EUA.
A metodologia assentava num
procedimento para a avaliação
da segurança da
vinculação, denominado
Situação Estranha, aplicado em
crianças entre os 12 e os 18
meses .
32. A Situação Estranha
comporta diversos
elementos geradores de
insegurança na criança:
Um ambiente
estranho, desconhecido;
Presença de pessoas
estranhas;
Separação da mãe.
33. O procedimento
pretende verificar se, e
de que forma a criança
consegue utilizar o
apoio da mãe para
manter/recuperar a
segurança e a
capacidade de explorar
o ambiente.
34. A Situação Estranha é composta por 8
etapas:
A criança entra com a mãe para uma
sala alcatifada, onde há brinquedos;
A criança é encorajada a ir para o chão e
explorar os brinquedos, sem que a mãe
interfira;
Uma mulher estranha entra, começa a
conversar com a mãe, depois tenta
interagir com o bebé;
A mãe sai, deixando o bebé com a
estranha, que interage com ele;
A estranha sai, deixando o bebé sozinho
na sala;
A mãe reentra.
35. Vinculação Segura - ± 65%
Procuram e mantêm activamente
o contacto com a mãe após o
reencontro;
Rapidamente se acalmam e
retomam a exploração com a
chegada da mãe.
36. Vinculação Evitante - ± 20%
Mostram-se aparentemente
pouco perturbadas com a
separação;
Evitam o contacto com as
mães no reencontro (evitando
o olhar e quando se encontram
ao colo da mãe querem voltar
para o chão).
37. Vinculação
Resistente/Ambivalente - ± 15%
Reagem às separações com muita
perturbação;
São difíceis de consolar na
reunião;
Têm visível dificuldade em
“sintonizar” com a mãe.
38. A resiliência é a
capacidade de
adaptação positiva a
situações humanas ou
naturais adversas.
39. Engloba dois conceitos
fundamentais:
O risco – onde se incluem
características da
personalidade e/ou
ambientais;
Factores de protecção – de
ordem psicológica, familiar e
ambiental, que permitem
fazer face à situação de
risco.
40. Não há possibilidade de
resiliência se não
existirem, ou se o sujeito
não encontrar, factores
alternativos de
protecção.